
A cadeira obscura – Parte 4
Renato começou a rir. -Porra! – Exclamou Dodó, quando viu que não havia ninguém atrás dele. -Calma, foi só pra descontrair, garoto. -Eu tava falando
Renato começou a rir. -Porra! – Exclamou Dodó, quando viu que não havia ninguém atrás dele. -Calma, foi só pra descontrair, garoto. -Eu tava falando
Renato apontou o facho de luz para dentro do cômodo. Ali ele viu um corpo, quase mumificado sentado numa cadeira escura num canto do cômodo.
– E aí ele fez a cadeira? – Perguntou Renato, intrigado com a história do bode preto. – Fez. – Disse o menino. – E
Ouvi essa história de um amigo meu de infância, que sempre foi um cara estranho. De modos contidos, óculos fundos de garrafa e um dente quebrado bem no meio do sorriso, Renato nunca foi um cara comum. Na escola algumas pessoas implicavam com ele e com seu jeito desengonçado de jogar futebol, mas ele nunca pareceu dar importância a esses detalhes da vida.
Aquela era uma noite amena de maio e as corujas que sobrevoavam o deserto em busca de seus pequenos roedores não imaginavam que bem perto dali, ocultos pela enorme montanha, homens corriam de um lado para o outro.
Lá dentro do complexo de pesquisas, as pessoas estavam nervosas…
Meu amigo Cosme é um engenheiro de som de Londrina. Cosme trabalhava num estudio de gravação em Nova York, mas diz que se cansou “da
Valdmir Obrushev correu de volta para os fundos. Ele temia que o Ganzu percebesse sua presença. Acuado perto do quartinho, seria uma presa fácil para o monstro. Vladmir precisava sair de lá. Escondeu-se atrás da parede e ficou esperando o Ganzu conseguir chegar ao meio da escada.
-Ung… Ai minhas… Costas. – Marcelo gemeu.
O Nerd, que lia um livro ao lado dele, sentado numa cadeira pareceu levar um choque. Ele deu um pulo e saiu correndo do quarto, aos gritos:
-Ele acordou! Ele acordou! – Gritou Vladmir.