No início, tudo estava muito confuso. Parecia um sonho. As coisas não faziam muito sentido. Olhar para uma árvore ou uma pedra, era a mesma coisa. Mas gradualmente, ele começou a se lembrar.
Ele ainda não sabia o que fazia ali, esmurrando a porta. Sentia-se tonto e a dor nas juntas era absurda. Lentamente, começou a reconhecer aquele lugar. Era a cabana…
Olhou em volta, mas estava tudo muito escuro. Sentou-se no pequeno platô de madeira que dava a volta na cabana. Olhou para o céu e viu milhares de estrelas. Ainda não lembrava de quase nada. Percebeu que estava nu e que sentia muito frio. O vento da noite soprava forte, sacudindo as folhas das árvores ao redor da cabana. O corpo estava doendo muito. Suas memórias eram embaçadas. Fragmentadas e confusas.
Lembrou-se de um caminhão, tiros, de um zumbi velho vindo pra cima dele… De levar sopapos, lembrou do vinho, da garrafa, do rótulo, e pegar na mão de uma mulher. Mas não lembrava o rosto dela. Lembrou de fugir de um cachorro enorme, de pular no mar. Lembrou do esgoto e do cheiro quente e fétido. Lembrou do rio, da cachoeira, do turbilhão de água… Lembrou de lobos e de esmagar a cabeça de alguém com um cano de ferro.
Mas não sabia quem ele era, ou o que estava fazendo ali daquele jeito. Sentiu vontade de vomitar. Seu estômago doía terrivelmente.Vomitou e não saiu nada. Seu estômago contraía em espasmos dolorosos, seus olhos ardiam. Saiu uma gosma branca.
Talvez ele morasse ali, naquela cabana. Não se lembrava direito das coisas. Não sabia como chegou até ali, nem porque estava batendo com a cabeça na porta.
Passou a mão na testa e sentiu que o cabelo estava empapado, molhado. A testa estava melada e ardendo. Sua testa estava cortada e um filete de sangue escorria dela. Sentia que estava ali, mas que ao mesmo tempo, não estava. Era uma sensação estranha de quem poderia acordar a qualquer momento. Não fosse pela dor, constante, a lhe torturar os ossos, teria duvidas se estava sonhando ou não.
Tentou falar, mas no conseguiu.
Aquilo lhe pareceu super estranho. Conseguia pensar, mas não articulava palavras. Fez um esforço para pedir socorro. Não saiu nada. Alguma coisa parecia embolada na cabeça dele.
“Bati a cabeça.” – Pensou, segurando o pescoço com as mãos. “Tenho que tentar de novo”.
Respirou fundo. O ar queimou em seus pulmões. Sentiu a tontura novamente e a vontade de vomitar voltou mais forte. Segurou o ar e tentou gritar.
-Uuuuuaaaaaaanhggggr. – Berrou, finalmente rompendo o silêncio da noite.
No interior da cabana, sob a mesa, encolhida sob as cobertas estava Alice. Ela tinha os olhos arregalados de medo. O grito que acabara de ouvir tinha sido pavoroso. Diferente dos gemidos e grunhidos. Ela já estava nutrindo esperanças de que David tivesse ido embora. Estava tudo em silêncio fazia poucos minutos. E então surgiu o grito. E em seguida, o silêncio.
Ela sabia que o zumbi estava com fome. Certamente que estava cercando a cabana. Tentando uma forma de entrar. Alice pensou que talvez o morto estivesse sentindo o cheiro dela. Alice estava tremendo. Torceu para que a noite passasse logo e que a luz do dia iluminasse os arredores.
…
-Vamos dormir por aqui? – Perguntou Michael.
-Não, eu não aguento ficar neste lugar. Vou dormir no carro.Vem, Shi.
-Não é seguro. – Interrompeu Ed. E continuou: – Temos que ficar juntos. Separados ficamos em maior risco.
-Eu não aguento mais este lugar. Tenho que sair daqui! – Gemeu Shirley.
-Olha, podemos voltar lá no prédio da administração, mas estivemos lá e estava trancado. Vamos precisar de um pé de cabra, algo assim.- Disse Michael.
-Pé de cabra? Pra que? Mete logo um tiro desta porra aí. – Disse Ron apontando a escopeta de Michael.
-Ok, então vamos. Vamos nessa. – Disse Ed.
Os quatro rumaram de volta pela estrada escura até a enorme construção.
-Veja. A porta tá trancada.- Disse Ed.
– Sai. Chega pra trás. – Falou Michael, recarregando a escopeta.
