O despachante da morte – parte 3

Gil apenas ouvia a morte falando na sua cabeça. Enquanto os homens desciam o caixão, e as tias velhas choravam copiosamente abraçadas, Gil ouvia e balançava sua cabeça afirmativamente. Tal qual uma vaquinha de presépio.
-Vamos lá, Gil. O serviço é agora. A encomenda precisa ser entregue.
Gil virou-se e saiu à francesa.
Caminhava a passos largos na direção da rua. O cemitério era extremamente silencioso e os passos dele ecoavam. Gil ouvia o som do vento. E gradualmente, à medida em que se aproximada da rua, os sons dos carros e buzinas começaram a surgir. O único som que ficava permanente era aquele chiado em seu ouvido.
-Vá até a próxima esquina e alugue um carro. -Disse a morte.
Gil obedeceu. Atravessou a rua e caminhou até a locadora. Ali alugou um carrinho popular.
Mal entrou no carro, ele disse:
-E agora?
-Dirija.
-Pra onde?
-Para São Paulo.
-Porra. Tem noção da distância de São Paulo?
-Cale a boca. Eu sei o que eu estou fazendo. Você vai pra São Paulo. Agora.

Gil ficou puto, mas obedeceu. O carro estava com o tanque cheio. Gil pegou a estrada e acelerou na direção da metrópole.
Enquanto dirigia, gil ligou o radio. Estava tocando uma musica sertaneja chata.
Os caminhões passavam rente a ele. Gil não era muito de dirigir. Ele tinha um fusca, mas vendeu para pagar o velório da mãe. Morrer custa caro.
Algumas horas de estrada e já era alta madrugada. Enquanto dirigia, Gil pensava uma boa desculpa para faltar ao trabalho na mesma semana em que havia chegado tarde. As pessoas acabariam desconfiando que havia algo errado, afinal ele era o mais pontual de todos.
Parou num posto e encheu o tanque novamente no cartão de crédito. Quando se deu conta do preço, ficou horrorizado. Teve vontade de sacar o revólver e pegar seu dinheiro de volta.
Retomou a estrada mais pobre e dirigiu por toda a madrugada até que os raios do dia começaram a surgir no céu, tingindo-o de cores entre o cor de rosa e o lilás.
Gil parou num posto para tomar café. Pediu um expresso e um misto quente.
Ao seu lado só os caminhoneiros.
Ele mastigava o misto quando o chiado retornou.
-Bom dia. -Disse a morte. Pelo tom de voz, Gil notou que a morte estava de bom humor.
-Bom dia. -respondeu ele.
A moça do café olhou pra ele e disse:
-Bom dia.
Gil sorriu achando graça da situação. A morte pareceu rir também.

-Gil, acaba logo este café. Temos pouco tempo. Você está quase chegando. Compra uma garrafa daquele uísque ali. Aquele doze anos.
Gil balançou a cabeça e engoliu o último pedaço do misto. Foi até o balcão de presentes e pegou a garrafa. Quase cem pratas. Uísque do bom. Mas ele nem bebia. Achou estranho. Mas a morte mandou comprar. Ele pagou e correu para o carro retomando a estrada. Enquanto dirigia, a morte ia falando.
-Você vai estacionar na Avenida Paulista. Vai andar até um prédio todo de vidro. É fácil de saber qual prédio é. Ele fica em frente ao McDonalds. Leve a garrafa!
Algumas horas depois, Gilberto estacionava o carro numa rua adjacente à Paulista.
Ele desceu do carro e caminhou. Eram dez e meia da manhã e as pessoas andavam apressadas de um lado para outro. Fazia frio naquela manhã apesar de ser verão.
Gil chegou no Mc Donalds e localizou o prédio. Atravessou a rua ouvindo a voz em sua cabeça:
-Suba até o sexto andar. É no 1605. Toque a campaínha e peça para falar com o Oduvaldo.
-Oduvaldo?
-Eu já falei para não falar comigo em público.

Gil chegou no saguão. Era um prédio comercial. Ali ele pegou um elevador até o décimo quinto andar. No percurso, notou que o elevador tinha câmeras. Pensou que deveria ter imaginado isso e comprado uma peruca. Desceu no quinze e subiu as escadas. No corredor do décimo sexto andar, ele descobriu a sala 1605. Na porta de vidro tinha uma pintura: Oduvaldo & Associados Advocacia.

