A caixa – Parte 26

Tive pouco tempo para me organizar na imensa rodoviária do Tietê. Passei no caixa eletrônico e saquei algum dinheiro, para emergências e para poder comer. Naquela confusão toda, eu quase sempre esquecia de comer. Só me dava conta disso quando o estômago queimava terrivelmente.

Comprei um misto-quente com uma coca-cola. Foi a conta de ir ao banheiro, fazer xixi e embarcar no busão. Sentei na poltrona 27, janela.

Enquanto o ônibus dava ré e se preparava para iniciar a viagem, o dia dava seus primeiros sinais de que estava se aproximando do fim. Por um momento, mentalizei sobre Mara e o Cabelinho. Percebi que havia passado algumas horas sem pensar neles. Eu precisava fazer logo aquele bate-volta, porque se a situação da Mara piorasse, eu queria estar perto dela para pelo menos me despedir, o que eu não havia conseguido fazer com o Cabelinho.

Enquanto o ônibus fazia suas curvas, eu olhava lá fora e via os carros gradualmente aumentando em quantidade. Aquele tinha sido um ônibus ótimo, porque ia conseguir sair da metrópole antes da hora do rush, quando tudo acaba parando em monstruosos engarrafamentos, que serpenteiam na escuridão como cobras luminosas.

Na estrada, a noite caiu rápido. Como era dia de semana, não foi muita gente no ônibus. Devia ter umas cinco cabeças naquele veículo. Acendi a luz de leitura e peguei o papelzinho no bolso. “Seja Feli”

Fiquei ali olhando aquilo por um tempo, até notar as letras dançando com o balanço das curvas da estrada. Seriam oito horas de estrada até chegar no balneário da Região dos Lagos. Encostei a cabeça para trás, fechei os olhos e fiquei pensando na caixa.

Então eu peguei no sono. Como era previsível, sonhei com a caixa.

No sonho, eu estava lá, naquele lugar silencioso e frio. Senti o cheiro de poeira que tinha na caixa. Meti a mão no bolso e saquei a lanterninha.

Imediatamente comecei a iluminar aquele lugar sombrio. Minha esperança era que eu estivesse na caixa certa. Andei pela caixa, iluminando com o forte facho luminoso que saía da lanterna.

Ao longe, vi uma figura abaixada. Imediatamente reconheci pelas roupas. Era ela. Mara!

-Mara! – Gritei, ouvindo o eco do meu grito ressoando na enorme caixa. Mas a Mara não respondeu. Parecia abaixada, como que rezando.

Me aproximei, mantendo a lanterna nela.

-Mara? Ei… Mara? Sou eu… Anderson! – Eu disse, tentando não assustá-la enquanto me aproximava.

Então num súbito movimento ela se virou para mim. Tinha as pupilas dilatadas, o rosto retorcido numa expressão de medo e fúria, como um gato surpreendido num beco infecto.

Seu rosto estava todo repleto de sangue e nos poucos segundos que consegui manter a lanterna iluminando a cena, vi que Cabelinho jazia morto, com as tripas para fora logo abaixo dela. Mara estava comendo o cadáver!

-Não! Não! – Eu gritei.

Ela parecia insana. Levantou-se com dificuldade e correu para cima de mim, a boca escancarada.

-Nãããão! – Berrei de medo, até sentir uma mão pesada agarrando meu ombro.  Abri os olhos, eu estava no ônibus, a cara enfiada na janela, que havia se embaçado toda com minha respiração ofegante.

-Foi um pesadelo. – Gemi. Virei-me para agradecer ao passageiro que gentilmente me sacudiu quando me deparei com a horrível velha sem olhos bem ali do meu lado.

A velha horrenda não disse nada, apenas ria, com aqueles dois buracos na cara. Então eu vi na mão dela uma bola. Era um olho. E então me dei conta… O olho era o meu!

-AAAAAAAAAARG! – Berrei a plenos pulmões, até sentir uma mão agarrando o meu braço.

-Está se sentindo bem, senhor?

Abri os olhos e tinha um homem negro ali, me segurando. O ônibus estava parado.

-Hã? Que?

-Acho que o senhor estava tendo um pesadelo. – Ele disse.

Reconheci a japona da empresa. Era o fiscal. O ônibus estava na parada do jantar, em Resende.

