quarta-feira, janeiro 22, 2025

Sea bunny: Conheça o curioso “coelhinho do mar”

Você mergulha e no meio do recife de coral, dá de cara com um dos seres mais fofinhos do oceano: O coelhinho do mar!

Já ouviu falar de Sea bunny?

Olha só que coisinha mais fofinha:

sea bunny
Jorunna parva Osezaki (Wikipédia: Izuzuki Diver – https://www.izuzuki.com/Zukan/Slug/doris/gomahuBUU.html)

Essas criaturas brancas e felpudas com “orelhas caídas” semelhantes a antenas pretas parecem saídas do mundo do Pokémon.
O Sea Bunny obviamente não é um coelho marinho, mas uma lesma.
As lesmas do mar são criaturas bastante exóticas, movem-se graciosamente em câmera lenta e costumam ter cores tão psicodélicas que você mal consegue acreditar no que vê.

Aqui estão 11 coisas que vale a pena saber sobre os Sea Bunnies:

1. Os coelhinhos do mar são nudibrânquios . Eles vivem no mar e não formam uma concha, mas geralmente têm cores psicodélicas. Os pequenos caracóis nadam livremente no mar – sem concha são muito flexíveis e ondulam enquanto nadam como a bainha franzida da saia de uma dançarina de flamenco.
É por isso que uma lesma vermelha maior é chamada de “dançarina espanhola” .

2. O nome verdadeiro do Sea Bunny é Jorunna parva.
O malacologista japonês (especialista em moluscos) Kikutaro Baba (1905 – 2001) descreveu e nomeou cientificamente este pequeno caracol em 1934. Baba foi um dos principais pesquisadores de caracóis no Japão: ele descreveu um total de 116 espécies e 14 espécies e gêneros receberam seu nome.

3. Os Sea Bunnies vivem no Indo-Pacífico , ao largo do Japão, Papua Nova Guiné, Filipinas, Seychelles e Tanzânia. O entusiasmo atual por criaturinhas fofinhas “fofinhas” também vem do Japão.

sea bunny
sea bunny

5. Jorunna é principalmente amarelada, às vezes de cor acastanhada; “coelhos” brancos vivem especialmente no Japão. Alguns também têm elegantes pontos pretos – esse é o “estilo arminho”. Se estes animais de cores diferentes são todos Jorunna parva , ou representam subespécies ou mesmo espécies diferentes, ainda está sendo discutido entre os especialistas em Nudibranchia. Por exemplo, no Fórum Sea Slug .

6. Eles muitas vezes seguram a cabeça com as antenas , o que dá aos observadores humanos a impressão de que estão “ouvindo” atentamente com as “orelhas” esticadas para a frente.
A verdade é outra:
Os sensores são quimiorreceptores – por isso tendem a cheirar. Esses chamados rinóforos ajudam o caracol a encontrar o caminho para a comida.

7. O coelho também tem uma estrelinha : Há um acessório em forma de estrela nas costas, as guelras.
Nudibrânquios significa “ nudibrânquios ”. Nestes caracóis, a cavidade do manto com as brânquias foi formada posteriormente, mas o caracol respira através de brânquias secundárias na extremidade do pé. Essas brânquias estão dispostas em tufos, alguns tufos de guelras têm formato de estrela.

8. Como surgiu o pelo fofinho dos Sea Bunnies ?
O nome inglês sea slug por si só indica foneticamente que as lesmas do mar não são de forma alguma fofas, mas sim gordurosas e viscosas. Jorunna e muitas outras lesmas (do gênero Doridae) possuem um pseudo-pêlo composto por finas extensões do manto. Essas estruturas finas ( Caryophillidae ) são apêndices sensoriais, não pelos.

9. Os coelhinhos do mar são hermafroditas. Como tantos outros caracóis.

10. Jorunna parva , como muitos de seus parentes, é uma especialista absoluta em comida: ela come esponjas do mar selecionadas.
Por ser especializado neste alimento, não é adequado para ser mantido em aquário doméstico, porque ele morre. 
Esperemos que os pequenos nudibrânquios não sejam vítimas do seu doce apelo e respirem pela última vez em aquários inadequados, sem a comida de que necessitam.

Lebres marinhas reais

A propósito, também existem lebres marinhas nas águas europeias – dois animais diferentes reivindicam este nome. Um caracol e um peixe.

Ah, não deixe de ver este meu post sobre os nudibrânquios mais legais do mundo! 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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