sábado, março 22, 2025
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Projeto super legal de um parque na China

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Este é um projeto transformador que revitaliza a histórica de um parque na China  onde fica amontanha Leão e seus arredores. Antes marcada por um parque de diversões em ruínas e pela degradação ambiental, a área foi reimaginada com foco na restauração ecológica e no patrimônio cultural.

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A Montanha do Leão está localizada no cruzamento das estradas Changjiang e Yushan, no oeste da cidade antiga, com uma altitude de 169 metros.

Lion Rock é comumente conhecido como “Lion Rock” porque seu formato lembra um leão deitado. O lugar fica no centro da Zona de Alta Tecnologia de Suzhou, na China.
O que é peculiar é que a cabeça e os ombros do “leão” são feitos inteiramente de grandes pedaços de granito empilhados naturalmente nas direções vertical e horizontal. Eles parecem realistas, sejam vistos de longe ou de perto. O que é ainda mais mágico é que há duas pequenas colinas no lado sudoeste da montanha, que parecem cordas de reboque enroladas e sinos com os quais um leão está brincando, por isso essas duas colinas são chamadas de Montanha Suo e Montanha Bell.

No passado, a Montanha do Leão se destacava na natureza. Quando visto do Pavilhão Zhishuang, no topo da Colina do Tigre, parecia um leão olhando para trás com a cabeça erguida, observando a Colina do Tigre de longe. Por isso, essa cena é chamada de “Leão olhando para trás na Colina do Tigre” pelo povo de Suzhou.

 

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Esse parque que havia ali era o Suzhou Land Happy World, que foi construído em 1997 e inaugurado no sopé do Lion Rock. Ele rapidamente se tornou um dos parques temáticos mais populares em Suzhou e áreas vizinhas. Foi aclamado como “o destaque dos parques temáticos de terceira geração da China” e é um clássico.

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O parque nos anos 90

Atualmente, a popularidade do Shishan Cultural Plaza, que foi construído no local original do Parque de Diversões de Suzhou, continua aumentando. No outono passado, “Ir para Lion Rock para assistir ao nascer do sol” e “Escalar Lion Rock à noite” se tornaram “tópicos populares”. Durante o feriado do Festival do Barco-Dragão deste ano, o Mercado Shishan iluminou toda a cidade. Neste verão, o Edifício Oeste do Museu de Suzhou continua popular. O Grande Teatro Shishan de Suzhou e o Museu de Ciência e Tecnologia de Suzhou anunciaram sucessivamente novos progressos e atraíram ampla atenção.

Do Parque de Diversões de Suzhou, a memória de infância de uma geração, à Praça Cultural Lion Mountain, um novo marco da cidade, mais de 20 anos depois, como o Suzhou Lion Mountain recriou um clássico?

A recuperação e revitalização da área foi um projeto ambicioso e nos moldes impressionantes que já esperamos ver vindos da China.

 

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Após o fechamento do Parque de Diversões Happy World de Suzhou, as pessoas se preocuparam com o futuro deste lindo local panorâmico no centro da cidade, aos pés da Lion Rock.

O plano geral do Shishan Cultural Plaza respondeu às preocupações em tempo hábil. O projeto cobriu uma área de 1.213 acres e tem uma escala total de construção de aproximadamente 300.000 metros quadrados.

Ele envolveu construir o Suzhou Museum West Hall, o Suzhou Science and Technology Museum·Industrial Exhibition Hall, o Suzhou Shishan Grand Theater, o Shishan Park e outros projetos culturais e turísticos municipais e instalações de apoio relacionadas. Ele foi incluído nos principais projetos da indústria cultural e turística da província. Os governos da cidade de Suzhou e da zona de alta tecnologia de Suzhou receberam muitos elogios por seus projetos de serviço cultural público em larga escala.

Ao longo dos anos, à medida que um subprojeto após o outro era concluído e colocado em uso, o novo projeto de Lion Rock gradualmente se tornou realidade.

Em setembro de 2021, o Edifício Oeste do Museu de Suzhou foi inaugurado. Ele tem salas de exposição como o Suzhou History Exhibition Hall, o Suzhou Crafts Hall, o International Cooperation Hall e o Exploration Experience Hall. Ao mesmo tempo em que transmite o charme da elegância do estilo de Suzhou e conta a história da cultura Jiangnan ao público, ele também amplia ativamente os horizontes, inova o pensamento e apresenta exposições de museus nacionais e estrangeiros conhecidos.

Ele foi bem recebido e desde sua inauguração, recebeu quase 5 milhões de visitantes. No final do ano passado, o projeto do Pavilhão Oeste do Museu de Suzhou recebeu o “Prêmio Lu Ban para Projetos de Construção Chineses (Projeto Nacional de Qualidade)”, considerado a maior honraria no setor de construção.

O Parque Shishan foi revelado como uma parte importante da Praça Cultural Shishan. O Parque Shishan cobre uma área de 800.000 metros quadrados, com divisões funcionais consistindo em “uma montanha, um lago, um anel e oito distritos”. “Uma montanha” refere-se à Montanha do Leão, “um lago” refere-se ao Lago Tianshi e “um anel” refere-se à trilha do anel interno de 2,2 quilômetros, que conecta espaços importantes como o Pavilhão Oeste do Museu de Suzhou, o Grande Teatro Shishan, o Museu de Ciência e Tecnologia de Suzhou e o Salão de Exposições Industriais. Ao mesmo tempo, como o Leão Olhando para Trás na Colina do Tigre e as Esculturas do Penhasco, etc., as paisagens históricas e culturais são otimizadas e melhoradas. Este parque paisagístico cultural aberto rapidamente se tornou um ótimo lugar para os moradores relaxarem e se divertirem depois do jantar e para os turistas se divertirem.

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A peça central é um lago expandido, aprimorado com terraços de zonas úmidas e florestas de ciprestes para melhorar a qualidade da água e apoiar atividades recreativas como passeios de barco. Um calçadão circular de dois quilômetros conecta a montanha e o lago, apresentando 18 “cenas” narrativas que misturam a vida cotidiana com histórias poéticas.

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O parque também inclui um campus cultural com um Museu de Ciências, um Teatro Cívico e um satélite do Museu de Suzhou, acessível por uma nova estação de metrô. Esse projeto exemplifica o desenvolvimento urbano sustentável, integrando a beleza natural, a importância histórica e as comodidades modernas.

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É impressionante como no ocidente sabemos pouco sobre a China. Um lugar tão legal como esse, uma obra gigantesca, um projeto excepcional que eu só descobri por puro acaso vagando por imagens aleatórias do Google.

fonte

10 objetos bizarros encontrados em Lixões

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O lixo é um reflexo da humanidade: o que descartamos diz muito sobre quem somos, o que valorizamos e, às vezes, o que queremos esquecer. Mas, entre sacos de comida podre e plásticos quebrados, os lixões do mundo escondem verdadeiras relíquias – ou aberrações – que desafiam a imaginação.

De tesouros perdidos a itens que parecem saídos de um pesadelo, os objetos bizarros encontrados em lixões são uma prova de que o que jogamos fora pode ser mais fascinante do que pensamos.

 1. Um Artefato Maia

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Nick DiMola trabalhava em uma empresa de remoção de lixo em 2004, quando foi contratado para limpar o apartamento de um artista que havia falecido recentemente. DiMola descobriu um barril de papelão que ele confundiu com lixo e o guardou em um depósito pelos próximos anos.