Agradeci por ele ter me acordado. Faltava cerca de 30 minutos para o ônibus sair, então fui no banheiro, lavei o rosto. Jurei pra mim mesmo que não ia dormir de novo. Agora toda vez que eu dormia a velha maldita aparecia. Olhei bem para ter certeza que meu olho estava lá. A velha tinha me assutado, mas nada tinha me deixado uma dor por dentro tão forte quanto a imagem de Mara, animalescamente se alimentando de um cadáver. Seria um daqueles sonhos proféticos? Seria este o destino do Cabelinho na caixa?

Passei na lanchonete e comprei um saco de salgadinhos, pois temia pedir uma coisa mais demorada e perder o ônibus. Peguei um refri e voltei para o ônibus.

Vi que os passageiros me olhavam com expressão estranha. Certamente eu devia ter gritado muito naquela viagem.

Retomei meu assento e o ônibus seguiu viagem. Eu não consegui dormir mais, porque toda hora a imagem da velha sem olhos sentada na poltrona do meu lado voltava na minha cabeça.

Fui na viagem olhando pela janela. A janela não abria, porque o ônibus era com ar condicionado, um luxo, mas isso impedia de abrir a janela. Eu ia olhando o céu e as estrelas. Enquanto o veiculo deslizava pelas estradas escuras e praticamente desertas, com excessão de um carro aqui, um caminhãozinho ali, eu ia olhando aquela profusão de pontos luminosos na noite de lua e ouvia o som constante do motor. Todos os passageiros ja dormiam pesadamente e um coroa la na frente roncava alto que dava pra escutar no meio do ônibus.

“Eu devia ter trazido o meu Walkman”. – Pensei.

Na estrada eu via a Lua, um bolão enorme, refletindo na água parada das salinas. Eram quase duas da manhã quando o ônibus entrou em Cabo Frio.

Ele não tinha nem encostado na rodoviária, alguns passageiros já estavam se levantando para sair. Percebi que a maioria deles era compostas de camelôs, que iam a São Paulo buscar mercadoria, que traziam em grandes sacolões pretos.

Quando finalmente consegui  descer do ônibus, me vi sem rumo certo na rodoviária, que era meio precária, lembrando até a rodoviária de Cruzeiro. A primeira coisa que eu notei ali foi o vento frio e constante. Estava ventando direto.

Eu já tinha ido a Cabo Frio cerca de duas vezes, mas havia muito tempo. Não me lembrava direito das coisas. Tinha um homem todo encolhido numa cadeira perto de uma pilastra, ouvindo um radinho de pilha. Calculei que era o vigia da rodoviária.

-Bom dia. – Eu disse a ele.

-Boa noite. – Ele me respondeu, crente que estava abafando.

-O senhor sabe onde que ficam as dunas?

-Dunas?

-É…  Isso.

-Duna… De areia? Ou o Hotel “dunas”?

-Duna de areia mesmo.

-Ah, meu filho. Duna aqui, é indo lá pra praia do forte, lá pro final… Mas também tem as dunas ali de Arraial. – Ele disse, apontando uma parede de chapisco que não me dizia grande coisa.

-É que eu não sou daqui… – Eu disse.

-Vê-se logo, o senhor é de Portugal, né?

-É sim.

-Dá pra notar, com seu sotaque de piada… – Disse o vigia rindo com seus dentes amarelo-ouro.

-Bom, então, voltando ao lance da duna… Como que eu faço mesmo? Qual o caminho mais perto?

-Mas qual duna você quer, meu filho? Tem varias, na praia do forte tem uma grandona… E tem o Parque das dunas, na estrada pra Arraial do Cabo…

-Essa aí. Do parque. Como que faz?

-Ah, tem que pegar o Salinas. Mas ele só começa a passar seis e meia da manhã, filho.

Eu sentei perto do vigia. Essa eu não esperava. Ficar ali até seis e meia da manhã? E o besouro tinha dito que tinha que ser em noite de lua. Eu não sabia se de manhã iria funcionar. Então notei a bicicleta do vigia, amarrada com uma corrente no poste. Era uma bicicleta antiquada, com dínamo e farolzinho.

-Sabe o que é, é que eu estou fazendo um trabalho aqui pro jornal, ó… – Eu disse, sacando a minha carteirinha de jornalista, num caô clássico, do tipo que sempre colava.  Estendi o cartão para ele, que ficou olhando detalhadamente, afastando do rosto. Vi que o vigia era hipermétrope. – E precisava ir fazer umas fotos das dunas, mas tem que ser no escuro, quero pegar o sol nascendo. Se eu esperar o ônibus, eu perco.

