– O que? Ela é a filha daquele desgraçado?
-Shhh! – Clarck tampou a boca de David Carlyle. Ele parecia nervoso.
O velho médico olhava insistentemente para o relógio e eventualmente sobre o ombro, como se estivesse sendo vigiado. David percebeu o nervosismo da Clarck. Acenou com a cabeça e o medico destampou seus lábios.
David fez sinal com as mãos e moveu a cabeça em um tom questionador. Certamente havia algo de errado.
Clarck pareceu não querer contar. Baixou a cabeça.
-Você precisa descansar. E colocar gelo nesse joelho aí. Eu vou sair agora. Logo mais eu volto para ver como você está.
-Calmaí, Clarck. Eu vou ficar aqui nesta cabana? Esta não é sua barraca?
-Não, esta nós reservamos para ser tipo uma… – Clarck hesitou, procurando a melhor palavra. -…enfermaria de emergência.
-Quanto tempo vou ficar aqui?
-Bem… Tudo depende da gravidade dos seus ferimentos. O braço ainda está infeccionado, e correr com feridas abertas pelo esgoto não é uma boa ideia… Neste caso, você deve ficar uns dias aqui. – Disse Clarck escrevendo novamente algo num pedaço de papel. Ele virou a folha de modo que David pudesse ler.
“Eles estão de olho em você. Não faça merda. Não saia da barraca! Ou vão te matar! Confie em mim.”
David acenou positivamente. Clarck embolou o papel e enfiou no bolso do jaleco surrado.
-Logo mais eu volto.
-Até mais, Clarck.
Clarck saiu da barraca, deixando David Carlyle sozinho. Ele ficou ali, deitado num saco de dormir sobre um colchonete no chão. David examinou a barraca cuidadosamente em busca de uma câmera ou algo do tipo, mas não parecia haver nada. A hora parecia não querer passar. Sua vontade era de sair dali, encontrar o maldito Reverendo Nicolas e devolver na mesma moeda a surra que havia levado dos seus capangas.
David já não conseguia mais tirar aquela mulher da cabeça. Ela era linda. E parecia tão decidida, tão forte… Era mulher de fibra, sem dúvida. Pelo menos é o que parecia com aquele enorme fuzil de longo alcance nos braços.
Gradualmente uma roleta de pensamentos desfilou diante de sua mente. David rememorou todas as situações assombrosas que o levaram até aquele lugar. Notou que havia passado grandes perigos lá em baixo com os mortos-vivos, mas nenhuma daquelas horrendas criaturas havia planejado com tamanha frieza um golpe contra a integridade dele quanto aquele sujeito.
-Porra de lugar maldito. Os mortos são menos perigosos que os vivos! – Pensou alto.
Os pensamentos de David agora voltavam-se para a forma apreensiva com o qual Clarck o havia tratado. Era como se as pessoas vivas estivessem num curral, sob o controle de um déspota insano, que parecia ser tudo, menos um sacerdote.
David ficou pensando por que razão o tal reverendo havia mandado aqueles sujeitos o torturar. Ele queria saber algo sobre um grupo… Mas que grupo? Ele lembrou-se que Sam havia contado sobre os sobreviventes terem se dividido em grupos e que gradualmente a comunicação entre esses grupos foi se esgotando, até se tornar completa a filosofia do “cada um por si”. Talvez o homem tivesse a certeza de que ele fosse uma espécie de batedor de algum grupo de sobreviventes farejando por comida e armas.
Ele estava entregue aos pensamentos quando surgiu um ruído de tranca se abrindo.
David ouviu passos ecoando num corredor. Os passos vinham de fora da barraca. Lentamente foram se tornando mais e mais altos. Estava vindo alguém.
David se manteve firme, deitado onde Clarck havia informado.
A barraca se abriu e David viu o garoto.
-Nossa, que diferença! Sem aquela barba e sem a sujeira toda em cima, você fica bem mais apresentável, David. E aí? Como que você tá? – Perguntou ele.
-Tô melhor… Cara foi mal. Esqueci o seu nome.
-Esqueceu não, você não sabe mesmo. Eu nunca te disse.
-Ah… É mesmo. E qual é?
-Wilson.
-Ah. Prazer Wilson. Eu sou David.
Wilson se sentou ao lado dele na barraca. Ficou em silêncio enquanto olhava a pequena lamparina a gás pendurada no teto, que iluminava o interior da barraca.