Gil segurou a pistola como sempre fazia dentro do bolso do paletó. Aproximou-se da porta.
A voz da morte surgiu com força em sua cabeça.
-Espera. Agora não.
Gil parou. Deu dois passos para trás.
-Espera, espera… Quando eu falar já. Cinco, quatro, três, dois, um, já. Entra lá e chame o Oduvaldo. Não mate ele. Apenas chame ele.
Gil estranhou aquela ordem da morte, mas fez como ordenado.
Tocou a campaínha. Uma moça gostosa abriu a porta.
-Pois não?
-Eu… Queria falar com o senhor… è.. Oduvaldo?
-Ah, sim. Doutor Oduvaldo. Aguarde só um minutinho que eu vou chamar. -Disse ela apontando para uma bem decorada sala de espera.
Gil entrou e sentou-se. Não sabia o que iria acontecer daí para frente.
A moça voltou.
-O doutor Oduvaldo está em uma reunião. O senhor espera ou prefere voltar outra hora?
-… Eu… Eu acho que…
-Diz que vai esperar -Disse a morte.
-Eu espero.
-Como quiser. Fique à vontade. Deseja uma água? Um café?
-Não, não. Obrigado.
E Gil fiou ali esperando, lendo o jornal e tentando entender que situação louca era aquela. A morte era dada a ações misteriosas. Num bolso a arma. No outro, a garrafa de uísque.
Quando a reunião acabou, vários homens engravatados saíram de uma sala. A moça abriu a porta para eles e eles se despediram. Um senhor com uma cara séria saiu por último da sala de reunião e caminhou até a sala dele. A secretária levantou-se e foi atrás.
Minutos depois a secretária voltou com uma agenda na mão.
-O senhor pode entrar, por favor. Por ali. -Disse ela apontando para a sala do advogado.
Gil levantou-se guardou a revista e foi até a sala. Chegando lá notou que era uma sala clássica com móveis de mogno, muito bem decorada. Cada coisinha que havia naquela sala exalava dinheiro e poder. No alto de uma cadeira que mais parecia um trono estava o homem de terno. os óculos na ponta do nariz e cara de desdém.
-Muito bem. O que eu posso fazer por você?
-Eu tenho uma encomenda para o senhor.
-Uma encomenda? Que tipo de encomenda?
-Agora entregue a garrafa para ele. -Disse a morte.
Gil enfiou a mão no bolso e tirou a garrafa.
-Mas que brincadeira é essa? Que merda é essa? O que está acontecendo aqui? -Verociferou Oduvaldo.
Gil não entendeu como um homem pode ficar tão bravo ao ver uma simples garrafa de uísque 12 anos. O chiado na cabeça aumentou e ele ouviu a morte dizer.
-Agora saca a arma e faz ele beber.
-Bebe. -Disse Gil puxando a arma e apontando na cara do Advogado.
– Mas… Calma garoto. Calma. Guarda isso. Eu, eu vou chamar a polícia. Calma. Não precisa disso. Calma.
-Bebe porra! -Disse Gil apontando a arma na cara do advogado.
-Mas eu, eu, eu, eu não posso… Eu não posso.
Gil encostou o cano da arma na testa suada do coroa.
-Não vai beber não? -Perguntou. O dedo coçando para atirar.
-Tá, Tá. Eu bebo. Eu bebo.
O homem tremia feito uma vara verde. Abriu lentamente o rótulo. Destampou a garrafa como que estivesse vendo o mais horrendo dos venenos.
-Bebe! -Ordenou Gil mais uma vez, apontando a arma para a garrafa.
O homem deu uma golada.
-bebe mais!
Sem falar nada, o velho bebeu mais uma golada. E outra, e outra. Quando a garrafa estava na metade, a morte falou na cabeça de Gil.
-Vá embora, Acabou. A encomenda foi entregue.

