domingo, julho 6, 2025
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A Incrível Operação Mincemeat

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Pois bem, meus amigos, a história de hoje é um verdadeiro thriller de espionagem da vida real. Chega a ser difícil de acreditar que aconteceu, porque parece coisa de filme, e de fato, ninguém menos que Ian Fleming, o Inventor do James Bond, estava por trás da equipe que a executou.

Um cadáver misterioso

O corpo da Operação Mincemeat
O corpo da Operação Mincemeat

Era 30 de abril de 1943, um pescador espanhol encontrou um corpo boiando nas águas de Huelva, no sudoeste da Espanha. O cadáver vestia uniforme militar britânico completo, com sobretudo preto e botas. Amarrada à sua cintura, havia uma maleta preta, trancada. A cena parecia tirada de um filme de espionagem.

O pescador reportou sua descoberta às autoridades espanholas. Quando os oficiais examinaram o corpo, descobriram sua identidade: Era o Major William Martin, do exército britânico. No bolso, havia documentos pessoais, fotos de sua noiva e até mesmo uma nota fiscal de um anel de diamante. Para completar, ele usava roupas íntimas de lã de alta qualidade—algo raro em tempos de racionamento e reservado apenas para oficiais de alto escalão.

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Mas essa não era uma morte comum. O patologista que examinou o corpo constatou que a causa da morte fora uma combinação de hipotermia e afogamento.

Os britânicos, por sua vez, entraram rapidamente na jogada, com o vice-cônsul britânico Francis Haselden supervisionando a investigação.

A Maleta Secreta

A tal maleta preta continha documentos militares altamente sigilosos. O governo britânico estava literalmente desesperado para recuperá-la, enviando mensagens diárias à Espanha exigindo sua devolução o mais rápido possível.

Só que havia um detalhe crucial: a Espanha, embora oficialmente neutra, tinha muitos simpatizantes nazistas dentro de seu alto escalão militar.

Como esperado, os alemães tomaram conhecimento da existência de um corpo de oficial graduado com uma mala secreta. Assim, sabendo da possibilidade de que havia ali  documentos importantes para seus inimigos, eles rapidamente intervieram.

Com uma haste de metal, agentes da inteligência nazista conseguiram extrair os documentos sem danificar os lacres do envelope.

Ao lê-los, encontraram informações de suma importância: o Major William Martin era um mensageiro do Tenente-General Sir Archibald Nye, e a carta que ele carregava, escrita à mão e assinada, revelava planos militares cruciais dos aliados na Segunda Guerra.

De acordo com aqueles os documentos, os Aliados planejavam invadir a Grécia e a Sardenha a partir do Norte da África. Essa informação caiu como uma bomba no comando alemão, que imediatamente reforçou suas tropas nessas regiões, deslocando grandes contingentes para a área. Uma mensagem foi enviada às forças nazistas:

“As medidas a serem tomadas na Sardenha e no Peloponeso têm prioridade sobre quaisquer outras.”

Então os documentos foram recolocados cuidadosamente no envelope e devolvidos ao vice-cônsul britânico com a garantia de que “tudo estava lá”. O caso foi enviado o mais rápido possível para Londres.

Após o recebimento, os documentos foram examinados com técnica forense, e a ausência de um cílio estrategicamente colocado foi notada. Outros testes mostraram que as fibras do papel foram danificadas por serem dobradas mais de uma vez, o que confirmou que as cartas tinham sido extraídas e lidas.

Então, uma mensagem foi enviada a Churchill e aos Estados Unidos: “Carne moída engolida inteira” – Carne moída era o nome de uma operação muito secreta, um truque e uma armadilha.

Para acalmar quaisquer potenciais temores alemães de que suas atividades tivessem sido descobertas, outro telegrama criptografado, mas quebrável, foi enviado a Haselden, afirmando que os envelopes foram examinados e que não foram abertos; Haselden vazou a notícia para espanhóis conhecidos por serem simpáticos aos alemães.

A decisão estava tomada. Os alemães direcionaram divisões inteiras para defender a Grécia e a Sardenha, esperando ferrar o plano dos ingleses. Mas os nazistas não sabiam um detalhe importante: Eles caíram num golpe.

A Verdade Sobre o Major William Martin

Tudo isso era mentira.

O Major William Martin nunca existiu. Ele era, na verdade, Glyndwr Michael, um sem-teto galês que morreu após ingerir veneno para ratos por engano.

Seu corpo foi cuidadosamente preparado pelos britânicos, que montaram uma identidade falsa completa, com fotos, cartas de amor, cuecas, e até mesmo recibos para que tudo parecesse legítimo.

Essa enorme farsa foi batizada de Operação Mincemeat (Carne Moída), e seu objetivo era enganar os nazistas sobre a verdadeira invasão aliada: o ataque à Sicília.

Enquanto os alemães esperavam ansiosamente um ataque na Grécia, 160 mil soldados aliados desembarcavam de surpresa na Sicília em 10 de julho de 1943, pegando as forças do Eixo enfraquecidas e completamente desprevenidas. O golpe foi um sucesso absoluto.

Impacto e consequências

A Operação Mincemeat não apenas ajudou na captura da Sicília, mas também teve um efeito duradouro na guerra. Duas vezes depois disso, documentos verdadeiros caíram nas mãos dos nazistas—uma vez após o Dia D e outra em um planador acidentado. Em ambos os casos, os alemães desconfiaram que fosse outra malandragem e ignoraram as informações, acreditando que poderia ser um novo truque dos britânicos. Essas não eram hahahaha.

A genialidade desse plano não passou despercebida. Muitas figuras envolvidas foram altamente condecoradas, e um dos que mais se beneficiou da experiência foi Ian Fleming, criador de James Bond. Sim, a mente por trás do espião mais famoso do mundo usou muito do que aprendeu nessa operação para construir seus personagens e histórias.

O Homem Que Nunca Existiu

O caso foi tão impressionante que acabou virando filme em 1956: The Man Who Never Was (O Homem Que Nunca Existiu). Mais recentemente, em 2022, uma nova adaptação cinematográfica foi lançada, reacendendo o interesse nessa operação brilhante.

E assim, a história de um sem-teto galês, transformado em um major fictício, enganou uma das maiores máquinas de guerra da história e ajudou a mudar o curso da Segunda Guerra Mundial.

Se isso não é um dos golpes de inteligência mais impressionantes já feitos, eu não sei o que é.

E aí, o que você achou dessa história? Deixe seu comentário e compartilhe esse relato com seus amigos—afinal, a realidade às vezes é mais mirabolante do que a ficção!

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A terrível história de Blanche Monnier

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Pois bem, meus amigos, sentem-se confortavelmente porque a história de hoje é daquelas que deixam a gente de queixo caído. Um misto de horror, crueldade e uma pitada absurda de “como diabos isso aconteceu e ninguém notou?”

Você já ouviu falar de Blanche Monnier? Se não, prepara-se para um mergulho profundo na desgraça humana. Porque essa história tem de tudo: uma família aristocrática obcecada com aparências, um romance proibido, uma reclusão de mais de DUAS DÉCADAS e um dos resgates mais chocantes da história da França.

A Jovem Que Encantava Paris

Blanche nasceu em 1849 na cidade de Poitiers, França. Filha de uma família respeitável, cresceu cercada de luxo e boas maneiras, como se esperava de uma jovem da aristocracia francesa. E não era apenas o dinheiro que tornava Blanche notável: a moça era belíssima.

