O “homem tomate” e o despertar do meu interesse pela ufologia

Recentemente, com toda a polêmica envolvendo eu ser um agente da CIA contratado para encher o saco da famosa ufóloga Linda Moulton Howe, o assunto das naves aliens, os próprios tripulantes, e resgates dessas criaturas veio à baila e um amigo me perguntou qual é a gênese do meu interesse nesse instigante assunto.
Vasculhando minhas primeiras memórias sobre esse assunto, me recordo de ter ficado impactado com as artes de uma revista italiana que eu não duvido que fosse uma edição de sebo do Domenica de Corriere, que achei na casa do Tio Zé, um tio do meu pai quando o visitamos em Juiz de Fora. O ano devia ser 1983, provavelmente. Enquanto adultos conversavam assuntos de adultos, as crianças da casa (eu) deviam se entreter com a tv ou qualquer outra coisa, mas lembro bem dessa cesta de revistas com diversos quadrinhos em preto e branco, possivelmente Martin Mystère ou alguma outra produção da Bonelli. Eu sei que uma dessas mostrava casos ufológicos quadrinizados, e quando o tio Zé disse que aquelas eram história reais, quadrinizadas, eu me espantei. Foi tipo:

Séééééério tio??

Em seguida, dias depois meu pai voltava para casa com algo que ia me atrair e traumatizar em igual medida. Era a primeira vez que eu via uma revista ufológica:
Ufologia Nacional & Internacional.
A edição trazia na capa algo que a princípio não entendi, parecia um monte de lixo. Mas logo me daria conta. Era o “homem tomate”:

O homem tomate

A história que acompanhava aquela intrigante imagem foi com certeza um dos maiores textos que eu já havia lido naquela fase da vida.

A história do Homem Tomate e a queda de um disco voador no Novo México.

Essa fotografia que ficou conhecida como o Homem tomate tem sua existência creditada como sendo uma fotografia autêntica de um cadáver alienígena preso nas ferragens do destroço de um ufo que teria caído em Aztec, Novo México. MAs ela também tem uma outra possível origem de acidente com ufo. Veremos mais adiante.

Fora o famoso acidente de Roswell, que se tornou um sinônimo de “disco voador que cai” existem alguns outros não tão famosos. Mas dois em especial se destacam. São eles: a queda relatada de um disco voador perto de Aztec, Novo México, em março de 1948, e a interceptação do ufo do caso Laredo, também em 48.

O Evento Aztec no Heart Canyon perto de Aztec, Novo México, é de longe o mais controverso dos dois eventos. A controvérsia reside em alguns problemas envolvendo depoimentos de testemunhas e antecedentes de outros que estiveram envolvidos na história original do investigador Frank Scully. No entanto, a história permaneceu em jogo pelo trabalho dos pesquisadores, William Steinman e Leonard Stringfield.

O homem tomate – a essa altura já dava pra ver que se tratava de um corpo gravemente carbonizado em algum tipo de amontoado de destroços – era  apenas uma das imagens em uma série de fotografias que supostamente documentam os restos carbonizados de uma cabeça e torso de um tripulante extraterrestre, no acidente de OVNI de 1948. As fotos foram tiradas por um ex-fotógrafo naval que foi levado para documentar o local. Hoje a imagem está no domínio público.

Uma breve sinopse do evento é que um disco de cerca de 30 metros de diâmetro foi descoberto por trabalhadores petrolíferos enviados a Hart Canyon para extinguir um incêndio que ameaçava poços de petróleo na área. Perto do lugar havia uma estranha nave placidamente descansando em uma montanha de topo liso chamado de “mesa”. Os trabalhadores do poço de petróleo inspecionaram a nave, que parecia ser feita de um metal leve, mas extremamente forte, sem costuras ou prendedores de qualquer tipo. Uma pequena vigia quebrada foi localizada e os trabalhadores puderam ver vários pequenos ocupantes que pareciam estar queimados ou carbonizados lá dentro.

Daí em diante é o conjunto arquetípico de situações que já são manjadas: Os militares logo chegaram e fecharam a área. Os homens, juntamente com dois policiais que haviam sido convocados pelos trabalhadores, foram advertidos pelos militares do que viram ser um assunto de grande segurança nacional e altamente sigiloso. Eles foram instruídos (leia ameaçados) a nunca falar sobre o evento para ninguém.

