Síndrome de Stendhal não é muito diferente do Piripaque do Chaves.
O nome correto é “Síndrome de Stendhal”. Mas o que essa síndrome significa? Significa um choque no seu espírito que ocorre ao ver uma obra de arte literalmente acachapante.
Florença, com sua riqueza incomparável de arte renascentista, não é apenas um paraíso para amantes da cultura, mas também o palco de um fenômeno curioso e perturbador: a Síndrome de Stendhal. Essa condição, que afeta turistas de forma inesperada, é marcada por reações emocionais e físicas extremas diante da grandiosidade artística da cidade. Para alguns, o impacto é tão avassalador que leva a colapsos psicológicos e até problemas médicos graves.
Quando a Arte Tira o Fôlego – Literalmente
Florença, a Disneylândia da arte
Imagine-se na Galeria Uffizi, diante da Adoração dos Magos de Leonardo da Vinci. Seu coração acelera, suas mãos suam e seus joelhos quase cedem. É exatamente isso que muitos visitantes relatam. Não se trata de intoxicação alimentar ou cansaço da viagem – para alguns, é o peso psicológico de estar cercado por tanta arte sublime.
Alguns quadros em Florença causam o piripaque
A síndrome leva o nome de Stendhal, pseudônimo do escritor francês Marie-Henri Beyle. Em 1817, ao visitar Florença, ele descreveu sua experiência com termos quase poéticos:
“Eu estava em uma espécie de êxtase… tomado por uma palpitação feroz do coração. A fonte da vida parecia secar dentro de mim.”
Em 1989, a psiquiatra italiana Graziella Magherini estudou o fenômeno e relatou 106 casos em turistas que exibiam sintomas como tonturas, palpitações e alucinações ao admirar obras-primas de Michelangelo ou Botticelli. Segundo ela, essas reações eram causadas pelo impacto emocional e psicológico de estar diante de arte tão imponente, amplificado pela exaustão da viagem.
Florença: Ataques de Pânico ou Êxtase?
Hoje, a síndrome ainda é relatada, especialmente por turistas extremamente sensíveis que passam anos sonhando com uma visita à Toscana. Para muitos, o Nascimento de Vênus, de Botticelli, parece ser um dos maiores gatilhos.
O diretor da Galeria Uffizi, Eike Schmidt, já viu de tudo: lágrimas, ataques epiléticos e até um ataque cardíaco – como o de Carlo Olmastroni, que caiu duro ao admirar a obra em 2018.
Embora a mídia rapidamente tenha atribuído o episódio à Síndrome de Stendhal, Olmastroni esclareceu mais tarde que o real motivo foi uma oclusão de artérias coronárias.
“Talvez, ao olhar para Vênus, minhas artérias decidiram que nada mais valia a pena ser visto e se contraíram permanentemente!”, brincou ele.
Síndrome de Stendhal: A overdose de beleza em Florença
Um Diagnóstico Disputado
Embora fascinante, a síndrome não é reconhecida oficialmente como um transtorno psiquiátrico. Segundo a psicoterapeuta Cristina di Loreto, reações emocionais à arte não são suficientes para justificar um diagnóstico. Para ela, muitos casos atribuídos à síndrome podem ser explicados por outros fatores, como agorafobia, fadiga ou desidratação, comuns entre turistas em espaços lotados como o Uffizi.
Essa ideia de “profecia autorrealizável” também pode desempenhar um papel. Di Loreto sugere que as expectativas dos visitantes, alimentadas por imagens midiáticas e descrições românticas de Florença, contribuem para criar uma experiência quase transcendental que, em alguns casos, resulta em reações exageradas.
A Arte Como Terapia ou Sobrecarga?
Enquanto uns veem Florença como um templo da beleza, outros, como o psicoterapeuta Paolo Molino, têm uma visão mais crítica. Ele compara a cidade à “Disneylândia da arte“, cheia de turistas que transformam um lugar historicamente vibrante em um espaço de comercialismo e multidões sufocantes. Diz:
“Florença é linda, mas eu prefiro os lugares vividos, onde posso passear sem ter que abrir caminho pela massa de gente”
Ainda assim, é importante lembrar que a arte sempre teve um papel transformador. Durante a Renascença, os Médici usaram obras-primas para consolidar seu poder e riqueza. Hoje, essas mesmas obras continuam a influenciar, mas em um contexto totalmente novo – como símbolos de um ideal de beleza e inspiração que transcende séculos.
Síndrome de Stendhal: Um Fenômeno Universal?
Embora a Síndrome de Stendhal esteja intimamente ligada a Florença, muitos acreditam que fenômenos semelhantes podem ocorrer em outros lugares ricos em história e arte, como Veneza, Paris ou Jerusalém e até mesmo no carnaval do Rio.
Esses episódios, no entanto, reforçam um ponto importante: a arte, na maioria das vezes, não é um risco à saúde. Pelo contrário, é uma fonte de renovação para a mente e o espírito.
Como Schmidt, diretor do Uffizi, coloca: “A arte, geralmente, é boa para você – para o coração e para a mente.”
Portanto, ao visitar Florença ou outro lugar repleto de maravilhas artísticas, esteja preparado. Talvez você se emocione, talvez sinta um arrepio, ou quem sabe até uma palpitação mais forte. Mas uma coisa é certa: a arte sempre nos desafia a sentir, refletir e – no melhor dos casos – a sermos transformados.
Cientistas do Japão inventaram um remédio que promete renascer os dentes perdidos.
Essa é uma notícia promissora para as pessoas que perderam seus dentes. A perda de dentes pode ter consequências terríveis para uma pessoa, não apenas por razões estéticas, mas pelo impacto que isso pode causar na oclusão mandibular, podendo até mesmo levar a doenças complicadas, como a pneumonia (acredite se quiser!) além de causar desgastes em outros dentes devido ao aumento de compressão, alterações gástricas, problemas de higiene, e etc.
Para combater o problema, o ser humano vem tentando toda sorte de gambiarras através dos séculos.
Esta ponte dentária recupera dentes perdidos reparados com fio metálico
Registros históricos revelam vários tratamentos dentários e higiênicos praticados pelos egípcios no Egito antigo. O papiro egípcio de Edwin Smith, escrito no século XVII a.C., mas que pode conter informações de manuscritos datados antes de 3000 a.C., inclui o tratamento de várias doenças dentárias. O papiro de Ebers, datado de XVI a.C., contém 11 prescrições que diz respeito a assuntos bucais, sendo 4 delas sobre remédios para dentes soltos. O dente em questão era preenchido com uma mistura semelhante à composição usada nos dias atuais: um agente de preenchimento (cevada moída) era misturado a uma base líquida (mel) juntamente com um agente antisséptico amarelo ocre.
Cientistas fizeram uma tomografia computadorizada na cabeça de uma múmia egípcia de 2.100 anos e também encontraram evidências de cáries obturadas com linho, que pode ter sido antes embebido em algum tipo de remédio, como suco de figo ou óleo de cedro.
Hesi-Re foi o primeiro homem chamado de “dentista” no Egito antigo e no mundo. Ele foi um oficial, médico e escriba que viveu durante a 3ª dinastia, por volta de 1600 a.C. a serviço do faraó Djoser. Hesi-Re sustentou vários títulos, tais como “Chefe dos Dentistas e Clínicos”, “Doutor do Dente” e “Chefe dos Escribas do Rei”. O título de Chefe dos Dentistas não está totalmente claro sobre o seu significado. Contudo, Hesi-Re possui o crédito de ser o primeiro homem a reconhecer uma doença periodontal (doença da gengiva).
Os médicos faraônicos não ficavam atrás nos trabalhos de reconstrução. Eles também faziam pontes dentárias, que consistia em reafixar um ou mais dentes aos dentes vizinhos com fios de ouro ou prata. Em alguns casos, a ponte era feita usando um dente postiço. Porém, ainda não se sabe se esses trabalhos eram feitos durante a vida do paciente ou após a sua morte, recolocando os dentes do jeito que eram antes de seu funeral, para que o morto pudesse sorrir sem passar vergonha na outra vida.
