quinta-feira, dezembro 12, 2024

Uma pedra com um conector elétrico: Uma história muito estranha

Você sabe o que é um OOPArt?

Esse nome é dado para um  artefato que está fora de lugar. Este é  um termo aplicado a dezenas de objetos supostamente pré-históricos encontrados em vários lugares ao redor do mundo que, dado o seu nível de tecnologia, estão completamente em desacordo com a sua idade determinada com base em características físicas, químicas e /ou geológica comprováveis à luz da ciência.

Ooparts são mistérios que na maioria das vezes  (quando não são enganos e fraudes) são frustrantes para os cientistas convencionais e um deleite para os investigadores de gumpices do universo (eu), autores de ficção (eu) e gente que curte umas viagens na maionese (eu)  e teorias científicas “alternativas” (eu).

Se você tb curte essas viagens, escuta essa:

front

 

Em 1998, o engenheiro elétrico eletricista John J. Williams descobriu o que parecia ser um conector elétrico que estava saindo do chão.  Curioso, ele começou a cavar e constatou  o plugue de três pinos estava incorporado em uma pequena pedra.
De acordo com Williams, a pedra curiosa foi descoberto durante uma excursão numa zona rural da América do Norte, longe de assentamentos humanos, complexos industriais, aeroportos, fábricas e usinas eletrônicos ou nucleares. Embora possa prejudicar a credibilidade de sua descoberta, Williams se recusa a dar a localização exata de seu “achado”, por medo de que o lugar possa ser saqueado de suas potenciais outras “relíquias” misteriosas.

rockside1-400
Conhecido como o “Enigmalith” (uma combinação das palavras enigma e monolito) ou “Petradox”, o dispositivo apresenta a aparência inegável de um componente eletrônico embutido em uma formação natural, que é uma pedra de granito sólido composto de quartzo e feldspato (incluindo percentagens muito pequenas de mica.)
Devido ao segredo que envolve esta descoberta, o seu preço de US $ 500.000, e uma teoria extraterrestre em torno do objeto, muitas pessoas da comunidade científica têm categorizado o Enigmalith como uma fraude fabricada exclusivamente para a fama e fortuna do seu dono. Não nego que isso é uma hipótese altamente viável.
No entanto, Williams explica que sua pedra incomum está disponível a qualquer pesquisador para análise. Os cientistas até agora se esquivado de testar sua pedra, apesar do convite aberto.

Bom, de acordo com Williams, que consultou um engenheiro e geólogo para examinar a amostra, o componente eletrônico embutido no granito não revelou nenhum traço de ter sido colado ou soldado de qualquer forma conhecida. É uma possibilidade que aquele objeto já existisse ” no momento da formação da pedra”.
Após a pedra ser encontrada, a análise geológica indicou que ela era uma pedra de 100.000 anos, o que nos conduz a uma impossibilidade técnica de acordo com o entendimento convencional de desenvolvimento tecnológico da humanidade. – A menos que o conector não seja, evidentemente um produto feito pelo Homem, mas algo que veio de outro planeta muito antes de evoluirmos.
O instrumento que está fortemente agarrado na rocha tem sido comparado por alguns pesquisadores a um conector “XLR eletrônico” ou componente similar.

Ele apresenta uma capacidade de atração magnética fraca, e as leituras do medidor ohm revelam que tem uma resistência que se aproxima de um circuito aberto.
O plugue de três pinos é realizada por uma matriz de origem, portanto, indeterminável.

rockcomponent3

A peça tem diâmetro de 0,3 cm, não parece ser fabricado a partir de madeira, plástico, borracha, metal, ou algum outro material reconhecível.
Enquanto Williams proíbe o espécime de ser serrado ao meio, permitiu que se  empregasse um poderoso raio-X, que revelou uma surpresa: O componente elétrico  prolonga-se com uma estrutura interna dentro da pedra.
Enquanto os céticos acreditam que tudo não passe de uma uma farsa, Williams está convencido de que ele desenterrou uma verdadeira relíquia de origem artificial antiga ou tecnologia alienígena, e está ansioso para ter cientistas capazes de autenticá-lo.

