Por que as redes sociais são uma arapuca?

Aqui está uma razão fundamentada pelo qual eu nunca migrei meu site para o interior das redes sociais

“Em qualquer empreendimento o dinheiro é a chave mestra.”
MOLIÈRE

Ignorar que o advento das redes sociais afetou de maneira profunda as relações humanas e o ambiente geral da internet é fazer como o avestruz, enfiar a cabeça na areia. Hoje, muitas pessoas sequer navegam na internet, limitando sua existência online aos ambientes das redes sociais. Hoje existe rede social para todos s gostos: Sites de imagem, de fotos, de troca de mensagens, de comentários rápidos, de conversa, de postagens cabeça, de videos, de troca de informações… Uma característica comum a todas elas: As montanhas de dinheiro que arregimentam, a troco de oferecer ao usuário um “ambiente gratuito” e prazeroso, tão prazeroso que caminha na corda-bamba do vício.

Em alguns momentos, quando a paciência acaba, ou a grana, sendo essa última mais comum, eu já cogitei acabar com este blog. Eventualmente, alguém me pergunta por que não mover todo o meu conteúdo, construído em 15 anos de sacrifício e dedicação, para uma das redes sociais do momento, como o Facebook, do Mark Zukeberg.  Outros me perguntam por que razão eu parei o meu canal no youtube, pois é senso comum que “é no youtube que se ganha dinheiro”. De fato, é inegável que muitas pessoas ficaram ricas fazendo videos no youtube.

Quando eu comecei esse blog, eu hospedei gratuitamente o mesmo no Blogger.com (ainda tem uma versão primitiva dele lá no blogspot até hoje). A razão pelo qual fiz isso é que eu era tão newbie, tão cabaço, que nem sabia  que dava para ter um blog hospedado por mim mesmo.
Depois de algum tempo, comecei a ver, como numa cristalina visão, que estava investindo esforços e edificando uma bonita casa no terreno dos outros. Estava tudo escrito lá, naquelas letrinhas miúdas que ninguém nunca lê e dá um “aceito” para entrar logo no site e usar os serviços “grátis”, mas claro, como todo mundo, eu também não li aquela merda.  Eu não li mas eu vi acontecer com um amigo meu, e foi aquilo que fez minha “ficha cair”.
Se por algum motivo, seja ele qual for, problema de servidores, problema de alteração da política de uso do sistema, eles deixaram escrito lá que eles podem apagar seu trabalho quando bem entenderem, ficando isentos de toda e qualquer demanda no sentido de reparação. Você diz estar ciente disso e concorda com os termos. Você clicou “aceito”. É isso.

Todos são assim, e eles têm que ser. Por que? Porque imagina se eu entro no blogspot e crio um site neonazista ou de pedofilia? Ou crio um site para venda de armas ou drogas.  É como construir uma boca de fumo, uma biqueira, no terreno de uma pessoa de bem. Ela pode ser responsabilizada de alguma forma, pois é em tese a “dona” da boca de fumo. Então, por uma questão de responsabilidade, o dono do terreno deve ter o poder de demolir tudo que é feito em sua casa caso isso viole os famosos termos de uso.

Os termos de uso

Vem, é muito legal aqui. Bota sua fotinha, mostre sua boa vida, debata a hashtag do momento e mostre toda sua eloquência e sagacidade!

Hoje tudo que é site que existe no mundo digital tem uma política de usabilidade e termos de uso. A razão disso, é que há no mundo inteiro uma cultura do processo. Se você dá mole, vai aparecer alguém querendo tomar grana sua na justiça. É fato.  Então, é preciso deixar claro em algum lugar como são as regras de cada jogo.
Você, usuário,  dança conforme as regras.
O chato é que muitas vezes, algumas redes como o Youtube, mudam as regras da dança no meio da musica. Você constrói todo um projeto e estrutura seu plano de investimento e retorno considerando certas regras, que mudam de uma hora para outra de forma unilateral, e o que ontem era lucrativo hoje é deficitário. Cabe ao afetado “chorar na cama que é lugar quente”.

Quando você é somente um usuário consumidor de conteúdo, você está sujeito a certas regras. Se você é criador, está sujeita a outras. As redes sociais precisam dos dois perfis de usuário ara poderem funcionar.  Logo, novos ambientes comerciais privados surgiram com uma promessa: Seriam lugares onde você amplificaria sua mensagem. Com muita gente disposta a receber a mensagem, o lugar logo se converteu numa espécie de “terra prometida”.  É lá que o dinheiro está!