Há uma lenda nos EUA de que o fundador George Washington usava uma dentadura de madeira. Pesquisadores e historiadores já provaram que os dentes de madeira de Washington eram uma lenda urbana popular, mas ele realmente tinha não uma mas várias dentaduras com dentes esquisitos, como essa aqui, do museu dele:
a dentadura de Washington
George Washington viveu num tempo em que era comum a fabricação de dentes a partir de dentes de animais, como hipopótamos. Mas embora ele não usasse dentes de madeira, isso não significava que a pratica não tenha existido. Dentes de madeira foram um recurso realmente usado no passado:
antiga dentadura com dentes de madeira
Em meados do século XVI, os japoneses fabricaram as dentaduras feitas de madeira, que foram utilizadas até o início do século XX. Na antiga Província de Kii, no Japão, a sacerdotisa Nakaoka Tei tinha belos dentes de madeira.
Em 1770, o francês Alexis Duchateau foi pioneiro na criação das primeiras dentaduras feitas de porcelana. Antes disso, ele utilizava marfim extraído de cascos de hipopótamos, morsas e elefantes. Um exemplo famoso da época foi o presidente norte-americano George Washington, que usava dentaduras esculpidas em marfim, combinadas com dentes de humanos, cavalos e burros. Contudo, esses dentes, além de não parecerem naturais, deterioravam-se rapidamente devido à ação da cárie e outros fatores. Mesmo quando dentes humanos passaram a ser mais facilmente obtidos, no final do século, o marfim continuou sendo amplamente utilizado como base para próteses.
Preocupado com a rápida decomposição das dentaduras de marfim, Alexis decidiu buscar uma alternativa mais resistente e escolheu a porcelana. Apesar das dificuldades iniciais, ele se juntou ao dentista Nicholas Dubois de Chemant, e juntos conseguiram produzir uma prótese mais funcional. Em 1791, registraram a patente britânica para dentaduras de porcelana. Posteriormente, em 1820, o ourives Samuel Stockton aprimorou essas próteses, criando uma versão mais refinada com bases feitas de placas de ouro de 18 quilates.
Um sorriso com dentes de defunto
Com o passar do tempo, novas soluções foram sendo encontradas para recuperar os sorrisos perdidos.
A era vitoriana, marcada por avanços na ciência e pela rigidez de seus costumes sociais, também esconde um lado sombrio e, muitas vezes, inquietante. Entre as práticas que hoje soam quase inacreditáveis, destaca-se o uso de dentes de mortos para criar próteses dentárias. Sim, mermão. Em uma época em que materiais artificiais ainda eram limitados e a odontologia moderna engatinhava, dentes extraídos de defuntos (ou mesmo de pessoas vivas em condições financeiras desesperadoras) eram transformados em sorrisos para os mais abastados.
Durante os séculos XVIII e XIX, o acesso a tratamentos dentários era extremamente limitado. A maioria da população enfrentava dores de dente crônicas e, muitas vezes, perdia os dentes devido a má higiene, doenças como o escorbuto ou infecções bucais.
Enquanto os mais pobres sofriam resignados, as classes altas buscavam preservar a aparência, já que dentes bonitos eram associados à saúde, juventude e status. Isso já foi um avanço em relação à idade média, onde, acredite se quiser, ter dentes completamente podres era um sinal de status.
Com poucos materiais disponíveis no periodo vitoriano, os dentistas começaram a recorrer a uma solução que hoje soa macabra: dentes humanos. Esses dentes eram mais naturais, resistentes e, quando bem encaixados, garantiam um sorriso funcional.
De Onde Vinham os Dentes?
A origem dos dentes variava, mas os métodos de obtenção eram, no mínimo, duvidosos:
Dentes de Cadáveres:
Os campos de batalha eram uma fonte comum. Após guerras como a de Waterloo (1815), soldados mortos tinham seus dentes arrancados por saqueadores que vendiam os “tesouros” para dentistas. Os chamados “dentes de Waterloo” se tornaram famosos e muito procurados.
Dentistas do Mercado Negro:
Havia uma rede de comerciantes e cirurgiões que compravam dentes de corpos recém-sepultados. Não era incomum que túmulos fossem violados por ladrões apenas para extrair os dentes do defunto.
Venda de Dentes por Necessidade:
Em tempos de extrema pobreza, algumas pessoas vivas vendiam seus próprios dentes para ganhar dinheiro. Esses indivíduos, muitas vezes crianças ou trabalhadores empobrecidos, eram uma fonte “voluntária” para a elite que precisava de próteses.
Como Eram Feitas as Próteses?
Dentadura feita com dentes de Waterloo
Os dentes obtidos eram limpos e polidos antes de serem fixados em uma base de marfim, madeira ou metal. Essas bases serviam como “arcadas dentárias” e, embora não fossem tão confortáveis ou duráveis quanto as próteses modernas, ofereciam uma solução estética e funcional.
A combinação de dentes naturais com materiais básicos fazia com que as próteses fossem caras e exclusivas, acessíveis apenas aos mais ricos.
Novos materiais
No final do século XIX, com o avanço da ciência odontológica e a invenção de novos materiais, o uso de dentes humanos começou a desaparecer. Além disso, as questões éticas e sanitárias começaram a ganhar mais atenção.
Em meados de 1850, isso começou a mudar quando cresceu a produção das próteses em ebonite, um tipo de borracha endurecida onde eram presos os dentes de porcelana.
No entanto, o uso do material já havia sido patenteado pela Goodyear Dental Vulcanite Company em 1839. Embora o fundador Charles Goodyear tenha se recusado a coletar os royalties, o oficial da empresa, Josiah Bacon, fez questão de cobrá-los de todos os dentistas que usassem o material.
A empresa Ash & Sons, fundada por Claudius Ash, se tornou a principal fabricante das dentaduras de ebonite. Eles e milhares de dentistas batalharam por anos até que os direitos autorais sobre a borracha expirassem e ela se tornasse material básico para as próteses dentárias.
Em 1890, a celuloide, criada por John Wesley Hyatt, tornou-se o primeiro plástico industrial a ser utilizado como base para próteses dentárias, apesar de seu forte cheiro de cânfora. Embora não tenha permanecido em uso por muito tempo, a celuloide marcou o início do uso de plásticos na fabricação de dentaduras.
Já em 1940, foi introduzida a resina acrílica como material base para próteses, substituindo a ebonite, que deixou de ser usada. Esse material se destacou por ser rígido, translúcido, não tóxico, além de barato e fácil de reparar. Graças a essas características, a resina acrílica continua sendo amplamente utilizada na produção de dentaduras até os dias de hoje.
Um remédio que faz renascer os dentes perdidos
O ser humano lidou com grandes percalços tentando recuperar a função dos dentes perdidos ao longo de sua história. A odontologia obteve um grande salto tecnológico na década de 50, quando o dentista Leonard Linkow descobriu que o titânio se fundia com o osso da mandíbula, eliminando a necessidade de próteses removíveis. Em 1965, ele aplicou o método em um paciente, abrindo as portas para o procedimento no mundo todo.
Desde então, as próteses dentárias continuam sendo modernizadas através de estudos científicos, muito embora cada vez menos as pessoas precisem delas, graças aos avanços na conscientização sobre higiene e saúde bucal.
Mas talvez estejamos perto de ver outra revolução que extinguirá finalmente a luta por soluções paliativas aos dentes perdidos.
Os primeiros testes em humanos de um medicamento capaz de regenerar dentes começarão em breve, menos de um ano após os resultados promissores em animais. A expectativa é que, se os estudos continuarem bem-sucedidos, o medicamento possa estar disponível comercialmente até 2030.
Esses testes iniciais serão realizados no Hospital Universitário de Kyoto, de setembro até agosto de 2025. A pesquisa envolverá 30 homens, com idades entre 30 e 64 anos, que perderam pelo menos um molar. O objetivo é avaliar a eficácia do tratamento intravenoso na formação de novos dentes humanos, após os experimentos em camundongos e furões terem demonstrado sucesso sem efeitos colaterais significativos.
Renascer os dentes perdidos: No estudo com furões, o medicamento resultou no crescimento de um novo dente (quarto da esquerda) e também fortaleceu o osso do conjunto existente.
Etapas Futuras do Estudo
Após essa fase inicial de 11 meses, os pesquisadores planejam testar o medicamento em crianças de 2 a 7 anos com deficiência dentária congênita, uma condição que impede o crescimento de dentes e afeta cerca de 1% da população mundial. A equipe já está recrutando voluntários para essa próxima etapa do estudo (Fase IIa).
No futuro, o objetivo é expandir os testes para pessoas com edentulismo parcial, ou seja, que perderam de um a cinco dentes permanentes devido a fatores ambientais. De acordo com estimativas, 5% dos americanos enfrentam essa condição, sendo mais prevalente entre adultos mais velhos.