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Sabe aquele tipo de mulher que poderia inspirar poetas e fazer pintores largarem tudo para passar meses pintando seu retrato? Pois é, era esse o nível.

Obviamente, a jovem atraiu vários pretendentes. Não era só o pessoal da nobreza que queria uma chance, até os intelectuais parisienses se encantaram por ela. Mas aí surge o primeiro problema: a família de Blanche era daquele tipo que queria manter um controle ABSURDO sobre sua vida.

O Namorado Indesejado

Quando Blanche se apaixonou por um advogado mais velho e sem um tostão furado, sua mãe, Louise Monnier, teve um colapso. Como assim sua filha perfeita iria casar com um plebeu sem dote respeitável? Era inadmissível!

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A veia maldita

E foi aí que a coisa degringolou de vez.

O Cativeiro Começa

Louise Monnier, em um ato de crueldade que só as mentes mais perturbadas poderiam conceber, simplesmente TRANCOU Blanche em um quarto. E não foi um castigo de alguns dias para esfriar a cabeça.

Foram 25 ANOS.

SIM, VOCÊ LEU CERTO.

A jovem, que poderia ter sido a estrela da alta sociedade, passou um quarto de século enclausurada, sem ver a luz do sol e sem ter contato com ninguém que não fosse a própria família e os serviçais. Seu “crime”? Amar a pessoa errada.

A já não tão querida mãe tomou medidas extremas para garantir que NINGUÉM soubesse do paradeiro da filha. O quarto foi lacrado, as janelas cobertas, e qualquer tentativa de Blanche de pedir socorro era ignorada. Pior ainda: ela foi deixada em condições SUB-HUMANAS, no escuro.

Você consegue imaginar passar 25 anos sem sair de um cômodo, sem banho adequado, sem um raio de sol, dormindo numa cama que virou seu banheiro, sua mesa de jantar e seu único espaço de existência? Pois essa foi a realidade de Blanche Monnier.

O Resgate

Blanche Monnier 1901 | Curiosidades | bizarro, cativeiro, história, sinistro, triste

A situação só veio à tona graças a uma carta anônima enviada às autoridades francesas em 1901. O texto era curto e direto:

“Uma família aristocrática guarda um segredo obscuro. Em uma casa, uma mulher vive enclausurada por 25 anos em condições deploráveis.”

Os policiais foram até a casa dos Monnier e o que encontraram os deixou absolutamente horrorizados. Ao abrirem a porta do cômodo onde Blanche estava, foram atingidos por um fedor insuportável. O ar era pesado, viciado, um mix de dejetos, sujeira e decadência.

E no meio daquele caos, uma mulher desnutrida, coberta de feridas e imunda, completamente debilitada, escondia-se da luz do dia como um animal assustado. Blanche pesava pouco mais de 25 quilos e não via um ser humano fora de sua família havia um quarto de século.

Os jornais da época relataram o caso com horror e choque. A própria alta sociedade que um dia a família Monnier queria tanto impressionar se voltou contra eles. Louise Monnier foi presa, mas morreu apenas 15 dias depois de um ataque cardíaco. Seu filho, Marcel, tentou argumentar que Blanche havia “se acostumado” àquela vida e que tudo era um grande mal-entendido.

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Sim, isso mesmo. Ele alegou que sua irmã estava feliz vivendo como um prisioneiro medieval. A desculpa não colou, e Marcel também foi condenado, mas escapou da prisão por tecnicalidades legais.

O Que Aconteceu com Blanche?

Depois de ser resgatada, Blanche foi internada em um hospital psiquiátrico. Infelizmente, após tantos anos de abusos e privação, sua saúde mental estava severamente comprometida. Ela passou o resto da vida institucionalizada, falecendo em 1913, aos 64 anos.

Triste

O caso de Blanche Monnier é um dos mais tristes e inacreditáveis da história. Como foi possível que durante 25 ANOS, NINGUÉM tenha notado? Como os serviçais, os vizinhos e os conhecidos da família aceitaram as desculpas esfarrapadas e nunca suspeitaram de nada? A resposta pode estar no medo, na conveniência ou simplesmente na frieza da aristocracia da época.

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Hoje, o caso de Blanche serve como um lembrete perturbador de que a crueldade humana não tem limites e que, muitas vezes, os verdadeiros horrores acontecem a portas fechadas, ocultos sob a aparência de respeitabilidade.

E aí? Você já conhecia essa história macabra? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe com os amigos (de preferência aqueles que reclamam de ficar muito tempo dentro de casa, porque aposto que depois dessa, vão repensar umas coisinhas).

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Curiosas palavras intraduzíveis

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A linguagem é o produto uma cultura e a reflete invariavelmente. Assim como outras culturas parecem estranhas para nós, suas palavras também parecem. Muitas palavras são traduzíveis em praticamente todas as linguagens conhecidas, é o caso da expressão “eu te amo”.
Mas nem todas são assim. Como tal, a seguir está uma pequena porção de palavras que não possuem tradução:

  • Dreimannerwein (alemão) – Um vinho tão repugnante que são necessários três homens para fazer você bebê-lo.
  • Age-Otori (japonês) – Parecer menos atraente após uma mudança no penteado.
  • Raphanidóo (Grego antigo) – Inserir um rabanete no brioco de alguém kkkkk.
  • Tartle (escocês) – Fazer uma pausa ao apresentar alguém porque você esqueceu o nome da pessoa.
  • L’appel du vide (francês) – “O chamado do vazio”, o desejo instintivo de pular de lugares altos.
  • Waldeinsamkeit (alemão) – A sensação de estar sozinhos em uma floresta.
  • Uitwaaien (holandês) – O prazer de caminhar em tempo ventoso.
  • Ya’aburnee (árabe) – “Você me enterra”, Amar alguém tanto que você espera morrer antes dele para nunca ter que viver sem ele.
  • Tingo (Ilha de Páscoa) – O ato de pegar coisas que você quer da casa de um amigo, pegando tudo emprestado aos poucos.
  • Ikkuserpok (Inuit) – Amarrar uma perna de um cachorro ao pescoço.
  • Lagom (sueco) – É tipo “na medida certa”, mas não exatamente certo, porém, mais pra certo que pra errado.

Em seguida, uma menção honrosa à palavra Mamihiapinatapei (Terra do Fogo) – Duas pessoas olhando nos olhos uma da outra, cada uma querendo que a outra dê o primeiro passo e os dois ali no zero a zero.

Esta palavra foi homenageada no Guinness Book of World Records de 1993 como sendo a “palavra mais sucinta” do mundo.

A macabra arte da automumificação

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Muitas vezes, monges podem fazer coisas estranhas, como meditar dentro de uma panela de óleo fervente e até coisa pior.

Mas o Sokushinbutsu é o nome de uma prática que não é mais observada ou tolerada por nenhuma seita budista.  A automumificação requer paciência, dedicação e uma determinação de aço. Preparar-se para e viver sua própria morte é um processo desagradável, verdadeiramente uma espécie de suicídio lento.

O processo de se mumificar

O tenebroso processo começa com 1000 dias de murchamento. Por pouco menos de três anos, apenas nozes e sementes são consumidas, retirando a gordura corporal de qualquer pessoa. Combinado com isso, havia um regime de exercícios punitivo. Após os mil dias iniciais, o próximo estágio começa.