Há muitas maneiras de atrair as pessoas e persuadi-las a fazer o que você deseja. Há quem seja controlado pelo dinheiro, a famosa “cenourinha na frente”. Mas não é só essa.
Vamos ver, por exemplo, o Clubhouse, a maior rede social da moda, surgida pós-pandemia. Uma rede social de mensagens de voz.
O Clubhouse é hoje,  uma rede social de áudio, onde é possível a entrada por convite. Essa característica de uma pretensa exclusividade, construída no imaginário coletivo inclusive pelo nome “clubhouse” gera uma corrida contra o tempo para ganhar convites e criar conteúdos, como uma potencial forma de chancelar uma hipotética relevância social.
Uma rede que limita os usuários ao uso dos Iphones de certa forma opera nesse imagético de “exclusividade” que é similar ao dos novos ricos, essas pessoas que se consideram “diferenciadas”.

Imagem retirada de uma discussão sobre a importância do ClubHouse hoje no Facebook.

Estaria no plano de marketing do Clubhouse esse conceito de estratificação social presente no imaginário popular, de que os usuários dos itens da Apple são superiores socialmente?
Eu não sei, mas há especialistas em Branding estudando os aspectos psicológicos da aderência às marcas e não há nem um nem dois pesquisadores que ousem divergir sobre o fato de que a marca não é apenas restrita a relação de posse do usuário. Ela também o possui, o marca no sentido de marcar socialmente e constrói assim uma dinâmica em que o produto se torna atrativo por se tornar um elemento de distinção social imediato daquele indivíduo. Esse é um fator de moda inerente ao ser humano e o transcende, uma vez que experimentos com animais já mostraram que até entre aves existem elementos de diferenciação qualitativa dentro do grupo.
Seja vender uma chancela e influência na bolha ou se mostrar importante de alguma forma, os sinais sociais são poderosas ferramentas de atração. E claro, acima de tudo, pairando, quase como um Deus invisível, há ele: O dinheiro. O vil metal.

O cartão de crédito preto e o fetiche social da auto-importância pelo poder econômico

Esse até hoje é o mote do Youtube, mas também já foi o mote de outras grandes redes como o Facebook e o Instagram.

No fundo, talvez o maior elemento sedutor das redes sociais esteja justamente num fetiche de auto-importância que é construído de inúmeras formas. O like, a simples interação social, a mera discordância, os ataques e por mais estranho que pareça, até mesmo o bullying, são elementos construtores de uma percepção de estar no mundo e influenciar o outro, que parecem ser uma nova necessidade básica humana.
Então as pessoas irão para onde quer que seja desde que elas se sintam vivas, sintam que suas ondas de ressonância social influenciem ao outro, seja para o bem ou para o mal. Vale tudo, vale mostrar a bunda, ficar pelada, falar besteira ou ser engraçado. A pior morte se torna a anulação social, e talvez isso esteja na base de uma cultura de cancelamento, onde todos aqueles que sejam considerados incômodos poderão ter suas vidas virtuais “canceladas”.
Correndo por fora de todas essas dinâmicas de atração, vêm os criadores de conteúdo, que necessitam de sua parte na divisão do bolo.

 

Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se for assim, assim será
MILTON NASCIMENTO

Não é preciso tampar o sol com a peneira de que o dinheiro move o mundo. No fundo, todo mundo precisa dele. E alguns querem muito, mas muito mesmo. Quando alguém cria uma rede social “grátis”, ela está fazendo um investimento fantástico de sistemas operacionais de hardware e software, segurança e TI. Essa grana que financia toda essa infra vem de algum lugar. Esse lugar são os investidores, que fazem isso não por altruísmo, mas sim porque viram no plano de negócios uma chance de lucros exorbitantes. Então, a priori, se redes sociais existem, é unica e exclusivamente porque elas vão gerar um lucro fantástico para alguém que está sentado numa sala vendo a gente conversar fiado, trocar figurinhas, falar do BBB ou debater o sexo dos anjos. Como essa grana entra? Ela entra disfarçada em parte como publicidade, mas é CLARO que somente publicidade não segura o mundo de hoje. O grande lance, a bola da vez do novo século é o conhecimento. E o conhecimento de que? Do consumidor.  Conhecer o consumidor serve para levar publicidade que converte em dinheiro? Sim. Mas não é só isso.
Gradualmente, se tornou óbvio que o poder decorrente do conhecimento profundo do usuário levaria a um tipo de nirvana dos grandes tubarões: O poder de influenciar.

Durante milênios a busca do Homem de influenciar seu semelhante de uma maneira ou outra se limitou a uma complexa balança de sedução e medo, por meio de opressão e violência, geração de sensação de segurança e venda de proteção. As religiões diversas que controlaram o mundo, principalmente o islamismo e o cristianismo, tiveram grande parte de sua importância, não somente pelo poder financeiro por trás dos grandes impérios que edificaram historicamente e socialmente, mas por colonizar mentes e convencer, manipular e estabelecer uma espécie de sistema operacional mental onde as bases sociais seriam gradualmente sedimentadas estruturando a teia de relações que se estenderiam através dos séculos.
Quando a internet surge, Ela é um elemento disruptivo no sistema de controle social.  Esse poder invisível é ignorado durante as primeiras décadas, até que em algum momento ele começa a se tornar mais e mais visível.