Como o Medicamento Funciona
O tratamento atua desativando a proteína USAG-1 (gene-1 associado à sensibilização uterina), que é responsável por inibir o crescimento dos dentes. Bloquear a interação dessa proteína com outras moléculas estimula a sinalização da proteína morfogenética óssea (BMP), desencadeando a regeneração de novos ossos e dentes.
Nos estudos com furões, o medicamento promoveu o crescimento de novos dentes e também fortaleceu os ossos da mandíbula. A pesquisa indicou que a proteína USAG-1 apresenta alta semelhança genética (97%) entre humanos e outras espécies, incluindo camundongos e cães, o que reforça o potencial de sucesso em humanos.
Visão do Pesquisador
Katsu Takahashi, biólogo molecular e dentista que lidera o estudo, trabalha na área de regeneração dentária desde 2005. Ele acredita que essa terapia pode beneficiar não apenas pessoas com condições congênitas, mas qualquer indivíduo que tenha perdido dentes, independentemente da idade. Ele disse:
“Queremos ajudar aqueles que sofrem com a perda ou ausência de dentes”
Se a pesquisa for bem-sucedida, o tratamento poderá estar disponível dentro de seis anos, revolucionando a forma como lidamos com a saúde bucal.
A busca por um jeito de renascer os dentes perdidos pode ser o fim de uma longa viagem, cheia de percalços e que tudo indica, poderá ter um final feliz graças à ciência.
Eu até hoje (falta de vergonha na cara eu sei) não coloquei minhas musicas nos streamings. Sempre deixo para o dia seguinte, e no dia seguinte sempre acontece alguma coisa que empurra essa parada para o outro dia, e assim vamos, há praticamente uns seis meses que eu protelo esta bosta, hahaha.
Hoje, finalmente, enquanto meu computador renderiza uma cena 3d, como os antigos maias faziam, decidi tomar vergonha na cara e ver como que faz isso, como é o processo e o mais importante, quanto custa, porque eu não ganhei na porra da mega da virada e sigo pobre quase no nível da indigência financeira, cultural e artística.
Obviamente que Deus não deve estar satisfeito com isso, já que ele me equipou com um miolo com um monte de neurônios para criar as musicas, escrever as letras e dois braços e duas pernas para ir atrás do que preciso fazer.
Se eu não fizer minha parte, como que o Papai do Céu fará a parte dele para me ajudar a ganhar royalties da minha criação e poder comprar uma casa com vista pro mar pra morar, né?
Pensando em não deixar Deus no vácuo, vou começar a fazer a minha parte. Então, fiz uma pesquisa básica e com tudo que descobri, penso que talvez possa ajudar mais alguém que tenha a mesma dificuldade.
Assim, aqui está o primeiro post de 2025, visando ajudar alguém.
A era digital transformou completamente a forma como consumimos música, e os serviços de streaming surgiram como o coração pulsante dessa revolução. Plataformas como Spotify, Apple Music, Deezer e YouTube Music não apenas democratizaram o acesso à música, mas também redefiniram a economia da indústria musical.
Para artistas, especialmente independentes, os streamings representam uma oportunidade de alcançar públicos globais sem depender exclusivamente de gravadoras tradicionais. Com poucos cliques, uma música criada em um quarto pode ser ouvida em qualquer canto do mundo, potencializando a descoberta de talentos e ampliando a diversidade musical disponível ao público.
Além disso, os streamings oferecem dados valiosos sobre comportamento dos ouvintes, como regiões onde as músicas têm maior impacto ou playlists que geram mais engajamento, permitindo que artistas e profissionais do setor ajustem suas estratégias de promoção e produção com precisão.
Do lado do consumidor, o acesso instantâneo a vastos catálogos de músicas, somado à conveniência e personalização, faz do streaming a forma preferida de ouvir música na atualidade. É um modelo que uniu simplicidade, acessibilidade e tecnologia, criando um ecossistema onde fãs e artistas se conectam de maneira inédita.
Em resumo, os streamings são o motor da indústria musical moderna, garantindo que a música continue a transcender barreiras, evoluindo para atender às necessidades de um mundo cada vez mais digital e interconectado.
Escolha seu streaming de música
Existem muitas opções. Cada um vai focar mais num lado. Como criador sua meta é estar em tantas festinhas quanto puder, hehehe:
Principais Serviços Globais
Spotify
Um dos maiores players do mercado, oferece versões gratuita (com anúncios) e premium.
Apple Music
Concorrente direto do Spotify, com foco em alta qualidade de som.
YouTube Music
Substituto do Google Play Music, integra vídeos e músicas.
Amazon Music
Disponível para assinantes do Amazon Prime (Amazon Music Prime) e em uma versão mais completa (Amazon Music Unlimited).
Deezer
Popular globalmente, com forte presença no Brasil, oferece recursos como letras sincronizadas.
Tidal
Focado em alta qualidade de som (Hi-Fi) e vídeos exclusivos.
Pandora
Serviço popular nos EUA, com foco em estações de rádio personalizadas.
Plataformas Focadas em Alta Qualidade de Som
Qobuz
Especializada em streaming Hi-Fi e downloads em alta resolução.
Idagio
Focada exclusivamente em música clássica, com alta qualidade de áudio.
Serviços Regionais ou de Nicho
Às vezes ser um cantor fracassado na China, pode significar mais sucesso que ser um cantor de sucesso em outro país.
Anghami
Popular no Oriente Médio e Norte da África.
Boomplay
Focado no mercado africano, com ampla base de usuários.
Gaana
Streaming popular na Índia, com música regional e internacional.
JioSaavn
Outro gigante indiano, combina músicas locais e globais.
Tencent Music (QQ Music, Kugou, Kuwo)
Grandes plataformas na China, parte do ecossistema Tencent.
Plataformas de Streaming com Recursos Extras
SoundCloud
Focado em artistas independentes, com músicas exclusivas e remixes.
Bandcamp
Plataforma de venda e streaming de músicas para artistas independentes.
Audiomack
Crescente em popularidade, ideal para lançamentos de artistas emergentes.
Outras Opções Populares e Menores
Napster
Um dos pioneiros da música digital, ainda ativo e com bom catálogo.
Mixcloud
Focado em mixes de DJs e shows ao vivo.
8tracks
Plataforma para criar e compartilhar playlists personalizadas.
Plataformas de Streaming Gratuitas ou com Foco em Descoberta
ReverbNation
Ideal para artistas independentes que desejam divulgar seu trabalho.
Jamendo
Streaming gratuito com foco em música independente.
Serviços de Streaming de Músicas Exclusivas ou Experimentais
LiveXLive
Focado em shows ao vivo e streaming de eventos.
Primephonic
Outra opção especializada em música clássica, com busca avançada por compositor ou período.
Plataformas de Streaming para DJs e Criadores
Beatport LINK
Streaming para DJs com integração em softwares como Serato e rekordbox.
Twitch Music
Mais voltado para apresentações ao vivo de artistas.
A Preparação Inicial
Preparando sua Música
Antes de lançar sua música no mercado, é essencial garantir que ela esteja pronta para impressionar, tanto no aspecto sonoro quanto visual. Um lançamento bem preparado não só chama mais atenção, como também reflete profissionalismo. Abaixo, vou jogar uns passos que eu acho importante para preparar sua música com o mínimo de qualidade.
Edição e Masterização de Áudio
A qualidade sonora é fundamental para conquistar ouvintes e para garantir que sua música seja bem reproduzida em diferentes dispositivos, desde fones de ouvido básicos até sistemas de som avançados.
Edição de Áudio:
Revise todas as faixas para remover ruídos indesejados, cortes abruptos ou erros na gravação. Eu acho (veja bem, eu ACHO) que tem como usar aquele app da Nvidia para melhorar o som da sua gravação. Originalmente é um treco feito para melhorar podcasts, mas penso que talvez funfa com você cantando. O bom é que é grátis, então não custa tentar.
Use softwares de edição como Audacity (gratuito) ou Adobe Audition para fazer ajustes finos. Eu sou suspeito pra falar pq amo o audacity.
Masterização:
É o processo de finalizar o som, garantindo equilíbrio entre todas as frequências, clareza e o volume ideal. Você pode ser como eu, total cabaço nesse negócio e ainda vai conseguir fazer coisas com uma aparência muito boa se souber gravar cada coisa e montar em canais. Para isso eu não vou recomendar nada muito presepado ou sofisticado ao ponto de você precisar de um brevê para usar as ferramentas (como o fruitloops).