Os próximos mil dias viram uma mudança, o único consumo sólido permitido era uma mistura de casca e raízes. Então vinha uma nova tintura, a seiva da árvore Urushi.  Essa é uma substância usada para laquear tigelas. Quando ingerida, é venenosa, causando rápida evacuação intestinal.

Este não era o propósito principal, embora testasse a coragem, havia um uso prático para a seiva: Três anos de ingestão daquela seiva mortal espalhariam veneno por todo o corpo, contaminando todos os capilares. O objetivo era tornar o corpo tão venenoso que nenhuma larva ou outro animal o consumiria após a morte. Por sua vez, ela também atuaria evitando o apodrecimento ou deterioração após a morte.

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Então os últimos dias de vida. Agora murcho e envenenado, o monge entrava em uma câmara pouco maior que eles. A posição de lótus era assumida e eles se trancavam, fisicamente incapazes de se mover daquela posição. A única conexão com o mundo exterior era um tubo que lhes entregava ar e um sino solitário. Não há mais alimentos a partir deste ponto.

Se um monge estivesse vivo um dia, eles tocariam o sino para informar o mundo exterior. No dia seguinte, o mesmo processo. No dia da morte, eles não tocariam o sino. Aqueles de fora esperariam mais um dia. Se o sino não tocasse, se presumiria que o monge estava definitivamente morto e no dia seguinte, o tubo de ar seria removido.

Então chegam os próximos 1000 dias. O monge permaneceria intocado durante a duração, a morte cobraria seu preço e, com sorte, o corpo seria mumificado. Quando os últimos 1000 dias chegassem ao fim, só aí o túmulo seria aberto por um monge que determinaria se a mumificação foi bem-sucedida ou não.

Se fosse, o corpo era anunciado como um Buda e o corpo era movido para uma área no templo de onde poderia ser visto e inspirar os aspirantes a budistas. Se o corpo simplesmente se decompusesse, então seria sinal que aquele monge não seria um Buda, mas, independentemente disso, era reverenciado e admirado pela determinação e espírito demonstrados pelo ato final.

Folclore ou realidade?

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Sempre houve grandes mitos difundidos no ocidente para com os monges do Tibete, com ideias estranhas e fantasiosas como eles terem poderes de levitação, morrer e voltar à vida, controlando as batidas do coração entre outras. Por isso, muitos pensavam que a automumificação também fosse um desses mitos mas isso se revelou verdade.

Sokushinbutsu foi considerado por muito tempo como um folclore até que budistas mumificados foram encontrados em julho de 2010 trouxeram realidade à situação.

A longa e torturante jornada de nove anos da vida à morte raramente era bem-sucedida; das centenas de budistas que se envolveram na prática, só 24 cadáveres mumificados com sucesso foram descobertos até agora. Todos foram datados do auge dessa prática, o início do século XIX.

Tudo isso pode parecer estranho, mas foi tudo feito em busca da iluminação.

Monges mumificados dentro de estátuas

Existem casos em que o monge mumificado era colocado dentro de estátuas também. Um bom exemplo disso é essa estátua, que foi pivô de um problema jurídico recentemente:

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O Tribunal Popular Superior da Província de FUJIAN confirmou uma decisão de um tribunal inferior, ordenando que um colecionador de arte holandês devolvesse a estátua de Buda do Patriarca Zhang Gong aos moradores de uma cidade de Fujian.

O julgamento final encerrou uma batalha jurídica internacional de três anos entre moradores das vilas de Yangchun e Dongpu, na cidade de Sanming, e Oscar Van Overeem, um arquiteto e colecionador holandês que detêm a estátua.

A estátua laqueada a ouro de 1.000 anos contém o corpo mumificado do Patriarca Zhang Gong, um monge famoso que ficou conhecido por sua benevolência durante a Dinastia Song (960-1279).

A estátua é uma relíquia cultural significativa que foi consagrada no Templo Puzhao, na Vila Yangchun, para ser adorada pelos moradores locais antes de ser roubada em 1995, de acordo com o tribunal.

Em um veredito feito em 2020, o Tribunal Popular Intermediário de Sanming exigiu que o colecionador holandês que a comprou devolvesse a estátua às vilas de Yangchun e Dongpu. Van Overeem apelou da decisão ao tribunal superior.

Após mais investigações e julgamento, o tribunal superior disse ontem que Van Overeem alegou ter comprado a estátua em Amsterdã em 1996, mas ele não conseguiu fornecer um recibo relevante. (até porque ela foi roubada)

Em março de 2015, Van Overeem permitiu que a estátua fosse exibida no Museu Húngaro de História Natural, em Budapeste, Hungria, informou o tribunal superior.

O tribunal identificou a estátua como uma relíquia cultural roubada e exportada ilegalmente, observando que ela reflete os costumes tradicionais do sul de Fujian e tem um significado especial para os moradores. Portanto, a estátua deve ser devolvida.

Os moradores estavam procurando pela estátua desde seu desaparecimento. O mistério foi resolvido depois que atraiu atenção internacional com sua exposição na Hungria em março de 2015, quando um raio-X revelou que a estátua continha os restos mumificados de um monge budista.

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A Administração do Patrimônio Cultural Nacional da China disse na época que entraria em contato com Van Overeem na esperança de persuadi-lo a devolver a estátua à China, e os moradores também tentaram negociar um acordo com ele.

Mas todos os esforços para chegar a um acordo falharam e os moradores entraram com uma ação no tribunal de Sanming em novembro de 2015. O tribunal realizou duas audiências públicas em 2018.

O Patriarca Zhang Gong foi um monge de Fujian amplamente conhecido por ajudar as pessoas a combater doenças com sua experiência em remédios de ervas, evitando que muitas pessoas sejam vítimas da praga, enquanto prega o espírito e as doutrinas budistas.

Quando ele morreu, aos 37 anos, seu corpo foi mumificado e envolto na estátua. fonte

Honra e privilégio

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Uma busca por compreensão e conforto, duas qualidades que muitos lutam para encontrar em suas vidas diárias. Para eles, o processo foi uma honra e um privilégio. Eles teriam se orgulhado dessa prática, a dedicação que demonstraram foi admirável.

Encarar a perspectiva da morte e seguir em direção a ela. Deve ter sido preciso muita coragem para passar por essa lentidão suicida.

Bartini Beriev VVA-14: A mais estranha aeronave soviética?

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As tensões pós-Segunda Guerra Mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética deram origem à Guerra Fria, uma situação que levou a declarações belicosas de ambos os lados.

“ Temos que ser duros com os russos. Eles não sabem como se comportar. Eles são como touros em uma loja de porcelanas. Eles têm apenas 25 anos. Temos mais de 100 e os britânicos são séculos mais velhos. Temos que ensiná-los a se comportar.”

Foi o que o presidente Harry Truman disse em abril de 1945. As tensões entre as duas superpotências continuaram na década seguinte e, em 1956, Nikita Khrushchev proferiu as seguintes palavras:

“Se você não gosta de nós, não aceite nossos convites e não nos convide para vir vê-lo. Quer você goste ou não, a história está do nosso lado. Nós o enterraremos. ”

A corrida armamentista que se seguiu levou o mundo à beira do desastre, e levou mais de 40 anos para que ambos os lados decidissem que essa retórica tinha que cessar e tentativas fossem feitas para acabar com o  conflito ideológico. No entanto, os confrontos da Guerra Fria continuam a surpreender os fãs de história, e em particular aqueles interessados ​​no desenvolvimento da aviação.

