Mergulho no buraco azul

Buracos azuis. Assim são chamados essas cavernas subaquáticas.blue-hole-from-high
Segundo a Wikipedia, um Buraco Azul (do Inglês Blue Hole) é uma caverna subaquática ou sumidouro natural encontrada nos oceanos. Também são chamados de cavernas verticais.
Considerados falhas geológicas, eles estão presentes em diferentes pontos dos oceanos. Por conta de suas qualidades térmicas e condições de segurança, eles atraem grande diversidade de vida marinha e, por consequência, de quem pratica mergulho, amador ou profissional. A cor exótica vem da baixa temperatura da água e da profundidade.

Entre os buracos azuis mais famosos, estão:

  • Great Blue Hole
  • Buraco Azul de Dahab
  • Dean’s Blue Hole

É justamente o Dean´s Blue Hole que ilustra este post.

Deans-Blue-Hole-Bahamas

Ele é um dos buracos azuis mais profundos do mundo, atingindo impressionantes 202 metros de profundidade. O mais profundo fica na Itália, chama-se Pozzo del Merro e chega a 392 metros.

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Ele fica em uma baía a oeste de Clarence Town, em Long Island, Bahamas. Com o aumento da profundidade, o buraco aumenta consideravelmente em uma caverna com um diâmetro de 100 metros. A maioria dos buracos azuis contêm água doce e salgada. O Blue Hole Dean é aproximadamente circular na superfície, com um diâmetro que varia de 25 a 35 metros.
mergulho_deans_blue_hole

Ele pode inspirar o medo nas pessoas, mas não em Guillaume Nery. Olha só este sujeito mergulhando em APNEIA no Blue Hole Dean.

Eu me cagaria de medo de mergulhar na escuridão assim, até porque minha mente me faria lembrar que já existiu um animal chamado megalodon que era praticamente isso aqui. Eu sei que ele está extinto, mas na minha mente irracional, ele está sempre pronto para surgir da escuridão…

Megalodon_scale1

fonte fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Philipe,
    Aceita de bom grado uma sugestão de matéria?
    Já ouviu falar nos motores automotivos Elko? Foram produzidos e experimentados entre as décadas de 80 e 90, inclusive com uma unidade no Brasil, queimavam quase qualquer tipo de óleo (seja mineral, vegetal, o diabo) e ainda faziam médias de consumo incríveis (coisa de 22 km/l em um sedá grande como um Audi 100, dependendo do insumo). Soa muito incrível, não?
    Sua abordagem jornalística seria legal para o assunto.
    Abraço.

  2. Não é só ele corajoso! os cinegrafistas tbm!!! mas não é só vc q morre de medo do megalodon, se eu visse um frente a frente eu morreria na hora

  3. Eu não pensaria em um megalodon, mas ficaria tenso já na entrada só de lembrar dos peixes abissais (é eu sei que a essa profundidade pequena não se encontram esses peixes…) ou então ficaria matutando se uma Moréia gigantesca não cavou esse buraco e está lá embaixo esperando a presa. Basta qualquer coisa passar nadando por cima que surgirá uma bocarra-relâmpago das trevas…

  4. Caramba realmente incrível philipe bem que deram uma sugestão de matéria vou te oferecer a falar do bugatti galibier é um concpet car apresentado pela bugatti algumas vezes era pra ser o sucessor do veyron mas o projeto foi abandonado (PENA)

  5. Eu entraria numa boa num lugar assim, SÓ QUE NUNCA! RSRSRS O problema não é ter bichos, mas o medo de descer e não conseguir subir de volta e ficar preso naquela escuridão!!

  6. OMFG OLHA O TAMANHO DISSO! Ave Maria! Nunca vou chegar nem perto. Sabia que não é só você que se caga de medo que apareça um bicho do Satanás? O Megalodon tá extinto, mas o medo não pô!
    Mas que é bonito… isso eu não posso negar.

  7. " Apreciamos sua educação " obrigado pela indução á uma escrita saudável.
    Discordo de quem escreveu a matéria, existe outras palavras mais elegantes que " EU ME CAGARIA " para caracterizar muio medo.
    quem escreveu não foi a nadja, foi seu pai

    • Retirado do item 10 do nosso F.A.Q.:

      10- Por que este blog contém palavras chulas e termos grosseiros?