Reaper: Facil e poderoso
Eu uso um programa chamado “reaper“. Não sei nem se ele ainda existe, mas se existe eu digo que é bom demais. Ele monta tudo nos canais e você pode ajustar. Muito util.
REAPER é uma estação de trabalho de áudio digital: permite a gravação completa de áudio “multitrack” e MIDI, edição, processamento, mixagem e masterização.
Edição de gravações em quase qualquer forma imaginável
Centenas de efeitos de processamento de áudio e MIDI
Toda a edição e os efeitos são completamente não-destrutivos
REAPER trabalha quase com qualquer hardware e pode ser usado em combinação com um vasto universo de outros softwares e plug-ins. Permite gravação de áudio e MIDI em simultâneo a partir de múltiplas entradas
Outra opção: ferramentas como o iZotope Ozone ou contrate um profissional especializado.
Lembre-se de exportar em formatos de alta qualidade, como WAV (16 ou 24 bits, 44.1 kHz), que são exigidos pelas plataformas de streaming.
Tinha até um tempo atrás, um site (procurei aqui nos meus bookmarks mas não achei) que você pagava vintão e ele usava uma AI potente para remasterizar sua musica. Bem impressionante o resultado. Eu pensei de usar na época que os geradores de musica IA ainda eram primitivos, com uns chiados arenosos na musica. Acabei que como tinha que pagar, “deixei pra amanhã”. Sabe como é…
Criação de Capas de Álbuns/EPs/Singles
A criatividade é o limite (exemplo de capas reais escrotas)
A capa é o cartão de visita da sua música. Um design atraente pode fazer toda a diferença na hora de chamar a atenção dos ouvintes nas plataformas digitais. Não há regras. Mas se há alguma dica boa, eu acho que é a mesma que funciona para capa de livro. Entra no streaming e OLHE TUDO que parece igual sua musica lá.
E nada te impede de lançar um BRIOCO na capa do disco, como diz a lenda que o Tom Zé fez.
Veja como os outros fazem, qual é a identidade visual? Certamente uma capa de disco de axé não é igual uma capa de disco de trash metal. Não estou falando pra copiar, mas não faça algo tão diferente que não tenha a identidade do que o publico busca, pq eles podem imaginar que seu trampo é outro e não vão nem olhar.
Especificações Técnicas:
Tamanho: A maioria dos streamings exige imagens quadradas com 3000 x 3000 pixels.
Formato: JPEG ou PNG, com espaço de cor RGB e resolução de 72 dpi.
Regras: Evite textos excessivos, logotipos ou imagens com baixa resolução. Certifique-se de que você possui os direitos sobre todos os elementos usados (fotos, fontes, etc.).
Dicas de Criação:
Utilize ferramentas como Canva, Adobe Photoshop ou GIMP para criar sua capa.
Mantenha um design que reflita o estilo da sua música e o gênero musical.
Pense em cores e elementos visuais que conversem com a sua identidade artística.
Solta esse gogó! Faça suas musicas!
Escolha do Título, Gênero e Informações de Metadados
Detalhes bem preenchidos fazem com que sua música seja encontrada mais facilmente pelos ouvintes e algoritmos de plataformas de streaming.
Título
Escolha um nome cativante, único e que tenha conexão com a essência da música.
Evite títulos muito longos ou genéricos, que podem dificultar a busca (a menos que você seja o Ronnie Von).
Gênero Musical
Identifique corretamente o gênero e subgênero da sua música (exemplo: Pop, Rock Alternativo, Lo-fi Hip Hop). Isso ajuda no algoritmo das plataformas a sugerir sua música para o público certo.
Metadados
Inclua informações como:
Nome do artista.
Título da faixa.
Créditos (compositores, produtores, etc.).
Código ISRC (International Standard Recording Code), que é necessário para identificar e registrar a faixa globalmente.
Ferramentas para Gerar Metadados
Algumas distribuidoras oferecem opções automáticas para preencher metadados, mas você também pode usar softwares como o MP3Tag para organizar esses dados de forma manual.
O codigo ISRC
O Código ISRC é uma peça-chave para quem deseja lançar músicas de forma profissional e garantir que os direitos autorais sejam corretamente gerenciados. Seja você um artista independente ou parte de uma gravadora, entender e utilizar o ISRC é essencial para navegar no mercado musical moderno.
O Código ISRC (International Standard Recording Code) é uma ferramenta essencial para a identificação e rastreamento de gravações musicais e videoclipes. Ele funciona como uma espécie de “CPF” ou “RG” das faixas de áudio, garantindo que cada gravação tenha um identificador único.
ISRC?
O ISRC é um código padrão internacional utilizado para identificar gravações específicas. Ele não se refere à música ou composição em si, mas à gravação específica de uma faixa. Isso significa que se você fizer uma nova versão de uma música ou um remix, cada versão precisará de um ISRC diferente.
Estrutura do ISRC:
O código é composto por 12 caracteres alfanuméricos, divididos em quatro partes:
Código do País (2 dígitos): Identifica o país onde o ISRC foi emitido (por exemplo, “BR” para Brasil).
Código do Registrante (3 dígitos): Indica a organização ou pessoa que gerou o ISRC.
Ano de Referência (2 dígitos): Mostra o ano em que o código foi atribuído.
Designação (5 dígitos): Um número único para a gravação específica naquele ano.
Por exemplo: BR-ABC-23-00001
BR: Brasil
ABC: Código do registrante
23: Ano de referência (2023)
00001: Número da gravação
Por Que o ISRC é Importante?
Identificação Única:
Cada gravação tem um ISRC exclusivo, o que evita confusões entre faixas semelhantes ou versões diferentes.
Rastreamento de Royalties:
Ele é usado por plataformas digitais, rádios e serviços de streaming para rastrear reproduções e garantir o pagamento correto dos royalties ao artista.
Distribuição Internacional:
O ISRC é reconhecido globalmente, o que facilita o gerenciamento e a distribuição de músicas em qualquer país.
Organização Profissional:
Ter suas faixas com ISRC é um passo importante para garantir que sua música seja tratada de maneira profissional no mercado musical.
Como Obter um ISRC?
No Brasil, o ISRC é emitido por organizações credenciadas, como a UBC (União Brasileira de Compositores) e outras associações de direitos autorais.
Passos para obter um ISRC:
Cadastre-se em uma Associação de Direitos Autorais:
Inscreva-se em uma organização como a UBC, ABRAMUS, ou outra de sua escolha.
Solicite seu Código do Registrante:
Após o cadastro, você receberá um código único que será usado para gerar ISRCs para suas músicas.
Atribua o ISRC às Gravações:
Com seu código de registrante, você poderá gerar ISRCs para cada música que lançar.
Custo:
O valor varia de acordo com a associação escolhida, mas geralmente é acessível, especialmente para artistas independentes.
Onde o ISRC é Utilizado?
Plataformas de Streaming:Spotify, Apple Music, Deezer, entre outras, utilizam o ISRC para identificar músicas e calcular reproduções para pagamento de royalties.
Rádios e TVs: Usado para rastrear execuções públicas e garantir o repasse de direitos autorais.
Relatórios de Vendas: Gravadoras e distribuidores digitais usam o ISRC para monitorar e reportar vendas e streams.
Diferença Entre ISRC e ISWC
Muitas vezes, o ISRC é confundido com o ISWC (International Standard Musical Work Code).
ISRC: Identifica a gravação específica de uma música.
ISWC: Identifica a composição musical (obra) e está relacionado aos direitos autorais da letra e melodia.
Direitos autorais e Licenças
Entendendo os Direitos Autorais
Direitos autorais protegem sua música contra uso indevido e garantem que você seja reconhecido e remunerado como criador. No Brasil, eles são regidos pela Lei nº 9.610/98. Assim que você cria sua música, ela está automaticamente protegida, mas registrá-la formalmente é altamente recomendável. Caso algum vagabundo queira te roubar ou plagiar. (tem muito famoso ai que faz isso. Queria poder falar nomes sem levar um processo) o registro é muito útil, mas mesmo assim, segundo meu amigo advogado, se você conseguir provar ao juiz que publicou sua musica numa rede social antes do lançamento do espertão, o juiz pode reconhecer sua autoria. Mas sabe como é cabeça de Juiz, na dúvida, o mais garantido é registrar.
