
O experimento Carlson – Parte 23
– Está se sentindo bem? – Petra perguntou. – É o calor, está difícil respirar. – Respondeu Carlson. Aquela era a primeira coisa parecida com
– Está se sentindo bem? – Petra perguntou. – É o calor, está difícil respirar. – Respondeu Carlson. Aquela era a primeira coisa parecida com
Aquele já era o décimo dia que Petra e Morten Carlson estavam no abrigo chinês.
Petra havia cuidado dos machucados de Morten. Contrariado, foi convencido por ela a tomar alguns dos remédios dos chineses.
A mulher oriental olhava fixamente para ele. Ela trazia no olhar um misto de admiração e reprovação.
Morten Carlson desceu a colina, tentando não cair. A perna dava umas fraquejadas inesperadas e por isso ele ia se apoiando nos braços.
Levou alguns segundos para que Carlson habituasse seus olhos ao brilho cegante do sol. A luz fortíssima castigou seu corpo nu. Ele se virou para trás e o que viu foi a enorme esfera espelhada levitando atrás dele.
Conforme eles avançavam, destruindo grandes construções em seu caminho, derrubando colunas e monólitos de rocha escura que apontavam aos céus, Morten Carlson conseguiu contar.
Fora enfim, dormir exultante. Dormir por assim dizer, já que ficou deitado com seus olhos abertos na escuridão. Não conseguiria dormir mesmo que quisesse. Acabara
Já devia faltar pouco para o amanhecer quando Carlson conseguiu descer a enorme colina de rochas afiadas. A sede torturava-lhe a alma. Cada passo parecia um suplício.
A cidade estava em ruínas. Logo, Morten observou que a colina de pedras escuras que havia acabado de descer não eram rochas afloradas pela atividade vulcânica do planeta, mas sim destroços das construções.