-Sei. – Ele disse, me devolvendo o cartão.

-Pode me alugar sua bicicleta?

-Alugar? – Ele parecia confuso.

-Sim, é que eu já tô com passagem comprada para as oito e meia, de volta pra São Paulo, aqui, ó.

-Ah, sim. É sim senhor.

-Então… Eu tenho uma graninha aqui, ó. Te pago pra usar a bicicleta até lá. Assim que amanhecer eu devo estar “estourando por aqui” lá pelas seis, sete… E a sua bicicleta vai ficar aí parada no poste… Assim o senhor ganha um extra. – Eu disse, sacando um maço de notas de dez mil cruzeiros da carteira. O sujeito arregalou o olho quando viu o dinheiro na frente dele.

-Por essa grana, pode ficar com ela que eu compro uma nova! – Ele falou empolgado, agarrando o bolinho de dinheiro.

-Mas eu faço questão de devolver pro senhor. Não tenho como levar ela pra São Paulo… Aliás, o senhor vai poder até fazer um óculos aí com esse dinheiro.

-Veio mesmo em boa hora… Mas como o senhor sabia que eu tava precisando de óculos novo?

Eu não disse nada, apenas sorri.

-Ah, é jornalista, jornalista pega as coisas no ar! – Ele disse, rindo. Levantou-se da cadeirinha precária e sacando uma chave enferrujada do bolso destravou o cadeado e a correntinha, também enferrujada. Aliás, era tudo enferrujado.

-Boa sorte com as fotos! – Ele disse, acenando.

Eu pedalava a bicicleta do vigia com esforço. Era dura, poco lubrificada. Entendi ali porque ele pensou logo em comprar uma nova. Segui pelo caminho que ele tinha apontado, indo na direção da estrada para Arraial do Cabo.

-Maldita Bicicleta… – Gemi. – Maldita cidade sem táxi na madrugada. – Eu estava mal acostumado com as facilidades da metrópole paulistana.

A estrada era escura, e só se iluminava vagamente com o farolete da bicicleta. Eventualmente, passava um caminhão, que jogava um farol na estrada e facilitava enxergar melhor. Fora isso, os pernilongos pareciam uma nuvem, vindo em meu encalço. Bastava eu diminuir um pouco a marcha, e eles começavam a me morder no cangote.

Felizmente o vento era quase incessante, e atrapalhava o trabalho dos pernilongos. A lua também contribuía, iluminando de um tom meio azulado a estrada, atenuando a escuridão. No céu, as estrelas eram companheiras.

Já devia ser quase umas quatro da manhã quando eu cheguei nas dunas. Encostei a bicicleta perto duma placa da estrada e prendi a corrente conforme o vigia havia me mostrado. Dos dois lados da estrada haviam montanhas brancas, como açúcar.  Elas brilhavam lindamente à luz do luar.  Avancei pela areia, para as dunas do lado esquerdo da pista. Andei quase uns vinte minutos afundando pé na areia fofa e fria. Era uma areia branca e finíssima. O vento constante sacudia as cristas das dunas, fazendo a areia me chicotear as pernas. Os meus tênis estavam repletos de areia. E com o vento, tinha areia até na minha boca.

Após uma longa e cansativa jornada de ônibus e bicicleta, lá estava eu, andando no meio das dunas. Parecia um caso típico de insanidade. Eu pensei enquanto andava pelas dunas, subindo e descendo os montes de areia, usando a lanterna para enxergar, como eu pareceria idiota e surtado se eu contasse para alguém que peguei um ônibus em São Paulo e fui até Cabo Frio somente para chamar um nome de um cara que eu nem sabia se existia mesmo, porque um besouro havia me mandado fazer isso, provavelmente  num sonho.

Parei no meio das dunas. Olhei ao redor e não vi uma só luz de casa ao longe. Eu estava completamente isolado. Apaguei a lanterna e vi como somente a luz da lua iluminava todo o arredor branco.

Eu não sabia como deveria fazer aquilo. Ajoelhei-me na areia, olhei para a lua no céu sem nuvens e chamei sete vezes.

Leonard? Lernard? Leonard? Lernard? Leonard? Lernard? Leonard?