Como assim, alguém pode, sem a expressa bênção ou autorização do poder vigente, produzir influência?

A natureza se encarregou de estabelecer alguma regularidade no caos. Muita gente produzindo influência produziria uma cacofonia caótica. Era preciso de alguma forma, ordenar a cacofonia, para produzir uma bela musica. Essa bela música deveria ser regida por algum maestro. Logo surgiriam protomaestros para dar ordem ao caos, que eram os sites de busca.   Um deles se tornou o maioral, que foi o Google.
Ao “ordenar” o caos, o site de buscas incialmente parecia estar contribuindo para uma regularização do mundo digital, mas havia uma dimensão de poder nem sempre percebida claramente. Se é você que diz o que as pessoas podem achar, é você que detém o poder de jogar a luz nas sombras.
O que adianta um cara escrever as coisas mais incríveis e revolucionárias se ele for jogado para o limbo, o fundo do fundo do lugar nenhum? Essa ruptura do caos numa suposta ordem, que se estabelece sob as regras de uso de uma empresa privada, que precisaria rapidamente encontrar uma forma de gerar lucro para existir, moldou-se então de forma a controlar o caos de modo a gerar mais e mais lucro. Comprar um sistema proprietário de marketing e publicidade pareceu a ideia mais genial de todas e só depois disso o Google deu algum lucro.  Mas aqui está a segunda grande jogada da genialidade: Como colocar sua propaganda nos sites que você elege para as pessoas verem?
Simples, divida algumas migalhas do seu estonteante lucro, e elas desejarão por si próprias a te ajudar.  Foi uma grande sacada. Você criador do conteúdo que já é por natureza um semi-escravo do sistema de busca, aceita de bom grado uma migalha financeira do seu grande mestre. Você acredita, ingenuamente que ele te alimenta, mas é você e todos os outros que o alimentam.

 

Surgem as redes sociais

As coisas estavam indo cada vez melhor para o Google, isso é História. Mas então surgem as primeiras redes sociais, paridas do ventre do próprio Google. Logo, diversas “redes” iriam pipocar, tentando arregimentar pessoas.
A ideia básica da rede social é genial: Ciar um ambiente que mantenha as pessoas dentro. Se elas não saem, não estarão mais sob o controle do mecanismo de busca. A busca passa ser limitada ao microcosmo da rede social. As redes então começaram a dar certo, e rapidamente, se adaptaram para também se financiar com publicidade.
É uma ideia boa, mas ela precisaria de uma revolução complementar que foi o que consagrou o novo paradigma: O Smartphone.

Muitas vezes uma inovação depende de outra, como elos de uma corrente.

Quando o Smartphone  aparece, o computador se reduz e vai parar na palma da mão do usuário. Isso implica em toda uma modificação estrutural no design, e usabilidade do sistema de computadores. Digitar é mais complexo sem um teclado. A tendência de escrever menos obtém aí sua gênese para redes sociais de mensagens rápidas, como o Twitter. Mas o que realmente impactou em tudo, foi o sistema “aplicativos”.  Qualquer um poderia criar aplicativos, micro programas que rodariam nos smartphones. Com isso as redes sociais se descolaram completamente dos navegadores de internet, se convertendo em ícones de acesso rápido e permanente. Não se logava mais, o usuário estava, para sua comodidade (sua…Rá!) você estava logado permanentemente na Rede Social. Ela agora fará parte indelével de sua vida. Você SEQUER precisa lembrar de entrar nela, pois agora ela te avisa quando sua atenção é necessária.
Isso implicou numa virada importante: De um sistema passivo, a rede social se tornou ativo sobre o usuário.

De uma maneira lenta e gradual, como naquela história de cozinhar o sapo vivo, o usuário foi sendo levado a um estado das coisas em que ele foi embutido na rede social. E vendido.
O poder corrompe. Essa é uma fantástica verdade que se mostra palpável quando vemos o que veio a seguir. Uma vez que as redes conhecem você, elas podem controlar os “inputs” que chegam a você de certa forma, moldando sua realidade conforme o interesse vigente dos detentores do sistema.
-“Ah, mas isso não é de hoje”.  – Não é mesmo. Sempre foi assim. Basta olhar a parcialidade midiática de uma perspectiva histórica para entender que o real, como dizem os filósofos não existe.  Nossa compreensão da realidade é edificada sobre inputs que recebemos. Se alguém controla os inputs, nos controla, pois somos seres essencialmente sociais.
O lado trágico das coisas é que a ideia de “ah, eu não vou ter rede social, deletei o Facebook”. É uma ideia inocente pra chuchu. As redes sociais vieram para ficar e mudaram o mundo. Você é parte disso, querendo ou não, porque mesmo que esteja de fora você sofrerá influencia direta das ondas de interação das bolhas de influencia lá dentro, porque você convive com outras pessoas… Que são parte das redes e estão influenciados por elas afetando o mundo em que você inexoravelmente, vive.

