terça-feira, julho 8, 2025
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Patrick Stewart foi atacado por um fantasma

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Eu sempre tive uma relação um pouco dúbia com relação ao fantasma. Embora eu faça um grande esforço mental para me convencer de que fantasmas não existem, sou confrontado com as minhas próprias experiências que parecem querer jogar na minha cara que provavelmente estou errado.

Fantasmas e assombrações

Depois de viver numa casa que se tornou literalmente mal assombrada, com o que parecia ser um espírito do antigo morador fazendo de tudo para me despejar (e conseguiu) e também dar de cara com meu amigo falecido há anos – que cumpriu a promessa que fizemos na juventude, onde “quem morrer primeiro aparece para o outro” – e ele morreu uma semana depois, sem falar em casos que pesquisei aqui para este blog, como o caso Teresita e o fantasma que escrevia no ar, sou levado a deixar uma reserva nas minhas convicções materialistas de que talvez as coisas não sejam tão preto e branco como gostaríamos.

Há algum tempo atrás, eu postei aqui as desventuras do ator Murilo Benício que contou como foi complicado ter que lidar com um fantasma que “agarrou” em seu imóvel. Agora, recentemente o também ator Patrick Stewart, o famoso comandante Pickard de Jornada Nas estrelas, conta como foi viver com um fantasma, que era muito agressivo ao ponto de atacá-lo. Muitas vezes, essas manifestações podem se tornar extremamente agressivas, como o poltergeist que afetou a família de Doris Bither, que chegou a sofrer agressões sexuais severas na frente dos filhos por entidades parcialmente visíveis.

Mas vamos ao caso de Patrick Stewart e debatemos depois.

Fui atacado por um fantasma, diz Patrick Stewart

Patrick Stewart e o fantasma
Patrick Stewart teve um fantasma em casa

Patrick Stewart conversou com o videoblogger e podcaster Rich Roll.

Durante uma hora de programa, ele falou sobre sua vida, atuando em filmes e teatro, e, entre outras coisas, falou sobre como encontrou pessoalmente fenômenos paranormais em sua vida.

Muitos anos atrás, ainda durante seus anos de Star Trek, ele comprou uma casa em Los Angeles, Beverlу Hills, na Moreno Drive.

Certa noite, Patrick chegou em casa e viu que por algum motivo a porta entre a garagem e a casa estava aberta, embora ele normalmente a fechasse.

Ele achou aquilo estranho e não poderia imaginar que ali estava o ponto de partida para mais fenômenos estranhos.

Tempos depois, ele acordou à noite com um cheiro forte de comida queimada, como se algo tivesse queimado no forno. Desceu correndo para o primeiro andar, pensando que tinha esquecido de desligar o forno, mas na cozinha estava tudo em ordem, estava tudo desligado. Entretanto, aquele cheiro de queimado ainda persistia sem qualquer razão.

Mas a coisa foi piorando. Em outros dias, ele começou a ouvir passos nas escadas e até mesmo vozes de pessoas em salas onde não havia absolutamente ninguém.

Então, seu filho, que ainda estudava, passou a morar com ele nesta casa. E um dia, quando o ator voltou do trabalho, encontrou o filho em pânico. O jovem levou o pai para a sala, dizendo que precisava mostrar “uma coisa” para ele.

Eles entraram na sala e Stuart viu que todos os seus livros haviam sido jogados das prateleiras no chão e tudo estava em completa desordem.

Stuart pensou no filho e perguntou por que ele fez isso, mas o filho disse categoricamente que não estava fazendo nada, apenas assistindo TV, quando de repente, em um instante, todos os livros foram jogados das prateleiras, como se fosse um forte terremoto.

Claro, Los Angeles está em uma área de alta atividade sísmica, mas não houve tremores naquele dia. Havia também um lugar estranho nesta casa, que Stewart chamou de “Zona gelada”. Ela estava localizada ao pé da escada e toda vez que Stuart subia as escadas, sentia a temperatura cair instantaneamente.

Mas assim que ele subiu apenas um degrau, a temperatura voltava ao normal. Stuart morou nesta casa por três anos e depois mudou-se para outro lugar. E logo após se mudar, recebeu um telefonema de uma mulher da família que acabara de se mudar para sua antiga casa.

Ela perguntou a ele sobre algo trivial, como arrumar a máquina de lavar, mas depois mencionou que “seu filho tinha visto um homem estranho ao pé da escada” (justamente naquela Zona gelada).

Stewart começou a pensar em fantasmas na casa e decidiu perguntar aos vizinhos que moravam nas proximidades há várias décadas. E foi assim que o ator ficou sabendo que  um homem que morreu num acidente terrível morava naquela casa.

E esta não foi a única experiência de Patrick Stewart com fantasmas. Um dia, há apenas alguns anos, enquanto trabalhava no Reino Unido, ele e a sua jovem esposa Sonnу Ozel procuravam um lar temporário e encontraram uma casa de campo muito antiga, datada de cerca do século XV ou XVI.  Stuart começou a examinar os quartos vazios e entrou em um quarto no último andar.

Ele chegou ao meio da sala quando de repente sentiu como se mãos invisíveis estivessem apertando sua garganta com força.  Ele gritou “Socorro! Socorro!”, Sonnу veio correndo, agarrou-o e arrastou-o para o corredor. E só então aquelas mãos invisíveis o soltaram.

O caso do fantasma na casa de Patrick é interessante porque contém elementos que também ocorreram na minha casa mal assombrada, como livros pulando das estantes sozinhos, e a “zona de gelo”. no meu caso, o quarto ficava frio muito rápido, e quando isso  acontecia eu já sabia que ia dar alguma coisa. Aí a televisão lá na sala ligava, ou o armário do banheiro batia com força.

Felizmente, eu meti o pé daquele apartamento desgraçado logo depois que a Nivea viu um homem de chapéu, em pé no meio da sala, no escuro.

Desconfio que com o agravar do fenômeno que claramente estava ficando cada vez mais forte, (principalmente após o padre ir benzer a nossa casa), não seria de espantar se os ataques se tornassem agressivos num momento qualquer.  Mas eu dei no pé antes.

Espancado pelo fantasma

Espectros agressivos se encontram aos montes nas literaturas sobre fantasmas, e espíritos. Não faz muito tempo, estive na casa de uns amigos dos meus pais que contaram uma história muito louca.

Esses amigos do meus pais compraram uma fazenda aqui no interior do Estado do Rio. Essa fazenda possuía uma sede nova, e muito longe, havia a sede antiga da fazenda, que foi, segundo eles, “abandonada às pressas”, segundo contam as lendas dos funcionários mais velhos, devido a um fantasma que agarrou lá também.

casa assombrada | Curiosidades | celebridades, estranho, fantasma, fantasmas, hollywood, mistérios
imagem ilustrativa

Essa sede antiga ficou abandonada, e logo que o imóvel foi adquirido, eles começaram com uma ideia de restaurar a sede antiga (e ganhar uma grana alugando para novelas de época da Globo) como ela era, já que estava intacta, com moveis, e até um piano, que dizem, toca sozinho todo dia as seis da tarde, mas ele para de tocar se as pessoas entram na casa grande.

Bem, seguindo o caso, quando esse amigo do meu pai comprou a fazenda, assim que as obras de recuperação avançaram um pouco, arrumando telhado, levando luz elétrica pra lá, limpando e pintando paredes e tal, ele logo quis ir dormir uma noite lá, embora tivesse sido avisado pela galera da obra, que não devia ir, que era perigoso e tal.

Mandou as empregadas limparem um cômodo e resolveu pernoitar na casa antiga, porque até então ele duvidava totalmente das histórias de fantasmas, achando que era tudo “conversa fiada que o povo conta”.
Pois bem, no meio da madrugada, ele tomou um puta dum socão na cara. Do nada.

Paulinho conta que a primeira coisa que pensou, era que um bandido tinha invadido sua fazenda.

Ele imediatamente começou a trocar socos com o tal “bandido”, e ele disse que as porradas pegavam mesmo, tanto as do bandido nele quanto as dele no bandido. Ele disse que o treco tentou agarrá-lo pelo pescoço, e ele trocou violentas porradas até conseguir se levantar e correr até a parede, onde acendeu a luz.

Quando a luz do cômodo acendeu, ele estava sozinho, sangrando todo machucado, num cômodo praticamente vazio. Não tinha ninguém. O “bandido” havia sumido no ar e sua única evidencia eram os machucados.
Nunca mais nem ele e nem ninguém pernoitou lá na sede antiga da fazenda.

É um caso bem estranho, que lembra o ataque ao Patrick, né?

Outros atores famosos e seus encontros sobrenaturais

Entre diversos atores que já se depararam com o inexplicável, está ninguém menos que  Jean Claude Van Damme, o rei da pancadaria. Ele  admite que ficou apavorado com o aparecimento de um fantasma no espelho do banheiro:

“De repente, tive calafrios. Virei-me e pensei: Tive uma visão ou algo assim.

Era de cor branco-azulada e o corpo parecia feito de neblina. Daquele momento em diante, passei a acreditar em fantasmas.”

A mulher macabra aterrorizou Nicolas Cage

O fantasma aterrorizou Nicolas Cage
O fantasma aterrorizou Nicolas Cage

Outro ator de Hollywood que se deparou com algo que não sabe explicar foi Nicolas Cage. Ele admite que viu um fantasma na casa de seu tio, Francis Ford Coppola.