David sentiu que o jovem queria lhe perguntar alguma coisa.
-Diga, Wilson. -Falou David, meio sem saber qual seria a reação do rapaz.
-Ela tá amarradona em você, cara.
-Quem? – Tentou disfarçar David.
-Você não é idiota. Não me tome por bobo. -Respondeu rispidamente o rapaz.
-Ok. Mas ela que te falou?
-Não, cara. Eu vi. Eu conheço ela faz tempo. Eu tô ligado nas paradas. Eu nunca tinha visto ela ficar contra o pai dela, meu. Mas você conseguiu que ela comprasse uma puta briga com o homem lá. Agora as coisas estão complicadas lá em baixo.
-Lá em baixo?
-Shhh. Fala baixo, cara. Tem nego lá na porta, de guarda. Tu tá preso, meu.
-Porra mas o que foi que eu fiz?
-Nada cara. É que… bem, é complicado te explicar tudo, assim do nada, mas é que os caras aqui… Tipo, ficou todo mundo meio lelé, sabe como é?
-Meio lelé?
-Eles estão sempre achando que vai vir alguém matar eles. Que vai aparecer um monte de gente pra roubar a comida, as pessoas. E tá ficando cada vez menos gente… Aí tu aparece… Pensaram logo que você era um “dos brancos”. Não vou negar que a ordem era pra te matar. Você acreditou que a gente ia te soltar no esgoto?
-Hum… Não. Eu sabia que a coisa ia feder.
-Ia sim, cara. Ia feder legal pro seu lado. Mas não sei no que deu na cabeça lá do Reverendo, cara.
-Wilson, me fala mais desses “brancos” cara. Que porra é essa?
-David, o lance é que todo mundo morre de medo deles. A gente não sabe quem são eles. Basicamente a gente está fugindo deles faz um tempão. No início, nós éramos muitos mesmo. Acho que tinha mais de cem pessoas no acampamento. Estávamos acampados num supermercado. A gente estava em contato por radio com um pessoal que se isolou dentro de um clube, do outro lado da cidade. Eles estavam sem transporte e o clube era muito longe. Eles estavam cheio de gente doente, sem comida. Estavam numa merda danada mesmo. Naquele tempo, a gente achava que uma hora isso tudo iria acabar, que o exército ia varrer os corpos pra debaixo do tapete e tudo voltaria a ser como era antes. Então, nós decidimos ajudar aqueles caras. A gente tinha um caminhão do mercado, e certo dia, ao amanhecer, mandamos um caminhão lotado de comida para abastecer o clube.
Mas quando o caminhão chegou lá, eles não abriram o portão. E não respondiam mais pelo radio. Quando o Sam conseguiu entrar, cara… Tinha sumido todo mundo.
-Sumido?
-É, meu. Mais de cinquenta pessoas. Velhos, mulheres, crianças… Todo mundo sumiu. Menos uma.
-Quem?
-A Evelyn. Uma menina de nove anos, que estava meio doente. Ela estava debilitada, cara. Dava pena de ver. A canelinha era isso aqui ó.
-E o que ela contou?
-Ela disse que “eles” vieram de noite. Uns “homens brancos”. Eles pegaram as pessoas e colocaram num caminhão. Ela se escondeu dentro do forno do clube e só por isso escapou. Disse que eles bateram nas pessoas que se recusavam a entrar no caminhão lá. Que foi uma gritaria danada. Teve gente que levou tiro. Mas ela estava muito fraca, e como é pequena, conseguiu se esconder no forno desligado. E então ela ficou sozinha. Daí quando o Sam achou ela, ele trouxe a Evelyn pra cá, onde nós cuidamos dela.
– Mas e as outras pessoas?
-Sumiram, cara. Eu disse.
-Mas… Sumiram, assim? Sem mais nem menos? E o tal caminhão, quem eram os homens brancos?
-Ninguém sabe, cara. A gente estava nessa época no mercado, e de lá, tinha um radio amador que mandava pra nós uns informes. Dizia onde estava mais infestado e etc. O cara sabia de tudo e funcionava bem a comunicação, porque ele era o funcionário de uma radio de rock, que tinha se refugiado no prédio da radio. Como acabou a energia, ele conseguiu fazer uma gambiarra lá com bateria de carro e passou a usar a antena da radio para enviar radio-amador. Esse cara avisou pra gente que os grupos de refugiados da cidade estavam reportando baixas durante a noite. Que não era pra ninguém sair nem viajar. Tinha uma galera que estava na estrada, e esses caras tinham dois trailers e acamparam numa mata. Eles estavam fugindo da confusão quando no meio da noite um helicóptero desceu e pegou algumas pessoas.
