Quando dona Selminha abriu a porta do meu apartamento, ela deu um grito com o susto que levou. Ali estava eu, no escuro, sentado na cabeceira da mesa segurando uma caneca contendo um resto de chá que já estava frio.
-Como foi? - O delegado perguntou cruzando os braços diante das fotos que praticamente falavam por si.
-Tá aí. Basta ver, ué. - Ela disse, meio acanhada, desviando os olhos da autoridade.
Bruno coçou a cabeça, enquanto pensava na provocação ao crânio.
eles estavam sentados no banquinho da portaria, e Gui estava ao lado dele. Os dois olhavam para o vazio e já não falavam nada.