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Aeronave anfíbia experimental Beriev VVA-14 no Museu da Força Aérea Central, Monin Autor: Alex Beltyukov CC BY-SA 3.0

 Durante as décadas da Guerra Fria, fabricantes americanos e soviéticos criaram algumas inovações experimentais extraordinárias e projetos de aeronaves futuristas. O Bartini Beriev é um desses modelos, que lembra mais uma nave de filme do que um avião de guerra:

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Desenvolvida durante a década de 1970, essa aeronave de aparência bizarra foi projetada para propósitos defensivos contra submarinos nucleares dos EUA. Como tal, ela deveria pousar e decolar da água, além de ser capaz de voar longas distâncias em alta velocidade. Além disso, ela também deveria voar eficientemente acima da superfície do mar.

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Bartini-Beriev VVA-14 Autor: Alan Wilson CC BY-SA 2.0

Robert Bartini, o homem que criou essa aeronave pouco ortodoxa, nasceu em Fiume, Itália (hoje Croácia), e após a revolução fascista na Itália, foi enviado para a União Soviética para ajudar o jovem país no campo da aviação. Ele se formou no Instituto Politécnico de Milão, além de ter sido treinado na escola de pilotos em Roma. Ao longo dos anos, Bartini participou de vários projetos, trabalhando como engenheiro de aviação. A partir da década de 1930, ele trabalhou como designer-chefe.

Ele já havia sugerido o desenvolvimento de uma aeronave antissubmarina na década de 1960. Mas foi somente em 1972, quando trabalhava em colaboração com o Beriev Design Bureau, que o primeiro protótipo Bartini Beriev VVA-14 foi finalmente concluído. O primeiro voo do protótipo foi realizado em 4 de setembro daquele ano, mas seus pontões infláveis ​​ainda não estavam instalados, o que significava que ele ainda não podia pousar no mar.

Cerca de dois anos depois, os pontões infláveis ​​foram adicionados, mas os primeiros voos de teste anfíbios tiveram que ser adiados até junho de 1975, após vários problemas imprevistos com os pontões surgirem. Mais modificações no design do Bartini Beriev foram necessárias, mas o designer chefe, Bartini, morreu em 1974, e as coisas começaram a desacelerar.

O Bartini Beriev VVA-14 (aeronave anfíbia de decolagem vertical) foi desenvolvido na União Soviética durante a década de 1970
O Bartini Beriev VVA-14 (aeronave anfíbia de decolagem vertical) foi desenvolvido na União Soviética durante a década de 1970

Demorou quase dois anos até que as modificações necessárias, incluindo uma extensão da fuselagem dianteira e a adição de um grande flap, fossem finalmente concluídas. No entanto, apesar das modificações, os testes conduzidos provaram ser malsucedidos e, em 1977, os soviéticos não estavam mais interessados ​​no projeto e decidiram cancelá-lo.

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Hoje, o protótipo restante do Bartini Beriev VVA-14 pode ser visto no Museu da Força Aérea Russa em Monino, onde está mantido desde 1987 em estado parcialmente desmontado.
Esse avião não deu certo mas pelo menos ele ficou marcado na lembrança por seu design estranho. Um par perfeito para o mais impressionante navio da Guerra Fria. 

A banda que resolveu fazer uma fogueira com dinheiro

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O KLF, uma banda tão doida que literalmente queimou dinheiro.
Em 1991, o grupo musical mais vendido do mundo não era uma grande banda de rock, nem uma superestrela pop. Era The KLF, um duo britânico formado por Bill Drummond e Jimmy Cauty.

The KLF
The KLF

Apesar de muito famosos na época, sua popularidade não veio apenas por suas músicas contagiantes, mas também por sua atitude anárquica e subversiva em relação à indústria fonográfica.

O The KLF se destacava não apenas por seus hits, mas pela forma como zombava do mercado musical e desafiava as convenções estabelecidas.

Diferente de outros artistas que buscavam fama e fortuna, Drummond e Cauty tinham uma filosofia peculiar, que pode soar muito estranha em tempos de capitalismo selvagem:

Eles não queriam lucrar com sua arte.

Assim, absolutamente todo o dinheiro que ganhavam era reinvestido em produções cada vez mais extravagantes, em vez de ser usado para enriquecer seus criadores.

O Sucesso e a Polêmica de The KLF

Durante os primeiros anos da década de 1990, a popularidade do The KLF cresceu exponencialmente. Um dos maiores sucessos do grupo foi Doctorin’ the Tardis, um mashup que misturava o tema do seriado Doctor Who com Rock and Roll (Part Two) e outros sucessos da época:

Apesar das críticas negativas da mídia especializada, essa música esquisita atingiu o topo das paradas no Reino Unido e entrou no top 10 em países como Austrália e Noruega.

Entretanto, não era apenas a música que chamava a atenção. A banda sempre fez questão de provocar a indústria musical com gestos ousados e inesperados. Esse comportamento atingiu o auge em uma apresentação histórica no Brit Awards.

O Choque no Brit Awards

A performance mais controversa do The KLF aconteceu no Brit Awards, um dos maiores eventos musicais do Reino Unido. Para a ocasião, a banda se juntou ao grupo punk chamado Extreme Noise Terror e apresentou uma versão de 3 A.M. Eternal em estilo thrash metal. Drummond, usando um Kilt e um sobretudo de couro, gritava as letras da música no microfone de forma intensa.

O momento mais chocante veio quando ele saiu do palco e retornou segurando um enorme fuzil automático. Diante de uma audiência perplexa, ELE COMEÇOU A  ATIRAR NO PÚBLICO!

Captura de tela 2025 02 25 160710 | Curiosidades | bizarro, curiosidades, dinheiro, excêntrico, musica, queima

Felizmente, a metralhadora era equipada com balas de festim, mas o povo não sabia e considerando que eles já tinham uma fama de ter o miolo meio mole, você pode imaginar que foi uma correria de pânico sem precedentes.

Para encerrar a apresentação caótica, um locutor anunciou solenemente:

“Senhoras e Senhores, The KLF deixou a indústria musical.”

O que parecia apenas uma declaração bombástica, feita para chocar e fechar com chave de ouro, logo se mostrou verdadeiro. Eles pararam pra valer!

Pouco depois, o duo anunciou oficialmente sua aposentadoria da música. Contudo, um problema surgia: Mas e agora? O que fazer com todo o dinheiro que ainda entrava devido aos direitos autorais de suas canções?

A Criação da K-Foundation e o Dilema do Dinheiro

Após deixar a indústria musical, Drummond e Cauty passaram a refletir sobre sua relação com o dinheiro. Eles nunca quiseram ganhar fortunas e, mesmo sem lançar novas músicas. Mas seus antigos sucessos continuavam gerando receita sem parar.

Isso evoluiu até que no ano de 1993, o KLF acumulavam cerca de £1.000.000 (um milhão de libras esterlinas), cerca de sete milhões e trezentos mil reais aproximadamente. Nada mal para quem não queria ganhar nem um centavo e fazia tudo de zoeira, né?
Assim, eles decidiram fundar a K-Foundation, uma organização inicialmente voltada para ajudar artistas em dificuldades financeiras.