Sua curiosidade finalmente levou a melhor, e ele abriu o barril para ver o que havia dentro. Para sua surpresa, ele encontrou US$ 16.500 em artefatos maias antigos datados entre 300 a.C. e 500 d.C., incluindo um deus-machado de pedra que valia US$ 1.000.

Via: NY Daily News

2. Um Cofre Trancado com Ouro

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Aí sim, hein? Em 2008, no lixão de Londres, Reino Unido, catadores acharam um pequeno cofre enferrujado. Após arrombá-lo, descobriram barras de ouro no valor de 50 mil libras! Ninguém sabe quem jogou fora ou por quê, mas a teoria é que pertencia a um ladrão que descartou a evidência – ou alguém que simplesmente esqueceu o conteúdo. O caso virou manchete, e o ouro foi confiscado pelas autoridades.

Lixões já revelaram outros tesouros, como joias e dinheiro, provando que o lixo de um pode ser o tesouro de outro. Outro dia mesmo vi um video de um gari que ao retirar o lixo de uma casa lotérica achou um bolão de notas de cem no lixo.

 3. Um Dente de Dinossauro Fossilizado

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Em 2019, um lixão em Alberta, Canadá, trouxe à tona um dente fossilizado de tiranossauro rex, com 7 centímetros de comprimento. Especialistas acreditam que o dente foi descartado por um colecionador amador que não sabia seu valor ou por um museu que o perdeu em uma limpeza. Hoje, ele está em exibição no Royal Tyrrell Museum, mas o mistério de como foi parar no lixo permanece até hoje.

4. Uma Máquina de Escrever que “Digita Sozinha”

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Em um lixão na Polônia, em 2012, uma máquina de escrever antiga foi encontrada com as teclas batendo sozinhas, como se escrevesse mensagens. Testes mostraram que o mecanismo estava quebrado, mas os catadores juram que ouviram cliques mesmo sem energia. Alguns dizem que era “assombrada”, enquanto outros culpam vibrações do vento no lixão. Um dos objetos bizarros em lixões mais assustadores da  nossa lista!

 5. Um Frasco de Gás da Primeira Guerra Mundial

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Em 2016, um lixão na França revelou um frasco de gás mostarda da Primeira Guerra Mundial, ainda selado e perigoso. Autoridades evacuaram a área e destruíram o artefato, que provavelmente foi descartado por alguém limpando um sótão. O incidente reacendeu debates sobre como relíquias perigosas acabam entre objetos bizarros encontrados em lixões.

Armas químicas descartadas também já apareceram em outros lixões europeus, um lembrete sombrio da história. Essa semana mesmo acharam uma bomba não detonada enterrada numa rua lá na Europa, não lembro onde foi, talvez Londres. Precisaram evacuar a área para escavar. Já aconteceu num aeroporto do Japão ano passado.

6. Um Pedaço de Foguete Espacial

Em 2020, no lixão de uma cidade rural no Texas, EUA, foi encontrado um fragmento de metal identificado como parte de um foguete da NASA. Pesando 20 quilos, o pedaço caiu na Terra após uma missão e, por algum motivo, acabou no lixo doméstico. A NASA recuperou o item, mas ninguém sabe como ele viajou do espaço ao lixão.

 7. Um Álbum de Fotos de um Serial Killer

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Em 1999, um lixão em Los Angeles revelou um álbum com fotos de mulheres desconhecidas, algumas posando, outras em situações estranhas. Investigadores ligaram o álbum a Rodney Alcala, o “Dating Game Killer”, condenado por múltiplos assassinatos. As fotos ajudaram a identificar vítimas, transformando esse achado em um dos objetos bizarros encontrados em lixões mais perturbadores.

8. Uma perna

Aqui está um caso muito doido. Catadores de lixo se espantaram ao dar de cara com uma perna amputada num lixão. Pensando se tratar de uma desova, chamaram a policia que foi investigar o estranho despojo.

A investigação policial depois esclareceu que o membro humano encontrado em um lixão na cidade de Cametá tinha origem em um procedimento cirúrgico realizado no Hospital Regional da cidade. A paciente, que passou pela cirurgia, teve o membro amputado e, de acordo com as informações fornecidas pela unidade hospitalar, o membro foi entregue à família da paciente para que eles pudessem cuidar do destino apropriado.

No entanto, a família, devido a dificuldades financeiras, não conseguiu arcar com os custos do enterro do membro amputado em um cemitério da cidade. Como alternativa, eles optaram por envolver o membro amputado em um pedaço de tecido e o descartaram no lixão da cidade. O membro foi posteriormente encontrado por membros da equipe de limpeza pública no último dia 11.

A investigação realizada pela Polícia Civil permitiu esclarecer os detalhes desse caso, e revelou que não houve crime envolvido na situação, mas sim uma série de circunstâncias que levaram à forma como o membro humano foi descartado. O esclarecimento fornecido pelo Delegado Antoniel Pereira encerrou a repercussão em torno desse incidente. fonte

 9. Um Aquário com um Polvo Vivo dentro

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Em 2017, um lixão na Austrália recebeu um aquário quebrado com um polvo ainda vivo dentro, nadando em poucos centímetros de água. O animal foi resgatado e levado a um santuário marinho, mas o mistério é: quem jogou fora um bichinho tão exótico? Um dos objetos bizarros em lixões que prova que o lixo pode ter vida!

10. O Diário de um Explorador Desconhecido

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Em 2011, no lixão de Manchester, Inglaterra, foi encontrado um diário de couro do século XIX, detalhando uma expedição ao Ártico. O autor, anônimo, descrevia icebergs e encontros com “criaturas brancas” – possivelmente ursos polares ou algo mais estranho? Historiadores não identificaram o explorador, mas o diário é hoje um tesouro em um museu local.

Lixões são cápsulas do tempo – em 2018, um lixão japonês revelou cartas de amor de 1940, intactas após décadas.

11. BONUS – Um premio Emmy

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Essa história e muito louca. Não foi num lixão, mas foi quase. Um cara chamado Ismael Cekic, esse cara da foto,  estava passeando em Nova York quando ao passar num beco, viu num desses contêineres de lixo lotado até a boca algo brilhando. Ele achou que fosse um abajur ou uma escultura e resolveu pegar pra ele. Ismael levou pra casa o objeto e o colocou na mesa de trabalho como um objeto decorativo, sem saber que se tratava de um Emmy. Ele só descobriu que era um prêmio Emmy quando viu na Tv uma semana depois a chamada para o premio e reconheceu o troféu do lixo. O troféu dele estava sem a placa identificando o produto vencedor, então ele nunca pode devolver o item. Assim ele acabou vendendo o Emmy no ebay para financiar seu próprio filme.

12. Bônus – Um Bebê recém nascido!
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O Bebê não é um objeto, mas isso não deixa de ser muito Gump!
Em 24 de maio de 2024, um bebê recém-nascido foi encontrado com vida em um lixão no bairro Parque do Sol, na Zona Sudeste de Teresina, capital do Piauí. O menino, pesando 3,6 kg, foi descoberto por moradores locais por volta das 11h30, enrolado em um lençol em meio ao lixo. A descoberta foi feita após os residentes ouvirem choros vindo do monte de detritos e decidirem investigar.