Eles se afastaram e Michael disparou na fechadura, estourando um buraco de dez centímetros na porta.
-Porra, errei.
-Mira este caralho direito, cara!
-Ok, lá vai. – Disse Michael, puxando o gatilho. A arma disparou e dessa vez a fechadura estourou. Michael meteu o pé na porta e ela abriu numa pancada.
-Uhuuu! – Gritou Shirley feliz.
-Peraí dona. Vai com calma. Temos que ver primeiro se a barra está limpa.- Disse Ed.
Os dois entraram com as lanternas. Iluminaram o saguão. Havia um sofá rústico de madeira e couro, uma mesa de centro, repleta de folhetos, mapas, jornais, e revistas antigas. No canto da parede, uma maquina de refrigerante e outra de snacks.
Havia um balcão alto, que separava a parte de acesso do público da parte administrativa.
Michael e Edson iam iluminando o interior cuidadosamente. No fundo da parte administrativa havia uma escada em caracol, que conduzia a um mezanino. Nas paredes, placas indicavam banheiros e cozinha. Havia também um enorme mapa na parede, mostrando a área total do parque, com tachinhas coloridas em algumas partes.
Numa das mesas da parte administrativa estava um radio amador, dois computadores antiquados, armários, um ventilador precário e caixas de arquivo.
-Eu vou dar uma olhada lá em cima. – Disse Ed, subindo pelas escadas.
-Tá limpo. Podem entrar. – Disse Michael, se virando para Don e Shirley.
Todos entraram na sede do parque.
-Don, me ajuda aqui a puxar este armário para travar a porta. – Falou Michael, apontando um enorme arquivo.
Shirley abriu a passagem do balcão e Don ajudou Michael a arrastar o armário de aço.
-Porra que peso! – Reclamou Don.
-Força, brother!
Após alguns minutos, eles colocavam o armário segurando a porta com a fechadura explodida.
-Será que estamos seguros aqui? – Perguntou Shirley.
-Não há perigo. Se houvesse algum zumbi nas redondezas, ele teria vindo direto pra cá quando escutou o primeiro tiro, lá no barracão de ferramentas. – Disse Don.
-É verdade, senhora. Eles não tem consciência nenhuma do perigo. Não tem instinto de sobrevivência.
-Ei, olha só o que eu achei aqui! – Gritou Ed do alto do mezanino. Ele segurava um lampião a gás nas mãos.
-Estamos indo aí. – Disse Don.
Todos subiram para o mezanino, onde era uma espécie de quartinho do vigia. Estava bem bagunçado, mas contava com algumas coisas interessantes. Na parede, havia um suporte com uma série de rifles de caça. Uma Tv empoeirada sobre uma pequena cômoda antiga, redes de pesca, um frigobar cheio de coisas mofadas dentro e uma cama de casal. Uma portinha lateral levava a um pequeno banheiro, que se resumia a uma pia e um vaso sanitário. Havia também um violão, com algumas cordas arrebentadas.
-Olha Don. Uma cama! – Disse Shirley, animada.
-Porra quanto tempo não durmo numa cama.
-Ei, Ed, vamos dormir lá em baixo, no sofá. Vamos deixar o casal aqui na suíte. – Disse Michael rindo.
Os dois foram para a parte de baixo e se acomodaram no sofá.
-Boa noite. – Gritou Ed.
-Boa noite! – Respondeu o casal.
…
A madrugada se aproximava do fim no sopé da montanha. David ainda estava sentado no lado de fora da cabana. tentava se lembrar das coisas. Mas ainda estava muito confuso e não sabia que lugar era aquele. Suas lembranças estavam embaralhadas e a sensação de tempo gravemente afetada. A dor pelo corpo todo ainda era horrível. Mas ele percebeu que se ficasse completamente parado, a dor diminuía a níveis toleráveis.
O céu negro deu lugar a um azulado pálido, que gradualmente se tornou lilás e lentamente alaranjou. O vento ficou mais fraco.Os pássaros retomaram a algazarra costumeira.
David se assustou quando ouviu a porta da cabana estalar atrás dele.
Lentamente levantou-se, sentindo tudo doer.
Quando Alice abriu a porta, soltou um grito de pavor. O Zumbi ainda estava ali, parado na varanda olhando pra ela com aquele olhar vazio e perdido.
-Oh, meu Deus! Não! – Gritou e bateu a porta.
David agora tinha visto o rosto dela. Era um rosto familiar… Um sentimento estranho. Lembrou de ter acertado os lobos com um pau, e dela se arrastando pelo chão. Vários flashes de memória surgiram em sua mente. Lembrou-se dela no que parecia ser um caixa, olhando para ele e rindo com uma arma na mão. Lembrou dela correndo com uma multidão de zumbis atrás.