[momento desabafo de um artista falido] (E eu aqui na merda… “Mim dê, papai, mim dê!”)

Voltando ao post: Entretanto, fiéis à sua filosofia de contestar o sistema, logo mudaram de ideia. Justificaram sua decisão com uma declaração peculiar:

“Percebemos que artistas em dificuldades devem continuar a lutar, afinal, esse é o verdadeiro objetivo.”

[momento desabafo de um artista falido 2] Filhos da puuuutaaaaaaa!

Diante dessa nova perspectiva, decidiram fazer algo completamente inusitado com o dinheiro. Primeiramente, tentaram criar uma obra de arte com as cédulas, pregando as notas em uma grande moldura de madeira. No entanto, nenhuma galeria aceitou expor a peça. Tentaram transportar a obra para a Rússia, mas nenhuma seguradora quis cobrir os riscos. Sem saber o que fazer com uma montanha de dinheiro, uma ideia extrema surgiu: VAMOS QUEIMAR A PORRA TODA!

A Queima de Um Milhão de Libras

No dia 22 de agosto de 1994, Bill Drummond e Jimmy Cauty, acompanhados de seu fiel ajudante conhecido como Gimpo, embarcaram em uma jornada inusitada. Pegaram uma balsa rumo à ilha de Jura, na Escócia, um local onde já haviam realizado uma de suas performances artísticas anteriores.

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Dentro de um galpão industrial abandonado, eles começaram a formar pilhas de cédulas de 50 libras, cada uma contendo £50.000. Inicialmente, ficaram receosos de que o dinheiro não queimasse direito, mas logo as notas começaram a pegar fogo rapidamente. Cauty jogava cédulas no fogo com empolgação, enquanto Drummond usava uma tábua para empurrar as notas que escapavam das chamas para dentro do fogo.

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Em torno de £100.000 subiram pela chaminé, se dispersando pelo céu da ilha. O evento foi registrado por Gimpo em um filme de 67 minutos intitulado Watch the K Foundation Burn a Million Quid (Assista a K-Foundation Queimar Um Milhão de Libras), que mais tarde seria exibido em vários eventos.

Repercussões e  arrependimento

A queima do dinheiro causou grande controvérsia e questionamentos. Durante as exibições do filme, Drummond e Cauty debatiam com a audiência: foi certo? Foi errado? Ou não era da conta de ninguém?

A mídia e o público se dividiram. Alguns viam o ato como uma crítica contundente ao capitalismo e à obsessão por dinheiro. Outros consideravam um desperdício absurdo que poderia ter sido usado para algo mais significativo.

Por anos, Drummond afirmou que não se arrependia da decisão. No entanto, em 2004, admitiu à BBC que justificar o ocorrido se tornava cada vez mais difícil:

“É algo muito difícil de explicar para seus filhos. E não fica mais fácil com o tempo. Gostaria de saber explicar o motivo para que as pessoas entendessem.”

Por outro lado, Cauty foi mais afetado pela decisão. Amigos relataram que ele entrou em um estado de depressão leve e sentia uma espécie de choque pelo que haviam feito:

“Todos os dias eu acordo e penso: ‘Meu Deus! Queimei um milhão de libras e todo mundo acha que foi errado’.”

Arte, Protesto ou Insanidade?

O ato de The KLF continua sendo um dos momentos mais bizarros da história da música e da arte contemporânea. Foi uma crítica ao materialismo? Um protesto contra a indústria fonográfica? Ou apenas um capricho de dois artistas excêntricos?

Independentemente da interpretação, a história de Bill Drummond e Jimmy Cauty permanece um dos gestos mais radicais já feitos no mundo da música.

Certo ou errado, eles fizeram o que queriam.

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O curioso projeto “Ice Worm”: Uma cidade secreta sob o gelo

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A 800 milhas do Pólo Norte, em plena guerra fria, na camada de gelo da Groenlândia, os EUA estavam construindo uma cidade.

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Açoitados diariamente por ventanias de até 200 km/h o Corpo de Engenharia do Exército dos EUA lentamente cavou suas trincheiras e afundou os prédios. Em outubro de 1960, eles terminavam o projeto audacioso: Camp Century estava habitável. Era uma cidade sob o gelo.

Os detalhes do projeto da base de mísseis foram secretos por décadas, mas vieram à tona pela primeira vez em janeiro de 1995 durante um inquérito do Instituto Dinamarquês de Política Externa (DUPI) sobre a história do uso e armazenamento de armas nucleares na Groenlândia.

O “propósito oficial” do Camp Century, conforme explicado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos às autoridades dinamarquesas em 1960, era “testar várias técnicas de construção sob condições árticas, explorar problemas práticos com um reator nuclear semimóvel, bem como apoiar experimentos científicos na calota de gelo”.

Mas é claro que conhecendo o Tio Sam, tinha que ter um objetivo bélico oculto aí, né meu chapa?

Camp Century foi construído como um ‘Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Polar do Exército’. Devido à localização remota, ele era alimentado por um Alco PM-2A, o primeiro reator nuclear portátil e funcional do mundo.

Além disso, o Camp Century tinha uma barbearia, biblioteca, usina de energia a diesel de reserva e até um teatro. Isso é mais do que um posto avançado de ciências precisava, mas a ciência não era o único objetivo do projeto.

A iniciativa recebeu o codinome Project Iceworm. Um plano dos Estados Unidos para embutir uma vasta rede de túneis na camada de gelo da Groenlândia. Os pequenos túneis que se ramificam do Camp Century comportariam até 600 ogivas nucleares. Uma expedição geográfica encomendada em 1958 disse que o plano era viável, então eles começaram com o Camp Century em 1960.

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Nessa época, um novo tipo de míssil balístico intercontinental apelidado de “Iceman” havia sido inventado. Ele era capaz de transportar ogivas nucleares para qualquer lugar dentro de cerca de 5.500 quilômetros. Elas seriam armazenadas nos túneis extras que iriam do acampamento até a superfície. Em uma emergência, elas poderiam ser lançadas, fazendo chover um verdadeiro inferno termonuclear sobre qualquer comunista. 

Se totalmente implementado, o projeto cobriria uma área de 130.000 km 2, aproximadamente três vezes o tamanho da Dinamarca.

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Os andares do complexo de lançamento estariam  a 8,5 m abaixo da superfície, com os lançadores de mísseis ainda mais profundos. Os conjuntos de centros de lançamento de mísseis seriam espaçados a 6,4 km de distância. Novos túneis seriam escavados a cada ano, de modo que após cinco anos haveria milhares de posições de tiro, entre as quais as várias centenas de mísseis poderiam ser rotacionadas. 

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Mas esses túneis não foram construídos.

Três anos após a escavação, amostras de núcleo de gelo coletadas por geólogos que trabalhavam no Camp Century demonstraram que a geleira estava se movendo muito mais rápido do que o previsto e destruiria os túneis e estações de lançamento em cerca de dois anos.

O maior dos 21 túneis do acampamento era chamado de “Main Street”. Com mais de 300 metros de comprimento, 8 metros de largura e 8,5 metros de altura, era profundamente impressionante. Todos os túneis eram cobertos com telhados arqueados de aço corrugado e eram alinhados com luzes que nunca desligavam. Mas havia um problema. A camada de gelo estava muito ativa. Para impedir que o gelo esmagasse o acampamento, ela tinha que ser aparada regularmente.