“Eu morava em um sótão onde morcegos arranhavam as paredes. Um dia eu estava quase adormecendo, quando de repente a porta se abriu e a silhueta negra de uma mulher com penteado alto apareceu na porta. Achei que fosse minha tia quem tinha vindo se despedir de mim naquela noite. Então eu disse: “Boa noite”, e ela permaneceu em silêncio em resposta. Então ela caminhou em minha direção. No começo eu congelei de medo, depois gritei de forma dolorosa e até joguei meu travesseiro nela. Então… Ela desapareceu!

Posso dizer que vi um fantasma? Eu ainda não sei. Mas vi algo que me chocou.”

Um fantasma visto por duas testemunhas

Também no clube dos atores Gumps que deram de cara com o sobrenatural está Keanu Reeves.

Keanu Reeves viu um fantasma na infância
Keanu Reeves viu um fantasma na infância

O herói de “Matrix”, pode ter sido um herói messiânico que salvou o mundo no espaço virtual, mas até hoje ele ainda acorda horrorizado quando tem pesadelos sobre um encontro com um fantasma que realmente aconteceu com ele quando criança:

“Eu morava em Nova Jerseу quando um dia vi e senti a presença de um fantasma. Lembro-me de uma figura de terno branco trespassado aparecendo em meu quarto. Mas nem o torso nem as pernas eram visíveis. Esse cara apareceu no meu quarto e depois desapareceu. Eu apenas olhei silenciosamente para esse fenômeno e depois voltei meu olhar para minha babá, que estava no mesmo estado de choque que eu.

Depois disso, não consegui dormir por muito tempo e ainda vejo essa figura em meus sonhos e pesadelos.”

O fantasma que o curou do vício

Dreyfuss: O fantasma me curou do vício
Dreyfuss: O fantasma me curou do vício

O próximo cara da lista é Richard Dreуfuss, que já interpretou até um fantasma no cinema, enfrentou um Tubarão e se mudou para outro planeta com Ets em Contatos Imediatos de Terceiro Grau. Dryfuss tem uma história pra lá de bizarra:  Ele conheceu um fantasma que o curou de seu vício em cocaína.

“No final da década de 1970, quando sofri um acidente de carro, já estava nervoso. Desde então, todas as noites aparecia-me a imagem de uma menina. Eu não conseguia me livrar dessa visão. A cada dia ficava cada vez mais claro, e eu não conseguia entender o que diabos estava acontecendo. Eu não tinha filhos, era solteiro. Depois, percebi que talvez fosse a minha filha que ainda nem tinha nascido, e também era possível que fosse a imagem de uma criançaque, felizmente, não morreu quando sofri um acidente. Eu imediatamente fiquei sóbrio. Ainda não tenho filho, mas vejam só, funcionou.”

Uma estranha visita

Neve Campbell: Um fantasma na cozinha
Neve Campbell: Um fantasma na cozinha

Também vivendo no mundo dos thrillers a próxima celebridade da lista conta que se assustou ao se deparar com um fenômeno inexplicável na vida real. A estrela do Pânico, Neve Campbell, aprendeu isso da maneira mais difícil quando comprou uma casa em Hollуwood sem verificar sua história pregressa.

“Acontece que antes de eu comprar a casa, houve um assassinato nela há seis anos. Meus amigos estavam me visitando e fui para a cozinha, deixando-os na sala. Naquele momento, uma mulher entrou na sala e a princípio pensaram que era eu quem havia voltado tão rápido. Só que eu estava na cozinha naquele momento, o que significa que eles viram a mulher que foi morta ali. O proprietário anterior até realizou um exorcismo, mas não acho que tenha ajudado.”

A casa maldita

Historic Palisades Farmhouse Hits The Market For 5M FT Thumbnail 1024x725 1 | Curiosidades | celebridades, estranho, fantasma, fantasmas, hollywood, mistérios

Há rumores de que apenas alguns meses depois de se mudarem, o ex-casal de celebridades Ethan Hawke e Uma Thurman foram forçados a deixar a casa dos seus sonhos, uma mansão do século XVIII em Sneaden’s Landing, Nova York, devido à constante ocorrência de incidentes inexplicáveis ​​​​naquele local.

Eles pareciam muito assustados com o que viram e vivenciaram naquela casa, porque não queriam se lembrar disso mesmo depois de voltarem para seu antigo e tranquilo apartamento em Manhattan.

Tim Robbins e as assombrações

timhouse | Curiosidades | celebridades, estranho, fantasma, fantasmas, hollywood, mistérios

Alguns podem pensar que morar numa casa que já foi igreja garantiria paz e tranquilidade. No entanto, Tim Robbins , estrela do drama psicológico Jacob’s Ladder, escritor e diretor do filme (ironicamente) chamado Dead Man Walking, fugiu às pressas de seu novo apartamento, onde claramente viviam espíritos malignos.

“Foi em Los Angeles em 1984. Acabei de me mudar para um novo apartamento. Localizava-se numa antiga igreja, que foi reconstruída e transformada em edifício residencial. Eu tinha dois gatos. Eu nem tive tempo de desempacotar minhas coisas; elas ainda estavam em caixas por todo o apartamento. Uma noite cheguei em casa, estava escuro e os gatos estavam agindo de forma muito estranha, como se estivessem muito assustados. A atmosfera na sala era estranha, havia claramente fantasmas na sala. Aí olhei para a parede e estava toda infestada de baratas. Saí de lá no dia seguinte.”

Esses casos e muitos outros foram publicados por Paul Roland, no  “O livro completo dos fantasmas” 

Se fantasmas realmente existem, qual seria o processo pelos quais essas energias ou entidades adquirem a capacidade de acumular densidade o suficiente para serem vistos e afetarem o ambiente, como agarrar pessoas ou trocar socos? Esse é um mistério para a ciência desvendar.
Ainda há muita água para passar debaixo dessa ponte, como já dizia a minha avó.

Mas que casos assim nos dão calafrios, é certeza.

E você? Já passou algum perrengue sobrenatural? Divida sua história com a gente aqui nos comentários.
Vou ficando por aqui. Se puder compartilha o meu blog com seus amigos, porque sabe como é, se depender desse google aí, “nós tamo ferrado”.

 

Foto Gump do dia: Spira Mirabilis Troll – Um guardião da floresta

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Nossa foto Gump de hoje é essa magnífica miniatura, pintada à mão. A escultura foi feita por Lucas Pina e a pintura é de David Colwell

Troll – o Guardião da floresta

Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura

David escreveu sobre este trabalho:

“Minha primeira escultura de Lucas Pina. Quem sabe por que demorei tanto. Tudo o que posso dizer é UAU, me diverti com isso.

Grande experimento e primeiro trabalho semi-sério saindo do grande período de aprendizado com Marko e Aleks da Craftworld. Não posso agradecê-los o suficiente pela sabedoria e criatividade artística que me ajudaram a entender. Ansioso para começar o próximo projeto imediatamente.

Pessoalmente, sinto que este é provavelmente um dos meus melhores trabalhos até agora e é meio chocante, já que realmente não tenho muita experiência em pintar monstros e, apesar de tudo isso, ainda sinto que há um grande espaço para melhorias. Foi bom descer, corri alguns riscos e todos pareciam dar certo. Uma daquelas peças que simplesmente se encaixam em quase todo o projeto, todos nós só podemos desejar que ele saia tão bem toda vez que pintamos.”

 

Troll da Spira Mirabilis: Incrível miniatura

fonte

O Natal Chegou… e a Fatura Também!

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Ah, o Natal…

Aquela época mágica em que o mundo inteiro decide ignorar por 24 horas o fato de que a humanidade está uma bagunça e finge que tudo é luzes piscando, músicas bregas e um tio do pavê tentando ser engraçado. Mas será mesmo que é só isso?

Para mim, o Natal sempre foi uma espécie de crossover bizarro entre um episódio de “Black Mirror” e um comercial de margarina. Por um lado, tem todo aquele lance caloroso de família reunida, crianças brincando, um presépio mal feito onde o burrico parece ter nascido no laboratório do Frankenstein. Por outro lado… tem a pressão! PRESSÃO MESMO, com letras maiúsculas e sublinhado, de:

  • Comprar presentes que ninguém quer (mas que custam mais do que o salário mínimo em alguns casos).
  • Enfrentar filas quilométricas no mercado para pegar aquele tender bolinha ou chester congelado que você acha que vai alimentar dez pessoas, mas que na prática só rende pra três, embora a propaganda contradiga isso.

 

Natal e as Reflexões Filosóficas (ou só mais um devaneio aleatório mesmo)

ornaments, christmas, deco
Meu natal na praia paradisíaca deu ruim porque o tempo virou e eu perdi a grana do hotel

Sabe o que eu acho interessante? O quanto a gente se engana nessa data. É um dia no ano em que todo mundo tenta ser melhor… e às vezes até consegue. O problema é que no dia 26, voltam a estacionar na vaga de idoso no shopping (mesmo sendo 100% jovens) e gritar com o atendente do fast-food porque o lanche veio sem bacon. (uma vez o meu hamburguer veio sem um pão, e o cara do Buguer King não quis acreditar. Ele só entubou quando eu disse: “Cara por que eu ia dar um golpe pra comer um pão?”)