Como Registrar Suas Obras (Opcional, mas Recomendado)
O registro é essencial para resolver disputas legais e monetizar sua música. Algumas opções incluem:
Biblioteca Nacional (BN):
Registro simples e acessível, feito com envio da partitura ou letra.
Envie a música (partitura ou letra) junto com o comprovante de pagamento.
Associações de Direitos Autorais (ex.: UBC, ABRAMUS):
Ajudam no registro e na gestão de direitos autorais.
Você pode inscrever-se como membro lá e registrar suas músicas com suporte adicional. Me parece uma opção muito mais econômica e ágil que fazer uma a uma na BN, sobretudo se você tem muita obra.
Plataformas Digitais:
Sites como o Creative Commons permitem registros gratuitos, ideais para músicas que você deseja liberar para uso com licença aberta.
Considerações sobre Licenças de Sampleamento (Se Aplicável)
Se sua música utiliza samples (trechos de outras músicas ou áudios), você precisa obter autorização legal, senão é grande a chance de você “tomar atrás do saco” na justiça.
Entre em contato com os detentores dos direitos da obra original para negociar uma licença.
Use serviços como Tracklib, que facilita a compra de licenças para samples.
Ignorar essa etapa pode levar à retirada da música de plataformas digitais ou até a processos judiciais.
Escolhendo um Distribuidor Digital de Música (DDM)
Se você quer que suas músicas estejam disponíveis em plataformas como Spotify, Apple Music, Deezer e outras, precisará de um Distribuidor Digital de Música (DDM). Este é um dos passos mais importantes para garantir que seu trabalho chegue aos ouvintes e o importante: seja monetizado de forma eficiente.
O que é um DDM e por que você precisa de um?
Um Distribuidor Digital de Música é a ponte entre os artistas e as plataformas de streaming. Ele cuida do envio das suas músicas para serviços como Spotify, Apple Music, YouTube Music e muitas outras. Além disso, os DDMs ajudam na organização dos metadados, gerenciam direitos autorais e garantem que você receba os royalties pelas reproduções.
Por que você precisa de um DDM?
Acessibilidade Global: Algumas plataformas ate permitem que o artista mande a musica individualmente, mas não são todas. Com um distribuidor, isso é bem facilitado e pode enviar músicas diretamente para a maioria das plataformas de streaming.
Monetização: Eles garantem que você receba sua parte pelos streams, downloads e até mesmo pela execução pública em algumas plataformas.
Praticidade: Cuidam de todos os aspectos técnicos, como formatação de áudio, codificação ISRC e relatórios de desempenho.
Principais Distribuidores Digitais de Música
Existem diversos DDMs disponíveis no mercado, e a escolha, é claro, depende do seu orçamento, frequência de lançamentos e objetivos. Abaixo estão alguns que eu garimpei, mas esses sites pipocam novos a todo momento, então não deixe de fazer sua pesquisa.
DDMs Gratuitos ou com Baixo Custo
Amuse (gratuito agora custa menos de 2 dólares por mês, e 5 dolares no pro):
É uma plataforma de distribuição simples. Permite enviar suas músicas para o Spotify e outras plataformas sem custo inicial. Você só paga se optar por serviços premium.
Site: amuse.io
RouteNote (gratuito ou com divisão de royalties):
Permite distribuição gratuita, mas eles ficam com uma parte dos royalties (15%). Se quiser ficar com 100%, há uma versão paga.
Site: routenote.com
SoundCloud for Artists (antigo Repost by SoundCloud):
Com um plano gratuito, você pode enviar músicas para plataformas como Spotify. É ideal se você já usa o SoundCloud para divulgar suas músicas.
Site: artists.soundcloud.com
CD Baby ou DistroKid:
São serviços pagos, mas com custos bem acessíveis (CD Baby cobra por lançamento; DistroKid é assinatura anual de US$ 19,99). Se conseguir juntar um valor inicial, são ótimas opções.
Site: distrokid.com
Fresh TunesTotalmente gratuito para distribuir músicas no Spotify, Apple Music, Deezer, entre outros. Eles oferecem serviços adicionais pagos, mas a distribuição básica é sem custo Modelo de ganhos: Você mantém 100% dos royalties. Site:freshtunes.com
Indiefy Gratuito para artistas independentes. Eles permitem que você envie suas músicas para plataformas de streaming. Modelo de ganhos: Ficam com 20% dos royalties, você fica com 80%. Site:indiefy.net
Level Music Distribuição gratuita, sem taxas ocultas. Voltado para artistas independentes, ideal para quem está começando. Modelo de ganhos: Você mantém 100% dos royalties. Site:levelmusic.com
OneRPMEmbora seja muito popular no Brasil, não cobra taxas para distribuição básica. Além disso, oferece ferramentas de análise e suporte para monetização no YouTube. Modelo de ganhos: Ficam com uma pequena parte dos royalties. Site:onerpm.com
SoundropPerfeito para quem quer fazer covers ou músicas originais. Cobra uma taxa baixa por faixa enviada (em torno de US$ 9,99 por lançamento). Modelo de ganhos: Você mantém 100% dos royalties. Site:soundrop.com
Como Escolher o Melhor DDM?
Orçamento: Avalie quanto você pode investir. Distribuidores gratuitos são ótimos para começar.
Frequência de Lançamentos: Se você planeja lançar muitas músicas, considere plataformas com planos ilimitados, como DistroKid ou TuneCore.
Serviços Extras: Alguns DDMs oferecem suporte adicional, como marketing, promoções ou gerenciamento de direitos autorais.
Suporte Local: Distribuidores como OneRPM e Tratore têm suporte em português, o que pode facilitar.
Divulgação Alternativa
Muitas vezes, é preciso encontrar mais que um caminho. Enquanto você não consegue investir em distribuição premium, existem algumas estratégias gratuitas para expandir a audiência:
YouTube:
Crie um canal e publique suas músicas lá. É gratuito e uma ótima maneira de alcançar mais pessoas.
Redes Sociais e TikTok:
Poste trechos das suas músicas no TikTok, Instagram e Twitter para engajar o público.
Bandcamp e SoundCloud:
Essas plataformas são ideais para artistas independentes. Você pode publicar suas músicas gratuitamente e, no caso do Bandcamp, até vender faixas.
Bom, vou ficando por aqui. Espero que esse post seja útil para mais alguém. Se você souber alguma dica valiosa nesse campo, compartilhe com a gente aí nos comentários. Agora que esse post me deu um trabalho do caramba, vou deixar pra registrar minhas musicas amanhã.
Eu estava pesquisando para escrever o post anterior sobre a ilha que tem dois reveillons, e acabei sem querer descobrindo que esse país tem uma curiosidade que é muito, muito louca: è o país mais pela-saco no futebol em todos os tempos!
Esse placar desafia até o bom senso. Em 11 de abril de 2001, um jogo entre Austrália e Samoa Americana entrou para os livros de recordes como a maior goleada da história do futebol internacional. O placar? 31 a 0. Sim, não é erro de digitação: trinta e um a zero.
O Contexto da Partida
A partida foi válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, no grupo da Oceania. E, bem, é preciso dizer que Samoa Americana não era exatamente uma potência no futebol. A equipe estava em processo de formação e enfrentava sérios desafios, como falta de jogadores experientes e dificuldades logísticas.
No dia do jogo, a situação ficou ainda mais complicada: a maioria dos jogadores titulares de Samoa Americana não pôde viajar devido a problemas com vistos. O time acabou escalando um grupo de jovens, incluindo um goleiro de 15 anos, para enfrentar uma seleção australiana que já era extremamente superior em nível técnico.
O Massacre em Campo
Logo no início do jogo, ficou claro que seria uma longa tarde para Samoa Americana. Com menos de 10 minutos, a Austrália já havia marcado três gols. No intervalo, o placar era de 16 a 0, e o pior ainda estava por vir.
O atacante Archie Thompson foi o grande destaque da partida, marcando impressionantes 13 gols – um recorde mundial para jogos internacionais. Outro jogador, David Zdrilic, balançou as redes 8 vezes. A defesa de Samoa Americana parecia inexistente, e o jovem goleiro fez o que pôde para evitar o desastre total, mas não havia como parar a máquina ofensiva australiana.
Por Que a Goleada Foi Tão Extrema?