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No primeiro ano, até 1961, a média de 200 funcionários fez medições. Os cientistas pegaram o que eles achavam ser núcleos de gelo inúteis da geleira usando uma combinação de brocas térmicas e eletromecânicas para alcançar o fundo da camada de gelo da Groenlândia. O verdadeiro valor dos núcleos de gelo coletados não foi percebido até muitos anos depois.

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O valor do Projeto Iceworm foi concluído em 1961, no entanto. O gelo estava muito ativo, os pequenos túneis para mísseis não seriam estáveis ​​o suficiente por tempo suficiente. O plano acabou abandonado.

Esperava-se que o acampamento durasse pelo menos 10 anos, mas as mudanças drásticas no gelo eram demais. No verão de 1964, mais de 120 toneladas de neve e gelo tiveram que ser aparadas e removidas por mês. O reator nuclear foi removido naquela época, deixando apenas a estação de energia diesel-elétrica para fornecer energia ao acampamento. Lentamente, eles deixaram o acampamento ser abandonado, e a última equipe saiu em 1966.

Uma visita de retorno em 1969 encontrou os restos retorcidos e mutilados dos edifícios. Os exploradores observaram vigas de aço retorcidas, madeiras de suporte quebradas e um edifício ainda de pé sendo lentamente esmagado sob a “pressão inclemente da neve”.

A base secreta sob o gelo ainda está lá, com seus corredores escuros e frios, como um dos muitos lugares abandonados da Guerra fria perfeitos para filmes de Ficção. 

Durante sua curta vida, o acampamento produziu alguns dos primeiros núcleos de gelo que forneceram uma base sólida para pesquisas sobre mudanças climáticas e os efeitos de impactos de meteoros e cometas em nosso planeta. Os dados remontam a mais de 100.000 anos e ainda estão sendo usados ​​até hoje.

A única coisa positiva que restou daquele projeto bélico e ousado, que desperdiçou  vultuosas somas de dinheiro dos contribuintes.

Quando o acampamento foi desativado em 1967, sua infraestrutura e resíduos foram abandonados sob a suposição de que seriam sepultados para sempre pela queda de neve perpétua. Um estudo de 2016 descobriu que a parte da camada de gelo que cobre o acampamento Century começará a derreter em 2100, se as tendências atuais continuarem. Quando o gelo derreter, a infraestrutura do acampamento, bem como os resíduos biológicos, químicos e radioativos restantes, retornarão ao ambiente e contaminarão os ecossistemas próximos. Isso inclui 200.000 litros de diesel, PCBs e resíduos radioativos.

Os destroços dessa base secreta teria sido um bom cenário para John Carpenter fazer o Enigma de Outro Mundo. 

A curiosa história do homem que ficou rico graças aos ETs

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Histórias envolvendo seres humanos que acabam se deparando com o fenômeno Ufo, aliens e eventualmente acaba por ter algum grau de contato mais próximo com seres extraterrestres existem muitos, e este é um deles. Esse caso é muito curioso e eu acabei descobrindo o mesmo por puro acaso e achei tão interessante que resolvi contar aqui. Esse é um caso de contato de 3o. grau ocorrido na Suécia, muito pouco divulgado, em que existem evidências físicas nele e é talvez o único caso, pelo que eu sei, que um cara conseguiu ficar efetivamente rico, graças a ele.

O contato de Gösta Karlsson

Na noite de 18 de maio de 1946, o jogador de hóquei e apicultor sueco Gösta Karlsson, então com 28 anos tinha saído para dar um passeio junto à natureza, onde esperava encontrar e observar alguns pássaros (um tipo de entretenimento muito apreciado nos países nórdicos).

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Naquela noite, ele caminhava pela floresta de Kronoskogen, na Suécia, retornando da observação de pássaros na praia de Skelderviken.

Enquanto atravessava a mata silenciosa, ouvindo o som dos grilos, Karlsson subitamente viu um feixe de luz intensa brilhando através das árvores, assim que ele subiu numa pequena colina.

Estranhando a presença de iluminação tão forte em um local tão remoto e em horário avançado, decidiu se aproximar para investigar. Ao chegar a uma clareira, deparou-se com uma visão assombrosa:

Ali estava um colossal objeto luminoso em forma de disco. Inicialmente, a estrutura lhe pareceu um carrossel de parque de algum tipo , já que, até então, nunca tinha ouvido falar em discos voadores — termo que ainda nem sequer havia sido cunhado pela mídia na época.

De frente com aliens

No pós-guerra, a única tecnologia de voo conhecida ainda consistia em aviões, dirigíveis e os primeiros experimentos com helicópteros.

Anos depois, ao relatar o ocorrido ao ufólogo sueco Klas Svahn, Karlsson descreveu o objeto como um disco sustentado por dois suportes telescópicos. Havia uma escotilha na parte inferior, onde era possível ver uma escada semelhante às utilizadas em navios. A cabine oval no topo tinha aproximadamente oito metros de diâmetro, com janelas ovais espaçadas regularmente ao seu redor. Um detalhe peculiar chamou sua atenção: O objeto discóide possuía uma estrutura semelhante a um periscópio ou antena bem grossa, aparentemente telescópica, que se projetava da nave, emanando uma luz púrpura vibrante, que parecia envolver suavemente toda a superfície do objeto, formando o que parecia ser uma espécie de “campo de força”.

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O ar ao redor da nave estava impregnado com um forte cheiro de ozônio, o que é um forte indício de alta tensão elétrica.

Karlsson percebeu que o a nave não apresentava junções ou rebites visíveis, parecendo ter sido moldada de uma única peça (como relata Bob Lazar no  “Modelo esportivo”, que inclusive é bem similar a nave deste caso, da década de 40).

O disco estava apoiado em uma barbatana semelhante a uma quilha e com um par de pernas retráteis.

Em meio à sua surpresa, avistou a primeira figura humanoide nas proximidades da nave. O indivíduo vestia um macacão branco bem ajustado ao corpo, botas pretas e um cinto, além de carregar um objeto similar a uma câmera pendurado no pescoço. Alguns tinham o que parecia ser protetores de ouvido (algo exatamente igual é descrito por Arlindo no caso Baependi /caso 3 corações. Inclusive as vestimentas e aparência dos aliens)

Logo, Karlsson notou que não estava sozinho: diversas outras figuras humanoides, tanto homens quanto mulheres, estavam andando pela clareira. Todos tinham cabelos loiros e aparência semelhante à de suecos ou noruegueses.

Três homens estavam ocupados dentro da nave, observáveis através das janelas, enquanto três mulheres que usavam idênticas vestimentas passaram diante de Karlsson.

Todas usavam macacões brancos com botas e cintos idênticos, além de um capuz transparente repousando sobre os ombros. (A descrição dos alienígenas, lembra um pouco os aliens do meu conto.)

Indiferença 

Apesar de terem uma morfologia similar à humana, a recepção não foi amistosa.
O sueco teve a impressão de ser um intruso ali, sentindo-se como um animal selvagem iluminado pelos holofotes de caçadores.

Havia uma sensação de que ele era um “penetra” numa festa.
Uma das mulheres desceu a escada da nave carregando uma sacola e distribuiu copos para os outros tripulantes, que interromperam suas atividades para beber um líquido desconhecido.