David não lembrava o nome dela. E nem sabia o que ela estava fazendo ali, naquele lugar com ele. Então ele avançou lentamente até a porta e bateu.
Lá dentro, recolhida sob a mesa, estava Alice.
“Ah, meu Deus! Por que eu fui perder o revolver na cachoeira?” – Pensava.
David tentou falar novamente, chamar aquela mulher. Mas só saiu um ruído grosso. Alguma coisa afetava sua capacidade de fala.
Gradualmente ele conseguia entender melhor o que estava se passando, mas algumas coisas ainda não pareciam fazer sentido. Ela estava claramente com medo dele…
“…Mas por que?”
David parou e olhou para seu corpo. Agora, sob a luz do sol, ele podia ver que estava todo machucado. Veias escurecidas espalhavam-se pelos seus braços. Tinha sangue coagulado espalhado pelo peito. Sentia muito frio, e uma tonteira constante. Seu pulmão ardia para respirar, e as coisas pareciam meio embaçadas.
Lembrou-se das criaturas que perseguiam a mulher. Lembrou-se do velho decrépito que avançava na direção dele. Lembrou-se do garoto cravando os dentes na perna dele enquanto era esmagado contra uma parede de tijolos.
“…Eu …virei… um… zumbi.” – Concluiu. E tudo começou a fazer sentido.
Agora ele entendia a tontura, não saber onde estava, passar mal, suar frio, a dor constante a lhe torturar, a cabeça explodindo, a confusão mental… O medo da mulher quando o viu. A impossibilidade de falar.
Queria pedir socorro. Mas não sabia como. Tentou falar e só saiu um gemido.
“…Estou …trancado por dentro.” – Pensou.
David pensou em voltar para a floresta, ir embora. Deixar a mulher para trás. Desceu da varanda da cabana e andou na direção da mata.
Teve um súbito impulso de olhar para trás. E viu na janela da cabana a mulher olhando pra ele. Ela parecia chorar. David sentiu pena dela.
Virou-se e acenou na forma de um adeus. Em seguida cambaleou de volta para o mato.
…
Quando Alice viu o zumbi virar-se e dar adeus ela percebeu que havia algo errado. Zumbis não pensam. Zumbis não dão adeus. Zumbis não desistem de comer. Ela correu para a porta saltou para o lado de fora.
-David! – Gritou.
O zumbi que avançava lentamente para a floresta estancou. Em seguida, virou-se, com o rosto sujo de sangue, sem expressão.
-David… É você? – Alice estava trêmula. Ela gritava da porta, pronta para trancar-se novamente na segurança da cabana do caçador caso o zumbi corresse para cima dela. Mas não foi isso que ele fez. Ele apenas se virou e ficou olhando pra ela, no meio do mato.
O zumbi apenas balançou a cabeça lentamente, na forma de um “Sim”.
-Vem cá. – Disse Alice, morrendo de medo de estar cometendo a maior burrice da sua vida.
O zumbi pareceu hesitar. Parecia confuso.
-David… David, olha pra mim, vem aqui. Vem, ó. – Gritou Alice, apontando para o gramado na frente da cabana.
David andou lentamente, de volta a cabana. Não sentia medo, temor ou felicidade. Apenas olhava a mulher e sentia alguma coisa que não sabia descrever, e não poderia, mesmo que fosse capaz.
Ele parou onde ela mandou. E ficou olhando pra ela.
-Oh, meu Deus… David. O que aconteceu com você? – Ela estava chorando.
David não conseguia falar, então apenas olhava pra ela. Tentou fazer sinal. Apontou para o pescoço e emitou um grunhido baixo.
-Você não consegue falar?
Ele fez que não com a cabeça. Tudo doía, então ele limitava-se a mover-se o menos possível. A tontura era grande e ele achou que ia desmaiar.
-Ai, caramba,m o que eu faço agora? – Alice pensou alto.
David sentia muita fome então levou os dedos até a boca. E apontou para a barriga.
-Que? Tá com fome?
Ele moveu a cabeça positivamente.
-Espera. Fica aí. Não sai daí que eu já volto. – Disse ela.
Alice bateu a porta da cabana.
David ficou ali, parado, como uma estátua.
Quando a porta tornou a abrir, Alice apareceu com um prato na mão, cheio de salsichas.
-Calma… calma… – Ela dizia, toda trêmula, com medo. Segurava o prato com as duas mãos e lentamente desceu as escadas da cabana. Colocou o prato de salsichas no gramado e voltou para a varanda da cabana.