Gil guardou a arma e saiu, deixando o velho entretido sorvendo com fervor o líquido dourado.
Desceu pelas escadas. Correu até o carro. Ali a morte falou com ele mais uma vez.
Vá até o aeroporto. Etregue o carro lá e pegue a ponte-aérea de volta pra casa.
Gil entregou o carro e voltou de avião para casa. Chegando na cidade, telefonou para a repartição e disse para a pessoa que atendeu que estava se sentindo mal. Mas que ira trabalhar assim mesmo.
Desceu do avião e foi direto para a repartição.
Chegou lá, pendurou o paletó e colocou-se ao trabalho.
Dali a uns minutos ouviu alguém comentar sobe um suicídio na avenida Paulista.
Gil olhou por cima da Baia e alguns funcionários estavam assistindo a um daqueles programas espirra-sangue das tardes, que falava de um famoso advogado paulista que havia se jogado da janela do seu prédio. As circunstâncias da morte eram misteriosas.
Gil retornou ao trabalho. Carimbou mais uma pilha de documentos. Deu cinco horas e ele Saiu.
Voltou para casa como sempre fazia e dormiu como uma pedra. Essas doideiras de pegar um carro e viajar uma noite inteira para apenas entregar uma garrafa a um cara o deixavam cansado como nunca.
Gil acordou com o despertador. Levantou-se bem disposto e foi até a padaria tomar o café.
Na banca, ele leu o obituário.
“Morreu ontem o Dr. Oduvaldo ferreira de Andrade. Grande advogado, benemérito, pai e amigo.”
Na seção criminal, mais notícias sobre o suicídio. Gil descobriu lendo no jornal a caminho do trabalho, que o tal Doutor Oduvaldo era um famoso advogado. Pessoa muito rica e com clientes diversos. Entre eles grandes companhias petrolíferas. Oduvaldo era ex alcoólatra e prometera nunca mais beber desde que sua esposa havia sido curada de um Câncer. Ninguém sabia por que Dr. Oduvaldo voltara a beber repentinamente, secando uma garrafa de uísque. Segundo os investigadores policiais, Oduvaldo ficou tão transtornado com sua recaída que fez uma carta dizendo ser impossível viver com a derrota para a bebida. Colocou a carta em seu bolso. Em completa embriaguez alcoólica, colocou fogo em sua sala, destruindo mais de uma centena de processos e documentos de seus clientes. Abriu o cofre e jogou todo o seu conteúdo, avaliado em vinte e dois milhões de dólares pela janela. E em seguida, jogou-se do décimo sexto andar, explodindo numa poça sangrenta na avenida mais importante de São Paulo.
Centenas de pessoas acotovelaram-se em busca da chuva de dinheiro, ocasionando acidentes diversos. Cerca de 45 pessoas morreram em decorrência dos acidentes. A secretária Elis Regina Mottoso morreu carbonizada e mais 22 pessoas ficaram feridas naquele que foi o dia mais estranho da história na Avenida Paulista.
Gilberto entrou na repartição na hora marcada. Sentou-se no seu lugar de sempre pensando que a morte estava sofisticando seus métodos. Quais seriam os reais alvos? Seriam todos aqueles? Como ela sabia?
Resolveu não pensar naquilo. Concentrou-se em seu trabalho. E carimbou e conferiu.Carimbou e conferiu. Até a hora do almoço.
Enquanto caminhava, voltando do pé sujo onde costumava almoçar sozinho, Gil viu uma igreja. Ele sentiu uma enorme vontade de entrar ali.
Talvez fosse pesar, não sei. O que eu sei é que ele atravessou a rua e entrou pela primeira vez numa igreja desde a missa de sétimo dia de sua mãe.
Sentou no banco e ficou observando as imagens sacras. Uma voz grave o surpreendeu.

-Quer falar com Deus? -Perguntou uma voz.
-Hã? -Reagil Gilberto assutado.
Era o padre. Apontava para o confessionário.
Gil ficou sem graça. Baixou a cabeça e foi.
O padre entrou no confessionário. Falou alguma coisa que não me lembro agora, e disse que Gil poderia falar.
Inicialmente parecia difícil explicar que a morte falava com ele. Para não parecer tão louco, Gil apenas limitou-se a dizer que uma “voz” o havia inspirado a fazer “coisas erradas”. Gil evitou falar em assassinatos, incêndios, tiros na cara e pessoas se jogando do décimo sexto andar.
O padre o penitenciou. Gil voltou para o banco da igreja e rezou um sem número de Ave-Marias.
Saiu da igreja se sentindo melhor.
Ele andou por mais uns trinta metros quando a voz da morte surgiu.
-Fiquei feliz que não tenha citado integralmente a nossa última semana lá para o padre, Gil.
Gil permaneceu quieto. Tentou ignorá-lo.
-Está me ignorando? É isso? Logo eu, seu único amigo… Isso não é legal Gil.
Gil continuava quieto. Pensou que se talvez ficasse mudo para com a morte esta largasse definitivamente do pé dele. Aliás, da cabeça dele.
Virando a esquina, uma cigana velha correu e agarrou-lhe o braço.
Gil tentou de desvencilhar,mas a cigana era forte.
-Deixa eu ler a sua mão. -Disse ela.
-Não, não, não, não que-quero. Não quero. -Teimou ele. Mas a velha já estava com a palma da mão dele na cara. Os olhos esbugalhados. Estava sem expressão. Como num transe.
Gil ficou quieto. A velha olhava pra a mão dele. Quieta. Lentamente ela levantou os olhos.
Santinela linga un condamnat la moarte! – Disse ela tremendo. Os olhos esbugalhados.
Soltou um grito aterrador e saiu correndo. Jogou-se no meio da rua quando um caminhão passou por cima dela. Todas as pessoas em volta gritaram. O motorista tentou frear, mas isso só fez com que o corpo decrépito da velha cigana girasse no meio dos eixos trazeiros, sendo esmigalhado.
Gil ficou paralisado vendo a poça de sangue que escorria pela calçada. E o pânico das outras ciganas em volta. Uma multidão logo se formou. As ruas engarrafaram e Gil saiu rápido dali em direção ao seu posto de trabalho.
Eleficou pensativo em sua cadeira.