Além da disparidade técnica óbvia, algumas circunstâncias específicas contribuíram para o resultado:
Regulamento das Eliminatórias da Oceania: O saldo de gols era um dos critérios decisivos para classificação, incentivando seleções a buscar placares altos.
Inexperiência de Samoa Americana: Muitos jogadores eram amadores, e alguns sequer tinham experiência em competições internacionais.
Fome de Gols da Austrália: A seleção australiana, sabendo da importância de melhorar o saldo, não tirou o pé do acelerador.
Repercussão
O jogo gerou grande repercussão na mídia esportiva, com opiniões divididas. Alguns argumentaram que a Austrália exagerou ao não aliviar a pressão, enquanto outros destacaram que as regras do torneio exigiam essa abordagem para maximizar as chances de classificação.
Já a FIFA viu o jogo como um exemplo da necessidade de reformular as eliminatórias da Oceania, o que resultou em mudanças nos anos seguintes.
Um Marco na História do Futebol
Se por um lado a goleada de 31 a 0 é motivo de orgulho (e um recorde) para a Austrália, para Samoa Americana, foi um divisor de águas. A equipe decidiu investir no desenvolvimento do futebol no país, com destaque para a inclusão de treinadores mais experientes e programas de base. Anos depois, Samoa Americana conseguiu sua primeira vitória em jogos oficiais, mostrando resiliência e superação.
Curiosidades
Archie Thompson, o herói do jogo, nunca superou a marca de 13 gols em nenhuma outra partida na carreira.
Apesar do placar histórico, o goleiro de Samoa Americana, Nicky Salapu, tornou-se uma espécie de ícone cult por sua determinação em permanecer em campo durante os 90 minutos.
A partida foi disputada no International Sports Stadium, em Coffs Harbour, na Austrália, diante de poucos espectadores.
A goleada de 31 a 0 entre Austrália e Samoa Americana é uma lembrança de que o futebol pode ser imprevisível e, às vezes, até implacável. Mas também é um exemplo de como mesmo as maiores derrotas do futebol podem inspirar mudanças e crescimento.
O mundo tem uns lugares que são muito loucos. Um desses lugares é o Kiribati, porque é o único lugar na Terra com territórios nos quatro hemisférios!
Além disso, O kiribati está ao lado do único lugar do mundo onde tem dois reveillons por ano, a Samoa americana. Originalmente, o Kiribati tinha dois reveillons, mas aí mexeram na linha para o país ter um ano só. Mas isso meio que não adiantou muito, já que Samoa ficou com dois eventos de fim de ano, hehe
Bem no meio do Oceano Pacífico, perdido entre as ondas azuis e o céu estrelado, existe um lugar peculiar chamado Kiribati, ao lado do Kiribati ficam as ilhas da Samoa e Samoa Americana, (que é meio que um arquipélago) onde o Ano Novo é comemorado duas vezes. Sim, você leu certo: duas vezes! E se isso não fosse estranho o suficiente, na minha cabeça não entra como o lugar que tem essas praias é o lugar MENOS VISITADO DO MUNDO
Kiribati (se pronuncia “Kiribas”) é um arquipélago formado por 33 atóis e ilhas espalhadas pelo Oceano Pacífico. Espalhado em um dos maiores territórios marítimos do mundo, o país estava até 1995 distribuído em ambos os lados da Linha Internacional de Data. Essa linha imaginária é o ponto que separa o “hoje” do “amanhã” no globo terrestre. Depois ajustaram a linha para uma estranha “gaveta” jogando o Kiribati num time zone só.
Mas graças a essa peculiaridade geográfica, o Kiribati é o primeiro país do mundo onde o ano novo começa, enquanto outras ainda estão vivendo o “ano passado”. Aí o ano novo vai acabar nas ilhas bem ao lado do Kiribati, chamadas de Samoa e Samoa Americana, que de fato, tem dois reveillons. O ano novo começa na Samoa, e só vai acabar na Samoa Americana. É uma ilha bem perto da outra.
Como Funciona Essa Dupla Celebração?
É possível, em teoria, comemorar o Ano Novo em Kiribati e, posteriormente, viajar para a Samoa Americana para celebrar novamente, aproveitando a diferença de fusos horários.
A ilha de Caroline (ou Ilha do Milênio), que fica no extremo leste do arquipélago, é o ponto habitado mais próximo do primeiro fuso horário do mundo. Isso significa que ela é uma das primeiras localidades a entrar no Ano Novo! Já as ilhas mais ocidentais, como Betio, vivem 24 horas de diferença, o que significa que elas podem literalmente comemorar o Ano Novo “novamente”.
E não é só uma questão de fogos de artifício. Essa peculiaridade faz de Kiribati um lugar único, onde o mesmo evento é vivido duas vezes em fusos diferentes, permitindo uma celebração que desafia o próprio conceito de tempo.
Historicamente, a Linha Internacional de Data atravessava Kiribati, separando suas ilhas em dois dias diferentes. Porém, em 1995, o governo do país decidiu mover a linha para garantir que todo o arquipélago estivesse no mesmo dia do calendário. Foi uma decisão política e prática, especialmente para facilitar as atividades econômicas e administrativas.
Mas a ironia é que, mesmo com essa mudança, as ilhas extremas ainda vivem a diferença de fuso horário, criando essa mágica celebração duplicada.
bandeira do Kiribati
O país vai de arrasta?
Devido a problemas climáticos, há uma chance real do Kiribati ficar debaixo d’água.
Curiosidades sobre Kiribati
Primeiro nascer do sol: Além de ser o primeiro lugar a celebrar o Ano Novo, Kiribati também é conhecido como o primeiro local a receber os raios do sol a cada dia.
Ameaça climática: Infelizmente, Kiribati é um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, com algumas ilhas já sofrendo com o aumento do nível do mar.
Cultura rica: Apesar de remoto, o arquipélago tem uma cultura vibrante, com danças tradicionais e músicas que refletem a vida pacífica e o forte vínculo com o oceano.
Por Que Visitar Kiribati no Ano Novo?
Se você é um amante de experiências únicas, imagine passar o Ano Novo em Kiribati. Você pode literalmente comemorar duas vezes, viajando de avião o barco para a ilha de Samoa Americana, vivendo a magia de “viajar no tempo” entre as celebrações.
Além disso, o país oferece paisagens de tirar o fôlego, praias desertas, recifes de coral espetaculares e a oportunidade de se desconectar do mundo enquanto mergulha em um pedaço de paraíso.
Reflexão Final
Enquanto o resto do mundo está preso à monotonia do “uma vez por ano”, Kiribati nos ensina que o tempo é mais flexível do que imaginamos. Celebrar o Ano Novo duas vezes pulando de uma ilha para outra, não é apenas uma peculiaridade geográfica, mas também um lembrete de que nossa percepção de tempo e espaço pode ser muito mais criativa do que pensamos.
Então, que tal colocar o Kiribati na sua lista de desejos? Quem sabe você não comemora o próximo Ano Novo em dobro?
Mais um ano se passou e estamos às portas de 2025. Não pensei que este site chegaria tão longe, mas aqui estamos nós, juntos.
A primeira coisa é o meu agradecimento a você, que está aí do outro lado, lendo isso.
2024 foi um ano complicado pra mim em diferentes aspectos. Comecei a porra do ano ficando surdo do nada, daí depois operei os dois rins, fiquei com aquela merda de catéter um mês mijando sangue e sentindo dores agoniantes… Nivea também operou, minha sogra também, meu carro estourou a correia no meio de uma viagem e gastei uma nota preta de conserto, ainda teve o fim do meu estudio (outra vez), dificuldades nos mais variados graus, principalmente o financeiro, esse foi um ano de desafios, talvez um ano para esquecer… Ou não, afinal, são os desafios que nos levam para a frente. O que não nos mata, nos fortalece.
Teve também muita coisa legal, passeios em família, bons momentos com meu filho, vi bons filmes, li bastante, esse ano fim UM MONTE de musicas. Só de letra de musica que eu compus, se eu juntar já deve dar um livro de mais de 100 paginas. Falando em livro, não publiquei nenhum esse ano, mas como ano passado eu fiz o “Gringa”, o “Experimento Carlson” e o “Na Montanha dos Gorilas”, achei que tava na média. Esse ano eu criei book trailers de alguns dos meus livros, e isso foi legal. Tipo:
Assim, à medida que as luzes do ano de 2024 se apagam, queremos iluminar o início de 2025 com um coração cheio de gratidão!