A Polícia Militar do 8º Batalhão foi acionada imediatamente pelos moradores. Ao chegarem, os policiais confirmaram que o bebê estava vivo, ainda com o cordão umbilical intacto, indicando que o nascimento havia ocorrido há poucas horas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Conselho Tutelar também foram chamados ao local para prestar assistência. O recém-nascido foi levado para a Maternidade Wall Ferraz (Ciamca), onde passou por avaliação médica e foi internado em observação. Até 29 de maio, seis dias após o achado, nenhum familiar havia sido identificado ou aparecido para reclamar a criança.

O caso chocou a comunidade local, mas também trouxe alívio ao saber que o bebê sobreviveu às condições adversas do lixão. A polícia abriu uma investigação para descobrir quem abandonou o menino e por quê, mas até a última atualização disponível, não havia pistas concretas sobre os responsáveis. fonte

Curiosidade: Esse tipo de ocorrência, embora raro, não é inédito. No Brasil, a entrega voluntária de bebês para adoção é uma alternativa legal que muitas mães desconhecem, o que às vezes leva a abandonos em locais como lixões. Projetos como o “Dar a Luz” em Campo Grande (MS) tentam oferecer suporte para evitar essas situações, mas a conscientização ainda é um desafio.

13. Bônus – Cofre com fundo falso e 35 mil reais dentro

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Um grupo de catadores de lixo encontrou cerca de R$ 35 mil em espécie dentro de um cofre da Polícia Civil e devolveu a quantia à corporação. O caso ocorreu em 2008 com trabalhadores da Associação de Coletores de Recicláveis de Araçatuba (Acrepom), em São Paulo.

As informações são do portal G1. Os agentes não souberam responder a origem do valor e de qual ocorrência ele teria sido confiscado.

14- Bonus 22 mil dólares em títulos de poupança
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Um homem do Kentucky encontrou US$ 22.000 em títulos de poupança dos EUA em um barril de sucata no centro de reciclagem onde ele trabalhava.

Talvez ainda mais surpreendente seja o fato de que o homem, Mike Rogers, rastreou o legítimo dono dos títulos de poupança e os devolveu a ele. Um cara honesto!

fonte: ABC News

15. Bonus – Um quadro valioso ia pro lixão

Tres Personajes | Arquitetura | curiosidades, incrível, lixão, lixo, sorteA pintura é feia, e dá pra entender por que foi parar no lixo. Mas ela valia uma fortuna!

Elizabeth Gibson tropeçou em uma pintura na lateral de uma rua de Manhattan. A pintura estava lá esperando para ser recolhida pelos coletores de lixo. Ela gostou das cores usadas na pintura, mas não sabia nada sobre ela, então ela a levou para casa e pesquisou sobre ela nos anos seguintes. Acontece que era uma obra-prima perdida chamada “Tres Personajes”, pintada por um famoso artista mexicano chamado Rufino Tamayo. A pintura foi vendida em leilão por US$ 1 milhão.

fonte: PBS

16. Bônus  – As cinzas de um falecido
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“Uma vez, encontramos as cinzas de um cara em uma das caixas de plástico padrão que as funerárias costumam dar. As informações dele ainda estavam na lateral. Nossa gerência contatou a família dele usando as informações que estavam escritas na lateral da caixa de plástico. Mas a família disse que jogou o pobre homem no lixo de propósito.”  fonte

 

 Por Que Esses Objetos Bizarros em Lixões Nos Fascinam?

Os objetos bizarros em lixões são mais do que curiosidades – eles contam histórias. Um cofre com ouro fala de descuido ou crime; um dente de dinossauro, de ignorância ou descaso; uma cabeça de boneca falante, de infância perdida ou terror inesperado. Lixões como o de Ghazipur, em Delhi, ou o antigo Fresh Kills, em Nova York, são museus acidentais, cheios de relíquias que desafiam o senso comum.

No Brasil, onde 40% do lixo ainda vai para lixões a céu aberto, esses achados são comuns entre catadores, que transformam o descartado em sustento – e, às vezes, em manchetes. Já pensou o que você jogou fora que poderia estar nesta lista? Caso saiba ou lembre de algo muito bizarro encontrado em lixão, manda aí nos comentários que depois eu vou adicionar ao post, belê?

 

Funeral Strippers – O macabro show de Taiwan

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É impressionante como este blog me obriga a descobrir coisas novas todo santo dia. Eu nunca poderia imaginar que existem “Funeral strippers”. Ou seja mulheres que fazem um show cheio de erotismo para… DEFUNTOS.

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Captura de tela de https://thesingaporebeacon.wordpress.com/2015/04/24/we-want-some-too-funeral-strippers/

Quando pensamos em funerais, a imagem que vem à mente geralmente é de silêncio, lágrimas e uma atmosfera de luto profundo. Mas, em Taiwan, há uma prática que vira essa expectativa de cabeça para baixo: as Funeral Strippers, ou dançarinas exóticas que se apresentam em cerimônias fúnebres. Sim, você leu certo – em vez de apenas chorar a perda, algumas famílias em Taiwan contratam mulheres para dançar, cantar e, muitas vezes, tirar a roupa durante os cortejos fúnebres. Essa tradição, que mistura celebração e morte de uma forma única, desperta fascínio, controvérsia e até repulsa mundo afora. Neste post, vamos explorar as origens das Funeral Strippers de Taiwan, como elas funcionam, o que dizem as lendas e a ciência, e por que esse costume continua atraindo olhares curiosos em 2025.

O Que São as Funeral Strippers?

As Funeral Strippers são dançarinas profissionais que se apresentam em funerais, geralmente em cima de caminhões adaptados chamados “Electric Flower Cars” (Carros de Flores Elétricos). Esses veículos são verdadeiros palcos móveis, equipados com luzes de neon, sistemas de som potentes e, claro, varões para pole dance. As mulheres, vestidas com roupas mínimas como biquínis ou saias curtas, dançam ao som de músicas animadas, às vezes removendo peças de roupa, enquanto acompanham o cortejo até o cemitério. O objetivo? Garantir que o funeral seja “quente e barulhento” – ou renao, em mandarim –, um conceito cultural chino-taiwanês que valoriza eventos sociais cheios de vida e multidões.

Essa prática, que pode parecer chocante para olhos ocidentais, é vista em Taiwan como uma forma de homenagear o falecido e garantir que ele tenha uma despedida memorável. Em alguns casos, acredita-se que um funeral bem frequentado assegura uma passagem tranquila para o além, enquanto outros veem as Funeral Strippers como um presente final ao morto, especialmente se ele apreciava esse tipo de entretenimento em vida.

Em 2017, o funeral do político taiwanês Tung Hsiang parou as ruas de Chiayi com 50 dançarinas em Jeeps coloridos, acompanhadas por tambores, bandeiras e carros de luxo. O filho de Tung disse que o pai apareceu em um sonho pedindo uma cerimônia “divertida”. Missão cumprida!

 As Origens das Funeral Strippers em Taiwan

Embora as Funeral Strippers tenham ganhado destaque internacional nos últimos anos, suas raízes remontam a décadas atrás. Registros sugerem que a prática começou a se popularizar em Taiwan por volta dos anos 1980, durante um período de crescimento econômico e maior permissividade social.