Quando Karlsson tentou se aproximar, um dos homens, aparentemente um guarda, ergueu a mão em um claro gesto de impedimento. Sentindo-se deslocado, e com medo, ele se afastou, e o grupo voltou aos seus afazeres, ignorando-o completamente.

Confuso e um tanto perturbado, Karlsson decidiu sair dali da clareira e caminhou de volta à praia. Enquanto refletia sobre o ocorrido, avistou uma intensa luz vermelha surgindo na colina. No início, pensou que fosse a lua, mas logo percebeu que era o próprio objeto decolando. A nave emitiu um som similar ao de um aspirador de pó enquanto subia no céu, envolta por uma coroa de luz avermelhada.

Após atingir cerca de 500 metros de altitude, começou a oscilar levemente. O periscópio e o trem de pouso retraíram-se antes de a nave ganhar altitude rapidamente. O brilho vermelho intensificou-se, pulsando e piscando três vezes antes de desaparecer no céu sobre Ängelholm.

Nos anos 70 ele (de chapéu) levou curiosos ao lugar do contato
Nos anos 70 ele (de chapéu) levou curiosos ao lugar do contato

Evidências

Na manhã seguinte, Karlsson retornou à clareira e encontrou sinais evidentes da presença do objeto: havia grama amassada e queimada, marcas dos suportes de pouso e dois daqueles copos deixados pelos seres, ainda contendo restos dum líquido amarelado e aromático dentro.

Além disso, encontrou um anel de ouro e uma haste de cristal transparente gravada com símbolos semelhantes a runas escandinavas. Apesar de mostrar esses objetos a algumas pessoas, Karlsson nunca permitiu que fossem analisados cientificamente além de uma analise básica do cristal pela Universidade, com medo de que acabassem sendo roubados.

Não existe nenhuma ligação direta comprovável do anel com a nave. Pode ser de alguém que perdeu ali. O cristal é igualmente estranho, mas não foi visto com aliens por ele.
Mas é peculiar a semelhança desse caso com o do caso Baependi no que tange encontrar objetos com coisas aparentemente escritas. No caso de Arlindo (analfabeto), o Embornal que ele usava para caçar foi encontrado com inscrições posteriormente identificadas como semelhantes a escrita usada nos pergaminhos do Mar Morto.

Objetos estranhos: Um cristal com gravações toscas e um anel com aparência antiga estavam na clareira
Objetos estranhos: Um cristal com gravações toscas e um anel com aparência antiga estavam na clareira

Embora o anel e o cristal sejam estranhos, o mais interessante pra ele foram os copos com o líquido que ele tinha visto os seres beberem.

Em 1996, Gösta Carlsson deu permissão para exibir os objetos. Eles foram exibidos atrás de um vidro blindado num banco.

Radiação e Remédios

Nos anos seguintes, ele voltou ao local com equipamentos para medir radiação e afirmou ter detectado níveis elevados de radiação onde a nave estivera. Já na década de 1970, decidiu erguer um monumento na clareira, reproduzindo a nave que havia visto. Esse memorial permanece no local até hoje.

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O intrigante memorial do contato

Contatos telepáticos posteriores

Ao longo de 1946, Carlsson relatou uma série de sonhos estranhos onde ele disse que o piloto do OVNI lhe comunicaria ideias inclusive de como fazer os remédios.

O caso de Karlsson ganhou ainda mais notoriedade quando, nos anos 1970, ele se tornou diretor de duas prósperas empresas farmacêuticas, Cernelle e Allergon.

Segundo ele, os medicamentos desenvolvidos nessas empresas foram baseados na substância misteriosa encontrada nos copos deixados pelos alienígenas.

Gösta Carlsson fundou a empresa de fitoterapia Cernelle em 1953. As vendas de seus extratos de pólen de abelha o tornaram milionário, e ele ficou conhecido como Pollenkungen (O Rei do Pólen).

Após o encontro com os alienígenas, Gösta Carlsson começou a ter sonhos realistas – onde ele retornava aos alienígenas e aprendia mais com eles. Por meio de seus sonhos, Gösta Carlsson recebeu a solução para o enigma do pólen e aprendeu a produzir medicamentos fitoterápicos com base no pólen.

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Karlsson alegava que essa bebida dos aliens tinha um propósito interessante: retardava o envelhecimento, explicando por que os seres que encontrou pareciam jovens e saudáveis e não havia nenhum velho no grupo.

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Karlsson com remédios de seu laboratório: Inspirado na bebida alienígena

Ele também afirmou que acreditava que sua civilização “já havia resolvido todos os problemas de sua sociedade, transformando seu planeta em um paraíso, onde a expectativa de vida variava entre 400 e 600 anos.”

No entanto, nunca revelou a origem dessa informação. Algumas pessoas desconfiam que Karlsson nunca contou a real história desse contato. Muitos duvidam que ele teria voltado para a praia calmamente diante do evento e Karlsson parecia reticente em dar muitos detalhes, como se estivesse escondendo alguma coisa. Teria sido o contato mais íntimo, e os alienígenas falado ou ensinado coisas ao homem que resolveu jurar segredo? Não se sabe.

Segredos

Na década de 1990, Karlsson se aproximou do ufólogo Claes Svahn, que publicou o livro “The Meeting in the Glade” em 1995. Apesar da amizade entre os dois, Svahn notou inconsistências no relato de Karlsson e a falta de evidências concretas.

Semitjov enviou o quartzo supostamente descartado para o departamento de mineralogia da Universidade de Estocolmo. Semitjov não revelou a procedência do quartzo aos pesquisadores, que após uma análise básica consideraram a pedra como um cristal completamente comum.

O apicultor raramente mostrava seus artefatos e nunca permitiu que seu arquivo pessoal fosse examinado. Quando se mudou para uma casa de repouso, seus documentos e objetos desapareceram sem deixar rastros. Não se sabe se foram destruídos, escondidos ou mesmo roubados (o roubo de evidências ufológicas é EXTREMAMENTE comum)

O historiador sueco Dick Harrison caracterizou a narrativa de Carlsson como “suposta, mas não comprovada”. É uma possibilidade de que o apicultor inventou tudo apenas para mais tarde usar isso para vender remédios baseados em pólen? Não podemos descartar essa possibilidade.

Gösta Karlsson faleceu em 2003 devido a um derrame, levando consigo muitos segredos. Até hoje, seus artefatos nunca foram encontrados, e o mistério de seu encontro com os supostos alienígenas continua sem explicação definitiva.

Aliens similares no caso Zubaran

Embora pelo que Carlsson conta os aliens não lhe deram muita importância, seres similares aparecem em outros casos ufológicos, que tem como característica os “aliens palestrinha” como no Caso Baependi, onde até uma multimidia explicativa foi exibida para a testemunha dentro da nave.
Um caso com aliens mais simpáticos, e com aparência similar à humana ocorre no caso Zubaran.

Armando Zurbaran, um morador do México, estava dirigindo por uma estrada de montanha quando foi abduzido por lindos alienígenas loiros que pareciam noruegueses.

Eles não o torturaram, ao crontrário: o alimentaram, deixaram que ele usasse o banheiro, contaram a ele sobre sua civilização e então o deixaram ir embora.

Tudo começou na noite de janeiro de 1954. Um homem chamado Armando Zurbaran estava dirigindo seu carro por uma estrada sinuosa da Cidade do México para Acapulco para se encontrar com um parceiro de negócios pela manhã. Era uma jornada perigosa devido ao fato de que a estrada passava por passagens nas montanhas e Armando tinha que estar atento na estrada o tempo todo.