Eu agradeço de coração:
Às oportunidades: Por cada desafio superado, por cada aprendizado, por cada porta que se abriu e por cada sonho que nos aproximou de nossos objetivos.
Às conquistas: Pelos sucessos, grandes ou pequenos, que nos fizeram sorrir, nos deram força e nos lembraram do poder da perseverança.
Às lições aprendidas: Por cada queda que nos ensinou a levantar, por cada “não” que nos fez buscar um “sim” ainda melhor, e por cada momento de reflexão que nos tornou melhores.
Às pessoas que nos acompnham: Minha mulher Nivea e meu filho Davi, meus pais, a família, amigos, colegas, e você, que está lendo isso. Obrigado por estarem conosco, por nos apoiarem, por nos desafiarem a sermos melhores e por compartilharem conosco as alegrias e os desafios de 2024.
Pela esperança e promessa de um novo começo: O ano de 2025 se apresenta cheio de possibilidades. Que ele nos traga paz, saúde, amor, sucesso e a realização de todos os nossos desejos.
Aos amigos que apoiaram o Mundo Gump: Normalmente eu mantenho o site custeando tudo do meu bolso, mas eventualmente, alguns leitores ajudam com doações e isso é muito importante, pois me ajuda a manter o site no ar. A todos vocês que nos apoiaram com qualquer quantia, meu muito obrigado!
Que o novo ano seja a tela perfeita para pintarmos nossos sonhos mais vibrantes. Que cada dia seja uma nova chance de crescer, aprender e amar. Que a luz da esperança ilumine nosso caminho, guiando-nos através de alegrias e desafios. Que a paz, a harmonia e o amor residam em nossos corações e se espalhem por onde passamos.
Vi lá no threads outro dia um cara reclamando que a smart tv dele agora atualizou os famosos “termos de uso” diante de uma atualização obrigatória de software. Nos termos, “vamos botar propaganda na sua tv”.
O cara só tem opção de aceitar. Não aceitar é um botão que existe mas nada acontece. Fica na mesma tela e sem atualizar, a televisão não funciona.
Ou seja, mais leonino impossível.
Daí fiquei pensando na sacanagem que isso significa e no que pode acontecer a partir daí.
A guerra das Smart Tv
A tecnologia de inteligência artificial está avançando muito rápido, e os Chips dedicados de AI da Nvidia já baratearam e logo estarão em tudo. Será inevitável a geração “really smart” de tvs.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, segura o Blackwell, à esquerda, e seu predecessor, o H100, à direita. Nvidia
Quando isso rolar, absolutamente NADA impedirá que as fábricas de tv vendam propagandas nos nossos aparelhos. Vc liga, passa uma propaganda, muda de canal, outra propaganda.
Pior, as TVs serão espertas o suficiente para entender quando seu streaming (agora cheio de propaganda) for passar uma propaganda vamos dizer de amaciante, e aí o aparelho desabilita som e imagem e no lugar da propaganda do streaming, passa uma que é de contrato deles, uma de carro, com a mesma duração, num tipo de “capa”.
O streaming inicialmente nem saberá que a propaganda não foi realmente veiculada, porque isso vai ser algo rodando lá no hardware de cliente.
As agências, por sua vez, logo saberão e não terão opção senão se render aos fabricantes de aparelhos. Alguns streamings ainda tentarão sobreviver pagando “pedágio” às fabricas, mas logo, o esvaziamento de clientes cobrará seu preço.
A essa altura, restará aos streamings se unirem para fazer sua própria fábrica de hardware, e eles praticamente darão aparelhos de tv em troca de sua tv antiga.
Será a guerra das TVs super smart, que no fundo, será uma luta de foice para botar mais e mais propagandas chatas na nossa cara.
Uma coisa que chamará a atenção de qualquer pessoa que tenha interesse em estudar casos ufológicos de OVNIs, UFOS, UAPs, DISCOS VOADORES, ou seja lá como você prefira chamar, é em termos de DESIGN DE UFOS, um mistério em si.
Há uma variabilidade impressionante de formas, que parecem não ter fim. Há diferentes tentativas de agrupamentos desses objetos que vão surgindo nos casos ufológicos mais diversos, para tentar correlações. De naves absolutamente gigantes, maiores que estádios de futebol, como no caso Westendorff e no caso do voo 1628 da Japan Airlines, a naves bem pequenas, como no caso Lins, caso Zamora, e no caso Turíbio Pereira, que disse que a nave lembrava um carro Karmann Guia conversível, a variação de dimensões, características e design geral é muito imensa.
Da mesma forma, o volume colossal de aparência dos seres vistos em centenas de casos, (discuti isso aqui neste post) também varia tremendamente. Será que isso pode nos dar alguma ponta solta no novelo das elocubrações hipotéticas do fenômeno ufo com o qual trabalhar?
Eu penso que sim.
Um cético poderia usar esse elemento como uma indicação de que os casos ufológicos são frágeis e puramente inventados. Isso faz sentido realmente, porque se todas as naves em cada caso fosse diferente, bem como seus comportamentos, tripulantes e tudo mais, isso poderia indicar que esses objetos são formados pela diversidade da imaginação das testemunhas/vítimas ao longo dos casos.
“Cada um inventa a nave que preferir e o estilo de Et que mais lhe aprouver”.
No entanto, esse elemento que poderia esvaziar a viabilidade da Hipótese extraterrestre para os casos ufológicos, limitando-os a um fenômeno cultural folclórico moderno, tem um problema: Há casos diferentes em que os mesmos seres, e a mesma nave aparecem na ufologia.
Embora o volume espetacularmente grande de casos ufológicos relatando e detalhando (algumas vezes não só por fora como por dentro também) de estranhas espaçonaves voadoras seja de objetos que diferem entre si, há casos em que aparentemente um mesmo aparelho foi visto em casos diferentes, em épocas, países, com testemunhas variadas, e até com fotos.
Há, antes de tudo, um problema fundamental na questão das naves. Em muitos casos ufológicos, um mesmo objeto é visto por muitas pessoas. E assim, muitos relatos de um mesmo objeto são feitos, e quando as ilustrações das testemunhas são comparadas, temos eventuais discrepâncias, não porque viram coisas diferentes, mas por sua deficiência na habilidade de representar o que viram.
Como muitos casos não possuem registros como fotos ou video, o estudo que busca uma correlação entre objetos de casos diferentes se vê prejudicado. Mas felizmente, nem sempre isso acontece.
Similaridades intrigantes no design de ufos
A ufologia frequentemente enfrenta desafios significativos na busca por explicações concretas para a ampla maioria dos fenômenos observados. Um aspecto intrigante, porém, oferece uma abordagem promissora para avançar na compreensão desses eventos: a recorrência de formas semelhantes entre os objetos relatados. Analisar essas similaridades pode não apenas fortalecer a base investigativa da ufologia, mas também catalisar a construção de hipóteses inovadoras.
Como a Análise de UFOs Semelhantes Pode Contribuir:
Padrões e Consistência: Identificar e catalogar formas recorrentes entre os relatos de OVNIs podem revelar padrões subjacentes, sugerindo uma consistência que transcende meras percepções subjetivas ou fraudes isoladas. Essa consistência pode ser um indicativo de uma origem comum ou de um propósito específico por trás desses objetos.
Filtragem de Relatos: A análise de formas semelhantes permite um método mais sistemático de filtragem de relatos. Casos que compartilham características físicas específicas podem ser agrupados, facilitando a identificação de possíveis explicação naturais ou, inversamente, reforçando a anomalia dos eventos.
Desenvolvimento de Hipóteses: Reconhecer padrões na morfologia dos OVNIs pode inspirar hipóteses mais direcionadas sobre sua natureza, propósito e origem. Por exemplo, a recorrência de uma forma específica poderia sugerir uma função particular, como coleta de dados, observação ou até mesmo comunicação.
Interdisciplinaridade: A busca por entender as implicações dessas formas semelhantes pode atrair especialistas de diversas áreas, como engenharia aeroespacial, biologia (para analogias com formas naturais adaptativas), psicologia (para entender percepções e relatos humanos) e física (para explorar possíveis princípios físicos desconhecidos). Essa abordagem interdisciplinar pode enriquecer significativamente o campo da ufologia.
Credibilidade e Avanço Científico: Ao se basear em observações empíricas e análises sistemáticas, a ufologia pode transcender sua percepção atual, aproximando-se de um campo de estudo mais respeitado e reconhecido dentro da comunidade científica. Isso, por sua vez, poderia atrair mais recursos e talentos para a investigação.