Controle é poder

Qualquer pessoa minimamente racional saberá que controle e poder são coisas complementares. Mas o controle e o poder possuem um “calcanhar de Aquiles”: Concorrência.
O maior medo de Mark Zukeberg, dono do Facebook está fora de sua rede de influência: è um grande concorrente chegar e roubar seus usuários. Uma grande rede social só opera efetivamente com seus membros produzindo conteúdo para membros consumidores de conteúdo se manterem viciados presos ali dentro da gaiola dourada, gerando números e viabilizando a publicidade que mantém douradas as barras da gaiola. É por conta disso que ele tentou embutir videos para concorrer com o Youtube, é por isso que ele comprou o WhatsApp e é por isso que ele comprou o Instagram, e ele vai tentar comprar qualquer coisa que possa ameaçar a estrutura de manter pessoas ali dentro, como gado leiteiro no curral.
Este é o panorama. Um criador de conteúdo vai ter a possibilidade de fazer sua fazendinha humilde do lado de fora ou tentar ganhar grana ali do lado de dentro do curral.

Se você se muda para dentro do curral dele, poderá se beneficiar do volume expressivo e crescente de viciados no sistema que estão ali, prontos para o consumo. Mas aqui Mark numa jogada, também torna esses que querem ganhar ali em seu próprio gado leiteiro,  o mais lucrativo, aliás: Ele controla o alcance. Ele reduz o alcance de sua mensagem conforme ele deseja, inclusive impedindo e calando você que se mudou ali para dentro do feudo dele,  quando ele bem entender. Se ele fecha sua torneirinha e exige que você pague pelo alcance, ele sequestrou você. Sequestrou seu conteúdo. Mas a genialidade da jogada é que você não pode reclamar, porque você deu um “aceito” nas letras miúdas. Construiu no terreno dos outros, agora vai ter que pagar aluguel, trouxa.

A maquina de ganhar dinheiro de Zukeberg é um pouco mais perversa do que a maquina de ganhar dinheiro original do Google, porque é “tudo para a banca”. Imagine que você tenha uma página dentro do Facebook. Você coloca conteúdo lá, inocentemente trabalhando para o Facebook, que vai ficar com todo o lucro da publicidade que aparece no seu espaço. Se antes, do lado de fora do terreno alheio, o Grande maestro Google dava uma esmola para que você fizesse parte de seu sucesso multitrilionário, nas redes sociais do tio Mark, o lucro é todo do bonitão lá.
Então começam a debater até onde os donos de redes sociais deveriam poder estender seus domínios privados. Essa discussão, não se engane, surge à reboque do risco do controle de informação que permite a uma companhia privada manipular livremente a percepção de mundo dos usuários e assim influir diretamente no poder político, outra esfera de poder que se achava intocada até então.
Foi quando a “água bateu na bunda”, com os bots, com a venda de informações da Cambridge Analítica, e etc, que parece que certos setores ligaram o “alerta vermelho”. E só aí que surgem as “análises de perigo” como o documentário “O dilema das redes”. Você já viu isso antes? Viu.

Como assim, alguém pode, sem a expressa bênção ou autorização do poder vigente, produzir influência?

Claro que diante do perigo de virem a ser regulamentadas, ou seja, um novo e grande risco de ter enxeridos de uma outra esfera de poder querendo montar em cima de seu sucesso, as redes sociais então se apressaram em negar tudo e dizer que seu objetivo é tão somente o dinheiro. Será?
A Igreja Católica também diz que seu objetivo é somente a fé. O governo também diz que seu interesse é somente o bem estar do povo. A mídia diz que seu objetivo é somente informar.
O mundo é lindo, né gente?

 

Em resumo

 

Em resumo, as Redes Sociais são arapucas. São arapucas que pegam passarinhos diferentes, mas no fim das contas, seu objetivo é um só: O dinheiro.

Eles pegam o consumidor, e o consumidor atrai o produtor de conteúdo, e os dois para coexistirem, necessitam de uma dinâmica que é financeiramente a fundação da própria arapuca. Todo o resto está em segundo plano.
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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Eu entendo o quão nocivo e viciantes podem ser as redes sociais, inclusive uso um recurso do Android para limitar o uso delas, isso me ajuda a não gastar tanto tempo nelas.
    Infelizmente não tem como ignorar o poder de divulgação de conteúdo que elas têm para os geradores de conteúdo.
    Acho que o equilíbrio manter o blog, mas também separar uma parte do seu tempo para divulgar seu ótimo trabalho nas redes de sociais.

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