E nada aconteceu… Como era previsível, ali estava eu, no meio da casa do caralho, com pernilongos zumbindo ferozmente nos meus ouvidos, enquanto chamava um nome de alguém que eu nem fazia ideia como era.

Foquei esperando que algo acontecesse, como quando chamei o Mungo na caixa. Mas nada aconteceu. Simplesmente, o vento continuava a açoitar os montes de areia, jogando farelo branco dentro da minha camisa e boca.

-Mas que merda! Que caralho! – Eu pensei quando me dei conta do papel ridículo que eu estava fazendo. O Mau humor aumentou significativamente quando pensei na imensidão do caminho que eu teria que retornar com a bicicleta até a rodoviária.

Levantei-me após esperar vários minutos que o tal do Leonard aparecesse, e foi em vão.

Voltei para a estrada. “Talvez Leonard esteja lá perto da placa, me esperando” – Pensei.

Corri pelas dunas até chegar na estradam, mas ali só estava a bicicleta e os indefectíveis mosquitos.

Montei na “magrela” e pedalei aquela porcaria dura, aquele ferro-velho de volta para a rodoviária. Eu me sentia um estúpido. De todas as burradas que havia cometido até ali, aquela tinha sido certamente a maior. gastei tempo e dinheiro, e só enquanto pedalava me dei conta que a tia do Cabelinho talvez não estivesse sabendo do que aconteceu com ele.  Eu precisava voltar para dar encaminhamento à questão de velório, enterro, avisar o pessoal da Usp…Havia uma montanha e afazeres me esperando em São Paulo e eu idiotamente seguindo sonhos em Cabo Frio.

O dia estava querendo amanhecer quando encostei a bicicleta junto ao meio-fio. O vigia veio.

-Foi rápido! – Ele disse. – O sol nem nasceu!

-A câmera quebrou. – respondi, laconicamente, entregando o guidão a ele.

-Que pena… Bom, foi um prazer fazer negócio com o senhor. – Ele me respondeu.

Sentei- me num daqueles bancos de fibra de vidro azuis. Só me restava agora esperar o dia nascer, pegar o busão e voltar para a cidade grande. Tentei me consolar pensando que talvez aquela “retirada” da confusão tivesse sido salutar para mim. Eu estaria louco me desdobrando entre a Mara e sua misteriosa hemorragia e meu amigo falecido.

O sol surgiu com força no céu quando deu seis da manhã em ponto. Antes disso parecia um céu meio nublado.

-É quase sempre assim, disse o vigia.

-E o vento?

-Ah, Cabo Frio sem vento não é Cabo Frio. – Ele disse.

Concordei.

-Onde que tem um café aqui? – Perguntei a ele, apontando a lanchonete ainda com a grade abaixada.

-Ih, rapaz… A Tia Vera anda meio doente. Capaz de nem vir…

-E como que faz? – Indaguei.

O viga coçou o cabelo branco-carapinha e me respondeu.

-Olha, tem um mercadão “ABC”, que fica indo por aquela rua ali… Perto do poste. Indo ali, você vai ver umas lojas coladas no estacionamento. Uma delas tem um café ali e até vende jornal.

-Ok, vou dar um pulo lá. – Eu disse, me apressando, pois estava morto de fome, doido para tomar um café forte.

Cheguei no lugar indicado, no supermercado, que estava fechado. Realmente tinha uma lojinha que vendia jornal que também vendia um café. Acho que o mercado dela era quase 100% ocupado pelos dois taxistas do ponto em frente ao mercado. Se eu soubesse que havia aquele ponto ali, teria saído do ônibus direto para lá. Encostei no balcão, pedi o café e comprei o jornal. Aquele era um período conturbado politicamente. A inflação era galopante, batendo às vezes em 100%. Quem podia guardava grana no colchão, em dólares e eu era um, que ganhava o salário e no dia seguinte trocava no doleiro, para segurar. As manchetes, eram quase sempre iguais. O Collor se ferrando cada vez mais, e a Zélia tentando explicar como o dinheiro do país sumiu. Encostei ali com o jornal e pedi um novo café.  Enquanto a moça me servia, eu lia que mais de dois milhões de trabalhadores tinham perdido os seus empregos. As manchetes falavam da redução do salário mínimo, falências, aumento do número de sem-teto, os famosos descamisados,  aumento da violência urbana.  O Brasil ia de mau a pior.

