As crianças da noite – Parte 6

-Vo…Você ouviu isso? -Sussurrou Martina. Ela fazia uma cara de quem ia desmaiar.

-Ouvi! -Respondeu Regina.

-Será ela?

-Parece mais nova. Fala com ela. -Disse Regina, sacudindo a mão.

-Quem é você? Quem está aí?

… – Não houve resposta.

-Tem alguém aí? – Perguntou Regina.

Mas novamente, só reinava o silêncio no pequeno quartinho.

-Deve ser ela. Amenina bizarra! Ela arrumou um jeito de entrar!

-Não dá! Não tem entrada pro porão. Ele é um buraco escavado na pedra! …E agora? O que a gente faz?

-Ou a gente sai ou desce pro porão. Mas tem alguém lá! Acho que a gente tem que sair. Se ela foi pro porão ela acha que a gente vai pra lá. Quer pegar a gente, Rê.  -Martina começava a parecer neurótica.

Regina percebeu que a amiga estava prestes a ter um surto. Ela não iria aguentar muito mais.

-Vamos. Vamos sair!  – Disse Regina.

-Abre logo essa porta e vamos sair correndo. -Martina estava ofegante. Suando frio. Era a síndrome do pânico já se aproximando.

-Mas e o Carlão?

-Sei lá, porra. Foda-se. Eu preciso sair daqui. Se eu não sair daqui logo eu vou ter um negócio, Rê! Abre essa porra dessa porta, pelo amor de Deus!

-A gente corre para a casa lá de baixo e pede socorro.

-Vamos!

-Ok. Então é agora! Um dois e…

Regina abriu a porta do quartinho de supetão. Mas a porta abriu até metade. Ela não ia até o final. Estava tudo escuro.

-Que foi? Que foi, Rê? -Gemeu Martina atrás da Regina.

-A porta… Parece que ta emperrada! – Disse Regina, sacando a lanterninha.

Ela imediatamente iluminou alguma coisa no chão. A luz da lanterninha era um brilho pálido e oscilante.

-Que foi? O que você está vendo aí?

Regina deu de cara com duas pernas. Tinham duas pernas no chão. Era alguém.

-Tem… Tem alguém caído aqui na porta!

-Santa Mãe do céu! É ela? É a menina do diabo? O que você ta vendo, Rê? – Insistiu Martina, tentando puxar o ombro de Regina para poder ver.

-Não… Não sei quem é. Ta de jeans, pullover. Mas… Está… Oh, meu Deus! Está… Sem a cabeça! – Regina gritou!

-O Quêêê? Ai meu Deus! Pai nosso que estás no céu…

-Eu vou tentar passar…

-Não! Não! Não vai! Não me deixa aqui sozinha.

-Eu vou olhar… Peraí. Me solta. Calmaí Má!

Regina conseguiu passar meio corpo pelo estreito espaço entre a porta e o corpo. Ela não conseguia passar por causa da barriga. Regina inclinou-se para fora e então iluminou a sala e o fraco facho de luz atingiu o sofá. Estava virado. A sala estava completamente revirada. Parecia que um furacão havia passado ali.

Ela foi iluminando até o facho de luz bater na menina sinistra. Ela ainda estava parada, na entrada da casa, dura feito um manequim e  pálida como uma vela suja.  O olhar escuro e frio apontava na direção de Regina.

Regina sentiu o horror ao ver a silhueta discreta aos pés da menina. Era a cabeça pertencente ao corpo que prendia a porta.

-Puuuuta que pariiiiu!!! -Ela gritou, se esgueirando de volta para o quartinho.

Regina bateu a porta com violência e começou a chorar. Aquilo deixou Martina em pânico  e ela começou a gritar em desespero.

As duas ficaram um tempo gritando dentro do quartinho.

-Nós vamos morrer! nós vamos morrer! – Gemia Martina agarrada ao canto da parede.

Regina tentou se acalmar. Precisava se acalmar. O bebê estava se mexendo freneticamente. Certamente ela sentia que havia algo errado. Talvez fosse a adrenalina.

-…O cara… sem a cabeça… – Disse Regina, respirando fundo.

Martina apenas negava, mexendo a cabeça de um lado para o outro:

-Eu não quero saber. Eu não quero saber! -Ela dizia. Mas Regina não parou.

-Acho que  é o taxista. Eu achei onde está a cabeça… Está lá na entrada. Do lado da menina.

