O filme de natal da família Sutton

Por que tio George ocultou algo tão sério no filme de natal daquela família?

Eu já tinha ouvido falar do famoso “Filme de natal” num antigo fórum da internet. Pelo menos dois amigos próximos que gostam do assunto Ufologia já haviam comentado comigo sobre o tal filme de natal, porém, até aquele momento, nenhum deles tinha realmente visto o material.  Eles apenas tinham conversado com uma testemunha anônima que viu e contou a eles algumas informações, de tal modo que aquela história estava na minha caixa de “causos” que vai se acumulando com o tempo e de onde raramente sai alguma coisa que preste.

Mas eu estava errado. Eu ainda não sabia, mas tempos depois, eu acabaria não somente vendo com meus próprios olhos o filme de natal dos Sutton, como também conseguindo uma copia digital dele.

Mas antes de detalhar como isso aconteceu, deixe-me explicar, para fins didáticos, o que é o “filme de natal dos Sutton”.

O nome e o tema é literal. Trata-se de um pedaço de filme caseiro, registrado em película, onde você pode esperar que “Sutton” seja um nome falso, mas é o nome que “pegou”.
A família está reunida para uma ceia de natal, e a árvore decorada, todos parecem felizes, mas incomodados com a câmera, porque certamente era uma novidade e eles não sabiam bem como se comportar naturalmente diante do dispositivo. Esse filme foi feito por volta de 1959 a 1962. Mas eu aposto minhas fichas no natal de 1960.

O professor, sua avó e sua mãe

As pessoas que aparecem no filme não são realmente muito importantes, com a exceção de um garotinho de uns nove anos. Esse garotinho é importante, pois foi ele que manteve o filme de natal a salvo por tantos anos. Não se sabe o nome dele, e todos o chamam de “o professor”. Hoje ele tem cerca de 74 anos de idade.

Seria somente um filme completamente idiota para empoeirar dentro de um armário, não fosse uma peculiaridade. O Filme dos Sutton tem poucos minutos de ação absolutamente corriqueira. O resto é um mergulho nas entranhas mais secretas da conspiração ufológica. Estamos falando de Majestic 12. Estamos falando do Presidente Kennedy. Estamos falando de um cadáver alienígena mostrado em detalhes e um “passeio” inesquecível dentro de nada mais nada menos, que um disco voador!

Parece bom demais para ser verdade, eu concordo.

Eu não sei todos os detalhes, então há coisas que simplesmente não vou saber explicar. Mas “começando do começo”, como se diz, eu tenho um amigo que vamos chamar de Bill.

Bill foi um dos primeiros a ter contato com a pessoa que possui o filme do natal dos Sutton. Foi o Bill me disse que seu contato, vamos chamar de “o professor”, é o menino que aparece no filme. Basicamente, tudo que sei desse material veio do Bill e sua pesquisa. Ele já está debruçado sobre o material dos Sutton faz algum tempo e me arrumou uma cópia.

O tio George

“O professor” guardou por praticamente toda sua vida esse filme, que foi registrado por seu tio, que morou com eles por um período. O tio do professor é um personagem importante, e estranhamente, pelo que eu saiba, ninguém deu a ele um nome, o que é uma flagrante injustiça. Assim, eu vou batizar esse cara de Tio George. (imagina que louco será se o nome do cara for mesmo George!)

Segundo Bill, Tio George (que não aparece no filme do natal, porque foi ele quem filmou) trabalhava para o governo como documentarista interno de um departamento burocrático.

Adendo: (hoje eu e Bill acreditamos que seu trabalho foi uma fachada. Ele talvez fosse algum tipo de agente da inteligência)

Em suas muitas missões, ele cobriu e filmou toda sorte de coisas. Acompanhava políticos, construções, inaugurações de represas, e até mesmo filmagens na Casa Branca. Vivia contando histórias sobre quase cair de helicópteros de barcos, e etc.

O tio George era um homem brincalhão e divertido em família, mas se revelava desconfiado e fechado com outras pessoas. Os Sutton nunca entenderam porque ele não se casou, e evitava eventos sociais sempre que podia. Quando a irmã do professor se formou, ele não foi na formatura.
Apesar disso, ele era muito ligado ao professor, quase como um irmão mais velho e o ajudava nas lições de matemática. O Professor disse ao Bill que Tio George dominava conceitos bastante avançados da matemática e sabia explicar coisas de astronomia pra ele. Seu conhecimento e erudição enciclopédicas impressionava a todos.

O dia estranho

Bill diz que o professor se recorda de um dia em que seu tio apareceu em casa muito preocupado. Ele tinha voltado de uma viagem de cerca de duas semanas até Las Vegas.