Mas, ei, quem sou eu pra julgar, né? Nem sempre o natal é como a gente quer, e sim como pode, e aprender isso é parte das duras lições da vida adulta.

E o Bom Velhinho?

Ah, o Papai Noel… aquele senhorzinho com um visual de motociclista da Harley Davidson, mas que na prática só anda de trenó. Será que ele ainda faz sentido nos tempos atuais? Eles estão lá, enchendo o saco nas propagandas da Coca-cola. Quero dizer, como que ele entra num condomínio com portaria 24 horas? E onde estão os QR codes para acompanhar a entrega?

 

Então, o que o Natal significa para mim?

Significa nostalgia, claro. Lembro de quando eu era criança e passava a noite esperando por algo mágico. A abertura dos presentes, a família grande reunida, falação, risos. Muitos que estavam no natal para sempre da memória já se foram.
E ainda assim… tem algo bonito nessa data. Algo que faz a gente esquecer, pelo menos por algumas horas, que o mundo está pegando fogo (literalmente, em alguns casos).

E se você está aí lendo isso, espero que seu Natal seja menos sobre presentes caros e mais sobre as pequenas coisas. Como um pedaço de rabanada que dá errado, mas todo mundo come mesmo assim porque “é tradição”. Ou aquela piada do pavê que todo mundo reclama, mas que no fundo seria estranho se não tivesse.

No fim das contas, talvez seja sobre isso mesmo: se conectar. Com as pessoas, com você mesmo e… claro, com o pavê.

Boas Festas, pessoal! E lembrem-se: comam panetone com moderação… ou sem. Eu não julgo!
Sobre arroz com passa ou sem, ainda estou na dúvida. E um abraço para o salpicão. 

Imposto para Super Ricos é conversa fiada pra nos iludir

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Lanchas e iates se apinham na marina de Mõnaco
Lanchas e iates se apinham na marina de Mõnaco

O que? Tributar Super-ricos?

Como eu já conheço como a galera da internet funciona, este post começa com um aviso:

Antes de me acusar de puxa-saco de rico, de estar defendendo a classe ou coisa assim, entenda: MEU SONHO era estar legislando em causa própria, mané. Quem diz que não queria ser um super-rico é um super-hipócrita.  A real é que eu também queria ver o Jeff Bezos, o playboy dos foguetes, Mark zukeberg e até essas velhas viúvas de general e suas filhas de 50 anos que casam na encolha para ficar penduradas nas pensões fabulosas que o Hospício chamado Brasil banca, bem como a corte palaciana de magistrados e demais PARASITAS estatais tomando todos no olho do *. Mas vamos cair na real: O Sistema é perverso, mano. Não vai deixar de ser porque o proletariado quer. Aceita.

Uma raça chamada Super-ricos, que “deve ser taxada”

É uma aberração esse negócio de super-ricos. Elon Musk praticamente virando o primeiro trilionário na face da Terra.
Qualquer pessoa com um mínimo neurônio funcional vai olhar para algo assim e pensar que a extrema concentração de poder econômico na mão de uma pequena minoria super-ricos, ou talvez, hyper ricos, é uma distorção que deveria ser controlada. Tá beleza, mas hoje, isso aí é o puro suco da conversa fiada.

Os políticos estão falando nisso para iludir as pessoas. É o trabalho deles. É a natureza dessa gente. Eles não estão lá para MAIS NADA que não seja se dar bem e engrupir o contribuinte eleitor, para que continuem lá, mandato após mandato, governo após governo, tramando, combinando, “articulando” e como eles gostam de dizer, “negociando”.

Eu não gosto de falar de política aqui, porque você que acompanha esse blog sabe, eu não tenho UM MILÍMETRO de confiança na classe política, seja ela do espectro que for. Quanto antes o cara perceber que está sob um verdadeiro sequestro multidimensional, melhor. Mas sempre que falo disso fico me sentindo mal, porque eu incorporo pra valer aquele cara baixo astral no rolê.

Taxar os Super-Ricos: A Fantasia Coletiva que Adoramos Acreditar

Recentemente, vi um post viral perguntando o que achavam da ideia de os super-ricos pagarem mais impostos. PRA VARIAR, o apoio foi esmagador, com mais de 90% das respostas favoráveis. Parece justo, não? Só que, como diria minha avó:

“De boas intenções o inferno tá cheio.”

A realidade é bem mais cínica do que o pessoal imagina.

Os Super-Ricos Jogam Outro Jogo

Eles não acumulam riqueza como o cidadão comum — em contas bancárias ou bens imóveis registrados em seu nome. Em vez disso, suas fortunas estão em uma teia intricada de holdings, trusts, fundações e empresas offshore, espalhadas por paraísos fiscais que oferecem sigilo e benefícios tributários.
Eles não acumulam riqueza como o cidadão comum — em contas bancárias ou bens imóveis registrados em seu nome. Em vez disso, suas fortunas estão em uma teia intricada de holdings, trusts, fundações e empresas offshore, espalhadas por paraísos fiscais que oferecem sigilo e benefícios tributários. Tim-tim!

Não sei se você sabe, que o multibilionário Warren Buffet assumiu que PAGA MENOS IMPOSTO que a secretária dele.

Não só isso, o escândalo de Jeff Bezos, a pessoa mais rica da Terra – que usou sua vasta riqueza para iniciar uma empresa de espaçonaves que irá levá-lo para o espaço, onde também será a pessoa mais rica – dizer nos últimos anos ao governo federal que não devia imposto de renda, de acordo com a ProPublica,  a organização sem fins lucrativos de jornalismo investigativo que afirma ter obtido de uma fonte anônima relatórios de anos de declarações de impostos das pessoas mais ricas do país. fonte

Pra começo de conversa, os super-ricos não guardam dinheiro debaixo do colchão,  nem têm fortunas estacionadas em contas bancárias como o cidadão médio. É comum que pensamos nos super-ricos como astros de Hollywood em suas mansões nababescas. Mas esses que eventualmente tentam dar de espertos e levam na tarraqueta. Como o Wesley Snipes. O super rico de verdade, o puro-sangue, é bem mais difícil de pegar.

A riqueza dos super ricos está protegida em labirintos jurídicos complexos que são caros e difíceis de construir.  É uma teia de holdings, trusts, fundações e empresas offshore espalhadas por paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Cayman, Chipre, Andorra e Singapura.

Tudo é muito bem arquitetado por uma tropa de elite de advogados e contadores super especializados, cujo trabalho é garantir que nem um centavo sequer vá parar nos cofres públicos.

E sabe o que é pior? Não é ilegal. É isso mesmo. Toda essa ginástica financeira é absolutamente legal, graças a sistemas tributários projetados não pra proteger você e eu, mas pra proteger eles. É como se o jogo já começasse com as cartas marcadas, onde grandes bancos entram na jogada como partes importantes. Muitos multimilionários se você for pegar com lupa para ver, parecerão só magnatas de fachada, totalmente endividados.  Mas isso é o que ELES QUEREM que o Fisco veja. Há um complexo e engenhoso processo de fazer isso, como tomar empréstimos dando bens em garantia, pegando ações, é um negócio bem complicado, mas que no final, gira um dinheiro enorme, e aparece e como uma dívida no balanço, e dívida, não paga imposto.

Riqueza Versus Renda

É comum pensar num super-rico como um cara com uma mala de dinheiro no iate bebendo champanhe. Mas a verdade é que sua riqueza está pulverizada, e isso é conveniente.
Normalmente, vemos as estimativas da renomada revista “Forbes”, como uma base de avaliação de riqueza, mas se trata de uma avaliação meio imperfeita.

Ela lista Bezos como tendo ganho US$ 99 bilhões  em riqueza entre 2014 e 2018.

Mas sua renda foi muito menor: ele reportou US$ 4,22 bilhões e pagou US$ 973 milhões em imposto de renda naqueles anos.

Ou seja, ele pagou mais de 20% sobre sua renda declarada.

A questão é que sua riqueza disparou ao mesmo tempo. Isso é algo que ocorre em uma escala menor para o proprietário de imóvel ou detentor típico do plano de previdência mais comum do país, chamado 401 (k), cuja riqueza cresce sem ser tributada pelo governo federal a cada ano. A diferença está na escala.

Além disso, os norte-americanos comuns provavelmente pagam impostos sobre a propriedade e utilizaram financiamento imobiliário para comprar suas casas, igual a nós aqui.

Mas o ricaço-aço-aço com letras douradas em caixa alta, faz tudo de outro jeito.

Eles pagam menos ao banco em juros do que pagariam ao governo em imposto de renda.

O investidor Carl Icahn deu uma entrevista à ProPublica sobre suas declarações de impostos e publicou esta resposta esclarecedora:

“Há uma razão pela qual isso é chamado de imposto de renda. A razão é que não importa se você é uma pessoa pobre, uma pessoa rica, se você é a Apple: se você não tem renda, não paga impostos”.

Se você consguiu uma forma de fazer seu dindim parecer uma dívida, você parou de pagar imposto.
E há coisas realmente impressionantes, como um milionário pegar dinheiro emprestado num banco para comprar uma empresa e dar ações da empresa que passará a ser dele como a garantia do empréstimo ao banco. O banco topa, e ele coloca o empréstimo no balanço que enquanto estiver descoberto é dívida, logo não paga imposto. O rico por sua vez, declara que deve ao banco. Dívida. = Paga menos imposto e comprou a empresa sem botar dinheiro, já que é a empresa que no final vai remunerar os dois no futuro, logo, dívida = menos imposto.