Esta é uma história muito complicada com testemunhas limitadas, a maioria das quais já faleceu. No entanto, na ufologia, sempre tem alguém revirando o sarcófago de qualquer caso ufológico clássico em busca de evidências e hoje já se questiona até que ponto esse caso realmente é fajuto, (muitos pensam que esse evento era uma farsa).

Se o caso Aztec é real ou não, é difícil de bater o martelo com muita certeza, sem estudar a fundo todos os meandros do caso e dos materiais posteriores detalhando o mesmo, mas algo que podemos descartar é justamente o Homem tomate.

Durante um bom tempo na década de 80, nas reuniões da Mufon não se conseguia formar um consenso se a impactante foto do homem tomate era real ou não. Alguns chamavam de farsa, outros de pura prova da existência – e mortalidade extraterrestre…

Caso Laredo, a segunda possível origem do Homem Tomate.

Por volta de 1978, um boato havia começado a circular na comunidade de entusiastas de OVNIs: teria ocorrido um acidente de OVNI semelhante em julho de 1948 no México. Não estava muito longe da fronteira com o Texas, apenas cerca de 30 milhas, perto de Laredo.

O disco prateado, de 90 pés de diâmetro, teria então sido rastreado no radar e foi perseguido, e talvez atingido por dois aviões militares. De acordo com testemunhas oculares, havia um alienígena no acidente. O corpo do piloto ET foi carbonizado. Todos os destroços foram transportados por militares mexicanos e americanos, mas algo interessante aconteceu.

Um jovem, um fotógrafo da Marinha, conseguiu tirar várias fotos do corpo alienígena carbonizado. Então o fotógrafo teve medo de torná-los públicos ou os manteve em segredo por trinta anos. Quando reencontrou seus negativos, imprimiu-os e enviou duas fotos para MARCEN. O alienígena na foto é conhecido desde então como “Tomato Man”. Eu acho que essa segunda origem é mais viável que a história de Aztec. Embora o caso Aztec seja mais interessante por sua complexidade, alien queimado no meio de destroços não combina com o caso, simplesmente. No caso Aztec, a nave estava praticamente novinha em folha. Havia apenas uma rachadura numa escotilha, e acredita-se que teria ocorrido algum tipo de “descompressão ou vazamento radioativo” que matou instantaneamente toda a tripulação de homenzinhos cabeçudos logo após pousarem  – havia uma hipótese de que a própria espaçonave teria pousado com eles mortos num tipo de piloto automático após o incidente com um micrometeorito – e isso era meio que levado quase como uma piada nos anos 80, mas hoje até os carros estacionam e dirigem sozinhos, então essa é uma piadinha datada)
Seja como for, no caso Aztec temos vários aliens mortos passivamente, como se estivessem dormindo calmamente com a nave estacionada.  Não combina com ferragens retorcidas e uma cabeça que parece um leitão à pururuca…

O Calcanhar de Aquiles do homem tomate

A história do homem tomate possui um problema estrutural. E ele está na presença de um par de óculos bem humanos, que parecem ser inclusive um modelo Ray Ban Aviator. Esse elemento ja parece nos antecipar o malogrado desfecho do que pode ter sido a desventura do homem tomate. É possivelmente um piloto que queimou sem conseguir se ejetar da cabine de algum tipo de aeronave destruída. Os óculos, parte compulsória da indumentária dos pilotos traiu completamente a hipótese extraterrestre. Não seria improvável que alguém bastante impressionável tivesse se deparado com esta fotografia em algum arquivo da Força Aérea e “tirou conclusões” cedo demais.   No final da década de 1940, as Américas do Norte, do Sul e Central vinham sendo inundadas com notícias sobre avistamentos de OVNIs. O Incidente de Roswell foi tentador. Havia alienígenas que viveram e foram escondidos? Achar um fotografia real que parecesse de um alienígena do Incidente de Roswell seria deveras irresistível.

detalhe da armação dos Óculos

O problema é que não foi assim que aconteceu. Essa foto não foi encontrada. Ela foi enviada pelo correio para um ufólogo e o cara que mandou dizia com todas as letras que ele havia feito a foto e que ela era mesmo de um alien.

