Quem será o misterioso “Senhor X”

Se você pensou em Eike Batista, como o senhor X, errou.

Se você apostou no professor Xavier, da franquia de quadrinhos, games e filmes,  X Men, errou também.

 

O senhor X existe. É uma pessoa real, sem poderes paranormais ou milhões de reais na bolsa de valores. E ele está preso.

Está preso em Israel. Neste exato minuto.

Quem ele é? Quais são as acusações contra ele? Quando foi seu julgamento? Quem o sentenciou à prisão?

Aqui está o fator GUMP desse post: Ninguém sabe!

O senhor X é um mistério até para pessoas do governo de Israel. Ele está preso, as acusações são tão cabeludas, tão secretas, que o governo não revela nem porque prendeu este cara e que crime ele cometeu. isso levou a alguns analistas a criarem um grande numero de suposições; algumas das quais sugerem que o senhor X não cometeu crie algum, mas ele cometeu o pior dos pecados: ELE SABE DEMAIS PARA SER LIVRE!

É isso mesmo.  Saber demais pode ser algo muito perigoso.

Especialistas em políticas secretas sugerem que já houve outros senhor X no passado, de modo que essa estranha alcunha designa não uma pessoa, mas um certo estágio secreto de prisão.

Em fevereiro deste ano, um Senhor X se matou na prisão. (ou foi suicidado)

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Há quem suspeite que o buraco é ainda mais embaixo. Vendo que o senhor X sabia muito mais do que parecia à primeira vista, ele teria sido removido completamente da prisão israelense de segurança máxima que estava, sendo encaminhado na verdade para uma prisão clandestina “invisível” do estado judeu.

Segundo investigadores, o prisioneiro X, que supostamente se matou,  era um judeu australiano de 34 anos de idade chamado Ben Zygier que ao que se supõe, estava bem envolvido com o Mossad, o serviço de inteligência de Israel, e foi preso lá mesmo em fevereiro de 2010, sob o que se diz debaixo dos panos, por ter cometido “ofensas graves” ao Estado. A acusação é bem lacônica como convém a agentes secretos presos. O que se sabe é que ele foi preso numa ala de alta segurança da prisão de Ramle, perto de Tel Aviv, possivelmente porque ele estava prestes a “abrir o bico” sobre as operações secretas da Mossad, para o serviço de inteligência da Austrália, ou talvez para a mídia, Assange e similares.

Os australianos, suspeitaram de que ele estava envolvido na obtenção de passaportes australianos para equipes do Mossad, possivelmente incluindo os caras que executaram um “serviço” em janeiro de 2010, que foi  o assassinato de um líder idoso  do Hamas em Dubai. O cara, também teria tentado descolar um carregamento de armas com os iranianos. Isso que eu chamo de viver perigosamente!

A equipe do “serviço” era composta de 26 membros do Mossad. A missão envolvia matar Mahmoud al-Mabhouh, em primeiro lugar drogando-o em seu quarto de hotel em Dubai, para e em seguida, sufocá-lo até à morte. Todos usaram passaportes australianos, britânicos, irlandeses e alemães. Missão cumprida, todos fugiram após o assassinato.

Onde Zygier entra nesse esquema ainda permanece inexplicado. Assim como a razão para jogá-lo em uma cela altamente segura, originalmente construída para acomodar o fanático judeu que assassinou Yitzhak Rabin em novembro de 1995 .

Zygier foi mantido incomunicável até que ele “se enforcou” em 15 dezembro de 2010, na cela sob vigilância eletrônica no esquema 24/7.

Curiosamente, outros prisioneiros desapareceram neste buraco negro de Israel ao longo dos anos. Um deles era o Marcus Klingberg, um especialista em armas químicas israelense e vice-diretor de uma unidade  top secret do Instituto para a pesquisa biológica fora de Tel Aviv. As suspeitas eram que esse cara na verdade era um espião soviético.