(de fato, há um pequeno trecho dos famosos luminosos de Vegas no filme, bem como trechos de uma estrada interestadual no que parece ser o noroeste da California)

Tio George estava muito perturbado e cansado. A família acreditou que fosse decorrente da sua longa viagem de carro, e carregar toda aquela tralha de filmes, latas, câmera tripé… Mas um tempo depois, ele começou a receber telefonemas que o deixaram muito perturbado.
Num desses telefonemas, todos estranharam pois ele estava aos gritos dentro do quarto.
Quando desligou, saiu de lá como se nada tivesse acontecido e sentou para ler o jornal.
Ninguém fez perguntas.

O Trabalho de George era bastante estressante, obviamente, mas quão imerso em problemas ele estava? Para elucidar essa pergunta, temos um relato do professor, que se recorda de outra situação, essa bem peculiar:

O professor disse ao Bill que certo dia, estavam todos na sala esperando o jantar, quando na Tv passava o noticiário e o presidente Kennedy apareceu na Tv.
O pai dele e o tio estavam tomando cerveja na sala, falando de futebol. Quando o presidente apareceu na tela, o tio sussurrou para o cunhado: ” Sabe, eles vão matar o presidente! Este é um bom homem que não merece morrer.”

O pai dele reagiu como todas as pessoas naquele ano, pensando que seu cunhado já estivesse meio alcoolizado. O professor disse que estava com uma história em quadrinhos nas mãos, sentado no sofá ao lado deles, e ouviu o pai perguntando qual era a razão daquilo, mas o tio pareceu cair em si, e desconversou. Disse apenas que sabia que Kennedy estava arrumando problemas” na administração, “Uma coisa séria demais!” ele disse.
O professor que ouviu o diálogo pensou que era algo com os comunistas. Quando J.F. Kennedy foi assassinado, houve uma seria comoção no país, mas sobretudo na família Sutton.

Agora a mãe e o pai pensavam que o irmão dela estava envolvido de alguma forma. Mas eles nunca mais tocaram no assunto e aquilo virou um tabu na casa. Nunca mais se falaria em política.

A paranoia e a visita

As ligações continuavam, e de vez em quando, o tio George precisava se ausentar por dias, levando a câmera e muitos rolos de filme.
Quando a vovó morreu, tio George não estava lá para o velório. Estava em missão.
Isso causou grande mal-estar na família.

Certo dia, numa dessas missões, um homem bateu à porta. Ele estava com um chapéu preto na mão. Ele disse que era da polícia e que o tio “estava em apuros”.

O pai e a mãe dele seguiram num carro com esse homem até um hospital, mas era tarde demais. O tio George  havia morrido de politraumatismo, após ser atropelado.

George, que sabia com antecedência da morte do presidente, estava morto e na família todos pareciam ter certeza que não era um acidente.

Mas como esse filme apareceu lá na casa dos Sutton?

Quando George voltou da viagem de missão em Vegas, parecia nervoso e transtornado. O professor acredita que o tio sabia que tinha registrado alguma coisa que era muito perigosa.

Conforme Bill mais tarde me contou, foi uma outra estranha visita que desencadeou uma paranoia terrível em George.
Lembra da formatura de Nancy que George não quis ir? Foi justamente nesse dia. O professor estava doente, e George ficou cuidando dele. Toda a família estava fora no evento. Nessa época a avó ainda estava viva.
O professor se recordou que pouco antes da hora do jantar, “o chefe” do tio George apareceu lá de surpresa.

Era um homem magro e careca, vestindo um terno preto. Sua aparência funesta chamou a atenção. Esse homem apareceu e chamou no alpendre. O tio George pareceu levar um grande choque ao ver esse homem, e o convidou a entrar, com enorme subserviência.

O homem se virou, foi até o carro, pegou umas sacolas e entrou. O professor estava vendo tv mas se recorda que aquela visita estranha foi um divisor de águas no comportamento do tio. Ele estranhou o comportamento deles. George e seu chefe foram até o quarto e eles ficaram um tempo conversando de portas fechadas. Então eles saíram, foram até os fundos. A avó havia deixado comida pronta, mas o homem tinha consigo uma sacola com alguns hamburgueres que pareciam deliciosos e uma caixa de cerveja.

Eles fizeram um churrasco nos fundos. Enquanto preparavam a comida, George pegou uma caixa repleta de filmes e eles fizeram uma fogueira com eles num tambor bem ao lado da churrasqueira.
O professor perguntou ao tio por que eles estavam queimando filmes. George tomou um gole de cerveja e não respondeu. O chefe então disse pra ele que era para “esquentar um pouco”. Mas era verão e nem estava frio. O homem estranho ficou ali com o tio George, tomando cerveja assando a carne na churrasqueira e vendo os rolos queimar no tonel.