Escarnecedores apontam para os óculos de aparência muito terrestre que podem ser vistos saindo de baixo do corpo alienígena. Um cético pode ver nisso uma evidência de que não há aliens nessa foto. Um crédulo, por outro lado poderia se questionar: “E se os óculos foram um artefato que estava com algum abduzido? ”

Na análise fria dos fatos, alguém sensato poderia questionar até mesmo se a tal ideia da armação dos óculos ali não seja produto de uma pareidolia.

Mais interessante que a foto em si, que aparenta ser mais um engano que uma fraude propriamente dita, está o caso subjacente, porque mesmo que essa foto não tenha NADA A VER com ele, talvez o caso Laredo possua alguma “carne para se colocar na sopa”.

 

O caso Laredo

De acordo com o Texas Monthly, a conversa sobre um acidente de OVNI perto de Laredo surgiu pela primeira vez na década de 1950, com detalhes adicionais sendo divulgados em 1978 pelo falecido Leonard Stringfield, um dos primeiros pesquisadores de OVNIs a defender uma investigação séria de acidentes de OVNIs relatados. Stringfield escreveu:

“No outono de 1977, uma nova notícia de um acidente de 1948 chegou a mim de uma fonte militar bem informada. Suas informações, no entanto, eram escassas. Ele tinha ouvido de outras fontes militares “internas” que um disco metálico havia caído em algum lugar uma região desértica. Seus únicos detalhes indicavam que a nave havia sofrido graves danos no impacto e foi recuperada por unidades militares.”

Também em 1977, Stringfield recebeu mais informações sobre o caso de outro pesquisador de OVNIs, Todd Zechel. Stringfield escreveu:

“Anteriormente com a Agência de Segurança Nacional, Zechel afirmou que um técnico da Força Aérea dos Estados Unidos lhe disse que seu tio, então um Provost Marshall na Base Aérea de Carswell perto de Fort Worth, Texas, havia participado da recuperação de 1948 de um desastre aéreo com um  OVNI, que foi descrito como um disco metálico, com 27 metros de diâmetro.”

Em um relatório apresentado no Simpósio da  MUFON em 29 de julho de 1978, Stringfield afirmou:

“um alienígena morto foi encontrado a bordo da nave, que foi descrito como cerca de 1,40m  de altura, completamente sem pêlos, com mãos que não tinham polegares.”

Em dezembro de 1978, duas fotografias que se encaixavam na descrição de Stringfield do alienígena morto apareceram de repente em Maryland. As fotos, juntamente com uma breve nota sobre elas, foram recebidas pelo correio por Willard F. McIntyre, fundador de um grupo civil de OVNIs chamado Mutual Anomaly Research Center and Evaluation Network (MARCEN). As fotos mostravam o corpo gravemente queimado de um pequeno bípede com uma cabeça grande e mãos em forma de garra. As fotos foram supostamente enviadas por um aposentado americano.

A foto completa.

McIntyre se correspondeu por correio com o tal cara que dizia ser ex-fotógrafo da Marinha não identificado de 1978 a 1981 e aprendeu mais detalhes sobre o acidente de Laredo, que McIntyre mais tarde divulgou a várias organizações civis de OVNIs.

McIntyre alegou que MARCEN havia verificado minuciosamente o registro de serviço militar do fotógrafo e verificado que ele era mesmo quem dizia ser.

As fotos foram divulgadas pela primeira vez para a mídia em abril de 1980 por Charles Wilhelm, diretor da agora extinta Ohio UFO Investigators League (OUFOIL), foram escolhidas pela Associated Press e publicadas em vários jornais dos EUA, incluindo o Cincinnati Inquiridor (em 29 de abril de 1980).

Avistamento inicial

Com base em vários relatos publicados no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, um grande OVNI foi visto no espaço aéreo acima de Albuquerque, Novo México, na tarde de 7 de julho de 1948, movendo-se a aproximadamente 3.200 quilômetros por hora. Stringfield disse que o objeto “foi rastreado em telas de radar”, e outras fontes afirmaram que o objeto em um ponto fez uma curva de 90 graus bem típico dos UFOs antes de seguir para o sudoeste do Texas.

É importante notar que na década de 1980, alguns pesquisadores de OVNIs confundiram essa história com a do Del Rio, Texas UFO Crash de 1955, que também ocorreu ao longo da fronteira Texas-México. Alguns dos primeiros relatos do acidente de Laredo, portanto, contêm imprecisões baseadas nessa confusão.