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Portanto, ele imediatamente viu algo repentinamente brilhar intensamente na estrada à frente e depois disso ele imediatamente se sentiu muito sonolento, como se estivesse extremamente cansado.

Percebendo que um pouco mais e ele adormeceria ao volante, Armando parou no acostamento da estrada e quando olhou novamente para a estrada, viu que um disco de metal estava levitando a relativamente baixa altitude sobre a estrada, e muito perto dele.

Havia duas figuras altas de pé na estrada ao lado dele. Eles estavam vestindo algo como um macacão com um cinto largo.

Externamente , eles pareciam pessoas do tipo nórdico com cabelos longos e soltos.

Fascinado, Armando , como se estivesse em um desejo hipnótico, aproximou-se dessas figuras e agora podia vê-las em detalhes. Pareciam homens, mas pareciam mais andróginos.

Eles tinham pele clara, olhos azuis e seus cabelos também eram claros. Esses dois primeiro fizeram algo que fez Armando se acalmar imediatamente, e então houve um zumbido em sua cabeça, e ele pareceu perder a consciência. (esse zumbido aparece em outros casos de abdução, como o ocorrido aqui perto da minha casa em Niterói)

Após recobrar os sentidos, ele viu que já estava dentro de uma nave espacial brilhante. Depois disso, um dos seres falou com ele em bom espanhol :

Você não é o primeiro e nem o último terráqueo selecionado para O teste. Nossa tarefa, embora possa parecer lenta, é projetada para convencer. Selecionamos as pessoas mais prováveis ​​e maleáveis ​​para contatar, para que possam transmitir melhor nossas mensagens.

Armando não conseguia descobrir de que tipo de mensagens ele estava falando, mas então os dois começaram a mostrar a ele uma série de imagens de sua própria vida. Era como um sonho, mas elas eram transmitidas na parede da nave, como no caso Bebedouro e caso paciência.

Alguns desses momentos foram quase esquecidos pelo próprio Armando e empurrados para os cantos mais isolados de sua memória. Armando pensou que essas criaturas estavam escaneando seu cérebro , ou o estavam monitorando cuidadosamente desde a infância. Então a transmissão parou e Armando foi informado de que a nave não estava na Terra ou mesmo no Sistema Solar agora.

Isso assustou Armando , pois ele não sentiu nenhum sinal da nave se movendo.

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Quando ele perguntou aos “nórdicos” sobre como a nave podia se mover daquele jeito, ele foi informado de que um sistema de “repulsão gravitacional” era usado aqui. Eles também lhe disseram que a nave eliminaria qualquer detrito se ele entrasse em seu caminho, e então eles permitiram que armando visse o lugar onde eles estão agora. No entanto, ele não viu nada de especial, então havia apenas uma névoa cinza e escuridão.

Então Armando foi perguntado se ele queria voar para o planeta natal dos aliens e ele respondeu negativamente, respondendo que ele queria voltar para casa.

Depois disso, nos próximos dias, os alienígenas o levaram para vários outros lugares. Armando começou a se acostumar com a situação da nave, especialmente porque ele foi tratado gentilmente, não foi torturado e não realizou nenhuma manipulação dolorosa. Ele até foi autorizado a andar pela nave e ver como tudo funcionava lá dentro. Ele ficou particularmente impressionado com o banheiro.

NUNCA VOU ESQUECER. AQUELE BANHEIRO FOI UMA EXPERIÊNCIA NOVA E INIMAGINÁVEL PARA MIM. EU ESTAVA DE PÉ VERTICALMENTE NO CANTO DE UMA PAREDE CHEIA DE PEQUENOS BURACOS PELOS QUAIS O AR QUENTE ME COBRIA. ENTÃO ELE SE TRANSFORMOU EM AR ÚMIDO QUE PERMEOU MINHA PELE COMO UMA BRISA MOLHADA. QUANDO EU ESTAVA COMPLETAMENTE COBERTO DE UMIDADE, ME DERAM ALGO COMO SABÃO LÍQUIDO, QUE EU ESFREGUEI EM TODO O MEU CORPO SOZINHO.

ENTÃO EU FIQUEI EM FRENTE AOS SPRINKLERS NOVAMENTE E SOB O FLUXO DE AR QUENTE, O SABÃO MOLHADO COMEÇOU A EVAPORAR DO MEU CORPO, E MINHA PELE FICOU LIMPA. ENTÃO O AR FICOU SECO, E ENTÃO FICOU MAIS FRIO gradualmente.

Todos esses dias Armando também foi alimentado na mesma mesa com os anfitriões. Ele descreveu a comida deles como muito semelhante à da Terra. Havia carne, vegetais, queijo e manteiga. Eles bebiam um líquido semelhante ao leite, e Armando foi informado de que era o alimento principal em seu planeta natal. – Seria esse o liquido misterioso do caso Karlsson?

Ele também foi informado de que alguns produtos na Terra, por exemplo, como manga, eram muito apreciados pelos “Nórdicos” e eles começaram a usá-los amplamente em sua dieta. Ao mesmo tempo, os suprimentos de comida não eram mantidos em sua nave, eles eram entregues a cada vez por algum tipo de raio de teletransporte de uma fonte externa desconhecida.

Todos esses dias, Armando e seus captores debateram as civilizações.

Ele aprendeu que os nórdicos vivem 250 anos em média, que todos são iguais em sua sociedade e que sua vida está sujeita às leis de uma certa religião. Eles chamavam a divindade suprema de “Mestre”, e seu número favorito era nove. (talvez ele tenha entendido errado. Nove poderia ser a base da Matemática deles)

Este “Mestre” os controlou por milhares de anos e preservou a harmonia em sua sociedade. Poucos dias depois, os aliens  disseram que o tempo havia expirado e Armando foi devolvido a um matagal,  perto de onde seu carro estava estacionado.

Quando eles voaram para longe e Armando entrou no carro e foi embora, de repente ele percebeu que tinha ficado fora por apenas 90 minutos, apesar do fato de que, de acordo com seus sentimentos, ele tinha passado pelo menos vários dias com os alienígenas.

Ele nem perdeu uma reunião com seu parceiro de negócios. Armando não contou a ninguém sobre essa história por um longo tempo, decidindo que ele teve um sonho estranho, nada mais. Mas 15 anos depois, em 1969 , ele estava dirigindo por uma estrada perto da Cidade do México e pegou um carona que parecia um norueguês típico. (Similar ao caso Onílson Pátero)

Ele era magro, louro e com olhos azuis. Armando imediatamente se lembrou de tudo o que havia acontecido com ele e depois disso, o carona confessou que ele estava entre a tripulação daquela mesma nave e que ele ainda estava observando Armando.

É curioso que ao longo da década de 1950 houve muitas histórias sobre encontros com seres “nórdicos” que se pareciam com a descrição de Armando – pessoas bonitas com cabelos loiros e olhos azuis.

Talvez. Não sabemos se todas essas histórias estão conectadas e que os ” nórdicos / nórdicos ” realmente conduziram algum tipo de teste entre as pessoas naqueles anos. Mas é curioso traçar tantos paralelos em casos diversos.

Espero que tenha conseguido ler até aqui. Se conseguiu, meu muito obrigado e até um próximo post.