O professor se recorda que o homem não tocou nos hamburgueres.
A avó, e os pais chegaram.  Logo, o chefe de George foi apresentado à família, e muito cortês disse que já estava ficando tarde, precisava ir embora e prometeu voltar para uma visita em momento mais oportuno. E foi embora.
Quem ficou feliz foi Juk, o cão da família, que comeu carne pra caramba nesse dia.

Daquele dia em diante, tio George ficou estranho. Era comum ele ficar por longo tempo olhando pelo canto da janela, por trás das cortinas, e também se levantar no meio da madrugada, pegar o telefone na sala e ficar escutado alguma coisa.

(Nota do editor: Provavelmente estava paranoico de estar sendo seguido e grampeado)

O professor conta que naquela noite ele nem dormiu, ficou andando pela casa.

Bill comenta no seu texto pra mim que esse evento da visita do chefe mostra que o churrasco era uma manobra para ocultar a fumaça. O homem já tinha ido lá para fazer George destruir filmes. Mas o que George filmou ao ponto de que mandaram alguém lá se certificar que ele destruiria os filmes? Por que ele ficou paranoico após esse evento?  Havia evidências que George era alguém da inteligência ao ponto de saber sobre a conspiração contra o presidente, talvez fosse ligado a CIA. Para ele ficar com medo, é porque estava preso em algo serio que precisava ser apagado”. Ele sabia disso e temia ele mesmo ser parte do apagamento. E foi bem como ele temia. Para Bill, o “acidente” tempos depois parecia estar em linha com essa ideia.

Herança misteriosa

O professor herdou uma coleção de selos de seu tio, além de ganhar um quarto só pra ele quando o tio morreu. Nancy ficou feliz por ter agora um quarto só pra ela.
O Professor revelou que no armário do tio George havia uma caixa de madeira e nela a coleção de selos que ele havia prometido dar. Porém, no fundo da caixa, sob a caixa da coleção de selos havia uma lata de filme com uma fita adesiva com o nome “filme do natal”.

Durante muitos anos, ele guardou aquele filme como uma recordação, sem sequer imaginar que o filme da família era só um pequeno trecho.
George, em algum momento, havia feito remendos de outros filmes, e ocultou o material na lata do filme da família.
O professor acredita que no fatídico dia do “churrasco”, seu tio foi obrigado a destruir provas diante do chefe e um dos filmes destruídos foi o do natal.

Com o material sendo considerado destruído, nunca deram pela falta dele. Num dia, durante uma faxina no quarto, quando ele já era um adolescente, o professor pegou a lata e olhou os fotogramas, para se lembrar com saudade da falecida avó. E foi aí que notou que não era a avó no filme, mas algo muito mais impressionante… e feio.

Ligando uma coisa a outra, ele se deu conta que o que tinha em mãos talvez fosse a chave para a morte do tio e o assassinato do presidente Kennedy. E assim, ele guardou o filme com muito medo. Os Sutton sempre desconfiaram que o atropelamento de George não era um acidente e o professor temia ter o mesmo destino se não fosse cuidadoso.

Era o inicio dos anos 80 e ele se aventurou nos grupos de pesquisa ufológica, mas nunca contou a ninguém sobre aquele filme. Somente se abriu com relação a isso com um amigo muitos anos depois. Esse amigo veio a ser o Bill. Ele prometeu nunca revelar quem era o professor, e após muita conversa, conseguiu uma copia digitalizada do filme de natal da família Sutton.
Bill investigou detalhadamente muitas coisas desse filme, que hoje está guardado num cofre num lugar seguro.

A pesquisa de Bill

O filme foi feito entre 4 e 9 de junho de 1963. Na ocasião, Kennedy viajou com uma seleta comitiva para uma apresentação militar.  Antes disso, George teria seguido para Vegas e depois de lá rumou para as imediações da base aérea-naval de China Lake. Kennedy veio com almirantes e voou para um local de testes oculto entre as montanhas.
Bill inicialmente imaginou que a reunião secreta de deu na área 51. Mas evidências parecem contradizer isso. A área 51 ainda era muito nova e precária.
O avião presidencial ficou num dos grandes hangares dessa base. De lá decolou um helicóptero levando a todos para o local secreto. (da pra ver essa parte em video). Bill estima que foram dois ou três helicópteros, sendo o primeiro com as autoridades. Vemos a decolagem dele ao fundo do Air Force One.