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captura de tela de https://blog.sevenponds.com/cultural-perspectives/taiwans-funeral-strippers-liven-up-funeral-rites

Na época, a máfia local, que controlava partes do setor funerário, viu uma oportunidade de lucrar. Gangsters que também gerenciavam clubes noturnos começaram a oferecer dançarinas de seus estabelecimentos como parte dos serviços funerários, muitas vezes a preços promocionais. O que era um “extra” oferecido por criminosos logo se espalhou para o público geral, especialmente em áreas rurais.

Mas a história vai além disso. Há indícios de que performances sensuais em eventos religiosos ou fúnebres existiam em Taiwan desde o final do século XIX.

Mulheres já se apresentavam em templos ou durante celebrações para os deuses, uma tradição que reflete a crença de que espíritos, assim como humanos, apreciam entretenimento. Com o tempo, essa ideia evoluiu, e as Funeral Strippers se tornaram uma versão moderna e ousada dessas práticas ancestrais.

Na China rural, uma prática semelhante surgiu, mas o governo local a considera “obscena” e tenta bani-la desde os anos 2000. Em Taiwan, a abordagem é mais tolerante, especialmente fora dos grandes centros urbanos.

 Como Funciona um Funeral com Strippers?

Imagine o cenário: uma procissão funerária serpenteia pelas ruas, com o caixão à frente, seguido por familiares e amigos. Atrás, vêm os Electric Flower Cars, decorados com luzes piscantes e carregando dançarinas que giram em varões ou cantam músicas pop taiwanesas. O som é alto, a energia é vibrante, e a multidão cresce à medida que curiosos se juntam para assistir. Em alguns casos, as apresentações acontecem durante o velório, com as dançarinas se exibindo ao lado do caixão – um contraste gritante com o silêncio típico de outros funerais.

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Captura de tela de https://www.dimsumdaily.hk/chinese-authorities-ban-strippers

As performances variam. Algumas são mais contidas, com danças leves e roupas mínimas, enquanto outras chegam à nudez total (embora isso seja tecnicamente ilegal desde os anos 1980). O objetivo principal é atrair público. Na cultura taiwanesa, um funeral lotado é sinal de respeito e prestígio, indicando que o falecido era querido e influente. As Funeral Strippers, nesse sentido, são uma estratégia infalível para encher o evento.

Os Electric Flower Cars não são exclusivos de funerais – eles também aparecem em casamentos e festivais religiosos, como celebrações de aniversários de deuses, mostrando sua versatilidade na cultura taiwanesa.

O Debate: Cultura ou Excesso?

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Atrás desse trio elétrico, “só não vai quem já morreu”

As strippers de defuntos dividem opiniões. Para muitos taiwaneses, especialmente das classes trabalhadoras e comunidades rurais, elas são uma tradição legítima, uma forma de celebrar a vida em meio à morte. “É como dar ao falecido uma última festa”, disse um organizador entrevistado pelo antropólogo Marc Moskowitz, que dirigiu o documentário Dancing for the Dead: Funeral Strippers in Taiwan (2011). Moskowitz destaca que as dançarinas se veem como artistas talentosas, não apenas como objetos de desejo.

Por outro lado, a classe média e alta de cidades como Taipei frequentemente critica a prática, chamando-a de vulgar e desrespeitosa. O governo taiwanês já tentou regulamentá-la, proibindo nudez total e limitando apresentações em áreas urbanas densas, mas a tolerância persiste nas regiões mais afastadas. Na China continental, onde o costume às vezes aparece, as autoridades são mais duras: em 2015, o Ministério da Cultura lançou uma campanha para erradicar as Funeral Strippers, oferecendo recompensas por denúncias.

Em 2006, a CCTV chinesa revelou que trupes de dançarinas faziam até 20 apresentações por mês em funerais rurais, cobrando cerca de 2.000 yuans (aproximadamente 300 dólares na época) por show. Um negócio lucrativo!

Teorias e Significados

Por trás do espetáculo, há várias interpretações. Alguns acreditam que as Funeral Strippers apaziguam espíritos errantes, distraindo-os para que não perturbem o falecido em sua jornada ao além. Outros dizem que é uma celebração da fertilidade, ligada a cultos antigos de reprodução – uma ideia defendida por acadêmicos como Huang Jianxing, da Universidade Normal de Fujian. Para Moskowitz, porém, o foco está mais no renao e na comunidade: as danças criam um senso de união e alegria em um momento de perda.

Do ponto de vista prático, as Funeral Strippers são um chamariz. Em áreas rurais com poucas opções de entretenimento, um funeral animado pode ser o evento social do mês, atraindo vizinhos e até estranhos. É uma mistura de superstição, tradição e pragmatismo que só Taiwan poderia transformar em algo tão singular.

Em 2013, um vídeo de uma dançarina se esfregando em um caixão viralizou, chocando muitos, mas também mostrando como a prática pode ultrapassar limites até para os padrões locais.

O Futuro das Funeral Strippers

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Embora as Funeral Strippers tenham perdido força em comparação com seu auge nos anos 1980, elas ainda resistem em 2025, especialmente em vilarejos e cidades menores. A modernização e a influência ocidental têm levado alguns taiwaneses a preferir cerimônias mais sóbrias, mas a tradição persiste entre aqueles que valorizam o renao e o folclore local. Enquanto isso, o interesse internacional – impulsionado por documentários e reportagens – mantém o tema vivo, transformando as Funeral Strippers em um ícone da cultura pop excêntrica.

Será que essa prática vai desaparecer com o tempo? Ou continuará evoluindo, como fez ao longo de décadas? Só o futuro dirá. Por ora, as Funeral Strippers de Taiwan seguem dançando, desafiando normas e celebrando a morte como poucos ousariam.

Já pensou em como seria um funeral assim no Brasil? Talvez com samba em vez de pole dance – quem sabe?

O Que Você Acha?

As Funeral Strippers de Taiwan são um exemplo fascinante de como a cultura molda até os momentos mais solenes. Pessoalmente acho de boa, depois daquela revista de zumbis com fotos eróticas eu já não duvido de mais nada. Mas e você? Você acha isso uma homenagem criativa ou um exagero desrespeitoso?

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O misterioso Círculo do Diabo

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Imagine uma floresta densa, envolta em névoa, onde o silêncio é quebrado apenas pelo farfalhar das folhas e o canto distante de pássaros. Agora, acrescente a essa cena um círculo perfeito no chão, onde nada cresce, como se a própria natureza tivesse decidido dar um passo atrás. Esse é o Círculo do Diabo, um fenômeno intrigante localizado em Pine Barrens, no estado de Nova Jersey, Estados Unidos. Conhecido por suas lendas sombrias e histórias que desafiam a lógica, esse lugar desperta a curiosidade de aventureiros, cientistas e amantes do sobrenatural. Neste post, vamos explorar o que é o Círculo do Diabo, suas origens, as teorias que tentam explicá-lo e por que ele continua sendo um dos mistérios mais fascinantes da América do Norte.

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Coordenadas 35º 35’05,2″ N – 79° 29’13,3″ W

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 O que é o Círculo do Diabo?