Sobrou uma velhinha que fingiu de morta e um cara, que na hora estava debaixo do trailer, consertando um vazamento do motor e ficou lá, no mocó. Este cara disse que foi uma carnificina. Os caras do helicóptero praticamente não falavam. Desceram e enfileiraram as pessoas. As muito velhas e as mais doentes, levaram tiro na cabeça. As outras foram vendadas com sacos pretos. Maior gritaria. Então veio pela estrada um caminhão. As pessoas foram colocadas neste caminhão e ele partiu. Daí o helicóptero decolou e sumiu no céu.
-Pô, mas isso não era o resgate, cara?
-Resgate que mata os velhos e os doentes? Tá maluco?
-Se não era o resgate, o que era?
-Eu sei lá. Ninguém sabia, mas o que passamos a ouvir pelo radio foi isso. Que chegava um caminhão, descia dele um monte de gente com roupa branca e levavam embora as pessoas.
Aí, teve um dia que levaram o cara do radio. Ou ele morreu por algum outro motivo, pois o radio silenciou pra sempre.
O mercado já não era mais seguro. O Reverendo e os homens resolveram que tínhamos que mudar. O mercado era vulnerável a ataques. Então começou a operação de trazer as pessoas pra cá. Eu vim no primeiro caminhão, junto com os homens, para arrumar tudo. Preparar o novo acampamento. Antes aqui era um prédio de uma seguradora…
-E você disse que eram mais de cem?
-Isso.
-Mas eu não vi tanta gente.
-Calma. Aí que está. Depois do nosso, era pra vir os outros caminhões, mas só chegou um. Os outros… Sumiram.
-Que loucura.
-Sim. Loucura mesmo, meu chapa. A gente deu sumiço no caminhão, para não dar na pinta onde que a gente estava. Ficamos um tempão acampados num regime de guerra aqui, cara. Sem comida, sem banho, sem nada. Pessoas perderam parentes, filhos. Foi uma merda. A maior depressão. O medo era dos mortos entrarem, e dos homens de branco invadirem. O medo aqui é um estado permanente. Por conta disso, só ficou vivo quem obedece cegamente o que o Reverendo mandar. Se alguém desobedecer, morre.
-Mas e o montão de comida lá do outro prédio?
-Com o tempo, nós começamos a organizar expedições aos mercados próximos. A gente vai, pega tudo que dá pra trazer e volta. Fazemos como as formigas. Só sai gente daqui pra isso. Pra absolutamente nada mais.
-E o helicóptero?
-O Águia de Fogo era um helicóptero usado por um empresário. Hoje é a forma que nós temos de ir rapidamente a áreas distantes da cidade. Mas ele está com umas avarias, e não tem um alcance longo. Além disso, falta combustível. Não dá pra abusar e nem correr o risco de perder a aeronave.
-Quer dizer que o Reverendo manda, vocês obedecem?
-Quem não concorda é livre para partir. Mas nós sabemos que eles matam as pessoas.
-E vocês sabem e não fazem nada? Isso é covardia!
-Errado! Isso é sobrevivência, amigo.
-Mas é injusto.
-Pense neste prédio como a Ilha do Fidel. É uma merda, mas é melhor do que estar morto. E lá fora as coisas não são melhores. Pelo menos aqui temos comida, remédios e… Algum conforto.
-Sim. Eu entendo seu ponto de vista. Mas vocês não tem liberdade.
-De que vale a liberdade numa situação dessa, brother? Olha lá fora! O que você vai ver? Gente morta querendo te comer. As pessoas aqui entenderam qual é a regra do jogo. E jogam nessa regra e é por isso que estamos vivos. O Reverendo é um cara legal. Super gente boa, cara. Não fique com esta impressão ruim! – O jovem Wilson fez sinal mostrando que estava falando para alguém que ouvia do lado de fora da barraca. David entendeu.
-Ok, Wilson. Entendi o que quer dizer. Mas eu não gostei de apanhar, cara.
-Fica frio. Relaxa, David. Foi um acidente, cara. Os rapazes lá pegaram pesado, eu sei. Mas tenta entender a situação. Eles estavam pensando que você era um dos “brancos”.