Toda a apresentação transcorreu normalmente. O helicóptero então levou o presidente e uma pequena comitiva até uma reunião de portas fechadas.
Bill acredita que foi uma aproximação que Kennedy estava exigindo com o MJ12. Bill acredita que ele foi para o famoso “hangar 4”, também apelidado de “departamento de logística 23”.

Fala-se muito sobre a Area 51, S4, mas tudo isso é coisa dos anos 80.
Em 1963, Dreamland, a Area 51 que conhecemos hoje, era Watertown, também chamada de Rancho Paraíso – certamente uma piada, pois o lugar era um deserto horroroso e praticamente sem vida.

Antes do material extraterrestre ser levado para o S4, muita coisa estava no “departamento de logística 23” que fica em algum lugar no norte do campo de testes de China Lake. Até hoje tem gente que nem imagina que China Lake existe. Ela foi um tipo de “esboço inicial” da Área 51. Uma base, um lago seco, com hangares secretos, uma série de empresas operando por trás, desenvolvendo tecnologia militar, segredos, tudo que conhecemos e se popularizou na Área 51 estava lá em China Lake antes. Mas, China Lake tinha um problema, a jurisdição deles era com a Marinha.

Bill diz que havia ali uma disputa interna sobre partes de destroços de ufos que estavam com a força aérea em Wright Patterson, e a Marinha, de modo que os conflitos estavam acirrados. Cada força queria manter os segredos e a engenharia reversa para si e para seus consórcios tecno-militares. O MJ12, um nível acima deles, estava empenhado em construir e estruturar o que viria vinte anos depois, a ser o S4 e concentrar tudo num só lugar, com orçamento polpudo e mais controle do segredo.

A questão Kennedy

A Visita de Kennedy se dá justamente na mediação desse conflito de interesses. O MJ12 deliberou para uma união de forças. Eles tiveram que fazer isso porque Kennedy estava insistindo em obter informações.
O interesse de Kennedy no problema UFO normalmente é atribuído a uma conversa que ele teve com seu secretário particular, que havia tudo um contato imediato. Pouco se fala que os Kennedy tinham um segredo familiar envolvendo uma abdução. Muito católicos, eles fizeram de tudo para varrer o problema para debaixo do tapete, temendo que o assunto afetasse sua reputação. Mas o assunto nunca saiu da mente de John. Ele gradualmente foi pressionando mais e mais, porque havia lido memorandos da administração Eisenhower sobre o assunto, ele estava ciente do evento de Roswell.
A pressão de Kennedy surtiu efeito. O MJ12 organizou essa reunião para discutir francamente o problema. Deram a ele o livro azul.
(nota do editor: não é o Blue book da Força aérea. É um livro com o nome livro azul mesmo, que todo presidente dos EUA recebe quando ganha a eleição), e como Bill diz, “aquilo explodiu a mente dele”.
O que Kennedy ainda não sabia é que estava sendo feito o “livro vermelho”. Ele nunca teve acesso ao livro vermelho. Ao que se sabe, somente Ronald Reagan teve. É no livro vermelho que estão alguns segredos muito estranhos, envolvendo pessoas da Terra MORANDO EM OUTROS PLANETAS. Mas isso é papo para outro momento.

No livro Azul, Kennedy descobriu que eles já tinham quatro ou cinco naves em diferentes estados de conservação. Duas delas em perda total catastrófica.  Uma completamente nova e operacional. E uma desmontada em partes, sendo estudada.
Ele também descobriu no livro azul que eles conseguiam fazer uma nave, que vamos chamar de ROD3 voar. O ROD3  decolava verticalmente, mas não sabiam ainda fazer “o salto”. Era como um carro que eles só sabiam passar a primeira marcha e não faziam ideia de como engatar a quinta. (eles iriam descobrir isso mais tarde, já em Groom Lake)
Na reunião, eles viram como era o ROD3. Ao que parece, a comitiva teve acesso ao ROD3 e ao ROD1 em destroços – que não aparece no filme, mas isso foi algo que Bill descobriu com um informante.
O presidente havia sido inteirado pelo livro azul mas ver ao vivo “são outros 500”. Kennedy ficou perturbado especialmente com os corpos de tripulantes, que eram mantidos em geladeiras comuns adaptadas. Tudo era um pouco precário no Hangar4. Esqueça as imagens futuristas de filmes como Independence Day.
A parte mais futurística era o laboratório de materiais. Eles estavam tentando ao mesmo tempo decifrar a linguagem alienígena numa bancada e logo ao lado, engenheiros químicos trabalhavam nos materiais ainda desconhecidos. As naves tinham elementos ainda desconhecidos. Numa parte do filme, podemos ver um dispositivo com filamentos sendo colocado num reator. Bill acredita que essa seja a primeira vez que vemos o moscóvio 115 estável. No filme, é possível ver como os filamentos do moscóvio deformam a luz ao seu redor, um fenômeno bem interessante.

