Pois bem, meus amigos, sentem-se confortavelmente porque a história de hoje é daquelas que deixam a gente de queixo caído. Um misto de horror, crueldade e uma pitada absurda de “como diabos isso aconteceu e ninguém notou?”
Você já ouviu falar de Blanche Monnier? Se não, prepara-se para um mergulho profundo na desgraça humana. Porque essa história tem de tudo: uma família aristocrática obcecada com aparências, um romance proibido, uma reclusão de mais de DUAS DÉCADAS e um dos resgates mais chocantes da história da França.
A Jovem Que Encantava Paris
Blanche nasceu em 1849 na cidade de Poitiers, França. Filha de uma família respeitável, cresceu cercada de luxo e boas maneiras, como se esperava de uma jovem da aristocracia francesa. E não era apenas o dinheiro que tornava Blanche notável: a moça era belíssima.
Sabe aquele tipo de mulher que poderia inspirar poetas e fazer pintores largarem tudo para passar meses pintando seu retrato? Pois é, era esse o nível.
Obviamente, a jovem atraiu vários pretendentes. Não era só o pessoal da nobreza que queria uma chance, até os intelectuais parisienses se encantaram por ela. Mas aí surge o primeiro problema: a família de Blanche era daquele tipo que queria manter um controle ABSURDO sobre sua vida.
O Namorado Indesejado
Quando Blanche se apaixonou por um advogado mais velho e sem um tostão furado, sua mãe, Louise Monnier, teve um colapso. Como assim sua filha perfeita iria casar com um plebeu sem dote respeitável? Era inadmissível!
E foi aí que a coisa degringolou de vez.
O Cativeiro Começa
Louise Monnier, em um ato de crueldade que só as mentes mais perturbadas poderiam conceber, simplesmente TRANCOU Blanche em um quarto. E não foi um castigo de alguns dias para esfriar a cabeça.
Foram 25 ANOS.
SIM, VOCÊ LEU CERTO.
A jovem, que poderia ter sido a estrela da alta sociedade, passou um quarto de século enclausurada, sem ver a luz do sol e sem ter contato com ninguém que não fosse a própria família e os serviçais. Seu “crime”? Amar a pessoa errada.
A já não tão querida mãe tomou medidas extremas para garantir que NINGUÉM soubesse do paradeiro da filha. O quarto foi lacrado, as janelas cobertas, e qualquer tentativa de Blanche de pedir socorro era ignorada. Pior ainda: ela foi deixada em condições SUB-HUMANAS, no escuro.
Você consegue imaginar passar 25 anos sem sair de um cômodo, sem banho adequado, sem um raio de sol, dormindo numa cama que virou seu banheiro, sua mesa de jantar e seu único espaço de existência? Pois essa foi a realidade de Blanche Monnier.
O Resgate
A situação só veio à tona graças a uma carta anônima enviada às autoridades francesas em 1901. O texto era curto e direto:
“Uma família aristocrática guarda um segredo obscuro. Em uma casa, uma mulher vive enclausurada por 25 anos em condições deploráveis.”
Os policiais foram até a casa dos Monnier e o que encontraram os deixou absolutamente horrorizados. Ao abrirem a porta do cômodo onde Blanche estava, foram atingidos por um fedor insuportável. O ar era pesado, viciado, um mix de dejetos, sujeira e decadência.
E no meio daquele caos, uma mulher desnutrida, coberta de feridas e imunda, completamente debilitada, escondia-se da luz do dia como um animal assustado. Blanche pesava pouco mais de 25 quilos e não via um ser humano fora de sua família havia um quarto de século.
Os jornais da época relataram o caso com horror e choque. A própria alta sociedade que um dia a família Monnier queria tanto impressionar se voltou contra eles. Louise Monnier foi presa, mas morreu apenas 15 dias depois de um ataque cardíaco. Seu filho, Marcel, tentou argumentar que Blanche havia “se acostumado” àquela vida e que tudo era um grande mal-entendido.
Sim, isso mesmo. Ele alegou que sua irmã estava feliz vivendo como um prisioneiro medieval. A desculpa não colou, e Marcel também foi condenado, mas escapou da prisão por tecnicalidades legais.
O Que Aconteceu com Blanche?
Depois de ser resgatada, Blanche foi internada em um hospital psiquiátrico. Infelizmente, após tantos anos de abusos e privação, sua saúde mental estava severamente comprometida. Ela passou o resto da vida institucionalizada, falecendo em 1913, aos 64 anos.
Triste
O caso de Blanche Monnier é um dos mais tristes e inacreditáveis da história. Como foi possível que durante 25 ANOS, NINGUÉM tenha notado? Como os serviçais, os vizinhos e os conhecidos da família aceitaram as desculpas esfarrapadas e nunca suspeitaram de nada? A resposta pode estar no medo, na conveniência ou simplesmente na frieza da aristocracia da época.
Hoje, o caso de Blanche serve como um lembrete perturbador de que a crueldade humana não tem limites e que, muitas vezes, os verdadeiros horrores acontecem a portas fechadas, ocultos sob a aparência de respeitabilidade.
E aí? Você já conhecia essa história macabra? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe com os amigos (de preferência aqueles que reclamam de ficar muito tempo dentro de casa, porque aposto que depois dessa, vão repensar umas coisinhas).