Interceptação de jato

Vários investigadores desse caso afirmaram que, antes de cair perto de Laredo, o OVNI foi perseguido pelos céus do Texas por pelo menos duas aeronaves militares. Nem o tipo de aeronave nem a base de onde partiram é conhecido. Schaffner se referiu à aeronave como jatos Lockheed F-94 Starfire; no entanto, o F-94 não estava em uso até 1949. É possível que a aeronave real envolvida fossem jatos Lockheed P-80 Shooting Star, dos quais o F-94 era uma variante.

O Lockheed P80 Shooting Star

Também não se sabe se a aeronave perseguidora pode ter contribuído para a queda do OVNI disparando sobre ele ou fazendo com que ele caísse. No entanto, existem vários outros casos documentados de aeronaves militares dos EUA disparando contra OVNIs durante esse período.

O acidente do OVNI

Stringfield escreveu que o OVNI caiu “cerca de 30 milhas dentro da fronteira mexicana em Laredo, Texas, e foi recuperado por tropas dos EUA depois de ser rastreado em telas de radar”. O investigador de OVNIs de Ohio, Ron Schaffner, escreveu:

“Às 14h10, outros pilotos em perseguição disseram que o objeto estava diminuindo a velocidade e oscilando em voo. Às 14h29, o objeto desapareceu de todas as telas de radar. Usando a triangulação de todas as instalações de radar, foi determinado que o objeto deve ter desaparecido no México, aproximadamente 30 milhas ao sul de Laredo, Texas.”

A localização do acidente foi dada mais especificamente em UFO Crash at Aztec: A Well-Kept Secret, um livro de 1986 de William S. Steinman e Wendelle C. Stevens. Eles escreveram:

 “Este local ficava a cerca de 30 milhas sudoeste de Laredo, não muito longe da estrada para a Cidade do México, e perto de onde o Rio Sabinas se junta ao Rio Salado antes de desaguar no Rio Grande, na Sierra Madre Oriental”.

O OVNI que caiu foi descrito por Steinman e Stevens da seguinte forma:

“Até onde a fonte pôde verificar, a nave era quase perfeitamente circular e tinha cerca de 90 pés de diâmetro e cerca de 28 pés [8,5 m] de espessura no centro e afunilava-se para cerca de 5 pés [1,5 m] de espessura no perímetro. Parecia haver cinco ou seis níveis no centro da nave e eles foram informados de que algum tipo de instrumentação e maquinário foi removido antes que eles chegassem. Nenhum sistema ou mecanismo de propulsão era aparente.”

Protegendo o local do acidente

De acordo com o relato de Stringfield sobre o caso de Laredo, um marechal da Carswell Air Force Base, perto de Fort Worth, admitiu que havia participado de uma missão para isolar e proteger o local onde um OVNI caiu na Terra perto de Laredo, Texas, em 1948. O marechal contou a seu sobrinho, que mais tarde revelou ao pesquisador de OVNIs Todd Zechel. Stringfield escreveu mais tarde:

“Zechel soube de suas fontes que as tropas envolvidas na recuperação foram avisadas de que, se dissessem uma palavra sobre o incidente, seriam as pessoas mais tristes da região”.

Steinman e Stevens mais tarde identificaram a testemunha ocular como John W. Bowen, que eles disseram:  “foi enviado para assumir a responsabilidade imediata de isolar e controlar a área”. De acordo com os autores, depois que o grupo de Bowen protegeu a área, uma equipe foi enviada do campo de mísseis em White Sands, Novo México, para fotografar o local do acidente e, mais tarde, um comboio de grandes caminhões de transporte do Exército removeu os destroços, levando-os ao local. San Antonio Air Depot para um estudo mais aprofundado.

Um corpo queimado

No início de 1978, Stringfield descreveu o humanóide encontrado no local do acidente como baixo, “cerca de 1,26 de altura, completamente sem pêlos, com mãos que não tinham polegares”. Essa descrição parecia se encaixar no corpo mostrado em duas fotografias que foram enviadas ao fundador do MARCEN, Willard F. McIntyre, em dezembro de 1978. Shaeffner descreveu mais tarde o corpo mostrado nas fotos:

“Houve um corpo encontrado dentro da nave. Os fotógrafos conseguiram tirar uma série de fotos mesmo com o calor intenso. Quando o objeto esfriou, o corpo foi removido para uma encosta e outra série de fotos foi tirada. O corpo foi dito ter 1,40m  de comprimento com uma cabeça extremamente grande em comparação com o torso.”