Martina parou de chorar subitamente.

-Ela matou ele!

-Matou.

-Ah, meu Deus! – Martina recomeçou a chorar.

Então a voz fina voltou a soar de trás da porta no fundo do quartinho. Ela cantava uma musiquinha estranha. Assustadora.

-Ahhhh! – Martina gritou, se abraçando em Regina.

-Tem… Tem outra! – Disse Regina, tentando acalmar a amiga.

-Elas vão matar a gente, Rê! Elas vão… Vão matar! Matar!

-O que a gente vai fazer, Má?

Martina estava fora de si. Apenas repetia baixinho aquela palavra.

-“Matar, matar, matar…”

Regina então passou por cima do corpo de Carlão. Puxou a amiga para trás. Martina estava fora do ar. Havia surtado.

A porta que dava acesso às escadas do porão estava trancada com a tranca de pino. Tinha quase um ano que ela não ia lá. Pelo menos ela não descia ao subterrâneo do casarão desde a última obra. O lugar havia sido transformado em uma reserva técnica para as pinturas mais raras, e também era a adega de seu marido. Uma parte do porão era repleta de armários e gavetas onde ele guardava coisas velhas, itens que comprava em suas viagens pelo mundo. Havia de tudo, baús, maquinas de escrever, antigas maquinas de fotografia, partes de velhas bombas de gasolina, rodas de carroça, coleções de fotografias, álbuns, chapas de cristal, enfim. O lugar mais parecia um museu poeirento com uma grande caixa climatizada de vidro onde ficavam os quadros.

-Vem, Má! Vem… Tá tudo bem! Tudo bem! – Disse Regina, puxando a amiga pelo braço. Martina foi. A lanterninha já praticamente não iluminava nada. Era somente o breu. O chão ainda estava pegajoso. O sangue estava secando rápido, absorvido pelo assoalho de madeira exposta, deixando o chão grudento.

Regina foi tateando no escuro. Rezando para não dar de cara com outra menina. Mas em seu íntimo ela sabia que a voz saíra lá de baixo.  A fraquíssima luz da lanterninha iluminava apenas dois degraus e se perdia na escuridão abissal que se descortinava para baixo.

Cada degrau era como vencer uma maratona. O medo aumentava mais e mais. Regina sentia a barriga dura. Talvez o bebê estivesse querendo dizer alguma coisa…

-Eu não tô vendo nada. – Disse Martina. Ela parecia bêbada. Parecia dopada. Regina pensou o quão estranho o cérebro humano era e de que maneiras estranhas ele lidava com o stress. Martina havia cruzado uma tênue linha e agora parecia completamente alheia a tudo aquilo. Loucura? Uma fuga, talvez.

Regina ouviu uma rizadinha abafada de criança lá no fundo.  Seu coração parecia que ia sair pela boca.

-Quem está aí? -Ela perguntou. Mas não houve resposta. Regina ouviu passos no chão de pedra, degraus mais abaixo. Mas não teve nenhuma resposta. Havia alguém ali.

-Quem está aí? Eu estou armada!  – Gritou Regina, tentando fazer medo em quem quer que estivesse ali em baixo.

Sem resposta, sem saber o que esperar, ela apenas torceu pelo melhor e continuou a descer os degraus, rebocando Martina, que estava fora de si.

Quando as escadas acabaram ela se localizou. Havia chegado ao porão. O porão era incrivelmente frio, pois havia sido escavado na rocha há muitos anos, quando a casa havia sido construída. A rocha mantinha a temperatura, que era ideal para conservar antiguidades, vinhos e obras de arte.

-Vem, Má! Eu sei que tem uma lanterna em algum lugar aqui… -Ela disse, puxando a amiga pelo braço. Caminhou tateando pela parede até chegar num armário. Regina ouvia os passos no outro lado do cômodo. Aquilo a estava assustando horrivelmente e as dores na barriga aumentavam de forma rápida.

Ela sabia que precisava ser rápida.  O som dos passos no fundo do porão pareciam cadenciados no inicio, mas gradualmente se tornavam mais rápidos e irregulares. Talvez houvesse mais de uma pessoa ali.