Nazaré confusa com os super ricos
E há um MONTE de manobras engenhosas para evasão fiscal. Uma das mais básicas e simples que existem no Brasil é abrir uma igreja e meter tudo em nome dela, e daí usufruir da não tributação com a benção de Deus. Isso pode incluir fazendas, sítios, aviões…

Lanchas e iates se apinham na marina de Mõnaco
Lanchas e iates se apinham na marina de Mônaco: Brinquedos de “endividados”

Outras formas de impostos

Também é verdade que, com tanto de suas riquezas amarradas em ações, os bilionários efetivamente até pagam impostos por meio de suas empresas. No entanto, a alíquota de imposto corporativo de 21% é muito menor do que a alíquota superior de 37% sobre a renda anual acima de US$ 523 mil para pessoas físicas nos EUA, então é um bom negócio se alavancar todo em ações.

Mesmo com a renda que os super-ricos reivindicam, muitas vezes na forma de ganhos de capital, eles frequentemente pagam uma alíquota mais baixa do que os norte-americanos que ganham muito menos dinheiro que eles. Por que? Porque o sistema é FEITO pra ferrar o duro, simplesmente porque quanto menos super-rico o cara for, vamos dizer cientificamente, “mais fodível” ele é.

Se o cara for infodível, não tem jeito. Bezos, Musk, Buffet, Zuckeberg, e etc e tal,  são apenas as pontas nevadas dos picos mais altos dessa cordilheira da nota preta, mas debaixo da camada de neve dos picos, tem MUITA gente podre de rica, que é virtualmente invisível, e esse – na minha opinião de proletariado – é o melhor dos lugares para se estar. Aliás, quanto mais invisível, melhor.

Globalização: A Cúmplice Perfeita

Se não bastasse o sistema jurídico, ainda temos a globalização, que permite que esses bilionários sejam cidadãos de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo.

O dinheiro hoje é digital. Uma abstração eletrônica. Não estamos mais no tempo em que um magnata precisava enterrar baús cheio de ouro.
Eles moram num país, registram empresas em outro, movimentam dinheiro em um terceiro e, claro, guardam os lucros num quarto paraíso fiscal, muitas vezes em mais de um. Resultado? Tentar tributar esses indivíduos é como tentar segurar um peixe ensaboado. Apertou, ele foge!

Super ricos compram cidadania em paraísos fiscais e pronto.
Super ricos compram cidadania em paraísos fiscais e pronto.

Enquanto os governos brigam pra taxar o que está dentro das suas fronteiras, esses sujeitos já desmontaram o conceito de fronteiras há tempos. Eles não jogam o mesmo jogo que a gente; eles já mudaram o tabuleiro inteiro.
Começa quando com grana, você COMPRA a cidadania que preferir. Quer virar cidadão e Mônaco?  Quer virar cidadão de Barbados? E assim vai. O cara se pirulita conforme a necessidade.

Aliás, aqui está um serviço de utilidade publica caso você ganhe na mega da virada:

Cidadania por Programas de Investimento

 Capital mínimo

 Benefício principal

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230 000 USD

Viagens sem visto ou visto na chegada para aproximadamente 150 destinos, incluindo Hong Kong, Rússia, Singapura, Reino Unido e Espaço Schengen da Europa

austria 70 | Curiosidades | ricos, riqueza, super ricos, tributar, tributos Áustria

Contribuição substancial para a economia austríaca

Oportunidade de se tornar um cidadão da UE ao fazer uma contribuição substancial de capital

grenada 70 | Curiosidades | ricos, riqueza, super ricos, tributar, tributos Granada

235 000 USD

Viagens sem visto ou visto na chegada para mais de 140 destinos, incluindo China, Rússia, Singapura, Reino Unido e Espaço Schengen da Europa

malta 70 | Curiosidades | ricos, riqueza, super ricos, tributar, tributos Malta

600 000 EUR de investimento

Um lugar atraente para viver ou possuir uma segunda casa, estrategicamente localizado, com excelentes ligações aéreas

nauru 70 | Curiosidades | ricos, riqueza, super ricos, tributar, tributos Nauru

130 000 USD

Garanta uma segunda cidadania segura e aumente sua mobilidade global com acesso a destinos estratégicos

st kitts nevis 70 | Curiosidades | ricos, riqueza, super ricos, tributar, tributos São Cristóvão e Névis

250 000 USD

Aproveite todos os benefícios da cidadania permanente, que pode ser transmitida para gerações futuras por descendência

Quando o Sistema Trabalha Contra Você

O sistema foi feito pra proteger os super-ricos. As leis tributárias, por mais que prometam justiça, sempre acabam tendo brechas. Onde você vê um imposto, eles veem um “desconto estratégico”.  Por exemplo, eles podem transformar renda em capital, e capital em doações gerando isenção, movendo os recursos de forma otimizada.

Planejamento tributário é o nome bonito pra driblar o fisco sem infringir a lei.

Quer um exemplo brasileiro? O imposto sobre grandes fortunas já tá lá, bonitinho na Constituição desde 1988, mas nunca foi regulamentado.

Coincidência? Nem de longe. Os super-ricos têm um poder de lobby que faria qualquer político pensar duas vezes antes de mexer com eles. E mesmo quando leis mais rígidas são aprovadas, elas esbarram em dois problemas gigantescos:

  1. Complexidade Jurídica: Eles têm um exército de especialistas pra transformar renda tributável em doações, isenções ou capital protegido. É uma dança que deixa qualquer fiscal tonto.
  2. Concorrência entre Países: É por isso que paraísos fiscais como Suíça, Irlanda, Andorra, Ilhas Cayman e Singapura prosperam. Quem ousar apertar o cerco pode se dar mal. Países temem “perder” esses indivíduos e suas empresas para jurisdições mais “amigáveis”. E assim, os paraísos fiscais continuam prosperando. Sabia que o Nubank pulou para o Uruguai? Então.

Se existe concorrência entre países, até mesmo nos EUA, existe concorrência entre estados, com um tentando chupar uns super-ricos do outro. Quer um exemplo?

O bilionário fundador e presidente da Amazon, Jeff Bezos, anunciou sua mudança da região de Seattle para a Flórida no final de 2023.

Bem, pra quem vê de fora parece óbvio, Seattle é frio e chove pra caralho. A Florida é ensolarada, tem a Disneyworld e tem gostosas de biquini. Quem diria “não” às lindas praias de Key West? Ernest Hemingway sabia das coisas.

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Gostosas de Biquini em Key West

Bem, no anúncio, Bezos mencionou que as operações de sua empresa de foguetes, a Blue Origin, estavam “cada vez mais concentradas em Cabo Canaveral”. O que não foi mencionado na publicação é que nessa jogada, o bilionário economizaria uma fortuna em impostos. Só em 2024, ele poupou cerca de US$ 1 bilhão em tributos.

Com isso, na segunda metade de 2023, ele desembolsou US$ 234 milhões para comprar três mansões em Indian Creek, uma ilha artificial conhecida como o “bunker dos bilionários” da Flórida; registrou-se para votar no estado; e apresentou uma declaração de domicílio na Flórida — três passos cruciais para estabelecer residência legal no estado, que é famoso por não cobrar impostos sobre renda, ganhos de capital ou herança. fonte

Ahá! E a gente pensando em gostosas de biquini na praia, né? Por isso somos pobres.

 

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(uma cenourinha na frente) A Falsa Esperança da Tributação

Aí vem o ponto mais doloroso: mesmo se conseguíssemos aumentar impostos sobre os super-ricos, isso dificilmente resolveria o problema da desigualdade. Essas fortunas estão tão protegidas que, na prática, um aumento na carga tributária SEQUER faria cócegas neles. E sabe quem acaba sentindo o peso de verdade – como sempre? A classe média e os pequenos empresários, que não têm os mesmos recursos pra escapar do sistema.

Tributar os super-ricos é como tentar pegar um fantasma com as mãos. Enquanto o sistema global continuar permitindo essas práticas, estamos só enxugando gelo. Pra mudar de verdade, seria necessária uma cooperação internacional inédita. E sejamos francos: isso não vai acontecer. Por quê? Porque muitos países lucram ao atrair essas riquezas. O jogo dos países é um jogo eterno de canalhas-sonsos.

Um político pode usar esse discurso para maquiar problemas, como um gasto descontrolado para manter a CORJA DE CANALHAS do legislativo, Judiciário e a grande midia, alimentados com grana do contribuinte. Porque enquanto eles tiverem mastigando nosso dinheiro a cabeça do político estará a salvo.

Um político pode usar isso na tentativa de acalmar a sociedade aviltada diante do aumento galopante de uma inflação. Um político pode usar isso como subterfúgio para evitar tocar nos assuntos que vão doer.

O sistema que funciona (Pro Lado Errado)

No fim das contas, o sistema não está quebrado. Ele funciona exatamente como foi projetado: pra proteger quem já está no topo.

Em resumo, o debate sobre tributar os super-ricos é mais uma ilusão de justiça do que uma possibilidade concreta.