O Círculo do Diabo é uma formação circular misteriosa situada no coração da vasta região de Pine Barrens, uma área de mais de 1 milhão de acres coberta por pinheiros, pântanos e solos arenosos. Esse círculo, com cerca de 3 metros de diâmetro, destaca-se na paisagem por uma característica peculiar: nada cresce dentro dele. Enquanto ao redor a vegetação é densa e verdejante, o interior do Círculo do Diabo permanece estéril, coberto apenas por areia nua, como se algo tivesse “proibido” a vida de florescer ali.

Os moradores locais contam que o círculo está lá há gerações, e ninguém sabe ao certo quando ou como ele surgiu. Para muitos, é mais do que uma anomalia natural – é um ponto de encontro de forças desconhecidas, um portal para o além ou até mesmo a marca de um pacto demoníaco. O nome “Círculo do Diabo” não ajuda a dissipar essas ideias, carregando consigo um ar de mistério que atrai visitantes de todo o mundo.

 Pine Barrens já é famosa por outra lenda, a do Jersey Devil (Diabo de Jersey), uma criatura alada que supostamente assombra a região desde o século XVIII. Será que o Círculo do Diabo está conectado a essa história?

 

 As Lendas que Cercam o Círculo do Diabo

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As histórias sobre o Círculo do Diabo são tão variadas quanto assustadoras. Segundo os relatos locais, o círculo seria um local onde o próprio diabo apareceria em noites escuras para dançar ou realizar rituais. Alguns dizem que, se você ficar dentro dele à meia-noite, poderá ouvir sussurros ou sentir uma presença invisível. Outros contam que animais evitam o círculo, recusando-se a atravessá-lo mesmo quando forçados, como se instintivamente soubessem de algo que os humanos não percebem.

O circulo do Diabo 2 | Arquitetura | diabo, estranho, EUA, intrigante, lugares, mistério

Uma lenda popular afirma que o Círculo do Diabo foi criado por indígenas da tribo Lenape, que habitavam a região antes da chegada dos colonizadores. Eles teriam usado o local para cerimônias espirituais, marcando-o como sagrado – ou amaldiçoado, dependendo da versão da história. Com o passar do tempo, essas narrativas se misturaram com o folclore cristão, dando ao círculo sua reputação diabólica.

Há quem jure ter visto luzes estranhas pairando sobre o Círculo do Diabo em noites sem lua, alimentando teorias de que ele poderia ser um ponto de atividade paranormal ou até extraterrestre. Coincidência ou não, Pine Barrens fica a poucas horas de Roswell, outro hotspot de mistérios nos EUA.

Explicações Científicas para o Círculo do Diabo

Nem todo mundo acredita em demônios ou espíritos, claro. Cientistas e pesquisadores já tentaram desvendar o segredo por trás do Círculo do Diabo, oferecendo explicações mais terrenas. Uma teoria sugere que o solo dentro do círculo é quimicamente diferente, talvez por conter altos níveis de sais ou minerais que inibem o crescimento de plantas. Outra hipótese aponta para a ação de fungos ou bactérias que formam anéis estéreis – um fenômeno conhecido como “círculos de fadas”, comum em outras partes do mundo.

Também há quem acredite que o Círculo do Diabo seja o resultado de atividades humanas antigas, como um ponto de fogueira ou uma clareira ritualística que alterou o solo permanentemente. No entanto, nenhum estudo definitivo foi realizado, e o círculo permanece um enigma, resistindo às tentativas de explicação racional.

Os “círculos de fadas” são mais famosos na Namíbia, onde formam padrões impressionantes no deserto. Será que o Círculo do Diabo é um parente distante dessas formações?

 O Fascínio Moderno pelo Círculo do Diabo

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Hoje, o Círculo do Diabo é uma atração para caçadores de mistérios e turistas curiosos. Localizado em uma área remota de Pine Barrens, acessá-lo exige uma boa dose de determinação – e um mapa confiável, já que as trilhas nem sempre são bem marcadas. Quem visita relata uma sensação estranha ao se aproximar, como se o ar ficasse mais pesado ou o silêncio mais profundo. Fotos do círculo circulam pela internet, e ele já apareceu em blogs, vídeos no YouTube e até em programas de TV sobre o paranormal.

Apesar da aura sombria, o lugar também inspira criatividade. Artistas e escritores veem nele um símbolo da luta entre o homem e a natureza, ou entre o conhecido e o desconhecido. Para os moradores de Nova Jersey, é parte do orgulho local, um pedaço de folclore que coloca Pine Barrens no mapa dos lugares mais intrigantes do mundo.

Em 2013, um grupo de pesquisadores independentes mediu a radiação no círculo do Diabo e encontrou níveis ligeiramente acima do normal. Nada perigoso, mas o suficiente para reacender teorias sobre forças inexplicáveis.

 

Por Que o Círculo do Diabo Nos Atrai?

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O Círculo do Diabo não é apenas uma formação no solo; é um convite à imaginação. Ele nos lembra que, mesmo em um mundo dominado pela ciência, ainda existem lugares que escapam às nossas respostas. Será um capricho da natureza? Um resquício de rituais antigos? Ou, quem sabe, a marca de algo sobrenatural? Talvez nunca saibamos, e é exatamente isso que mantém o mistério vivo.

Se você é fã de enigmas, o Círculo do Diabo merece um lugar na sua lista de destinos. Mas cuidado: dizem que quem pisa dentro dele leva um pedaço do mistério consigo – ou talvez algo mais. Já ouviu falar desse lugar? Tem uma teoria sobre o que ele pode ser?

O mundo está repleto de lugares Gumps.

 

Namíbia: O único deserto à beira-mar do mundo

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O Deserto da Namíbia, cujo nome significa “lugar vasto”, é uma das paisagens mais impressionantes do mundo. Ele se destaca como o único deserto costeiro da Terra, estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo das costas da Namíbia, Angola e África do Sul. Com uma área de 81.000 km², esse deserto abriga um ecossistema singular, sustentado por uma neblina essencial para sua fauna e flora raras e endêmicas. Além disso, essa região é reconhecida como o deserto mais antigo do planeta, uma verdadeira joia natural.

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Mar de Areia e o Reconhecimento da UNESCO

Em 2013, a UNESCO incluiu o Mar de Areia do Namibe na lista de Patrimônios Mundiais. Esse é o único deserto no mundo onde a neblina desempenha um papel vital na sustentação da biodiversidade. As dunas monumentais dessa região podem ultrapassar 300 metros de altura, criando uma paisagem surreal que atrai viajantes e cientistas. A neblina, formada pelo encontro do ar frio do Oceano Atlântico com o calor do deserto, fornece umidade essencial para plantas e animais, tornando essa região um fenômeno ecológico único.

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Imagem de mariusz kluzniak  via Flickr

 

A Temida Costa dos Esqueletos e a Longa Muralha

Entre as regiões mais enigmáticas do deserto está a Costa dos Esqueletos, no norte da Namíbia. Esse trecho do litoral ganhou fama por seus inúmeros naufrágios, sendo um verdadeiro cemitério de embarcações. O nome remonta ao naufrágio do Dunedin Star, em 1942, um evento imortalizado no livro de John Henry Marsh. O local é conhecido por suas águas traiçoeiras e ventos imprevisíveis, que fizeram dezenas de navios encalharem ao longo dos anos.