Ela abriu as gavetas e precisava tatear em busca da lanterna. Na primeira gaveta achou lâmpadas velhas com seus bulbos gelados. Na segunda pareciam blocos empilhados. Mal conseguiu abrir a gaveta, de tantos que havia. A terceira gaveta revelou um manancial de chaves de bicicleta, chaves de fenda, arruelas e parafusos variados. O cheiro de ferrugem se espalhou no ambiente confinado.

Então ela ouviu os passos aumentando. Fosse o que quer que fosse que estava ali com elas, no escuro, estava vindo.

-Pára senão eu atiro! Eu tô armada! -Ela gritou. Mas não adiantou. Os passos vinham cada vez mais alto e claros na direção dela.

Só na quarta gaveta os dedos trêmulos de Regina encontraram o corpo de plastico da lanterna. Assim que a tocou ela reconheceu pelos frisos laterais gravados no plástico.

-Agora só falta este caralho não estar com pilha! – Ela disse, abrindo bem os olhos antes de acionar o botão.

A lanterna soltou um potente facho de luz que iluminou a parede de pedra à sua frente.

Regina apontou o facho para o fundo do cômodo. O que ela viu lhe causou um horrível calafrio.

Não havia nada.

Nada.

Somente móveis empilhados, a enorme caixa de vidro climatizada com os quadros caríssimos dentro. Uma antiga arca no canto da parede repleta de livros velhos e caixas de fotografias. Mas não havia ninguém.

Martina pareceu começar a recobrar a consciência quando o cômodo foi iluminado.

-Onde… Onde… Rê… Que lugar é esse?

-Shhh! Nós estamos no porão. Debaixo da casa. -Regina sussurrou. Então ela apontou a lanterna para o teto, difundindo a luz no cômodo empoeirado e frio.

-Você está bem, Má?

-Eu… Eu tô estranha. Não sei. Acho que vou desmaiar. Tô tonta. – Ela disse.

Regina hesitou em falar para Martina sobre os passos no porão. A amiga parecia ter bloqueado na mente a voz de criança ali dentro.

-Tudo bem. Calma. Eu vou tirar a gente daqui. – Ela disse, mesmo sabendo que o porão só tinha uma saída, a escadaria que levava ao quartinho sob a escada de madeira do casarão.

Em seu íntimo, Regina sabia que de alguma forma a lanterna estava impedindo que o que quer que fosse que andava pelo porão aparecesse.

-Estamos seguras aqui, Má! Ninguém vai entrar aqui no porão, tá bom? -Ela disse, abraçando a amiga, que parecia meio desnorteada.

-Eu… Eu tô passando mal. – Ela disse. -Acho que vou vomitar, Rê!

Regina sabia que aquilo era um sinal. Martina não estava bem, mas ela também, não. A barriga doía muito e estava muito dura. Havia uns meses ela vinha sentindo aquelas contrações que surgiam do nada.

-Calma, Martina. Tem remédio aqui em baixo. Eu mandei as caixas de remédios aqui pra baixo na arrumação do closet. – Ela disse.

Regina foi até a estante antiga de mogno. Era repleta de gavetinhas, uma antiga estante de biblioteca comprada num antiquário.

Deve estar por aqui… – Ela disse, puxando caixas empilhadas sobre o móvel. Regina passou a lanterna para Martina afim de procurar. Ela sentia uma profunda angustia e sabia que precisava achar rápido a caixa de remédios, pois a barriga estava endurecendo e contraindo rápido. Aquilo só poderia significar uma coisa. Luma estava querendo nascer.

Regina achou uma caixa de remédios, mas dentro não havia nenhum remédio, e sim um álbum antigo de fotos.

-Que isso? Que porra é essa? -Ela disse.

O álbum estava bem danificado e parecia chamuscado. A capa era ricamente decorada em couro. Uma parte dele, atrás, estava completamente queimado, como carvão. As fotos no livro eram de pessoas que ela não conhecia. Pessoas que pareciam dormir, ou olhavam por janelas. Eram pessoas da era vitoriana. Numa das paginas havia uma família inteira deitada numa cama. A mulher de vestido, o marido com seu fraque e três pequenos meninos…

-Fotos velhas… – Disse Martina. -Por que eles fotografavam essas pessoas assim? Olha que feio!

A maioria parecia estar dormindo, mas Regina rapidamente entendeu. Era um álbum de fotos de mortos. Aquilo havia sido moda no século XIX. Certamente seu marido havia comprado aquilo de um colecionador como investimento. Rogério planejava se tornar antiquário quando se aposentasse. O porão era seu depósito. Seu “lugar  mágico”. Era onde ele passava horas e horas fumando charuto cubano, bebendo um vinho caro e contemplando coisas velhas e carcomidas garimpadas no mundo todo.