David avançou alguns passos até o prato de salsichas. Abaixou-se e comeu uma.
Aquilo não tinha gosto. Estava frio, mas ele se esforçou. Engoliu as salsichas. Enfiou logo quatro na boca e começou a mastigar. Alice estava horrorizada olhando para ele, comendo como um animal. Aquele já não era mais o David que ela conhecia.
“Ah, caceta… Eu vou fazer a coisa mais estúpida do mundo”. – Pensou ela.
Alice desceu e foi até onde David estava. Ele comia as salsichas com vontade.
“Seja o que Deus quiser” – Pensou ela.
Quando se deu conta de que ela estava ao lado dele. David levantou-se. Estava com a boca cheia de salsicha.
Mas ele ficou parado, olhando para ela.
-Você sabe quem eu sou? – Ela perguntou tremendo. A voz embargando de medo. Alice suava frio.
O zumbi acenou positivamente com a cabeça. Então estendeu o prato vazio para ela. Alice lentamente pegou o prato. Tremia feito vara verde.
-Você não parece nada bem, David… – Ela disse
David acenou positivamente com a cabeça.
Contendo seus mais básicos instintos, Alice estendeu a mão.
-Vem, você precisa de um banho. – Ela disse.
David lentamente pegou na mão dela, com cuidado e delicadeza. Quando Alice sentiu o toque da mão fria de David, pensou que fosse fazer xixi na calça.
“Ah, não… Estou de mãos dadas com um zumbi. Eu sou uma louca.”
Tentou não demonstrar a ele seu medo e desconfiança. Falou firme:
-Vem, David. Vamos até o Rio! – Disse. Alice foi puxando David, que andava precariamente. Os dois andaram pela floresta até o rio. Enquanto andavam, Alice pensava que aquela era a situação mais bizarra que havia passado em toda sua vida.
Quado chegaram ao rio, David estancou subitamente. Aquilo assustou Alice. Ele olhava as pedras.
David lembrava-se em flashes, de ter caído no Rio, batido a cabeça numa pedra.
-Calma, calma! Está tudo bem. É só o rio. Vem, David. Eu cuido de você. – Ela disse.
David obedeceu e foi com ela até a margem. Alice começou a puxar David para uma pequena piscina, formada por um remanso do rio perto das pedras maiores. David estava na água até a cintura. A água era fria.
Alice estava imersa na água com ele, segurando David pelo braço. Começou a jogar água nele. Limpou o sangue escorrido de sua testa.Enquanto lavava o corpo de David, Alice pensava na situação.
“Puta merda, dar banho em zumbi. Tá aí uma coisa que eu nunca pensei na minha vida.”
Alguns minutos depois, Alice já tinha lavado David e ele já parecia mais apresentável.
-Ah, bem melhor, né David?
O zumbi assentiu com a cabeça.Subitamente ele fez uma expressão estranha.
-Que? Que foi?
David começou a vomitar as salsichas.
-Calma. Calma… Já vai passar. Isso, bota pra fora, David. – Alice segurava a cabeça dele enquanto o zumbi vomitava.
-A salsicha não caiu nada bem, né David?
O morto agora olhava para ela com a expressão vazia. Alice limpou o resto de salsicha e gosma que escorria do canto da boca dele. Lavou na água do rio.
-Agora vamos, que suas roupas estão lá na cabana. – Disse ela, puxando David como se fosse uma criança.
Os dois voltaram pela floresta.
Estavam ainda na mata, indo para a cabana quando David estancou.
-Hã? Que foi?
O zumbi estava parado como uma estátua. Duro como uma rocha.
-David? David? O que foi? – Alice olhava nos olhos sem vida do Zumbi.
David então apontou lentamente para uma direção.
-Quer ir por ali?
Ele acenou positivamente.E começou a caminhar sozinho, com os passos estranhos como os de quem tem artrite reumatóide em alto grau.
Alice e David caminharam por entre os arbustos quando ele parou e segurou forte Alice pelo braço. A moça gelou. Ali ela teve medo que ele se virasse e a mordesse. Quase deu um grito.
Mas David colocou o dedo na frente da boca como quem diz ” Silêncio”. E apontou para o mato distante. E então, ele abaixou-se no meio dos arbustos, puxando ela para baixo.
Alice abaixou-se e viu por entre as plantas que Don estava na entrada da cabana, segurando um fuzil.
-E aí? – Gritou ele.
De dentro da cabana saiu Shirley. Ela tinha dois revólveres. Um em cada mão.