Não fale. Falar causa problemas

Considerando que Kennedy foi morto num assassinato de fachada, Bill suspeita que ele não se posicionou como o MJ12 queria na situação. De fato, as autorizações para a expansão em Dreamland só iriam prosperar após a gestão Lyndon Jonson.
Após a chegada no hangar 4 podemos ver placas que dizem bem claramente “Não fale. Falar causa problemas”. Acho que Kennedy achou que essa regra não se aplicaria ao presidente da republica e “pagou pra ver”.

No filme do tio George, podemos ver que há uma cena num posto de autorização de entrada. Ali possivelmente é Dreamland. Bill acredita que ele esteve no rancho quando passou por Vegas. Vemos detalhes de varios jipes de uma comitiva entrando numa área restrita com placas de advertência sobre sigilo. Há militares montando parafernalhas de filmagem. Possivelmente para preparar a demonstração aérea para Kennedy.

Em um momento, há uma série de engenheiros montando alguma coisa. Possivelmente para a demonstração. Há o teste de uma arma de grosso calibre depois, uma monstruosa cratera. É a cratera Sedan. Essa cratera fica perto de Dreamland. Ela foi feita com a bomba Sedan, com objetivo de usar armas termonucleares para escavar grande quantidade de terra em pouco tempo, e também testar os efeitos de uma arma desse tipo no subsolo. Os testes foram realizados em 1962, portanto, um ano antes do tio George aparecer por lá.

De volta ao hangar 4, está o ROD3 um dos ufos, intactos. Aparentemente a comitiva política não foi autorizada a entrar no objeto, mas Tio George entrou. Vemos que não há luz e estão iluminando com lanternas. Talvez ainda não soubessem acender as luzes.  Há três cadeiras e painéis quadrados diante delas. Tudo é de metal. Há um tipo de objeto cônico no centro da sala do cockpit, possivelmente o reator do 115.
Eles descem por uma rampa curva no canto da parede, para um compartimento inferior. Ali podemos ver uma grande torre central, possivelmente a parte debaixo do reator, e uma coluna com dutos curvos que saem dela. Com base nos desenhos e descrições do Bob Lazar com o “modelo esporte”,  as colunas podem ser os dispositivos amplificadores gravitacionais. Tal qual no modelo esporte, o eixo central do ROD3 é o local do reator principal.

Em outra parte do video podemos ver uma palestra. Um homem mostra o que parece ser um corpo num tipo de câmara, ajudado por enfermeiros. Esse corpo está se mexendo. Possivelmente está explicando o processo de congelamento das formas de vida. Uma demonstração da tecnologia de criogenia, talvez. No momento seguinte, vemos rapidamente o “açougue” a sala com freezers e então uma das criaturas, com a placa de numero 4 sobre ele. Presume-se que se aquele é o 4 existem pelo menos mais três corpos, mas só o 4 é mostrado. Bill acredita que sejam partes da equipe de seres mortos num incidente que inspirou a fraude do caso Aztec.

George e sua artimanha

Está claro para Bill que o tio George sabia que estava encrencado quando voltou daquela viagem. Ele acredita que George estava tão baratinado porque sabia que tinha roubado partes do filme que não poderiam jamais vazar para o mundo civil. Alguém descobriu isso, e ele sabia que poderia pagar um preço caro por seu erro. Ele se livrou do material escondendo-o no meio do filme da família, que também foi escondido.
Seus temores revelaram-se reais e ele foi obrigado a destruir tudo que possuía com a presença de seu “chefe”. O que ninguém esperava é que George era mais ousado do que se imaginou. Bill e o professor suspeitam que o tio George cortou vários pequenos pedaços dos filmes originais e os uniu, mais como uma garantia para si.

Hoje só podemos especular o que teria sido tão perturbador ao ponto de fazer com que tio George fizesse algo assim.
(Aqui esta o filme. Originalmente é sem som, mas coloquei umas musiquinhas da biblioteca do youtube para não ficar maçante sem som. )

Esta é uma obra ficcional, você sabe.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. aa vezes o fato de saber que vc vive no Brasil me deixa indignado… em outro país imagino vc como um grande diretor/roteirista

  2. Eu adoro como você passeia por diversos modelos de escrita para fazer uma obra ficcional. Por isso sou leitor do Mundo Gump há 14 anos.

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