Quase que eu perdi o ônibus, pois quando me dei conta, estava em cima da hora. Paguei os três cafés, mais o jornal e saí correndo para a rodoviária. Felizmente era perto.

Entrei no ônibus com ele já saindo da baia.

Dessa vez, estava bem mais cheio. Eu tinha comprado a passagem de volta lá em São Paulo mesmo, e só então me dei conta que eu estava no pior lugar do ônibus, perto do banheiro, lá na “cozinha”.

Felizmente tudo indicava que não ia ninguém do meu lado, e eu me estiquei na poltrona para ler o jornal.

Então a porta do banheiro do ônibus abriu e um velho sentou do meu lado.

-Dá licença! – Ele falou, num tom meio autoritário.

Pedi desculpas e levantei, vendo que ele parecia meio bambo com o balanço do Ônibus. O velho sentou no meu lugar. Eu não quis criar caso, e fiquei na minha.

-Você já leu esse jornal? – Ele perguntou, apontando o bolo de jornal dobrado no meu canto da poltrona.

-Ah, já.

-Posso dar uma lida? – Ele pediu.  Então eu passei o jornal pra ele.

-Obrigado Anderson. – Ele respondeu.

Era como levar um choque. Eu não tinha dito o meu nome para ele. Então olhei de rabo de olho e vi o velho sorrindo pra mim com meu jornal na mão, movendo a cabeça positivamente.

Foi desse jeito estranho que eu conheci o Leonard.

CONTINUA

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. WOW, Leonard gosta de apresentações estranhas hein, e Philipe, o livro do Zumbi você só vai republicar depois que lançar o filme né? Porque eu estava doido pra comprar, mas quando eu arranjei o dinheiro, você já tinha despublicado. Mas voltando ao conto, essa viagem de ônibus do Anderson, me lembrou a sua viagem para Varginha e também do 3º capítulo de um conto que eu estou escrevendo.

    • Não, Dan, eu pretendo republicar o livro do zumbi em breve. O que me atrapalha é que eu terei que ler ele todo para achar o ponto em que fiz uma cagada no indesign e alterei a ordem das paginas. Eu preciso fazer isso para achar o erro, consertar e republicar.

  2. Quase pensei que dessa vez o Anderson tava quebrando a cara indo atras das loucuras dele, mas ainda bem que o Leonard apareceu. E Philipe, a título de curiosidade, naquela época, início dos anos 90, os caixas eletronicos já estavam assim tão acessíveis, a ponto de ter um deles na rodoviária? É que me lembro que até pouco tempo atrás (tipo uns 10 anos) eles ainda não eram assim tão populares…

  3. Leonard, finalmente! “cobras luminosas”, Mara Zumbi, era só o que faltava! Que mais vem por aí? Agardem queridos leitores, o PHILIPPE está a todo vapor! Aí vem “CHUMBO GROSSO!” Se abaixem! Rsrsrs!

  4. Excelente estória! Você está de parabéns!

    Mas com tanto capítulos eu me perdi. Quem é Leonard mesmo?

    Vou esperar terminar e depois leio tudo de uma tacada só…

      • Ixi! Então danou-se. Não li nenhum desses dois contos. Mas tenho certeza que o Leonard já apareceu nesse conto, mas não lembro onde. Foi o Leonard que tirou aquele professor da caixa com uma faca mágica que cortou a caixa? (pelo menos foi o que o tal professor disse). E o tal do besouro? Ele falou pro Anderson que ele poderia encontrar o Leonard nas dunas? Mas por que o Anderson está procurando o Leonard?

        Eu não li tudo o que tem no seu site, mas li bastante. O que mais me marcou foi o Relato de um MIB (acho que o nome era esse). E aqueles vídeos do cara falando do Blop e Slow Down?!?!?! Putz!! Fui pesquisar e os tais barulhos existiram mesmo!! Caramba! Quase pirei naquele conto! Comecei a confundir realidade com ficção! Isso porque li em uma tacada só, pelo arquivo. Se tivesse lido na época da publicação, à medida que você fosse postanto, acho que iria enlouquecer mesmo!! KKK

        Esse não tem esse perigo, mas que está tenso, está!

        • Um cara que esteve na caixa disse pra ele que conheceu Leonard, e que leonard tinha salvado ele da maldição da caixa. Ele foi atras do Leonard, porque a coisa tá feia pro lado dele.

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