Uma história de um escritório na China.
Toda vez que sinto que o Mundo Gump precisa de alguma pitada de bizarrice não tenho dúvida, é só dar uma olhada no que acontece na China que é garantido! Nunca falha.
Com mais de um bilhão de pessoas morando lá, é esperado que haja pelo menos um Brasil e meio de picaretas safados e escroques de uma figa espalhados no meio da população.
O post de hoje é sobre um desses caras que você vai querer ver passando bem longe, já que patrão desse naipe, é outro papo. Olha só o caso:
Recentemente, uma agência de publicidade chinesa foi alvo de intensas críticas após ex-funcionários a acusarem de práticas questionáveis durante a mudança de seus escritórios. Alegações sugerem que a empresa transferiu suas operações da movimentada cidade de Xi’an para uma área montanhosa remota, gerando controvérsias e acusações de manipulação e quebra de contrato.
A Mudança Drástica de Localização
A agência, que antes ocupava o coração do distrito central de Xi’an, teria tomado uma decisão radical ao transferir seus escritórios para uma área rural nas montanhas Qinling. O motivo, segundo a empresa, “foi a alta despesa com o aluguel no Central Business District, aliado à necessidade de reformas em suas instalações”.
Desafios e Condições num escritório nas montanhas
A mudança para o novo local não foi apenas geográfica, mas também trouxe consigo uma série de desafios para os funcionários: A distância significativa e a limitada oferta de transporte tornaram a jornada diária um desafio logístico para muitos. Aqueles sem veículos próprios enfrentaram a dificuldade de depender de um ônibus a cada três horas, seguido por uma caminhada de três quilômetros em terreno acidentado envolvendo até alguma escalada, até o escritório.
Além disso, a nova localização não oferecia comodidades básicas, obrigando os funcionários a viajar até a aldeia mais próxima, só para utilizar um banheiro público. A presença de cães vadios na região também contribuiu para um ambiente de trabalho inseguro, especialmente durante as horas noturnas.
A Reação dos Funcionários e as Respostas da Administração
Diante dessas condições desfavoráveis, os funcionários apresentaram várias reclamações à administração, buscando soluções para os desafios enfrentados. No entanto, as respostas da empresa foram, segundo os ex-funcionários, inadequadas e insensíveis às suas preocupações:
“Não gostou, pede pra sair.”
Após tentativas infrutíferas de resolver as questões com os superiores, 14 dos 20 funcionários, incluindo um indivíduo identificado como Chang, optaram por entregar seus pedidos de demissão. A surpresa veio quando, apenas quatro dias após as demissões em massa, os ex-funcionários descobriram que a empresa havia retornado para a cidade de Xi’an e estava contratando novos colaboradores ativamente.
A Controvérsia nas Redes Sociais Chinesas
A história ganhou repercussão significativa nas redes sociais chinesas, onde a maioria dos comentários expressou solidariedade aos ex-funcionários. Muitos acusaram a empresa de manipulação e de violar padrões contratuais, questionando a ética por trás da mudança de local de trabalho sem o consentimento dos funcionários.
A Resposta da Empresa e as Contradições
Segundo o jornal chinês, a empresa, por sua vez, negou veementemente as acusações, justificando a mudança como temporária e necessária devido a reformas em seu antigo escritório. Alegam que a permanência na área remota foi limitada a uma semana.
Contudo, os ex-funcionários contradizem essas declarações, afirmando que lhes foi comunicado que a mudança para a localização montanhosa seria de longo prazo, possivelmente ultrapassando um ano.
Tá na cara que a malandragem foi dar um “flush” na galera sem pagar direito trabalhista e depois contratar uma nova peãozada pagando menos. Pilantragem pura.
Conclusão
As alegações contra a agência de publicidade chinesa levantam questões importantes sobre ética empresarial e relações trabalhistas. A repercussão nas redes sociais evidencia a sensibilidade do público em relação a práticas consideradas injustas ou manipulativas. O desfecho dessa controvérsia permanece incerto, mas destaca a necessidade de uma revisão cuidadosa das práticas de gestão de recursos humanos e transparência nas mudanças corporativas.
Esperto que os criadores das “vagas arrombadas” aqui do Brasil não sigam esse exemplo.