-… – David ficou em silêncio por alguns instantes e parecia que o assunto entre os dois tinha, enfim, acabado.
-Ok. Vamos mudar de assunto. – Disse Wilson.
-Vamos falar da Alice.
-O que que tem a Alice?
-Quais as minhas chances com ela, cara?
-Hummmm. Zero. Não, não. Menos um!
-Por que?
-Cara ela está interessada em você, mas tem um pequeno problema…
-O que cara? Ela é casada?
-Não… Ainda não.
-Ah, puta que pariu! Tá de sacanagem! Vai dizer que até nisso o filho da…
-Pois é, cara. -Wilson sussurrou. – O Reverendo quer juntar ela com o Sam, meu.
-Que merda! -Gemeu David.
-Olha, eu vou ter que rapar fora daqui. Falta menos de dez minutos pra trocar o guarda aí na porta, e esse cara aí tava me devendo um favor. Só consegui entrar por isso.
-Calma aí. Rapidinho… Por que você veio aqui?
-Ela pediu pra ver como você estava, cara. Eu sou muito amigo dela. Eu te falei, né?
-Tô ligado. Mas e o lance com o pai dela? Cadê ela?
-Ela tá presa, véio. Aqui em cima.
-Onde?
-O andar de cima. – Sussurrou Wilson.
-Presa?
-É, porra. Tipo você.
-Mas por que?
-Desobedeceu o pai. Bom… Agora é sério. Tenho que ir, senão eu me estrepo também.
Os dois se despediram com um forte aperto de mão. O jovem fechou a barraca e saiu. David escutou os passos ecoando na enorme sala, até que a porta se abriu e depois fechou com uma batida. O som das correntes passando pela tranca foram os últimos sons que David Carlyle ouviu antes do silêncio sepulcral invadir aquela sala.
Agora ele estava ali, sozinho, com um vidro de soro gotejando num tubinho e milhares de duvidas e pensamentos confusos. Tentou dormir, mas era impossível. A imagem daquela mulher não lhe saía da cabeça.
David Carlyle ficou a pensar no que diria quando voltasse a encontrar a moça. Pensou em tudo que Wilson havia contado a ele, e finalmente pegou no sono.
Uma explosão fez com que ele saltasse da cama sobressaltado. A lamparina havia se apagado e tudo estava imerso numa completa escuridão.
David ficou atônito, apenas escutando. Decidiu que aquele não era o melhor momento de ficar na barraca. Decidiu sair. Levantou-se do colchonete e retirou a agulha de soro da veia.
Abriu a barraca e não conseguiu ver nada do lado de fora. Tudo estava escuro.
Uma paulada na porta. O coração disparado. David ouviu correntes caindo no chão.
Nessa hora surgiu uma fraca luz sob a porta, desenhando gradualmente um quadrado na escuridão da sala. A luz entrava pelas frestas da porta e quando ela finalmente abriu num estampido seco, ele sentiu um horrível calafrio ao dar de cara com alguém parecendo um astronauta, vestindo um traje todo branco, empunhando uma arma. David ficou de pé, levantou os braços e perguntou quem eram eles. A figura estava estática. Pegou a arma e apontou na direção dele. A figura não demonstrou nenhuma emoção. Apenas colocou o dedo no gatilho e… Pressionou.
A unica coisa que consigo dizer é: PQP!!!!!!!!!
Acho que esse é o melhor conto de todos! kkkkkkkkk
Bom, cada pessoa percebe de um jeito, né? Certamente tem gente que está detestando e estão sendo gentis em não me jogar isso na cara, hehehe. Mas eu juro que isso não será um Lost.
Muito bom! Parabéns!
VAleu!
sacanagem ser amanha.dps de dias devia postar triplo hj
Ah, mas o bom é deixar o suspense… Já tô até vendo que essa noite vou ficar com o olho arregalado no escuro olhando o ventilador rodar e pensando “porra, porque comecei a escrever esta merda?”
kkk cara vc ta se superando…
mas me responde ai, qual vc axa q está melhor, O relato de um MIB, ou Zumbi ?
n li um relato de um mib ainda, mas se vc dizer q está melhor q este, kkkk vo ler de certeza ^^
Flws awe cara, site ta fikando cada vez mais foda kkk.