O debate sobre taxar os super-ricos é uma ilusão conveniente, um placebo que ajuda a nos manter na matrix, na corrida dos ratos, presos em acreditar que mudanças são possíveis. Mas enquanto o mundo continuar operando nessas bases, a ideia de que “os ricos devem pagar mais” não passa de puras divagações românticas, que são jogadas como flocos brilhantes para uma massa ignorante e politicamente indefesa.

(viu que eufemismo mais lindo e poético para “MENTIRA DESLAVADA PARA TOMAR O VOTO DO FODIDO MENTECAPTO”?)

Se isso te deixou indignado, bem-vindo ao clube. Agora, a pergunta que fica é: o que nós, meros mortais, podemos fazer?

Eu ainda não sei. Comece estudando como evitar atrelar seu dinheiro na moeda de papel pintado lastreado em “#confia” dos governos.
E, por ora, vamos ao menos manter os olhos abertos… Os políticos mentem, falar que irão perseguir e cobrar dos super ricos é MENTIRA. Não vão, eles nem sequer querem fazer isso, aqui no Brasil eles estão metendo esse caô desde 1988.

Um político nunca fala o que deve ser feito, o político apenas fala o que acha que precisa ser dito.

Tenha cuidado. Pare de repetir essas asneiras em churrascos, e mantenha sua carteira bem fechada.

 

 

Ele colocou 10.000 BOTS ouvindo suas musicas e foi preso

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Dez mil BOTS para ganhar grana dos streamings, tá bom ou quer mais?

O mundo está cheio de picareta e esse aqui é um caso emblemático de caras que entendem o fluxo do dinheiro e tentam usar artimanhas tecnológicas de tirar o chapéu para ganhar muito dinheiro.  Mas um dia, a casa cai.

O esquema de fraude se espalhava em varios streamings diferentes
O esquema de fraude se espalhava em varios streamings diferentes

Enquanto a humanidade debate o apocalipse da IA… Vamos com calma, mermão! Não precisamos ir tão longe para ver os primeiros capítulos dessa novela cibernética. Antes do futuro distópico que promete Skynets e Exterminadores, as presepadas reais da Era da IA já estão ganhando as manchetes.

O Esquema Milionário dos “10.000 Bots”

O caso é o seguinte: Michael Smith, um músico que, ao que parece, tinha um QI afiado para maracutaias, resolveu dar aquele migué no sistema. O camarada usou nada menos que DEZ MIL bots para inflar streams de suas músicas e encher os bolsos. A coisa foi tão colossal que estamos falando de US$ 10 MILHÕES em royalties roubados entre 2017 e 2024. Se tu considerar que esses streamings de musica não pagam praticamente merda nenhuma ao musico (é tipo meu adsense nesse blog) Pensa na ousadia do doido! Parece que o Spotify paga algo entre 0,004 e 0,006 de centavo de dólar por faixa tocada.

O cara chutou o pau da barraca!

Mas, claro, toda festa tem seu fim, né? E o do Smith foi no dia 4 de setembro de 2024, quando ele acabou PRESO por fraude e manipulação de streaming. O cara tava tão metido no esquema que espalhou bilhões de streams falsos por músicas criadas com IA, automaticamente,  usando nomes tão absurdos quanto Calliope Bloom e Zygotic Washstands. Criatividade pra pilantragem? Ele tinha ambos de sobra.

O Método de Smith: Simples, mas engenhoso

Basicamente, o esquema era dividido em três etapas:

  1. Criar contas falsas aos montes (provavelmente usando trabalho braçal terceirizado!).
  2. Ciar IA que gerasse as musicas proceduralmente via IA e subisse para as plataformas (relativamente difícil, mas possível) usando um agente IA.
  3. Criar e programar os bots pra tocar as músicas em looping eterno (relativamente fácil, mas trabalhoso).
  4. Coletar os lucros como se fosse o DJ Khaled do submundo (bem fácil)!

Michael Smith used multiple debit cards | Curiosidades | 171, bots, dinheiro, golpe, IA, streaming, Textos

Sabe o pior? Pelo menos ele era esperto pra tentar fazer um “hide my ass“.
Ele usava VPNs e múltiplos cartões de débito pra mascarar as atividades. Enquanto isso, as plataformas, que hoje já possuem sistemas contra esse tipo de fraude (pegando até famosos do tipo da  An*meu advogado mandou tirar –  simplesmente não estavam prontas pra um esquema tão “gambiarra high-tech”. Resultado? Smith conseguiu burlar os detectores de algum jeito, provavelmente usando uma ferramenta hoje escassa no mundo d o 171: Paciência.

Criando BOTS para se passar por ouvintes
Criando BOTS para se passar por ouvintes

Por que paciência? Provavelmente, o sistema de anti-fraude vai detectar pessoas que descobrem o caminho dos tijolos de ouro e normalmente elas vão com muita sede ao pote. A Receita Federal tb faz isso. Eles analisam a evolução numa escala de tempo, então se vc é um golpista, o tempo é seu maior aliado e também desafio, porque você não quer ficar exposto, precisa arrancar o máximo de grana rápido e sumir, mas é justamente assim que o sistema te detecta roubando. Se o cara pega de golinho em golinho, com uma escalada progressiva, ele provavelmente passará oculto aos Bots de análise antifraude.
E assim ele pode até encher a burra de grana por anos, mas a cada minuto que o tempo se prolongará, aumenta a chance dele ser pego.

E Agora, Smith?

O Mugshot do espertão
O Mugshot do espertão

Bom, meu amigo, ele tá com várias acusações pesadíssimas nas costas. Se condenado, o cara pode passar décadas em cana. As acusações incluem conspiração para cometer fraude eletrônica e também lavagem de dinheiro.

Moral da história? Não subestime o ser humano quando se trata de criatividade pra fazer… MERDA! E com IA na jogada, os limites foram empurrados ainda mais pra frente.

Ah, e só pra deixar claro: a IA não é a vilã aqui. O problema é quem a usa pra o mal. Afinal, toda ferramenta poderosa é neutra até cair nas mãos erradas. Então, cuidado com os Smiths da vida… Eles estão mais próximos do que imaginamos!

Parceiros na picaretagem

Agora, se você achou que essa história já tinha um tempero forte, se prepara porque tem mais. O Michael Smith não operava sozinho. Ele tinha parceiros na jogada: um CEO de uma empresa de música IA e um promotor musical que ajudaram a produzir centenas – sim, CENTENAS – de músicas. Sabe aqueles títulos esquisitos que mencionei antes? Pois é, obra dessa galera.

 os “artistas”? Nada mais eram do que nomes gerados aleatoriamente, só pra disfarçar e deixar tudo com uma cara legítima. Quer dizer, legítimo como nota de 3 reais. Agora, o mais curioso é que os cúmplices ainda não foram identificados publicamente. Estão no sapatinho, mas é questão de tempo até alguém entregar o esquema todo.

E se rolar isso, pode cair mais gente. Será que respinga aqui? Talvez, hein? Não me espantariam porque você acha CADA MUSICA MERDA com zilhões de streams no Spotify. Com um volume gigantesco de criadores de conteúdo, é Muito improvável que só Michael Smith tenha tido essa ideia.

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Print screen meramente ilustrativo do que eu chamo de musica merda – https://portalrapmais.com/2024/rapper-oruam-conquista-10-milhoes-de-ouvintes-no-spotify-e-supera-50-milhoes-de-visualizacoes-no-videoclipe-de-para-de-mentir/

A criatividade para economizar na mutreta

Ah, e tem mais! Michael Smith não era só um espertalhão de primeira categoria. Ele também era econômico, digamos assim. Para manter seus dez mil bots rodando, o cara foi esperto o suficiente pra usar planos familiares das plataformas de streaming. Sim, aqueles que prometem “contas pra toda a família” – e nesse caso, a “família” era formada por bots. Economizou até no golpe de milhão.

Ele usou um monte de cartões de débito diferentes, comprados com desculpas esfarrapadas como “ah, é pros meus funcionários”. Assim, cada bot tinha uma fonte de pagamento única. E na tentativa de não deixar rastro, todos os bots operavam por meio de VPNs, criando uma teia virtual que parecia coisa de filme de espionagem.

Mas em algum lugar ele deu um passo em falso. Ninguém divulgou (eu pelo menos não achei) como foi que pegaram ele no pulo. Certamente é informação sigilosa.

E a lição disso tudo?

Olha, a lição aqui é aquela velha história: quanto maior o esquema, maior o tombo.

O Michael Smith pode até ter surfado na onda da tecnologia, mas esqueceu que, uma hora ou outra, a maré vira.

Mas vamos combinar, né? Esse caso também nos faz refletir sobre os limites da tecnologia e como as plataformas precisam correr contra o tempo afim de se preparar pra lidar com fraudes cada vez mais sofisticadas. Ainda mais com a IA.

Esse caso do cara garimpando streams, de certa forma é só uma versão 2.0 do famoso e até já folclórico golpe dos centavos, onde um funcionário do banco percebeu que desviando frações de centavos de muitos correntistas ele podia ficar rico. E ficou. Se você não conhece, aqui está o caso:

Ascensão e queda do homem que ficou rico roubando centavos

fonte

O peixinho que faz um barulho mais alto que um elefante

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Na natureza temos umas coisas que são mesmo difíceis de acreditar. Uma delas é que é possível um peixinho tão pequeno fazer um barulho tão alto.