Até que ponto ele estava sendo usado pela morte? Até que ponto a morte já sabia que ele iria tentar ignorá-la e com a atenção nisso, ela sabia que Gil estaria a mercê da cigana. E o que diabos foi aquilo que a cigana viu na mão dele? Sua cabeça girava cheia de perguntas e respostas potenciais. Naquele dia, a morte não tornou a procurá-lo e o chiado deu uma trégua.
Tudo parecia ter terminado. Gil começou a pensar se aquele não teria sido o fim de tudo. Talvez a maldição da morte tivesse passado para a cigana velha segundos antes dela se matar daquele jeito. Talvez ela quisesse libertá-lo…
Ou não. Talvez aquela cigana experiente, acostumada a ver para além do que nossos olhos mundanos enxergam tenha visto algo que nem Gil teria coragem de ver.
Gil voltou para casa. Tomou um copo de leite e dormiu esperando não ouvir aquele chiado em sua cabeça nunca mais.
-Tá na hora de trabalhar! -Foi o que ele ouviu. Acordou assustado. Ofegante. Sonhava que estava dirigindo um carrão. Era de manhã. Faltavam alguns minutos para o despertador disparar seu irritante alarme. Gil tinha certeza que ouvira alguém berrando. Olhou em volta. Não havia ninguém. Só ele e seus pôsteres de mulheres peladas nas paredes.
-Vamos Gil! Tá na hora de ir para o trabalho! -Falou a morte em seus ouvidos.
Gil ficou puto. Primeiro porque ela estava mesmo lá na cabeça dele. Depois porque a morte e seu chiado metalico fora de estação estava cada vez mais irritante.
-Vai tomar no cúúúúú! Me deixa em paz seu filho da putaaaaa! -Gritou Gil do fundo do seu peito. A morte não respondeu.
Gil ficou ali . Nu. Parado, esperando alguma resposta. Mas ela não veio. A morte aparentemente havia entendido o recado.
Gil se vestiu. Escovou os dentes. Desceu e comprou seu cafezinho. Foi trabalhar se sentindo liberto.
CONTINUA

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Muito bom Philipe, tenho acompanhado bastante o site (entre uma morcegada e outra no trabalho…) e gosto bastante do que tu escreve. Se bem que o meu pereferido são os seus casos. rs

    Abração, e não pare de escrever!!!

  2. Muito boa Philipe

    Mas o que significa a frase em outro idioma?

    E vc disse que partes dessa historia eram inspirados em um caso real..pode citar qual foi?

    abraços

  3. [quote comment=”32172″]Philipe, de onde é que tu tira tanta idéia pra escrever essas histórias?

    :gasp:[/quote]

    Sei lá. Eu fico pensando maluquices assim o dia todo. Esta idéia me ocorreu numa mesa de restaurante, e veio assim no insight 99% pronta.

  4. [quote comment=”32171″]”Santinela ao lado de um condenado à morte”

    ta certo isso? em Romeno?
    haha

    espero veemente pela parte 4! :lol:[/quote]

    Eu acho que é por aí mesmo. Pode ser também “testemunho um condenado a morte” ou pode ser também “um observador da morte”
    Algo como death watcher.
    O lance é que a frase tem uns caracteres meio doidos que a codificação do Mundo Gump não permite mostrar. Uma pena, pois é bem legal, com um “a” com chifrinhos…

  5. Muito bom. Parabéns! Daria um excelente filme, principalmente se fosse bem focado no fator psicológico (a doidêra de viver uma vida de merda igual a do Gil, e ainda ter que ficar ouvindo a voz da morte) e nas cenas de morte, com muito sangue e frieza….

