Bruno coçou a cabeça, enquanto pensava na provocação ao crânio.
eles estavam sentados no banquinho da portaria, e Gui estava ao lado dele. Os dois olhavam para o vazio e já não falavam nada.
-E agora Bruno? - Perguntou Gui, sorvendo o restinho do milkshake do fundo do copo com um sonoro barulhão.
-Agora não sei. Mas ele arrumou o emprego, pelo menos.
Bruno segurava a caveira e estava prestes a fazer um novo pedido quando ouviu o que parecia ser um choro. Vinha da sala.
Ele foi até a sala e viu a mãe sentada no sofá. Ela tentou disfarçar, limpar as lagrimas dos olhos.
Bruno chegou não viu a Bia. Ela estava oculta pelo bolinho de gente que havia se formado ao redor.
Bia estava chorando, tampava o rosto, sem graça. Uma amiga dela logo pediu pra...
Bruno acendeu a luz do quarto. Pulou da cama, agarrou a pedra da caveira na prateleira e segurou ela no colo. Olhou bem dentro dos olhos brilhantes da caveira de pedra e mentalizou o pedido:
-Eu quero a Bia!