-Nem sinal deles.
-As roupas do homem de branco estão aqui. – Surgiu um homem baixinho, desconhecido pra ela até aquele momento. Ele segurava o macacão do ponto zero.
-Ei, pessoal, tem carcaças de lobo aqui no chão! – Gritou um outro cara, alto, que vestia um sobretudo preto e tinha uma arma enorme na mão.
-Olha, tem sangue aqui na porta. – Disse Shirley, vendo as marcas de David na porta.
-Eles devem estar feridos. Não podem estar longe. – Disse o Baixinho.
Alice e David estavam no meio do mato, lado a lado. Ela sentindo o corpo gélido de David ao seu lado. Ele parecia meio alheio a aquilo tudo. Ela tremia de frio e de medo. Não sabia quem eram aqueles caras. E não entendia porque todos estavam armados vasculhando a cabana.
-Uma arma! – Apontou o cara do sobretudo. Don veio até onde ele estava.
-É meu rifle. Eles gastaram todas as balas. Provavelmente para matar os lobos…
-Mas este aqui está com a cabeça esmagada. Não foi de tiro – Disse o baixinho examinando a carcaça na trilha que levava à cabana.
-Eles devem estar feridos… – Disse Shirley. E completou: – …Ou o sangue é dos lobos.
-Ei… Olha lá. Estão vendo alguma coisa no mato? – Disse o homem do sobretudo com a arma enorme na mão.
Todos se viraram para onde Alice e David estavam. As pessoas estavam apontando as armas na direção deles.
“Puta que pariu. Isso vai dar merda!” Alice pensou. Os dois ficaram, ali, parados, no meio da moita.
O homem da arma enorme veio pelo mato, andando na direção deles. A arma em punho, apontada para eles…
Woowww Philipe muito bom, me entreteu muito durante esses dias =p.
Agora sim eu acho que o David vai ficar forever alone.
Aff… David vivo seria mais legal. Mas a história está boa!
Acho que sei de onde o David arrumou o sobretudo do começo da história hehe.
Hehehe. Matou!
Caraca, Philipe! Tá crescendo, heim?! XD Acho que nem tem outro desses tão grande, tem? F*da! *-* XD
“Tentou falar, mas no conseguiu.” tem um erro aqui XD E tem outro por perto mas eu esqueci qual era o.o *cabeça de vento*
Mas voltando: CARACAAAAAAAAAAA! Que f*odaaaaaaaa!!! *-* Pena que só continua amanhã. =/
Tem não. Esse é o maior até hoje.
Ae mas o tal david num tinha perdido a perna???
Não, cara. Ele só levou uma mordida na perna.
taquil paril … ele tem que voltar a falar e ter um filho … tem mesmo !
fantastico voce soube levar a história a um ponto onde ninguem sabe o que vai acontecer sem desviar do começo da história genial
Fico feliz que esteja gostando, Matheus. Espero que esta sensação ainda exista nos proximos capítulos.
Philipe,
Acredito que você seja o primeiro a escrever uma estória do ponto de vista de um zumbi. E está ficando muito bom!!
No começo dos contos eu achava que já seria mais uma boa estória de zumbi, mas agora acredito que você merece um pedacinho no panteão dos criadores de zumbis. Tu introduziu coisas novas e maravilhosas no gênero – parabéns mesmo!
Um super abraço,
tio .faso
Fico feliz que esteja gostando. A ideia e exatamente uma história de zumbi vista pelos olhos de um zumbi.
Coitado do nosso herói. Hehehe.
Concordo com o Phillipe, até agora estava bem contada, mas não mudava muito de outras histórias de zumbi. Agora , com o David virando zumbi, ficou demais. Parabéns.
cadê a parte 15?!!!! Tá muito bom esse conto!!!
Entendido meu
Mestre Philipe.
Seu curta
metragem ficará maneiro também.
Desejo que um
dia a história se transforme num mega filme. Oxalá, oxalá Oxalá. Suas ideias
são boas.
Ae mano no
Naruto Shippudden do Volume 25 em diante vai aparecer 5 zumbis de ninjas
poderosos membros da Akatzuk. Itachi Zumbi, Nagato Zumbi, Sasori Zumbi e Kakuzo
Zumbi. Eles são ressuscitados pelo colaborador de Orochimaru aquele Kabuto.
Esta tecnica de ressurreição foi criada com as experiencias feitas em cobaias
humanas tipo os cientistas da Umbrella. Estou esperando.
Três coisas que gosto Naruto, The Walking Dead e Zumbi.
Tchau Mestre.