  6. Muito bom!!
    Haha, demais a hora que mandou a Morte tomar no cu :lol2:

    Esperando a parte 4… 5, 6, 7, 8…
    Heheh, escreva quando der
    Descansa aí =D

  7. Eu acho que isso daria uma bela série. Mas enfim, serão só 4 partes mesmo. A parte 4 tá metade feita. Mas só poderei terminar quando tiver tempo. Se este blog me desse grana suficiente para viver só dele, a parte 4 estaria publicada já. (Isso não é um jeito malandro de pedir clique nos ads sem pedir, hahahaha)

  8. opa texto incrivel mais seguinte vc ja viu a série reaper do universal chanel??? tem um episódio que é identico ao seu texto e a história da serie tb q é quase igual ve na net como é parecido… x_x

  9. Caaraaa. :~~
    Me deu a mesma sensação de quando assisti Death Note pela primeira vez, agora. Ansioso pacaraai! asuhshuuhsa xDD

    Pena que são apenas 4 partes. :/
    Poderia fazer tipo o Relato de um MIB, né? =D
    Mais partes e talz. :b

    Tô ansioso. o/
    :lol:

  10. [quote comment=”32238″]opa texto incrivel mais seguinte vc ja viu a série reaper do universal chanel??? tem um episódio que é identico ao seu texto e a história da serie tb q é quase igual ve na net como é parecido… x_x[/quote]

    Eu não tenho tv a cabo. Nunca vi nada assim.

  11. [quote comment=”32241″]Caaraaa. :~~
    Me deu a mesma sensação de quando assisti Death Note pela primeira vez, agora. Ansioso pacaraai! asuhshuuhsa xDD

    Pena que são apenas 4 partes. :/
    Poderia fazer tipo o Relato de um MIB, né? =D
    Mais partes e talz. :b

    Tô ansioso. o/
    :lol:[/quote]

    Mas tipo, diferente do Relato, esta idéia foi concebida com um princípio meio e fim. O relato é outro nível. Vão acontecendo coisas. Falo com pessoas e tal e aí publico. O relato pode nem ter um fim. Já este aqui nasceu com um fim bem definido.

  12. Philipe, parabéns…
    nota-se o seu talento para a arte dramaturgica… Muitooo bom..
    Estou esperando a parte 4 com grande expectativa e com muita tristeza por ser a ultima da serie… :*(
    Continue escrevendo.. vc vai longeeee :D

  13. nota dez pra vc maluco!
    se virasse filme ia vender milhoes, porque hoje essa historia simples
    tá melhor que muito filme por ai!:cool:

  14. Cara tô adorando esta coletânea do Gil – despachante da morte. Ontem li as três partes e agora espero ansiosamente a parte 4. Você consegue posta hoje Phillipe? x_x

  15. Nem estamos zoando, ficou bom mesmo.

    VC deveria lançar um livro de uma coletânea de contos, como este, o relato de um MIB, e diversos outros contos.

    Quero o meu autografado uhaha

  16. [quote]Vocês devem estar me zoando, né?[/quote]

    -.-

    Huhauhauhauhuhauhauhauhuah.

    Nada Philipe.

    A história esta boa mesmo.

    Hoje comecei a ler e não parei até terminar a parte três.

    Pena ainda não ter a aparte quatro.

  17. Bixo, melhor estória que eu já li no mundogump!
    Geralmente eu não tenho paciencia pra ler textos muito grande e ainda mais com continuação, mas essa está ótima. Li todos de uma vez e não vejo a hora de ler o final.

  18. Que legal. Fico feliz que estejam gostando mesmo.
    A parte 4 vai para o ar hoje sim. Só tô demorando pra soltar ela porque tô otimizando o blog para leitores via Iphone e IpodTouch e isso está me dando um trabalhinho. Mas assim que acabar sento e escrevo a parte final.

  19. [quote comment=”32246″]Mas tipo, diferente do Relato, esta idéia foi concebida com um princípio meio e fim. O relato é outro nível. Vão acontecendo coisas. Falo com pessoas e tal e aí publico. O relato pode nem ter um fim. Já este aqui nasceu com um fim bem definido.[/quote]

    Haan… Mas é tão legal. :b
    Os dois são tri, mas adorei esse. ;b :lol:

  20. O texto é maravilhoso, mas o clima lembra muito o d’A Profecia (eu só li o livro, não vi o filme). Teve inspiração? :)

  21. que coisa.que coincidencia.vc assiste death note phillipe.eu tbm assisto.ja assisti todos os episodios.realmente é foda.death note é um anime(tipo de um desenho japones).

    os mais conhecidos são:
    1ºNaruto(ação,aventura,fantasia,e lutas sangrentas e fodasticas)
    2ºbleach(anime de espadachin,as lutas todas são sangrentas)
    3ºe o death note que é muito massa.mas prefiro os dois de cima.flw.,e responda.eu sei que ja é tarde pra comentar mas me responda.

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