Como será o futuro do videogame de F1?

Outro dia sonhei com o futuro e estou aqui para contar como foi

Há coisa de algumas semanas atrás, comi muita pizza e fui dormir. Claro que era previsível que comer muita gordura antes de dormir afetaria a qualidade do meu sono. Geralmente isso acontece e tenho sonhos bem malucos que conto no Facebook. Essa noite, por exemplo, sonhei que o Jason queria me pegar lá em Cristal Lake. Passei o sonho todo fugindo do maníaco mascarado. Mas este post nada tem a ver com o Jason, e sim com um sonho que tive, um sonho mais antigo, que eu não contei lá no Facebook.

Nesse sonho eu estava no futuro e havia ganhado num sorteio um videogame novo. Era um game de Formula 1.
OK, que babaca, um sonho onde eu jogava jogo de carrinho… “O que isso tem de impressionante?” você deve estar se perguntando.

Nada, seu sei. O problema não é o sonho em si, mas conforme eu sonhava, eu sabia COMO as coisas eram. E aqui está o lado mais legal da parada:

No futuro, você não joga a corrida de F1 simplesmente. É muito, mas (muito mesmo) mais espetacular. Você joga com óculos VR ou sem (livre escolha). O jogo de F1 pode ser qualquer GP da história em alta resolução, graficos espetaculares, em tempo real, até aí zero novidades. O que vem a seguir que é a parada legal. No domingo, quando todo mundo se prepara para ver um grande premio. Você corre. Sim, amigo, você corre de verdade, lá no grande premio.

Você ali.


Basicamente, o que os caras fizeram foi instrumentar toda a pista de corrida, com um porradão de câmeras e sensores 3d. Toda a pista, tudo é escaneado e um computador “entende” em tempo real o que acontece nesse circuito de corrida. Uma série de câmeras especiais que captam textura, video e 3d, enviam em tempo real as texturas para a arquibancada do game. Quando surge o sinal verde no GP do mundo real, a corrida VR também começa simultaneamente, em seu videogame. Então é como ver e sentir lá na corrida enquanto ela ocorre. Cada movimento dos carros do mundo real é captado e repassado ao no seu jogo, mermão, em TEMPO FUCKING REAL.

Assim, se alguém balança uma bandeira lá no dia da corrida, essa bandeira aparece na arquibancada ali dentro do seu game!

Um piloto da realidade capota? Vc vê o carro capotando lá dentro do jogo e precisa desviar. No mundo real, o seu carro só aparece (sim, eu disse SEU CARRO LÁ DO JOGO APARECE) para os espectadores que estiverem vendo com óculos VR oferecidos aos torcedores lá da corrida.

Um sistema analisa cada pessoa jogando esse F1VR no mundo e vai registrar aquele piloto que chegar em primeiro. Esse cara ficará famoso imediatamente, com espelhamento de sua tela até para a imprensa que está transmitindo a corrida.

Apesar de estar correndo com os maiores pilotos do mundo, no seu jogo é só você e eles. Não aparece o seu vizinho que esta jogando também nem cem milhões de gamers coreanos, norte americanos, japoneses e etc. A menos que ele esteja em primeiro.

Se você estiver no tipo do ranking de corredores virtuais, onde existem pilotos profissionais e escuderias 100% digitais, você pode ganhar um troféu no final da corrida DE VERDADE e pode virar piloto profissional no F1VR. do mesmo jeito que no mundo real, a F1VR rola MUITA, MUITA GRANA (talvez ate mais grana que a F1 real).

Escuderias virtuais poderão inclusive competir em categorias exclusivas usando carros semiautônomos controlados por dados telemetricos vindos dos jogadores VR. Nesse caso, você joga em casa mas corre num carro real lá na pista!

Uma vez que a corrida acaba você poderá correr nela quantas vezes quiser, o que é bom para praticar, mas a experiência de entrar na F1VR só rola no dia da corrida e para participar você precisa passar num qualify de créditos. É possível pagar para participar, mas custa uma grana considerável (que compõe um fundo financeiro espetacular que é de onde sai a grana para pagar o premio em dindim do vencedor da corrida da F1VR)
Você também pode correr contra grandes pilotos do passado, como Schumacker, ou Senna.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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