The Lange Wand Namib Desert Namibia | Arquitetura | África, deserto, lugares, Namibia
By Brian McMorrow [CC-BY-SA-2.5], via Wikimedia Commons

Outro ponto icônico é a Longa Muralha (Long Wall), uma cadeia de imponentes dunas que margeiam o Sperrgebiet, uma área restrita do sudoeste da Namíbia. Além dos naufrágios históricos, essa costa abriga a colônia de focas-do-cabo de Cape Cross, uma das maiores populações de focas da região.

Parque Nacional Namib-Naukluft e Sossusvlei: O Coração do Deserto

O Parque Nacional Namib-Naukluft é a maior reserva de conservação da África, abrangendo uma parte significativa do deserto. Dentro dele, encontra-se Sossusvlei, um dos locais mais icônicos da Namíbia. Trata-se de uma planície de argila cercada por imponentes dunas avermelhadas, algumas das mais altas do mundo.

A palavra “Sossusvlei” significa “pântano sem saída”, um nome que reflete seu ambiente árido, mas visualmente deslumbrante. Uma das principais atrações dessa região é a Duna 45, famosa por sua cor vibrante e pela vista espetacular que oferece a quem se aventura a escalá-la. Outro destaque é Deadvlei, um antigo pântano seco que abriga árvores fossilizadas há mais de 900 anos, criando uma paisagem que parece saída de outro planeta.

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By Ikiwaner (Own work) [GFDL 1.2], via Wikimedia Commons

Deadvlei e o Impressionante Cânion de Sesriem

O Deadvlei (ou “pântano morto”) é uma das áreas mais fotografadas do mundo. Suas acácias mortas e ressecadas, de cor escura, contrastam dramaticamente com a areia avermelhada e o solo branco da planície. Esse cenário quase alienígena atrai aventureiros e fotógrafos em busca de imagens únicas.

 

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Image by Santiago Medem via Flickr

Já o Cânion de Sesriem, localizado próximo a Sossusvlei, é uma formação natural que se estende por aproximadamente 1 quilômetro de comprimento e 30 metros de profundidade.

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Image by Tee La Rosa via Flickr

Com passagens estreitas e piscinas de água permanentes, esse cânion é um refúgio para a vida selvagem, fornecendo hidratação essencial em meio à aridez do deserto.

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A Riquíssima Vida Selvagem do Namibe

Apesar de sua aparência desolada, o Deserto da Namíbia abriga diversas espécies adaptadas ao clima extremo. Entre elas, destaca-se a Welwitschia mirabilis, uma planta milenar que pode viver mais de 1.000 anos, absorvendo umidade da neblina matinal. Além disso, diversas espécies de besouros, lagartixas e outros pequenos animais desenvolveram estratégias únicas para capturar a umidade do ar e sobreviver às condições áridas.

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Na costa, a colônia de focas de Cape Cross adiciona vida e movimento ao ambiente severo. As focas, em grande número, compartilham esse território com chacais, hienas e aves marinhas, formando um ecossistema dinâmico e fascinante.

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Image by jbdodane via Flickr

Uma Maravilha Natural Incomparável

O Deserto da Namíbia é um espetáculo da natureza, reunindo belezas inigualáveis, vida selvagem única e um cenário repleto de mistérios. De suas imensas dunas ao litoral traiçoeiro da Costa dos Esqueletos, o Namibe oferece uma experiência inesquecível para aventureiros, fotógrafos e apaixonados pela natureza. Seja pela história dos naufrágios, pela imponência das dunas ou pela vida que prospera contra todas as probabilidades, esse é um destino que merece ser explorado e admirado.

Se você busca um local de tirar o fôlego, repleto de contrastes e surpresas, o Deserto da Namíbia é uma joia natural que merece estar no seu radar de viagens!

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Foto Gump do dia: Valonia ventricosa, o maior organismo unicelular da Terra

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Eu fiquei impressionado, e espero que você fique também, ao ver o maior organismo unicelular da Terra. Não, não é um ovo.

Valonia Ventricosa: A Fascinante Alga Unicelular que Parece uma Jóia do Mar

valonia ventricosa or sailors eyeball the largest single v0 | Arquitetura | alga, aquarismo, celular, curioso, estranho, foto gump do dia, incrível

Quando pensamos em organismos unicelulares, geralmente imaginamos seres microscópicos, invisíveis a olho nu, como bactérias ou amebas. Mas a natureza sempre encontra formas de nos surpreender, e a Valonia ventricosa é uma prova viva disso. Conhecida como “alga-bolha”, “olho de marinheiro” ou “uva do mar”, essa alga verde é um dos maiores organismos unicelulares do planeta, podendo atingir até 5 centímetros de diâmetro. Sim, você leu certo: uma única célula que cabe na palma da sua mão! Neste post, vamos mergulhar no mundo da Valonia ventricosa, explorando o que ela é, onde vive, por que é tão especial e algumas curiosidades que vão fazer você olhar para o mar com outros olhos.

 O que é a Valonia Ventricosa?

A Valonia ventricosa é uma alga verde do filo Chlorophyta, encontrada em águas tropicais e subtropicais ao redor do mundo, desde o Caribe até o Indo-Pacífico. Diferente das plantas multicelulares que conhecemos, como árvores ou flores, ela é composta por apenas uma célula gigante. Essa célula tem uma estrutura coenocítica, o que significa que possui vários núcleos espalhados em seu citoplasma, mas sem divisões internas em células separadas. É como uma bolha viva, cheia de líquido, com uma parede celular fina, mas resistente, feita de celulose.

Seu formato varia entre esférico e ovalado, e sua cor pode ir de um verde vibrante a tons prateados ou acinzentados, dependendo da quantidade de cloroplastos – as organelas responsáveis pela fotossíntese. Quando está submersa, essa alga reflete a luz de maneira única, dando-lhe um brilho quase metálico que a faz parecer uma joia perdida no fundo do mar. Não é à toa que ganhou o apelido de “olho de marinheiro”!

Apesar de ser uma única célula, a Valonia ventricosa pode crescer em grupos em raras ocasiões, formando pequenos aglomerados que parecem um colar de pérolas verdes. Já imaginou encontrar algo assim enquanto mergulha?

Onde Encontrar a Valonia Ventricosa?

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Se você é fã de snorkeling ou mergulho, pode ter a sorte de cruzar com a Valonia ventricosa em recifes de coral ou entre escombros submarinos. Ela prospera em águas rasas, geralmente a profundidades de até 80 metros, onde a luz solar penetra o suficiente para alimentar sua fotossíntese. Lugares como o Caribe, a costa da Flórida, o litoral do Brasil e até o Pacífico asiático são pontos quentes para avistá-la.

A alga prefere ambientes sombreados, como fendas em rochas ou sob saliências de corais mortos, e é frequentemente vista em associação com outras algas ou entre os galhos de corais vivos. Sua capacidade de aderir ao substrato vem de pequenos rizoides – estruturas semelhantes a raízes – que a fixam no lugar, mas são tão discretos que quase passam despercebidos.

Essa alga muito doida já foi observada em aquários marinhos, mas nem sempre é bem-vinda. Ela pode se tornar uma praga, crescendo em profusão e liberando esporos se for acidentalmente rompida, o que leva a uma infestação de novas “bolhas”. Um pesadelo para aquaristas, mas uma maravilha da natureza!