Regina folheava com interesse o álbum. Rogério nunca antes havia falado dele. Talvez para não assustá-la. Regina sabia que era por um bom motivo. Ela teria obrigado o marido a se livrar daquilo se encontrasse antes ou soubesse da existência do álbum em sua casa. Ela estava olhando cada uma daquelas pessoas, quando uma delas lhe chamou a atenção.

-Ilumina aqui, Má! – Ela disse, afim de ver melhor. Era uma foto já desbotada, quase no fim do livro.  Não dava para ver direito o rosto…

Então, uma gota de sangue escarlate caiu no meio do livro. Martina deu um grito e deixou cair a lanterna no chão.

Regina sentiu um calafrio quando olhou para cima. Ela tentou sufocar o grito, mas foi impossível.

Uma mão sangrenta agarrou-a pelo pescoço.

CONTINUA

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Philipe, já te falei que esse é o seu conto mais assustador até o momento né? Caraca, e pra deixar todo mundo de cabelo em pé, com insônia e embaixo do cobertor. Aí a pessoa aqui é doida e coloca Black Sabbath do Black Sabbath pra tocar. Excelente conto, ansioso pela parte 7.

  2. Acho q essa mão é do Carlão,
    Acho que nesse album vai ter uma foto da menina
    Acho que esse album passou por algum ritual e deveria ter sido queimado para livrar a maldicão, por isso os sinais chamuscados

    Mto bom o conto Philipe, aguardando a parte 7!

  3. Muito boa a história. Realmente fascinante! Mas o que me impressiona muito mais é pensar que você não sabe como vai ser a continuação da história e o seu final. Isso de criar à medida em que escreve me deixa realmente impressionado da sua capacidade.

    Quero aproveitar aqui para deixar o meu pedido. Continue a história do zumbi. De longe é a melhor de todas que eu li no mundo Gump. Simplesmente fenomenal! Só não compro o livro porque estou desempregado e em uma situação complicada atualmente, mas assim que melhorar o livro Zumbi está na minha lista de desejos. Aliás, depois de escrever isso fui dar uma olhada no livro para saber o preço e não achei. Não está mais disponível?

    • Hehehe valeu. Eu despubliquei o zumbi temporariamente, porque descobri que um defeito do programa indesign fez uma confusão e misturou paginas. Até hoje não conseui tempo de resolver. Um amigo meu leu o livro e achou os problemas, para que eu recrie ele todo novamente, a merda é que ele não ta conseguindo exportar o arquivo com as marcações pra me passar.

    • Dario, acessei o link que você postou e achei mais um tema interessante, que creio que daria um ótimo post “gump”:
      Teoria dos Apocalipses, é uma das teorias mais intrigantes – embora sem qualquer evidência concreta – baseada na Teoria das Revoluções ou Catastrofismo que diz que a Terra já teria passado por mais de quatro apocalipses. Para ser mais claro, cada apocalipse significa que uma ou mais civilizações dominantes são extintas, ou seja, nós, humanos, seriamos a oitava raça a dominar o planeta (sendo que em algumas Eras anteriores a nossa, mais de uma civilização dominante habitou o planeta).

      Para você entender melhor, vamos começar do princípio: a Terra já é uma senhora, uma idosa com seus 4,54 bilhões de anos. Nós, seres humanos modernos, aparecemos apenas recentemente, cerca de 150 mil anos atrás. Em escala, nós seriamos novatos nesse querido planetinha. Estamos há pouco tempo aqui e não sabemos tudo sobre a nossa casa.

      Entre esses mistérios que ainda permanecem obscuros, está as construções maias e sumérias, que não foram construídos pelos maias e nem pelos sumérios (ou ainda, como as primeiras civilizações NOK’s eram tão evoluídas e depois regrediram). Boa parte das estruturas já estavam ali quando esses povos chegaram e nós imaginamos que tenha sido uma civilização desconhecida por nós que construiu o lar desses povos. Entretanto, não é isso que a Teoria dos Apocalipses diz: nós seriamos a oitava raça dominante do planeta e antes de nós, outras civilizações já teriam habitado a Terra. As ultimas, anterior a nossa, teriam sido extintas 10. 000 anos atrás, junto com o continente que habitavam, Mu, Lemúria, Atlântida e Thule (existe muita discussão por parte das interpretações dos estudiosos sobre o tema, pois alguns dizem, por exemplo, que Mu e Lemúria, são o mesmo continente, outros já falam que Atlântida e Lemúria são os mesmos, mas a maioria adota a ideia que todos são continentes distintos).