Depois que o  serviço de Segurança Geral de Israel ficou em cima dele, em 1983, ele foi levado para um local desconhecido depois de espalharem que ele estava indo para Cingapura afim de investigar um incêndio em uma fábrica de produtos químicos lá. A verdade é que o sujeito foi sequestrado por agentes israelenses, torturado e preso. Seu julgamento foi realizado em câmara secreta lacrada a sete chaves, e até mesmo sua esposa foi proibida de participar do processo envolvendo o Estado contra “X”. Israel se negou dizer porque ele havia sido preso.

Depois de um julgamento secreto sob uma identidade falsa para que ninguém soubesse de seus 20 anos de “traição” ou o trabalho “altamente sensível” que ele fez no instituto, supostamente o centro de armas químicas de Israel e núcleo do programa de guerra biológica, o cara foi condenado a uma pena de 20 anos.

Klingberg, tinha origem polonesa, e ao que parece, perdeu toda a sua família no Holocausto. Ele foi preso em um presídio especial de Ashkelon,  ao sul de Tel Aviv, sob o nome falso de Abraão Greenberg. Durante uma  década, ele foi mantido em confinamento solitário e os censores militares garantiram que os meios de comunicação israelenses nunca mencionassem seu nome. Era proibido sequer citar o termo “Prisioneiro X”.

Para todos os efeitos, ele tinha deixado de existir.

O cara, veja você, conseguiu sair da prisão em outubro de 1998, aos 81 anos, depois de cumprir 16 anos de xilindró sem maiores explicações do porque, e após sair ainda  foi mantido sob vigilância constante, porque ele era considerado uma ameaça à segurança do Estado. O senhor X morava sozinho em um apartamento no quarto andar, com janelas gradeadas e só tinha autorização de sair por apenas algumas horas por dia.

Em 18 de janeiro de 2003, ele foi morar na França com sua filha Sylvia e sua família. Estima-se que ainda estivesse sob vigilância discreta.

Outro prisioneiro X foi Mordechai “Motke” Kedar.

Ele foi preso, acusado de crimes não especificados, enquanto membro da Unidade de Aman 131, e encarcerado em total isolamento por 18 meses de prisão em Ramle, onde até mesmo os guardas que o vigiavam não faziam ideia de quem ele era ou por que ele estava lá.  O julgamento de Kedar perante um tribunal militar foi realizado a portas fechadas, secretamente. Ele foi condenado a 20 anos de prisão.

Até hoje o governo de Israel tem mantido um silêncio absoluto sobre o caso. Nada se sabe sobre o que Zygier fez para ser preso. As suspeitas é que ele teria montado uma empresa de fachada na Itália exportação de equipamentos de telecomunicações para o Irã, como parte de uma operação de inteligência. A hipótese ´[e que essa empresa era parte de uma operação secreta de Israel e eles temiam que o agente podia dar com a “língua nos dentes”.

Num mundo cada vez mais tomado por espionagens, contra-espionagens, ações militares, false flags, ataques, terrorismo, armas químicas, ameaças e conspirações, sempre teremos um Senhor X, oculto na escuridão atrás das grades.

fonte fonte

Aproveito o post para deixar um salve para o agente da NSA que já deve estar designado para me acompanhar, grampeando tudo que eu escrevo!

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. É…é interessante e muito plausível. Em nome da tal “Segurança Nacional” esses governos acabam passando por cima de soberania de outros países e até deles próprios!

  2. Chara! (Claro que seu nome é um pouco mais gringo)
    Acompanho seu blog desde o inicio, acredito eu, e sempre me faço essa pergunta… você pode ter falado em algum post mas não me recordo. Aonde você tira tanta informação? haha
    E animal esse caso do X, esse mundo dos militares e politica tem muito o que esconder.

  3. “Aproveito o post para deixar um salve para o agente da NSA que já deve estar designado para me acompanhar, grampeando tudo que eu escrevo!”

    HAHAHAHA Ganhei o meu dia com essa frase, boa cara. Seu blog é demais parabéns, acompanho sempre!

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