Um mesmo objeto em sete casos diferentes?
Este aqui é um exemplo desse tipo de investigação. Feita por Robert Slim, ela apresenta sete casos ufológicos distintos que poderiam se tratar e um mesmo objeto.
A ogiva caiu do céu. Depois de passar o filme para os superiores, ele foi chamado e solicitado a explicar o que era aquele Disco Voador no filme.
Aparentemente, o estranho objeto voou ao longo da ogiva e disparou um feixe de luz de 3 ângulos, desativando-a.
O Sr. Mansmann disse a ele para “nunca mais falar sobre isso”. Décadas depois, quando ele contou sua história, Mansmann confirmou tudo em uma carta escrita à mão e assinada.
2 discos voadores pairaram baixo sobre o pátio de uma escola e então pousaram do lado de fora. Eles continuaram decolando e pousando algumas vezes antes de disparar para o céu bem quando aviões militares chegaram, possivelmente para interceptá-los.
Este caso tem testemunhas às centenas: crianças da escola, professores, moradores locais. Um deles descreve um dos pousos que ele realmente conseguiu a uma distância de toque, ele desenhou o que viu naquele dia. O diretor recebeu “aperto” de homens do governo vestidos de preto tempos depois, ameaçando de fazerem relatórios à comissão escolar dizendo que ele estava bêbado em serviço.
▪︎ 1971 – Lago Cote na Costa Rica
– Fotografia aérea – O Instituto Geográfico Nacional da Costa Rica estava conduzindo uma pesquisa aérea em preparação para um projeto hidrelétrico. Em uma das fotos aéreas, eles capturaram um disco voador discoide que parece ter uma pequena bolha no centro superior, a forma como a luz se distribui na forma, indica uma curvatura gradual na parte superior, bem como uma curvatura, como um ressalto, ao redor do eixo externo da forma, como um tipo de “anel”. A melhor explicação que os céticos conseguiram foi “defeito do negativo”, embora nunca esse “defeito” tivesse aparecido e mesmo depois, ele nunca voltou a aparecer.
– O Ex-Beatle e celebridade mundial, John Lennon viu um disco voador em Nova York perto da Ponte do Brooklyn. Ele fez esboços. Apesar de vermos que ele era um músico muito melhor do que um ilustrador, podemos ver uma TOTAL semelhança da ilustração com os formatos descritos aqui, principalmente com o desenho da testemunha da escola Westal, de 66.
O nosso caso querido do coração. O evento massivo que durou meses com inúmeros objetos de vários designs e dezenas de milhares de testemunhas terminando com o abandono da vila de Colares. Algumas pessoas foram eletrocutadas, algumas viram ETs no solo e na nave. O povo acreditava que esses objetos estavam tirando amostras de sangue das pessoas através de dois raios parecidos com laser.
A Força Aérea Brasileira enviou uma equipe para documentá-lo sob o nome de “Operação Prato”. Foi liderada pelo então Cpt. Uyrangê de Hollanda Lima. Mais tarde, ele vazou toda a história e “se enforcou” em 1997. O governo brasileiro desclassificou parte das fotos e relatórios em 2004. Um dos esqueletos esboçados no relatório corresponde a este design.
▪︎ 1978 – Mark Coltrane em Colfax, Wisconsin – Fotografias –
Em 19 de abril de 1978, o policial Mark Coltrane tirou algumas fotos Polaroid de um disco voador que ele avistou. Estava bem perto. Podemos ver nitidamente que havia realmente um pequeno domo na parte superior da forma discoide do aparelho. Acredita-se que ele fotografou em colorido e depois as fotos foram enviadas para o NICAP, que as armazenou em preto e branco. fotos do NICAP
Por ser um registro feito por um policial, com um MONTE de fotos, o caso ganha corpo. Ele foi pesquisado pelo ufologo Wendelle Stevens e Michael Hesemann, nos livros:
UFOs. Besucher aus dem Weltall, Könemann, 2001, pp 174-175.
– Wendelle Stevens, UFO Photographs in Color Vol 1, UFO Photo Archives, pp 9 e 80-81.
– Wendelle Stevens & August Roberts, UFO Photographs Around the World Vol 3, UFO Photo Archives, 1993, pp 185-193.
Há uma longa discussão sobre as fotos e a investigação do caso no forum ATS
▪︎ Post 2000 – Fonte desconhecida – Força Aérea dos EUA Boring 737 T43-A – Vídeo
– Um vídeo que apareceu no Youtube de um disco voador voando do lado de fora da janela de um Boeing 737. Este video nunca foi definitivamente explicado nem como prova nem como fraude. A filmagem sugere que foi filmado de uma janela logo atrás da asa no lado esquerdo, com o reflexo da lente da câmera visível na janela de plástico interna.
Seja como for, mesmo com baixa credibilidade por ser uma evidência “sem pai nem mãe”, podemos ver que o objeto é coerente com as demais formas registradas nos seis casos pregressos.
Outras formas que parecem estar ligadas
Fuçando os casos ufológicos com cuidado, a gente vai gradualmente encontrando objetos com similaridades. Alguns são similares demais para não se tratarem da mesma coisa permeando mais de um caso, é justamente a situação dos famosos triângulos voadores.
Por mais que uma ou outra fotografia de triângulos voadores se prove falsa, o volume de relatos, muitos vindos de pilotos da OTAN e também de militares e policiais na famosa “onda da Bélgica” dos anos 90, mostram uma impressionante homogeneidade nas formas.
Charutos voadores não identificados
UFO com forma de charuto é capa do Domenica del Corriere de 1954Objeto misterioso sobrevoou a Italia
Outras formas que aparecem cruzando diferentes casos, países e épocas, são os objetos em formato de charuto, que até o meu pai já viu, saindo de uma nuvem e entrando em outra. Segundo ele, era como ver um “enorme ônibus cromado” no céu. Naves em formato de charuto ocorrem desde os primórdios da ufologia e segundo investigadores históricos, podem remontar há muito mais tempo do que quaisquer outras formas, poque já se acha registros disso em jornais antigos, anteriores aos balões e aviões.
Após seis anos de escavações intermitentes, Ryan Mullahy encontrou uma pista importante: um artigo do jornal Weirs Times de 2003 descoberto por Kathy Brisendine, outra pesquisadora de OVNIs. O artigo identificou os fotógrafos da imagem estereoscópica como Amos Clough e Howard Kimball. A imagem havia sido tirada no inverno de 1870-71 durante uma expedição meteorológica, que ele descobriria mais tarde incluir um estudo da arquitetura do gelo.
Mullahy pesquisou a expedição no Google e descobriu que a Biblioteca Pública de Nova York tinha uma cópia da foto original de alta resolução, sem cortes (veja acima) em sua biblioteca digital, junto com várias fotos do mesmo conjunto. Depois de examiná-las de perto, ele decidiu que sua reação inicial estava certa: “O objeto na foto não está na nuvem, mas na superfície da própria montanha”.
Claro que a visão cética da foto supôs que o objeto fosse somente uma régua para medir a neve, (que pela distância seria muito grande, grande demais para se levar a sério), entretanto, eu também fucei outras fotos dessa expedição e não vi essa suposta régua em mais NENHUMA das fotos da montanha. Acredite no que preferir.
Um dos grandes registros desse tipo ocorreu nos céus da Itália, onde um jato da Força aérea enviado para derrubar o objeto chegou muito perto e na ocasião o piloto fez mais de oitenta fotografias!
Esses objetos já foram vistos no mundo inteiro. Há casos deles em praticamente qualquer país que você procurar.
Naves em forma de cigarro vistas na FrançaObjeto com forma de charuto sobrevoa o Texas
As fotos teriam sido obtidas em 1971 pelo submarino USS Trepang quando este fazia manobras militares no mar do norte.
A análise sistemática de formas semelhantes em relatos de OVNIs oferece uma via promissora para estabelecer uma base sólida na ufologia. Ao revelar padrões, filtrar relatos de maneira eficaz, desenvolver hipóteses informadas, promover a interdisciplinaridade e, potencialmente, elevar a credibilidade científica, essa abordagem pode ser o catalisador necessário para avançar na compreensão desses enigmáticos fenômenos aéreos.
Se esses casos mostrados aqui são ligados de alguma forma, essa forma está justamente aí, na “forma” desses intrigantes objetos.