Cara difícil dizer, mas o relato de um mib é uma coisa mais complexa, mais densa. Transcende o conto. Tem gente que acha que “O relato” foi a coisa mais foda que eu já fiz na vida, mas outros detestam e se pudessem me dariam porrada. Aliás, graças ao Relato de um mib fui ameaçado de morte três vezes. O Zumbi é um conto em partes. Bom ou ruim, é literatura. Mas o Relato é transrealismo. Então, eu vejo como coisas diferentes. Do meu ponto de vista de autor, ambas são legais e nascem da necessidade de gerar conteúdo único pra este blog.
Pelo amori! Fico tão imerso no conto que tomo os mesmos sustos que o David! XD
Você comentou que esse é um dos primeiros contos que você está fazendo no ritmo que nós lemos. Quando você escreve com maior planejamento, como você faz? Cria mapas e outras estruturas?
Acho que sou o único louco aqui que quer voltar naquele mini shopping para ver quem estava no andar de cima… XD
.faso
Nos mais elaborados eu não crio mapas. Eu faço um puta dum resumo enorme da história e depois vou adicionando detalhes. É parecido com fazer um boneco. Mas eu sempre deixo umas brechas largas para improvisar. Acho que é parecido com tocar jazz…
Até que enfim saiu!!! E o conto continua melhorando. Quanto ao Relato de um MIB, eu aconselho o rapaz a ler, pq é muito foda!!!
cara, isso me lembra THE WALKING DEAD+LOST ^^ mas ta realmente bom philipe!
Não por acaso são as duas séries que eu mais gosto. (lost no início era muito, muito foda. Aí do meio em diante CAGARAM tudo) Este é o meu medo, cagar tudo. Mas é um risco, e é andar permanentemente na corda-bamba que nos deixa ligadões.
porra, cara…
realmente tá fódástico esse conto, mas ñ barra o Relato. Eu li o relato inteiro de uma vez, à base de uma coca de 1,5 lt e qndo acabou tive q me virar com café. Mas eu li tudinho e digo: FOI O MELHOR DE TODOS OS Q EU LI AQUI!
Fico feliz que tenha gostado.
Eta agente ta na parte 6 e a cada parte vc coloca mais coisas pra desenrolar quantas partes vai ter esse treco? a e ta cada vez mas fóds vc esta planejando muito bem o conto colocando cada vez mas mistérios mas cuidado pra naum perder o controle
Boa dica. Perder o controle é o maior risco. Mas vamos ver no que vai dar, como a história se assenta sobre um personagem só, fica mais simples de gerenciar. O chato é que como eu escrevo o capitulo no dia, eu tenho que dar uma lida no conto todo praticamente todo dia.
HAHAHAAH muito maneiro, parecia ate uma referencia ao walking dead quando vc falou do grupo na mata, como se estivesse mesclando os universsos e o seu conto se passasse na cidade, muito bom mesmo :) continua aeeee.
Andre
Eu ia fazer mesmo uma referencia ao walking dead, (a primeira mesmo era o helicóptero, mas ninguém notou) mas então me liguei que talvez não fosse uma boa ideia, pois a serie pode tomar outro rumo e contradizer o meu conto. Aí ia ficar estranho.
:)
Mto bom mesmo, me salva das horas de ócio no trabalho. Escreve um livro com esse conto!!
Ando pensando seriamente nisso, Elaine.
Õ.õ tá ficando foda cara … ainda não li um relato de um mib mais deve ser legal
Meu seu conto ta muito bom , to quase sendo despedida pq toda a hora que o chefe entra eu to no tal do Zumbi kkk, beijoks e parabens
Cuidado, Bruna. Nenhum post daqui vale o risco de perder o emprego.
º3º
Sinistro
O conto tá realmente muito bom! Tá realmente baixando o espírito do Lost das primeiras temporadas em ti, cara. Em cada parte tu apareces com uma coisa nova!
Que a boa inspiração continue vindo, e que esse ótimo conto siga bem e termine redondinho!
Abraço!
cara, está ótimo! continua sempre assim, mas acho que você podia ter contado mais história antes dos “brancos” aparecerem, tipo o reverendo indo falar com ele, ou o sam. mas ta ótimo de qualquer jeito, continue assim!
fiquei sem internet ontem o dia todo, (ainda estou sem net em casa devido a um problema no server do predio. Mas consegui conectar na rede da piscina. Vou postar a parte de hoje agora.