sábado, janeiro 25, 2025

Por que o metal de navios naufragados está sendo usado na medicina?

O Low Background Steel é o aço de navios que não foi exposto à radiação

Hoje descobri por puro acaso uma coisa muito interessante que quero compartilhar com vocês. O metal de navios naufragados há muito tempo está sendo um item muito desejado pela indústria de precisão na área da Medicina.  Mas por que razão? Porque todo o aço que está disponível hoje está contaminado com radiação! 

O aço desses navios se chama comercialmente de Low-background steel. 

O Que é o Low Background Steel?

Para começo de conversa, “low background steel” é um aço com níveis extremamente baixos de radiação. Isso o torna uma raridade no mundo moderno, onde a radiação ambiente subiu graças a eventos como os testes nucleares do século XX e o uso difundido de materiais radioativos na indústria. Esse aço, por incrível que pareça, não pode mais ser fabricado como era antigamente.

Por quê? Porque o ar e o ambiente em que vivemos estão contaminados por partículas radioativas de bombas nucleares e acidentes como Chernobyl e Fukushima. E, adivinhem, esse “background radioativo” afeta até os processos industriais que usamos para criar aço.

De onde ele vem?

O segredo do low background steel está no fato de que ele foi fabricado antes da era nuclear, ou seja, antes de 1945, quando o mundo ainda não tinha mergulhado no caos radioativo que conhecemos hoje. Uma das fontes mais famosas desse aço vem de… navios naufragados!

Sim, navios afundados durante as primeiras guerras mundiais ou mesmo antes disso se tornaram verdadeiros “cofres do fundo do mar”. Entre eles, destacam-se os destroços do SMS Kronprinz Wilhelm, um navio alemão afundado em 1919. Esses gigantes de aço, protegidos pelas profundezas do oceano, escaparam da contaminação radioativa e se tornaram uma fonte inesperada de um material agora essencial.

Para Que Serve Esse Aço “Fantasma”?

O low background steel não é só uma curiosidade histórica; ele é indispensável para experimentos científicos de alta precisão. Seu baixo nível de radiação o torna perfeito para:

  • Detectores de partículas e radiação: Usados em física nuclear e estudos sobre o universo.
  • Equipamentos médicos sensíveis: Como aparelhos de tomografia e medição de radiação.
  • Pesquisa de materiais ultra-sensíveis: Onde qualquer traço de radiação pode comprometer os resultados.

Pense nele como o “ouro” dos cientistas. Sem ele, muitos experimentos simplesmente não seriam mais possíveis.

O Problema: A Escassez

O Low Background Steel é o aço de navios que não foi exposto à radiação
Uma sala de contagem de corpos na fábrica de Rocky Flats em Denver, Colorado , feita inteiramente de aço anterior à Segunda Guerra Mundial

Agora vem o drama: não há mais como produzir low background steel da forma tradicional. Todo o aço moderno contém níveis mínimos de radiação devido à contaminação atmosférica pós-1945. Isso significa que o material disponível hoje é limitado aos estoques antigos e ao que pode ser recuperado de naufrágios históricos.

Porém, a extração desses materiais tem suas complicações. Além de ser caro e tecnicamente desafiador, há questões éticas e ambientais sobre explorar destroços de navios que, muitas vezes, são túmulos históricos.

A redução gradual do problema

Desde o fim dos testes nucleares atmosféricos , a radiação de fundo diminuiu para níveis muito próximos dos naturais, tornando o aço especial de baixo ruído de fundo não mais tão necessário para a maioria dos usos sensíveis à radiação, já que o aço novo agora tem uma assinatura radioativa baixa o suficiente para que possa ser usado em geral.

Ainda há alguma demanda para os usos mais sensíveis à radiação, como contadores Geiger e equipamentos de detecção a bordo de naves espaciais. Para os itens mais exigentes, até mesmo o aço de baixo ruído de fundo pode ser muito radioativo e outros materiais, como cobre de alta pureza, podem ser usados.

 

ETs e a radiação

O low background steel é mais do que um material raro; ele é um testemunho do impacto que o homem deixou no planeta. É um lembrete de que nossas ações têm consequências catastróficas de longo prazo – às vezes até nos lugares que menos imaginamos.

O pior é pensar que alguns casos DE ETS nos avisaram disso ao longo da história. Se você fuçar na casuística ufológica, vai aparecer alguns casos em que extraterrestres falam claramente sobre isso, às vezes diretamente, às vezes usando imagens projetadas.