No entanto, Williams insiste que quer estar presente durante a análise. A rocha permanece incólume.
Alguns acreditam que os cientistas estariam “correndo do pau”, porque eles têm medo do que a pedra com o estranho dispositivo poderia revelar. Enquanto a análise científica poderia confirmar a rocha como uma fraude elaborada, ela também pode mudar radicalmente nossa compreensão da história humana.
Se a amostra é  genuína, os pesquisadores também teriam que considerar o seu design. Por que um tal componente seria incorporado em uma rocha? Qual seria a função daquele objeto?
Williams acredita que a localização de sua pedra oferece mais evidências de uma civilização passada/evidência extraterrestre. Ele está atualmente procurando uma equipe de investigadores de mente aberta para examinar cuidadosamente o terreno, mas sem revelar sua procedência.

A rocha parece ter sido fortemente erodida, provavelmente de água que fluiu sobre ela por muitos anos (segundo o cara, a pedra não foi encontrada em qualquer lugar perto de um leito de rio ou lago atual). O exame microscópico dos pinos do componente, como mostrado na imagem abaixo indicam forte erosão dos pinos numa direção, o que sugere que o componente também foi exposto a um fluxo de corrente numa posição estável por um longo período de tempo.

E bolhas de um material metálico aparecem na periferia do componente, o que indicam que algum objeto de metal na área imediata do componente embutido na pedra foi submetido a temperaturas tão elevadas capazes de causar o derretimento de pedaços pequenos do componente.

Alguns têm especulado que a rocha é uma “pedra térmica” usado com pequenos animais, coo lagartos e iguanas, mas após uma extensa pesquisa não foi possível encontrar sequer uma única pedra igual ou com um componente parecido.
Os raios X também não indicam quaisquer elementos de aquecimento integrados. Tudo isso leva a crer que a pedra não é uma rocha de calor.
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Pessoalmente essa coisa me parece muito mundana.

fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

      • Parabéns amigo, teu comentário contribuiu muito para o site. Eu chamei minha família inteira para ler, todos ficaram impressionados com o teu comentário. Minha mãe disse “como uma pessoa com tanto talento ainda não foi reconhecida pelo seu trabalho em comentários na internet?”. Eu espero que um dia você consiga alcançar a glória dos comentários e siga carreira nisso. Eu até vou tatuar o teu comentário no meu peito “Que bosta de comentário”, e quando as pessoas perguntarem eu vou responder: “foi o fabio que comentou isso, por isso deixarei marcado na pele para sempre”. Muito obrigado mesmo, se eu pudesse te dava um abraço.

  1. Isso ai ta bem explicado mas tenho algumas duvidas,já ouviu falar do relógio encontrado dentro de um tumulo da dinastia ming Philipe ,creio eu que alguêm tenha aberto o tumulo antes e deixado cair acidentalmente

  2. sempre acompanho o blog e gosto dos textos, mas vi um erro que deixaria minha esposa louca, você escreveu “engenheiro elétrico” e o correto é “engenheiro eletricista”(ela é uma…rsrs). No mais, apenas digo que já li varias coisas estranhas aqui no blog e nunca acaba de aparecer gumpices!!rs

  3. Certo…

    E o vídeo da autópsia do alienígena é verdade tbm.

    Tá na cara que isso é balela. Não deixa serrar a pedra ao meio por que?

    Tá mais furada essa história do que aquela do tal “parafuso” de 300 milhões de anos que nada mais é do que um fóssil de crinoide.

  4. Cientistas não estão correndo do pau, a ciência funciona na base da negação. Qualquer um que descobrisse alguma anormalidade que invalida-se as teorias cientificas atuais ganharia um Nobel, não acabaria com a ciência.

    • Eu concordo com isso, cara. Além do mais o cara achou a pedra com o conector, cabe a ele provar que aquilo não é algo comum, e não esperar que a resposta magica venha de um cientista interessado. Se ele mesmo não permite abrir o componente para estudá-lo, o cara é mais um obscurantista agarrado à própria pedra e seu sistema de crenças do que outra coisa.