      Este blog foi criado tendo como objetivo a comunicação total com o leitor, nos mais diversos níveis. Como nosso publico alvo é jovem, não é incomum que utilizemos neste espaço uma linguagem próxima a que ele utiliza na escola e com os amigos na mesa do bar. Muitas vezes, recorrer ao expediente da linguagem popular é uma forma de tornar um assunto mais palatável, mais popular, mais próximo da informalidade, mais engraçado ou mais realista – o que costuma acontecer no caso dos contos.
      Evidentemente este tipo de linguagem não agrada a todos, e é nossa obrigação pedir desculpas às pessoas que se sentem ofendidas com isso.

      Mas é interessante notar que as palavras ditas “chulas” ou de baixo calão, são apenas uma manifestação cultural. O que é um palavrão para uma pessoa pode não ser para outra. Ou num grupo social pode significar coisas diferentes. Em alguns casos, é possível chocar e causar constrangimentos usando apenas a linguagem culta, porque o chamado “palavrão” em si, é apenas um apelido linguístico para um estado mental específico. Sabemos que no decorrer do tempo, as palavras vão tendo seu sentido alterado, porque a língua, apesar de todas as regras que visam domá-la, é viva; e portanto, mutante. A exemplo disso, podemos dizer que “puto” e “bicha” são palavras que tem uma conotação no português do Brasil e outra completamente diferente no português falado em Portugal. A palavra “caralho” nada mais é que uma pequena cesta que ficava no maior mastro de uma caravela. “Boceta” é uma palavra que designa uma pequena caixa usada para transportar rapé. “Porra” é um pedaço de pau com uma saliência arredondada numa das extremidades.

      Segundo o respeitável etnólogo pernambucano Mário Boaventura Souto Maior, “Um palavrão cresce de acordo com a densidade demográfica do local onde surgiu”.

      “Assim, um palavrão surgido no Rio de Janeiro tem muito mais condições de se tornar nacional que um nascido no Ceará, por exemplo”.
      É no Rio, ainda, que Mário, o autor do “Dicionário do Palavrão e Termos Afins” localiza a maior fartura de variantes de palavrões – como “pó”, “cacilda”, “putzgrila” e tantos outros que o Pasquim consagrou. Estas amostras, precisamente, viriam comprovar a tese de Souto Maior, de que o palavrão tende a percorrer trajetória semelhante à do samba, que desce do morro, ganha o asfalto e ali se sofistica em quilométricos sambas-enredo:

      “0 palavrão também, ele sai do meio do povo, sobe à classe média e atinge a elite intelectual, que, como no caso do Pasquim, o recria à sua maneira”.
      A anatomia humana, muito explicavelmente, constitui abundante fonte de inspiração, em especial os órgãos genitais masculinos e femininos. Só para pênis, por exemplo, Souto Maior coletou mais de 200 designações, do Oiapoque ao Chuí. Nem sempre esses epítetos têm uma clara relação com seu objeto – como os desconcertantes “migué” e “mané souza”, nomes quase próprios que em certos pontos do nordeste remetem à genitália da mulher e à do homem, respectivamente. Na maioria dos casos, segundo o etnólogo, “o palavrão é um desabafo nascido de um momento de revolta, adversidade, sofrimento, admiração ou espanto”. E, embora se tenha tornado “um modismo exagerado”, não se pode negar sua contribuição à cultura. “Sim”, defende Souto Maior, “palavrão é cultura, porquanto é literatura”.

      Evidentemente, que do ponto de vista estilístico, vemos o palavrão como uma ferramenta traiçoeira. Ele é como a pitada de veneno que dá brilho a um prato, mas que se usado de modo indiscriminado, mata o comensal. Permanentemente estamos buscando melhorar por aqui e a escolha das melhores e mais apropriadas palavras para cada contexto, é uma das nossas maiores preocupações. Nem sempre acertamos, uma vez que é da natureza humana a tendência ao exagero, ao erro e também à distração.

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