Casos envolvendo supostos extraterrestres demonstrando preocupação com o uso de armas nucleares também são bastante recorrentes na literatura e nos relatos da ufologia. Aqui estão alguns exemplos:

1. Incidente de Malmstrom (1967)

  • Local: Base Aérea de Malmstrom, Montana, EUA.
  • Relato: Guardas da base relataram ter avistado um objeto luminoso pairando sobre a instalação de mísseis nucleares. Durante o evento, vários mísseis Minuteman, equipados com ogivas nucleares, ficaram temporariamente inoperantes. O oficial Robert Salas, que estava de plantão, descreveu o incidente como inexplicável e acredita que o OVNI estava demonstrando controle sobre o arsenal nuclear.

2. Incidente de Bentwaters-Woodbridge (1980)

  • Local: Floresta de Rendlesham, perto das bases RAF Bentwaters e Woodbridge, Reino Unido.
  • Relato: Durante uma série de avistamentos de OVNIs, militares relataram luzes estranhas na floresta e um objeto metálico próximo às bases que abrigavam armas nucleares. Charles Halt, vice-comandante da base, liderou uma investigação e gravou um memorando descrevendo o evento. Testemunhas acreditam que os aliens estavam monitorando a atividade nuclear.

3. Testes Nucleares no Atol de Bikini (1946)

  • Local: Ilhas Marshall, Oceano Pacífico.
  • Relato: Durante os testes nucleares da Operação Crossroads, testemunhas relataram avistamentos de objetos desconhecidos no céu. Embora não existam provas concretas, ufólogos sugerem que os objetos poderiam estar observando ou investigando o impacto das explosões atômicas.

4. Incidente de Minot (1968)

  • Local: Base Aérea de Minot, Dakota do Norte, EUA.
  • Relato: Um OVNI foi avistado por militares perto de silos de mísseis nucleares. O objeto teria interferido nos sistemas eletrônicos e nos radares da base. Documentos desclassificados pela Força Aérea mencionam o incidente, mas atribuem-no a falhas técnicas, embora testemunhas discordem.

5. Encontros no Local de Testes de Nevada

  • Local: Deserto de Nevada, EUA.
  • Relato: Vários relatos de OVNIs durante testes nucleares na década de 1950 sugerem que objetos não identificados foram vistos monitorando as explosões. Alguns ufólogos interpretam isso como preocupação de seres extraterrestres com o impacto dessas armas no planeta.

6. Encontro de Robert Jacobs (1964)

  • Local: Base de Vandenberg, Califórnia, EUA.
  • Relato: O tenente Robert Jacobs afirmou ter visto, através de câmeras de teste, um OVNI interferindo em um lançamento de míssil com ogiva nuclear. O objeto teria desativado o míssil em pleno voo.

7. Declarações do Projeto Disclosure (2001)

  • Relato: Durante uma conferência organizada pelo Projeto Disclosure, militares aposentados e testemunhas civis relataram dezenas de casos em que OVNIs foram avistados em áreas nucleares. Eles afirmaram que os alienígenas estariam preocupados com o potencial destrutivo das armas nucleares.

8. Incidente de Voronezh, Rússia (1989)

  • Local: Voronezh, União Soviética (atual Rússia).
  • Relato: Durante a Guerra Fria, avistamentos de OVNIs em áreas militares russas foram relatados. Embora este caso específico envolva interações com civis e relatos fantásticos, ufólogos acreditam que os eventos na União Soviética frequentemente envolviam instalações nucleares.

Sempre ficamos pensando que os aliens talvez estivessem preocupados com nossa sobrevivência, numa hecatombe nuclear, tipo o filme “Day After“, mas e se os aliens estivessem apenas preocupados com justamente esse problema?

A liberação de radiação na Terra  está afetando até os metais no planeta. Isso poderia prejudicá-los de alguma forma? Afetar seus veículos misteriosos? Não sei, só sei que eu nunca tinha nem ouvido falar desse problema até hoje.

É triste e ao mesmo tempo, é fascinante pensar que o aço, um símbolo de força e progresso, carrega consigo uma história tão delicada e complexa. E que, para a ciência avançar, às vezes precisamos olhar para o passado, até mesmo para o fundo do oceano.

E aí, já conhecia essa parada? Deixe um comentário!

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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