Acho curioso que eu imaginei aquele mundo do meu livro O experimento Carlson, onde uma forma de vida alienígena assim aparece, sem nem imaginar que isso tinha na Terra.

Por que a Valonia Ventricosa é Tão Especial?

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O que torna a Valonia ventricosa um fenômeno biológico é seu tamanho. Com até 5 centímetros de diâmetro (e às vezes mais), ela está entre os maiores organismos unicelulares conhecidos, rivalizando com outras curiosidades como as Xenophyophores, que podem chegar a 20 centímetros, mas têm uma estrutura diferente. Dentro de sua célula, a Valonia ventricosa abriga um grande vacúolo central cheio de líquido, cercado por domínios citoplasmáticos interconectados por “pontes” de microtúbulos. Cada domínio contém um núcleo e alguns cloroplastos, funcionando como uma minifábrica de energia.

Esse tamanho impressionante a torna um objeto de estudo fascinante. Cientistas já usaram a alga esférica para investigar como água e moléculas solúveis atravessam membranas biológicas, descobrindo que sua permeabilidade é idêntica tanto na osmose quanto na difusão. Além disso, sua parede celular de celulose tem uma organização única, com cristais dispostos em padrões complexos que refletem a luz, dando aquele brilho característico.

Ela tem propriedades elétricas incomuns. Sua membrana mantém um potencial elétrico elevado em relação à água do mar ao seu redor, o que intrigou pesquisadores por mais de um século. Será que ela guarda segredos sobre a evolução das células?

 A Vida Secreta da Alga-Bolha

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Apesar de seu tamanho e beleza, pouco se sabe sobre como a Valonia ventricosa interage com o ambiente ao seu redor. Não há registros de predadores naturais que a consumam regularmente, talvez por causa de sua parede celular resistente ou de possíveis defesas químicas ainda desconhecidas. Ela vive entre corais e outros organismos marinhos, mas seu impacto sobre eles permanece um mistério. Será que ela compete por espaço ou luz? Ou será que é apenas uma vizinha pacífica nos recifes?

A reprodução também é um processo curioso. Ela se divide em esporos chamados aplanosporos, que são liberados quando a célula-mãe atinge certo estágio ou é danificada. Esses esporos se desenvolvem em novas algas-bolha, continuando o ciclo. No entanto, se você tentar cortá-la ao meio esperando que ela se regenere como um ser multicelular, prepare-se para uma decepção: ela simplesmente “estoura” como um balão, liberando seu conteúdo e morrendo no processo.

Em algumas culturas costeiras, a Valonia ventricosa já foi confundida com pérolas ou objetos mágicos por mergulhadores antigos, que ficavam perplexos com sua textura gelatinosa e brilho hipnótico.

No Aquário: Amiga ou Inimiga?

Para os amantes de aquários marinhos, a Valonia ventricosa é um tópico controverso. Sua aparência exótica pode parecer um toque especial em um tanque de recife, mas ela tem fama de invasora. Se introduzida acidentalmente – por exemplo, em rochas vivas –, ela pode se multiplicar rapidamente, espalhando-se por superfícies e competindo com corais e outras algas. Aquaristas recomendam removê-la com cuidado, evitando estourá-la, para não liberar esporos que gerem mais “bolhas”.

Por outro lado, alguns entusiastas já tentaram cultivá-la como um “pet” aquático. Para isso, é necessário água salgada enriquecida com nitratos e fosfatos, luz moderada (cerca de 2000 lux por 8-12 horas diárias) e uma temperatura estável de 23°C. Ainda assim, mantê-la sob controle é um desafio!

Nos anos 1970, cientistas conseguiram cultivar Valonia ventricosa em laboratório a partir de esporos coletados em Porto Rico, provando que ela pode se adaptar a condições artificiais – mas só até certo ponto.

 Um Olhar para o Futuro

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Ela não é apenas uma alga bonita; ela é uma janela para o passado evolutivo e uma inspiração para a ciência. Sua estrutura única levanta questões sobre como os organismos unicelulares podem alcançar tamanhos tão grandes e como evoluíram para sobreviver em ambientes marinhos competitivos. Além disso, seu estudo pode abrir portas para aplicações práticas, como biomateriais baseados em celulose ou até insights sobre transporte celular.

Essa alga também me lembra do Marimo. Lembra do Marimo?

Enquanto isso, ela segue brilhando nos oceanos, um lembrete de que a vida, mesmo em sua forma mais simples, pode ser incrivelmente complexa e bela. Da próxima vez que você estiver na praia ou assistindo a um documentário sobre o mar, procure por essa pequena “joia unicelular” – ela pode estar mais perto do que você imagina!

 

A maior montanha de lixo do mundo

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O modo de vida moderno produz muito, mas muito lixo mesmo. Mas você já parou para pensar onde está e como é a maior montanha de lixo do mundo?

A Montanha de Lixo de Ghazipur: O Everest de Detritos que Assombra Delhi

Quando pensamos em montanhas majestosas, imaginamos picos cobertos de neve ou formações rochosas milenares. Mas, na periferia de Ghazipur, no leste de Delhi, na Índia, ergue-se uma montanha bem diferente: uma colossal pilha de lixo conhecida como o “Ghazipur Landfill” ou, em português, o “Aterro de Ghazipur”.

Com cerca de 70 acres (equivalente a mais de 50 campos de futebol) e uma altura que rivaliza com o icônico Taj Mahal, essa montanha de detritos não é apenas uma curiosidade impressionante – ela é um símbolo das consequências do descarte desenfreado de lixo e um desafio ambiental que afeta milhões de vidas. Neste post, vamos explorar a história desse “Everest de Lixo”, seus impactos e algumas curiosidades surpreendentes sobre o universo do lixo ao redor do mundo.

 O Nascimento de uma Montanha de Resíduos

O aterro de Ghazipur foi inaugurado em 1984 como uma solução temporária para o lixo produzido pela capital indiana, Delhi, uma das cidades mais populosas do planeta, com mais de 20 milhões de habitantes. Localizado nos arredores da cidade, o espaço deveria ser apenas um depósito controlado, mas a realidade foi bem diferente. Em 2002, o aterro atingiu oficialmente sua capacidade máxima. Em vez de ser desativado ou substituído, ele continuou recebendo toneladas de resíduos diariamente, transformando-se em uma montanha de lixo que hoje alcança impressionantes 72 metros de altura – quase tão alto quanto o Taj Mahal, que tem 73 metros.

Hoje, o Ghazipur Landfill é um dos maiores aterros sanitários do mundo, abrigando mais de 14 milhões de toneladas métricas de lixo. E o problema não para por aí: Delhi gera mais de 11 mil toneladas de resíduos todos os dias, boa parte despejada diretamente nesse “monstro” de detritos. A montanha cresce sem parar, desafiando promessas de governos locais e expondo a dificuldade de gerenciar o lixo em uma megacidade.

Curiosidade: Você sabia que o lixo acumulado em Ghazipur é tão vasto que, se fosse espalhado, poderia cobrir uma área equivalente a mais de 200 campos de futebol? Isso dá uma ideia do volume impressionante que os moradores de Delhi produzem – e do desafio que enfrentam para lidar com ele.