Em 1986, Steinman e Stevens acrescentaram,

“Eles [os fotógrafos militares] só viram e fotografaram um corpo, mas havia rumores circulando pelo local de que duas ou mais criaturas foram lançadas para fora do veículo e foram capturadas e levadas feridas gravemente, mas ainda vivas. Nossa fonte disse que não tinha confirmação deste aspecto do caso. O corpo que eles fotografaram tinha 1 metro e 30  de comprimento. Sua cabeça era extremamente grande para o tamanho do corpo em proporções humanas. Os olhos haviam sumido do fogo, mas as órbitas dos olhos eram muito maiores do que nos humanos e eram quase envolventes, como se para dar uma visão de 180 graus. Não havia orelhas ou nariz visíveis, mas havia aberturas onde orelhas e narinas estariam em humanos. Não havia lábios e a boca era apenas uma espécie de fenda sem dentes ou língua. Havia duas pernas de proporções normais com pés curtos sem dedos discerníveis. Os dois braços eram mais longos do que os humanos e as mãos tinham quatro dedos semelhantes a garras, cada um sem polegares aparentes. Os braços e as pernas pareciam ter articulações aproximadamente nos mesmos lugares que os humanos.”

Shaeffner escreveria em seguida:

 “Os médicos do Exército chegaram em 8 de julho e realizaram um exame do corpo. Eles não conseguiram encontrar nenhum órgão reprodutivo. Eles compararam a pele cinzenta com a textura de um seio feminino humano. A estrutura óssea era mais complicada do que a de um humano e nenhuma fibra muscular foi descoberta dentro do torso.”

“Homem Tomate”

O corpo retratado nas fotos enviadas a McIntyre ao longo dos anos passou a ser conhecido como o “Homem Tomate” devido à sua cabeça grande e arredondada, parecendo um tomate esquecido no forno. Muitos pesquisadores de OVNIs, incluindo Shaeffner e Kevin Randle, acreditam que o corpo é de um piloto humano que foi gravemente desfigurado pelo calor intenso após um acidente de avião. Eles argumentam que uma das fotos mostra um par de óculos, como um piloto humano usaria, perto do corpo. Randle classificou toda a história de “Tomato Man” como uma “farsa”.

Outros pesquisadores acreditam que o corpo poderia ser  de um macaco usado como cobaia em um experimento com mísseis. Ainda outros pesquisadores de OVNIs argumentam que mesmo que as fotos do “Homem Tomate” sejam falsas, isso não invalida necessariamente o próprio acidente do OVNI, cujo conhecimento precedeu o aparecimento das fotos e parece estar intimamente ligado a diversas testemunhas militares do período.

Consequências

Steinman e Stevens investigaram um boato de que o notável cientista americano Luis W. Alvarez, já falecido, poderia ter sido envolvido em uma investigação do local onde ocorreu o acidente de OVNI de Laredo. Supostamente em julho de 1948, Alvarez e outros cientistas norte-americanos foram levados em circunstâncias de completo sigilo para um local nas montanhas orientais de Sierra Madre em Nuevo Leon, México, que é a vizinhança geral do suposto acidente de OVNI de Laredo. Sua missão era “examinar o resíduo no local de um veículo voador circular de 30 metros de diâmetro, de origem desconhecida”. Como cientista, Alvarez era conhecido por aplicar princípios científicos a assuntos paranormais. Steinman e Stevens contataram o Dr. Alvarez no final da década de 1980 e perguntaram se ele estava envolvido em alguma investigação de OVNIs caídos, mas ele se recusou a fazer qualquer comentário sobre eles.

 

Físico Luis W. Alvarez.

Conclusão

Após o choque inicial com toda aquela história de alien torrado, destroços e naves capturadas por militares, minha imaginação fervilhava a mil por hora. Logo depois, eu iria ser assombrado por visões espetaculares da nave mãe no filme Contatos Imediatos do 3 grau que eu vi no cinema, e daí em diante, eu já estava fisgado pelo bichinho do “disco voador”.

fonte fonte fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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