      Pouco se sabe sobre esses continentes e as raças que habitavam nele. Acredita-se que Lemúria e Atlântida teriam sido mais tecnologicamente avançadas que Mu e que seus habitantes, os responsáveis pela criação do homem moderno, ou seja, um dos dois era o que conhecemos como “Jardim do Eden”. Thule, por sua vez, não era tão evoluída na consciência (enquanto os dois povos – lemurianos e atlantes – eram pacíficos, os habitantes de Thule provocavam a guerra sempre que podiam. Thule nunca ficava no mesmo lugar, ela era como um continente móvel, por isso os antigos acreditavam que ficava presa nas costas do lendário peixe Jaconius.

      James Churchward, um dos maiores estudiosos do assunto, fala que esses continentes sucumbiram devido ao evento cataclísmico, que envolveu um dilúvio e erupções vulcânicas ao mesmo tempo! Ninguém entre nós sabe o que veio antes deles, mas eles pareciam saber, pois dos textos sânscritos que foram traduzidos, os supostos lemurianos se referiam à eles mesmos como raça dominante da Terceira Era, tomando essa zona para si depois que o antigo povo da Terra foi extinto (ou seja, eles não foram os primeiros a habitar nosso planeta).

      Alguns dos maiores líderes que existiram acreditavam piamente na existência desses continentes. Talvez, o mais fanático deles teria sido Hitler, que caçou vestígios do ocultismo até os confins da Terra para descobrir fatos desses continentes, entre os quais, aquele que ele dava maior importância era Thule e talvez ele tenha obtido sucesso (mudando um pouco a linha temporal, digamos).

      A fonte é o próprio link acima. |Philipe, fica a dica para um possível futuro post.

      Abraços.

        • É sim. Teorias do apocalipse são bem legais! O pior é que confrontadas com certas descobertas que não podem ser encaixadas em nenhum período histórico lógico da humanidade elas parecem fazer sentido. Tem um post aqui em que eu abordo esses achados. Um deles é um vaso de prata decorado com padrões incomuns encontrado por mineradores de uma mina de carvão mineral. A camada onde o vaso foi encontrada foi datada como pertencente ao pré cambriano. Como isso é possível se nem mesmo os ancestrais dos macacos existiam? Louco isso.

      • As crianças de olhos pretos aparecem naquele filme “o grito”. Na verdade, eu acho que isso vem de um filme dos anos 50 – meu marido adora filme velho e tem um em que morre todo mundo na cidade e ficam as crianças – e todas com esses olhos pretos. Francamente, eu acho que é uma dessas lendas que misturam referências e não tem o mínimo fundamento na realidade. Mas se eu ouvir vozinha de criança do lado de fora do meu apartamento eu não vou abrir a porta mesmo depois desse conto.

  4. Sou um leitor assíduo dos seus contos e novamente estou adorando a história. Desconfio que por tratar de um tema sobrenatural, um certo “caçador” já conhecido dos seus contos eventualmente vai dar o ar da graça. Continue, pois o conto está realmente cativante. Abraços!

  5. Confesso que respirei fundo conforme a Regina ia descendo a escada e procurando a lanterna. É o mesmo cagaço que eu tenho quando algum caboclo inventa de andar no escuro em filme de zumbi ou fantasma. O___O #tenso

    .faso

  6. Eu vi ontem de noite que você tinha publicado a continuação, mas só li hoje de manhã, porque obviamente eu sou cagona. Fiz bem, só de ver a foto da família morta já dá medo. E tu tem sempre que acabar com um treco de gelar os ossos, sangue debaixo da porta, não sangrenta no pescoço. PQP, que medo!

  7. Claro que a foto que ilustra o capítulo. tem uma historia. Dever ser de alguma familia que morreu ou foi “morta” à muito tempo, a julgar pela apresentacão. E é claro também que voce vai contar essa hitoria para a gente, no proximo post, ou então nós (ameaça) vamos parar de ler o mundo gump, hehe!

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