  5. Há um corte circular em torno dos tres pinos.
    Esse corte certamente foi feito muito depois do desgaste do restante da superficie da pedra, caso contrario tambem estaria desgastado. O corte está muito bem preservando, tendo angulos retos, não desgastados.
    Os tres pinos de metal tambem estariam desgastados, talvez restariam somente indicios de sua existencia. Os pinos de metal sequer estão oxidados.
    Assim, trata-se de uma pedra desgastada (provavelmente por erosão) onde foi feito um corte circular e inseridos tres pinos de metal.
    Pelo desgaste dos pinos e do restante da rocha, dificilmente um geologo diria “É uma possibilidade que aquele objeto já existisse ‘ no momento da formação da pedra’”

    E considerando que esse corte não tenha sido feito pelos pesquisadores para estudar o material:
    Talvez sobre o corte circular tenha sido colada um prótese feita do material retirado com os tres pinos de metal inseridos.

  6. Certamente, se nenhum cientista se deu ao trabalho de avaliar o “achado” é porque, talvez, não seja digno de atenção…

    ISSO NON ECZISTE!!!

    Particularmente, creio interessante tal conceito. Mas a chance de ser mais um engodo é grande…

  7. um dos comentários acima, explicando que a pedra é uma fraude, me fez lembrar de uma trama de um livro, não sei se você já leu: Ponto de Impacto, de Dan Brown. a história consiste em um pesquisador que descobre que a maior descoberta do século, um meteorito de tamanho considerável enterrado no gelo da Antártida, é uma fraude, onde a suposta pedra extraterreste teria sido inserida por baixo do gelo para ser “descoberta” cientificamente. sei que posso estar falando uma grande besteira, mas não haveria a posibilidade deste conector elétrico ser inserido por baixo, pelo outro lado da pedra? Por quê não há imagens com todos os ângulos da pedra? e será que foi feito apenas exames de raio X? Eu não entendo disso, mas sei que existem inúmeras possibilidades de testes a serem feitos sem a necessidade de partir a pedra. É estranho também o fato de que, a partir do momento em que ele tenha disponibilizado o artefato para análise, nenhum cientista se atrevera a pesquisar mais a fundo. Existem diversos deles cujo trabalho é tentar provar a existência de vida extra terrestre, por que estes não se interessam?? é como eu disse, posso ter falado um monte de besteiras, mas pra mim, isso soa como a história dos crânios alongados: uma bela fraude para ludibriar os crédulos e afrontar a inteligência dos céticos.

  8. Se os pinos do “plugue” fossem de metal deveriam estar corroídos pelo tempo. Eu acho que é uma fraude e mal feita ainda por cima. Mas supondo que não fosse, você já ouviu falar sobre a teoria de que existiram outras humanidades no nosso planeta no decorrer das eras? Nossa civilização é bem recente no planeta, sendo que ele existe há muito tempo. Teria como ter se desenvolvido outras civilizações e acabado em alguns ciclos de tempo. Seriamos então mais uma delas. É algo que as vezes fico pensando com os meus botões.

  9. não reconheço como granito. Não tem textura porfirítica. Parece um beachrock. a Tomada estava ali quando se formou. A questão é que um beachrock se forma por cimentação, que ocorre muito rápido. Existem diversos beachrocks de idade quaternária, inclusive alguns com tampinhas de coca-cola. Podem cimentar em décadas, formando uma rocha bem litificada. O mais provavel é que se formou envolvendo a tomada como qualquer outro lixo na praia.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Beachrock está bem sintetizado o que é e como se forma um beachrock. Mais info, dêem uma olhada em Tucker, M. (2001), Sedimentary Petrology, Blackweell Publishers.

    cheers.

  10. Primeira coisa que me veio a cabeça quando vi a foto é que poderia ser uma pedra ou pedaço de lava que cobriu algum equipamento eletrico, principalmente na regiao do monte vesulvio ou monte etna onde os vulcoes estao ativos e a cidades proximas.
    Mas ai nao bateria com a informacao da idade da pedra e com o tipo.
    Eu tenho estes plugs xlr aqui e o miolo dele é de plastico, dificilmente aguentaria altas temperaturas, a menos que fosse de ceramica.
    Pra mim é armaçao, a pedra é porosa e deve ser facil de furar, possibilitando a fraude….

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