Olha só que carinha fofinho. Quem vê não imagina o tamanho do barulho que ele faz.

Pequeno e barulhento, parece uns moleques aqui do meu condomínio
Pequeno e barulhento, parece uns moleques aqui do meu condomínio

Mais barulho que um elefante

O Danionella cerebrum, é um peixe tão pequeno, praticamente transparente,  que cabe na ponta do dedo, mas capaz de produzir sons mais altos do que um elefante. Trata-se de uma espécie nativa de Mianmar. Este peixe minúsculo, com apenas meio centímetro de comprimento, gera sons que ultrapassam 140 decibéis, equivalentes ao barulho de um avião decolando a 100 metros de distância.

peixinho barulhento

Uma Habilidade Incomum para o Tamanho

A produção sonora desse pequeno peixe chamou a atenção dos cientistas liderados pelo ictiólogo Ralf Britz. Seus estudos mostram que o som gerado pelo Danionella cerebrum supera o volume produzido pelos elefantes, que chegam a 125 decibéis com suas trombas. Esse fenômeno é impressionante, já que, em geral, animais maiores costumam emitir sons mais altos que os menores.

peixinho transparente e barulhento
peixinho transparente e barulhento

Porém, algumas exceções desafiam essa regra. Um exemplo é o camarão-estalador, que atinge até 250 decibéis com suas garras. Outro é o peixe-marinha-de-barbatana-plana macho, cujos chamados de acasalamento chegam a 130 decibéis. Mas o Danionella cerebrum se destaca por seu mecanismo de produção sonora único.

O Segredo Por Trás dos Sons Poderosos

 

Pesquisadores utilizaram gravações de vídeo em alta velocidade, microtomografias computadorizadas e análise genética para entender como esse peixe consegue emitir sons tão altos. Descobriram que o macho da espécie possui um aparato exclusivo para gerar som, composto por cartilagem semelhante a um tambor, uma costela especializada e um músculo altamente resistente à fadiga.

 

Esse mecanismo funciona quando a cartilagem é pressionada contra a bexiga natatória, um órgão cheio de gás que ajuda o peixe a flutuar. Essa pressão gera pulsos rápidos, que resultam nos sons característicos da espécie. Além disso, a Danionella cerebrum consegue variar as frequências dos ruídos ao alternar entre compressões bilaterais ou unilaterais da bexiga natatória. Esse repertório variado é usado para se comunicar em ambientes aquáticos turvos.

Adaptações Evolutivas Notáveis

Devido ao seu tamanho em miniatura, rico repertório comportamental e translucidez óptica que persiste até a idade adulta, Danionella cerebrum é uma grande promessa para análises de imagens in vivo não invasivas de todo o cérebro com resolução de célula única em um vertebrado adulto e está começando a emergir como um novo sistema de modelo importante na pesquisa neurocientífica atual.

O estudo sugere que a comunicação sonora desenvolvida pelo Danionella cerebrum é uma resposta ao ambiente competitivo entre machos em águas com baixa visibilidade. Essa adaptação mostra como as espécies evoluem soluções criativas para interagir e se destacar em seus habitats.

Curiosamente, o mecanismo usado pelo peixe difere da maioria dos vertebrados, que dependem da manipulação de ar por músculos especializados para produzir som. No caso do Danionella cerebrum, não há movimento de ar envolvido, destacando a diversidade das estratégias evolutivas de comunicação.

Essa descoberta é mais um exemplo fascinante da complexidade do mundo natural, mostrando que mesmo as menores criaturas podem ter grandes habilidades.

Quem diria que um peixe tão pequeno poderia fazer tanto barulho?

Bizarro igual esse, só o peixe que sabe mandar o Radouken!

Conheça o peixe que sabe dar Hadouken

 

O maior navio de cruzeiro do mundo

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Hoje resolvi falar sobre o maior navio de cruzeiro do mundo.
Ah, mermão… As férias estão aí e (infelizmente) nem todo mundo está com grana no bolso, mas para quem tem, o que não faltam são passeios e coisas legais para fazer, como um belo cruzeiro, por exemplo.

Se navegar em alto-mar é o sonho de muitos, imagine adicionar a isso uma experiência de puro luxo, repleta de diversão, aventura e conforto. Pois é exatamente isso que o Icon of the Seas, o maior navio de cruzeiro do mundo, oferece.

Prepare-se para imagens que vão te chocar.

Close view of Icon of the Seas | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean 6352ae21390dfe00196d68da | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

Com dimensões que desafiam a imaginação e um arsenal de atrativos para todas as idades, este gigante dos mares é uma verdadeira cidade flutuante que promete reinventar o conceito de cruzeiro marítimo.

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Icon of the Seas: Uma Maravilha da Engenharia Náutica

Operado pela Royal Caribbean International, o Icon of the Seas mede impressionantes 365,76 metros de comprimento (mais de 1.200 pés) e pesa cerca de 248.000 toneladas. Construído em parceria com o estaleiro Meyer Turku, na Finlândia, este colosso é resultado de um investimento de US$ 2 bilhões.

AquaDome | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

Sua jornada inaugural, realizada em janeiro de 2024, partiu lotada para um cruzeiro de sete noites pelo Caribe Oriental, proporcionando aos seus passageiros uma experiência que vai muito além do convencional.

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Acomodações e Capacidade

O navio Icon of the Seas conta com nada menos que 2.805 cabines, distribuídas em 20 conveses, dos quais 18 são dedicados aos hóspedes.

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Com capacidade para acomodar mais de 5.000 passageiros em ocupação dupla, o navio é praticamente uma pequena cidade sobre as águas. E não estamos falando apenas de espaço, mas de acomodações que oferecem um nível inigualável de conforto e luxo, incluindo o exclusivo “Suite Neighborhood”, uma área com quatro conveses de acomodações premium, piscina privativa e até banheiras de hidromassagem exclusivas.

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Diversão Para Todos

Se você acha que é difícil se entreter em alto-mar, espere até conhecer o que o Icon of the Seas oferece. O navio é um paraíso para os amantes de aventuras aquáticas, com destaque para o Categoria 6, o maior parque aquático no mar, que ocupa 17.000 pés quadrados. Nele estão o toboágua mais alto dos mares, o Frightening Bolt, e o desafiador Crown’s Edge, uma mistura de trilha de obstáculos e tirolesa que literalmente leva os mais corajosos à borda do navio.

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Para os pequenos, o área Surfside é um universo à parte, com atrativos como o “Water’s Edge Pool”, “Carousel” e até uma área de jogos arcade. Enquanto isso, adultos podem desafiar suas habilidades no simulador de surfe FlowRider ou relaxar em uma das sete piscinas, incluindo a Royal Bay, a maior piscina em alto-mar.

Royal Bay | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

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Relaxamento e Entretenimento

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Os que preferem momentos de descanso também encontrarão muitas opções. A “Hideaway Pool”, com sua localização estratégica e vistas deslumbrantes, é o ponto ideal para relaxar com um drinque na mão. No deck superior, o “Cloud 17” oferece um ambiente exclusivo para adultos, perfeito para quem busca paz e tranquilidade.

Schooner Bar | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

Para os que não dispensam um bom espetáculo, o AquaDome transforma-se ao anoitecer em um palco impressionante, onde arte e tecnologia se encontram.

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Já o Absolute Zero, a maior arena de patinação no gelo em alto-mar, proporciona performances no estilo Broadway que agradam tanto adultos quanto crianças.

Absolute Zero | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

Cenários Gastronômicos e Cultura

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Izumi in the Park final | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

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A experiência a bordo do Icon of the Seas não estaria completa sem mencionar a incrível diversidade culinária. Com mais de 15 restaurantes e bares temáticos, o navio oferece desde frutos do mar frescos no “Izumi” até autêutica culinária italiana no “Giovanni’s Italian Kitchen & Wine Bar”.

The Music Hall | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

Para uma experiência gourmet ainda mais refinada, a “Mesa de Celebração” no AquaDome é um destaque à parte.

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A vida noturna no navio também é pulsante. Os hóspedes podem desfrutar de música ao vivo no Music Hall, performances de piano no Schooner Bar, ou tentar a sorte no Casino Royale. Seja qual for a escolha, o Icon of the Seas garante uma experiência que mistura sofisticação e diversão em um só lugar.

Swim Tonic | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

The Overlook Pods | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean Giovannis Italian Kitchen Wine Bar | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean

Por Que Escolher o Icon of the Seas?

Mais do que um simples meio de transporte, este navio de cruzeiro representa o ápice do cruzeiro marítimo moderno. Seja para quem busca aventura, relaxamento ou apenas uma experiência inesquecível, o Icon of the Seas entrega em todos os quesitos. Não à toa, ele já conquistou o coração dos viajantes mais exigentes e promete ser um marco na história da navegação.

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the worlds biggest cruise ship.jpg | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean Front view of Icon of the Seas | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean biggest water slides | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean Playscape | Curiosidades | cruzeiro, maritimo, navio, royal caribbean Se você ainda não decidiu o destino da sua próxima viagem, que tal considerar este gigante dos mares? O Icon of the Seas está esperando para surpreendê-lo a cada onda navegada.