 Pesadelo Ambiental e Humano

De longe, o aterro pode até enganar os olhos, parecendo uma colina natural. Mas, ao se aproximar, o cheiro inconfundível de lixo revela sua verdadeira natureza. O odor fétido, especialmente intenso no calor escaldante do verão indiano, é apenas o começo dos problemas. Incêndios frequentes irrompem na montanha de resíduos, liberando fumaça tóxica que sufoca os bairros próximos. Essas chamas são causadas pela decomposição do lixo orgânico, que gera gás metano – um composto inflamável e altamente poluente.

Em abril de 2024, por exemplo, um incêndio de grandes proporções no aterro lançou uma cortina de fumaça densa sobre a região, causando problemas respiratórios generalizados. Já em setembro de 2017, um colapso devastador levou mais de 50 milhões de toneladas de lixo a desmoronar, soterrando carros, pessoas e casas próximas. Esses incidentes trágicos são lembretes sombrios de como o lixo mal gerenciado pode se tornar uma ameaça mortal.

Ibrahim Khan, um morador de 71 anos da vizinha Mulla Colony, desabafou à Sky News:

“Eu só vi essa montanha crescer. Todos os governos prometem resolver, mas nada fazem. Quem vive aqui adoece, respirar é um tormento. Sou cardíaco e sinto isso todos os dias.”

A história de Ibrahim reflete o drama de milhões de pessoas que convivem com o impacto direto do lixo acumulado.

O metano produzido pelo lixo em decomposição é 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono como gás de efeito estufa. Em Ghazipur, esse gás não só alimenta incêndios como contribui para o aquecimento global, tornando o aterro um vilão climático além de um problema local.

O Lixo que Não Para de Crescer

Apesar dos alertas e das promessas de autoridades, o Ghazipur Landfill segue em expansão. A cada dia, caminhões despejam centenas de toneladas de resíduos, desde restos de comida até plásticos descartáveis, formando camadas sobre camadas de lixo. Especialistas estimam que, se nada for feito, a montanha pode ultrapassar os 100 metros de altura nos próximos anos, superando até mesmo o Qutub Minar, outro marco histórico de Delhi com 73 metros.

O crescimento descontrolado reflete um problema maior: a falta de infraestrutura para reciclagem e compostagem na Índia. Apenas cerca de 20% do lixo gerado em Delhi é reciclado ou tratado adequadamente; o resto vai direto para aterros como Ghazipur. Esse cenário é agravado pelo aumento do consumo em uma sociedade em rápida urbanização, onde embalagens descartáveis e produtos de curta vida útil dominam o dia a dia.

Curiosidade

Você sabia que a Índia é o segundo maior produtor de lixo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos? Estima-se que o país gere mais de 62 milhões de toneladas de resíduos por ano, e menos da metade recebe tratamento adequado. O lixo, nesse contexto, é um reflexo direto do estilo de vida moderno.

 

Impactos Além do Cheiro: A Vida ao Redor do Lixo

Viver perto de Ghazipur é como habitar uma zona de guerra silenciosa. Além do fedor e da fumaça, o aterro contamina o solo e os lençóis freáticos com substâncias tóxicas, como metais pesados e produtos químicos. Crianças brincam entre montes de lixo, catadores arriscam a vida para coletar materiais recicláveis, e doenças respiratórias e infecciosas se tornam rotina. Estudos locais apontam que a qualidade do ar ao redor do aterro frequentemente ultrapassa os limites seguros, expondo os moradores a riscos graves.

Outro fenômeno curioso – e triste – é a presença de animais necrófagos, como urubus,  abutres e gaivotas, que sobrevoam o local em busca de restos de comida. Essas aves, embora naturais no ciclo de decomposição, também espalham detritos pelo ar, ampliando o raio de impacto do lixo.

Em 2019, uma pesquisa revelou que o Ghazipur Landfill abriga uma “fauna” peculiar: ratos, baratas e até cobras prosperam entre os detritos. Esse ecossistema improvável mostra como o lixo pode criar vida – mas de uma forma que ninguém gostaria de ver de perto.

O Lixo no Mundo: Comparações e Recordes

O Ghazipur Landfill não está sozinho no pódio dos gigantes de lixo. Na Alemanha, por exemplo, existe a “Kali Mountain” (ou Monte Kali), uma montanha artificial feita de resíduos de potássio da mineração, que chega a 250 metros de altura e é considerada a maior montanha artificial do mundo. Diferente de Ghazipur, porém, ela é composta por rejeitos industriais, não lixo doméstico, e seu impacto ambiental é controlado com mais rigor.

Nos Estados Unidos, o Fresh Kills Landfill, em Nova York, já foi o maior aterro do planeta, cobrindo 890 hectares até ser fechado em 2001. Hoje, o local está sendo transformado em um parque ecológico, provando que soluções para o lixo são possíveis com planejamento. Já na Indonésia, o aterro de Bantar Gebang, perto de Jacarta, é outro “monstro” de resíduos, com mais de 40 metros de altura e uma população de catadores que vivem em suas encostas.

O maior lixão a céu aberto da história foi o de Smokey Mountain, nas Filipinas, que operou até os anos 1990. Ele chegou a sustentar uma comunidade de 30 mil pessoas que viviam do lixo – um exemplo extremo de como os detritos moldam vidas.

O Futuro do Lixo em Ghazipur

Autoridades indianas já anunciaram planos para reduzir o tamanho do Ghazipur Landfill, incluindo a instalação de usinas de incineração e projetos de biometanização para converter o lixo em energia. No entanto, essas iniciativas enfrentam atrasos e críticas por sua lentidão. Enquanto isso, a montanha de lixo segue como um lembrete visível – e fedorento – da necessidade de repensar o consumo e o descarte.

Para os moradores, a esperança é pequena.

“Quero que meus netos respirem ar limpo, mas não sei se isso vai acontecer”

lamenta Ibrahim Khan. A história de Ghazipur é um alerta global: o lixo que jogamos fora não desaparece; ele se acumula, cresce e, às vezes, vira montanha.

Você sabia que o Brasil também tem seus “montes de lixo”? O antigo lixão da Estrutural, em Brasília, foi um dos maiores da América Latina até ser desativado em 2018. Hoje, o país busca alternativas, mas ainda despeja 40% de seus resíduos em locais inadequados.

O Lixo Somos Nós

O Ghazipur Landfill é mais do que uma montanha de detritos; é um espelho das nossas escolhas. Cada sacola plástica, cada resto de comida e cada embalagem descartada contribui para cenários como esse. Reduzir, reutilizar e reciclar são passos simples que podem evitar que o lixo domine nossas cidades – e nosso futuro.

E você, já parou para pensar no destino do seu lixo? Conta aqui nos comentários e compartilhe suas ideias para um mundo com menos montanhas de resíduos!

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Voltando a mexer no 3d: O Velho Goblin

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Estava há um tempo sem mexer no 3d, e ontem resolvi tirar o dia para dar um treino, porque zbrush não é igual andar de bicicleta, tu desaprende PRA VALER depois de muito tempo sem usar.

oldgoblin endsmall e1741980742300 | Arquitetura | 3d, dicas, gblin, modelagem zbrush, monstro, video

Não é um tutorial ne nada, mas eu resolvi gravar a tela caso algo saísse legal.  Se quiser gastar uns 11 minutos da sua vida para ver como ficou, aqui está:

Se você for novo por aqui e ficou curioso com meu trabalho 3d, aqui tem mais.