Gostou da ideia? Bom, então aqui eu vou te dar 10 dicas importantes para você pensar antes de contratar um pacote de viagem ou um cruzeiro marítimo, porque nesse blog eu mato a cobra e mostro… Bem, você sabe.

10 Dicas Importantes para Contratar um Cruzeiro Marítimo

Planejar um cruzeiro marítimo é uma experiência empolgante, mas pode ser um pouco intimidante para quem é iniciante. Para garantir que sua viagem seja inesquecível e sem imprevistos, aqui estão 10 dicas essenciais que você deve ter em mente ao contratar seu próximo cruzeiro:

1. Escolha o Destino Certo

Normalmente, cruzeiros se dividem em dois tipos. Um mais comum e popular, chamado de mini-cruzeiro, e outro que é o cruzeiro transoceânico, que é mais caro e dura mais dias.   Minha dica pra você é: SEMPRE FAÇA UM MINI-CRUZEIRO primeiro. Aprenda no mini-cruzeiro os paranauês e veja se você se adapta e gosta da experiência antes de empatar muita grana num cruzeiro longo.
Pesquise bem os destinos oferecidos pelas companhias de navios de cruzeiro. Do Caribe ao Mediterrâneo, cada região tem um apelo único. Decida com base no seu gosto pessoal, clima preferido e tipo de atividades desejadas.

2. Entenda os Tipos de Cruzeiro

Existem cruzeiros temáticos, de luxo, familiares e até mesmo aqueles focados em aventuras. Tem também uns de putaria. Cuidado para não entrar nesse achando que é o do Roberto Carlos, porque nesses quando toca “cavalgada”, é pra valer, hehehe.
Escolher o estilo que combina com você faz toda a diferença para aproveitar ao máximo.

3. IMPORTANTE: Fique Atento à Política de Cancelamento

Leia atentamente a política de cancelamento e reembolsos. Imprevistos podem acontecer, e entender como funcionam os procedimentos da empresa evitará dores de cabeça.

4. Escolha a Melhor Cabine

As cabines variam muito em termos de localização e tamanho. Se você prefere tranquilidade, evite cabines próximas às áreas comuns. Uma varanda pode ser um investimento que vale a pena para apreciar as vistas, mas isso não vem sem um desembolso maior.

5. Compare Preços e Benefícios

Nem sempre o cruzeiro mais barato é o melhor. Compare o que está incluído no preço: alimentação, bebidas, shows e excursões podem variar bastante entre companhias.
A questão de compras é uma boa, porque em águas internacionais, você compra produtos sem imposto! Aliás, a parada vira uma febre de compras muito louca assim que ele fica em águas internacionais. Perfumes, relogios e ec esgotam, mas com paciência, você pode ver esses produtos até baixarem de preço conforme o cruzeiro vai chegando ao fim e o item não vendeu.

6. Considere a Temporada de Viagem

Viajar na alta temporada pode significar navios mais cheios e preços mais altos. E infelizmente crianças menos educadas para todo lado tacando o terror.
Se tiver flexibilidade, escolha meses de baixa temporada para uma experiência mais tranquila e acessível, FORA DAS FÉRIAS ESCOLARES!

7. Reserve com Antecedência

“Boi que chega primeiro, bebe água limpa”, já dizia meu pai. Reservar seu cruzeiro com meses de antecedência pode garantir melhores preços e a escolha da cabine ideal. Algumas empresas também oferecem promoções para reservas antecipadas.

8. IMPORTANTE: Verifique Documentação Necessária

Alguns destinos exigem passaporte e vistos específicos. Certifique-se de que todos os documentos estão em ordem antes da data de embarque. Se estiver com crianças, verifique duas vezes as exigências de documentações.

9. Pesquise Sobre as Excursões e não tente ser “o esperto”

As paradas nos portos oferecem passeios únicos. Pesquise as opções de excursão para aproveitar ao máximo cada destino. Além disso, verifique se vale a pena reservar com antecedência. Se o lugar exigir tome a porra da vacina da febre amarela ou outras. Não vai ferrar seu passeio ou pior, sua vida pegando uma doença maluca aí.
Se o cruzeiro proibir a entrada com bebidas, não tente ser “o senhor esperto”, e colocar goró em garrafa de shampoo, que essa tá manjada. Se os caras do cruzeiro falarem para não fazer alguma coisa, OBEDEÇA, não tente ser o engraçadão do rolê.

Já teve caso de Zé-Graça caindo do navio no mar querendo aparecer.

10. Considere o Seguro Viagem

Nunca subestime a importância de um seguro viagem. Se machucar numa viagem pode ser uma experiência inesquecível pelo lado ruim. O SEGURO VIAGEM  cobre emergências médicas, cancelamentos e outros imprevistos, garantindo tranquilidade durante o cruzeiro.

Bônus: Aproveite Cada Momento!

Agora que você sabe como planejar seu cruzeiro, lembre-se de relaxar e aproveitar cada minuto. Um cruzeiro marítimo é uma experiência única e memorável!

Com essas dicas, você estará pronto para embarcar em uma aventura inesquecível nos mares.

 

A tenebrosa experiência do “peso da alma”

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Em 1907, o médico americano Duncan MacDougall, de Haverhill, Massachusetts, chocou o mundo com uma experiência incomum: tentar medir o peso da alma humana. A ideia de que a alma, como algo espiritual, pudesse possuir massa era, no mínimo, ousada. No entanto, os resultados de seus testes renderam manchetes nos jornais, inspiraram debates científicos e até influenciaram a cultura popular, servindo como base para o filme “21 Gramas”.

Mas o que exatamente aconteceu no experimento de MacDougall? Qual foi o método usado e quais foram as implicações de seus resultados? Vamos explorar essa história fascinante.

 

O Contexto: Quem foi Duncan MacDougall?

Dr. Duncan MacDougall
Dr. Duncan MacDougall

O Dr. Duncan MacDougall era um médico de Massachusetts que atuava no início do século XX, uma época marcada por intensas discussões sobre ciência, espiritualidade e o sobrenatural. Movido pela crença de que a alma humana poderia ser mensurada, ele decidiu projetar um experimento inédito para provar que algo deixava o corpo no momento da morte.

 

 

 

Sua hipótese era simples:

Se a alma existe e é uma entidade separada do corpo, ela deve ter massa, e essa massa poderia ser detectada em uma balança sensível no instante em que a vida se esvai.

 O Experimento: Medindo o Peso da Alma

MacDougall construiu uma cama especial equipada com uma balança extremamente precisa, capaz de registrar as menores mudanças de peso. Ele escolheu seis pacientes terminais com doenças como tuberculose, todos à beira da morte, para conduzir sua experiência. O objetivo era medir o peso imediatamente antes e após o último suspiro, capturando qualquer perda de massa no exato momento em que a vida deixasse o corpo.

Resultados dos Humanos

De acordo com os relatos de MacDougall, os resultados foram consistentes:

  • Cada paciente perdeu aproximadamente 3/4 de onça, o que equivale a 21,3 gramas.

Essa diminuição de peso era sutil, mas significativa o suficiente para que MacDougall concluísse então que a alma humana tinha peso e deixava o corpo no momento da morte.

 

O Caso dos Cães: Uma Alma Exclusivamente Humana?

MacDougall também decidiu realizar o experimento com quinze cães, pesando-os em circunstâncias semelhantes. No entanto, os resultados foram negativos. Ele relatou que não houve perda de peso no momento da morte dos animais.

Baseado nesse resultado, o médico sugeriu que seu experimento indicava que os cães não possuíam alma:

“Se há uma alma que deixa o corpo no momento da morte, ela deve ser exclusiva dos humanos”

No entanto, essa parte do experimento gerou ainda mais polêmica. Em seus diários, MacDougall menciona que teve dificuldade em encontrar cães que estivessem morrendo de causas naturais, levando à suspeita de que ele poderia ter envenenado os animais para realizar os testes. Embora nunca comprovada, essa alegação adiciona uma camada sombria à experiência.

 

 As Repercussões e a Publicação dos Resultados

Nytimage001 | Curiosidades | 21 gramas, alma humana, ciência e espiritualidade, consciência fora do corpo, corpo de arco-íris, Duncan MacDougall, EQM, experiências de quase morte, Khenpo A-chos, peso da almaOs experimentos de Duncan MacDougall foram amplamente divulgados na época, com destaque no The New York Times e em algumas publicações médicas. A ideia de que a alma poderia ter peso ganhou atenção mundial, alimentando discussões entre cientistas, religiosos e curiosos.

Porém, a comunidade científica recebeu os resultados com ceticismo. Muitos questionaram a metodologia do experimento, argumentando que:

  • A precisão da balança poderia ter sido afetada por outros fatores, como a evaporação de fluidos corporais ou o movimento natural do ar ao redor do paciente.
  • O número de sujeitos da amostra era muito pequeno para tirar conclusões confiáveis.
  • A repetição do experimento por outros cientistas não apresentou resultados consistentes.

Ainda assim, o experimento foi o primeiro a propor que a alma poderia ser física e mensurável, um conceito intrigante que permanece no imaginário popular até os dias de hoje.

 

A Influência Cultural: O Filme “21 Gramas”

O experimento de MacDougall deixou uma marca duradoura na cultura, inspirando o filme “21 Grams” (2003), dirigido por Alejandro González Iñárritu e estrelado por Sean Penn, Naomi Watts e Benicio Del Toro.

O título do filme faz referência direta à teoria de MacDougall: os 21 gramas que se perderiam no momento da morte. A obra explora temas como vida, morte, amor e redenção, utilizando a perda de peso da alma como uma metáfora poética.

Uma das frases mais marcantes do filme resume a filosofia por trás da busca de MacDougall:

“Você sabia que a alma pesa 21 gramas? É o peso de uma moeda, o peso de uma barra de chocolate.”

 O Legado do Experimento: Ciência, Espiritualidade e o Desconhecido

O experimento de Duncan MacDougall, embora cientificamente questionável, foi um marco na tentativa de unir ciência e espiritualidade. Ele representa o desejo humano de compreender o que acontece após a morte e de provar a existência de algo além do físico.

EMbora eu ache que o resultado desse experimento foi furadex, ele tem méritos.

Aspectos Positivos do Experimento

  • Inovação: Foi pioneiro ao utilizar métodos científicos para explorar conceitos espirituais.
  • Impacto Cultural: Abriu discussões sobre a relação entre corpo, alma e ciência.

Vacilos

  • Metodologia falha, com amostragem pequena e possíveis interferências externas.
  • Conclusões precipitadas sem evidências concretas.
  • A polêmica envolvendo os cães gerou preocupações éticas que diminuíram a credibilidade do trabalho.

Apesar disso, o experimento continua a ser mencionado em debates sobre vida após a morte, servindo como um símbolo da eterna busca do ser humano por respostas ao desconhecido.

 

Experimentos semelhantes

Em dezembro de 2001, o físico Lewis E. Hollander Jr. publicou um artigo no Journal of Scientific Exploration, onde exibiu os resultados de um experimento semelhante. Ele testou o peso de um carneiro, sete ovelhas, três cordeiros e uma cabra no momento da morte, procurando explorar as supostas descobertas de MacDougall.

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Seu experimento mostrou que sete das ovelhas adultas variaram o peso ao morrer, mas não perdendo, mas ganhando uma quantidade de 18 a 780 gramas, que foi perdida novamente com o tempo até retornar ao seu peso inicial. 

Em 2009, o experimento de Hollander Jr. foi submetido à revisão crítica de Masayoshi Ishida no mesmo jornal. Ishida descobriu que a afirmação de Hollander de um ganho transitório de peso “não era uma expressão apropriada do resultado experimental”, embora ele admitisse “a causa do evento de força ainda precisa ser explicada”.

Ele também alertou sobre possíveis problemas de funcionamento da plataforma de pesagem em dois dos casos.

Inspirado da mesma forma pela pesquisa de MacDougall, o médico Gerard Nahum propôs em 2005 um experimento de acompanhamento, baseado na utilização de uma série de detectores eletromagnéticos para tentar captar qualquer tipo de energia que escapasse no momento da morte. Ele se ofereceu para vender sua ideia aos departamentos de engenharia, física e filosofia de Yale, Stanford e Duke University, bem como à Igreja Católica, mas foi rejeitado.

O experimento do peso da alma, conduzido por Duncan MacDougall, marcou um capítulo singular na história da ciência e da espiritualidade. Mesmo com suas limitações, a ideia de que algo “invisível” possa ter peso e deixar o corpo no momento da morte ainda fascina pessoas ao redor do mundo.

Seja um símbolo poético ou uma tentativa real de medir o espiritual, os 21 gramas de MacDougall permanecerão para sempre como um enigma que desafia a lógica, mas cativa a imaginação.

A compreensão da alma e seus mistérios: O corpo Arco-íris

Tem umas coisas muito loucas no mundo, mermão. Aqui vai uma que talvez te impressione.  O “corpo arco-íris”:

Em 1998, uma história extraordinária veio à tona em uma remota vila de Kham, no leste do Tibete. Relatos contavam sobre um evento impressionante envolvendo Khenpo A-chos, um lama devoto que continuava a praticar e ensinar o budismo tibetano, mesmo sob as rígidas restrições impostas pelo governo chinês.

Na casa dos oitenta anos e em plena saúde, Khenpo A-chos deitou-se na cama, começou a recitar calmamente o mantra tibetano “Om mani padme hum” e faleceu pacificamente. No entanto, o que aconteceu depois deixou seus discípulos e toda a comunidade perplexos.

O Fenômeno do Corpo de Arco-Íris

Logo após sua morte, monges, auxiliares e discípulos que oravam ao seu redor perceberam algo incomum: a pele de Khenpo A-chos estava ficando macia e rosada, como se ele ainda estivesse vivo. Diante do espanto, os alunos buscaram a orientação de outro lama, conhecido como Lama A-chos (sem parentesco), que recomendou cobrir o corpo com um fino manto amarelo e continuar as orações.

Com o passar dos dias, algo ainda mais surpreendente aconteceu: o corpo de Khenpo A-chos começou a encolher gradualmente, até que ao final de uma semana, nada mais restava além de alguns fios de cabelo sobre o travesseiro.

Esse fenômeno é descrito no budismo tibetano como o surgimento de um “corpo de arco-íris” – um estado de iluminação alcançado por praticantes espiritualmente avançados, onde o corpo físico se dissolve em pura luz.

Há quem questione se foi algo assim que teria ocorrido com Jesus Cristo lá no sepulcro.

O Significado do Corpo de Arco-Íris

Para os budistas tibetanos, o “corpo de arco-íris” não é uma metáfora, mas uma realização espiritual profunda, que poucos atingem.

Lama A-chos explicou ao padre Francis Tiso, um estudioso do budismo que investigou o caso:

“Alcançar o corpo de arco-íris é uma questão de realização interna. Não é apenas uma ideia filosófica ou simbólica.”

O Padre Tiso, um diretor associado do secretariado para Assuntos Ecumênicos na Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, viajou a Kham para documentar os acontecimentos. Ele entrevistou várias testemunhas e registrou depoimentos impressionantes sobre o evento. Durante sua visita, Lama A-chos compartilhou fotos que supostamente mostravam luz irradiando de seu corpo enquanto ele meditava.

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O livro do Padre Tiso relatando o fenômeno

Embora o padre tenha relatado não ter conseguido fotografar essas imagens por conta das condições de iluminação, ele reconheceu o potencial significativo desse fenômeno para o diálogo entre ciência e espiritualidade.

A proposito, se você lê este blog há muito tempo, sabe que o nosso corpo emite luz. 

A Busca Científica pela Alma: Entre Evidências e Experiências

O caso de Khenpo A-chos levanta a questão antiga sobre a existência da alma e o que realmente acontece no momento da morte. Embora relatos místicos como o do “corpo de arco-íris” não possam ser facilmente comprovados cientificamente, a busca por evidências da consciência além do corpo físico tem ocorrido ao longo da história.

 

 Experiências de Quase Morte: Uma Janela para a Consciência?

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A ciência contemporânea também explora fenômenos como as experiências de quase morte (EQMs) para entender a relação entre a consciência e o corpo físico. O psiquiatra Bruce Greyson, da Universidade da Virgínia, é pioneiro no estudo de EQMs. Ele relata que cerca de 10% das pessoas que sofrem parada cardíaca relatam experiências lúcidas, como:

  • Visões de um túnel de luz brilhante;
  • Sensação de estar fora do corpo, observando a própria ressurreição;
  • Encontro com parentes falecidos ou figuras espirituais.

Do ponto de vista científico, o aspecto mais intrigante é que as EQMs ocorrem em momentos em que o cérebro deveria estar inativo, sem atividade elétrica mensurável. Pim van Lommel, cardiologista holandês, sugere que essas experiências provam que a consciência pode existir independentemente do cérebro.

 

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Investigações na fronteira entre Ciência e Misticismo

Pesquisadores como o filósofo Thomas Metzinger acreditam que as experiências fora do corpo (OBEs) podem ter dado origem à crença na alma. Metzinger argumenta que os primeiros humanos, ao vivenciarem eventos em que sentiam suas mentes separadas do corpo, interpretaram essas experiências como prova da existência de algo imaterial e eterno.

Por outro lado, neurocientistas como Olaf Blanke, na Suíça, conseguiram induzir experiências fora do corpo em pacientes ao estimular regiões específicas do cérebro. Para ele, as OBEs podem ser o resultado de processos neurológicos temporários.

Ainda assim, o impacto emocional e transformador de experiências como as EQMs ou os fenômenos tibetanos do corpo de arco-íris não pode ser ignorado. Mesmo sem uma explicação científica definitiva, essas vivências mudam profundamente a perspectiva de vida das pessoas.

 

Mistério que Perdura

O caso de Khenpo A-chos e o fenômeno do corpo de arco-íris são exemplos de como o espiritual e o científico se encontram em um terreno desconhecido. Relatos como o dele, combinados com estudos de EQMs e experimentos históricos, continuam a desafiar nossa compreensão sobre a consciência, a morte e a possível existência de uma alma imortal.

Seja através de histórias místicas ou da busca científica, a questão permanece: o que acontece conosco após a morte? Enquanto a ciência avança na tentativa de encontrar respostas, fenômenos como o corpo de arco-íris servem como um lembrete de que há muito mais no universo do que podemos medir ou explicar.

Talvez, como disse o Lama A-chos, não seja apenas uma questão para os olhos, mas também para o coração.

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