Um medalhão medieval aparentemente de origem portuguesa foi descoberto na barriga de um pequeno tubarão, que seria o almoço de uma família na Malásia.
Suseela Menon, uma dona de casa que mora em Klebang achou o medalhão dentro do pequeno tubarão, examinou o achado e se surpreendeu ao notar que ele parecia muito antigo. Havia inscrições dos dois lados do medalhão, sendo que a maior parte era impossível de decifrar. Ele tinha 7,4cm, por 6cm e pesava 10g.
Em um lado, está o perfil de uma mulher com uma coroa na cabeça, rodeada por um texto indecifrável, desgastado pelo tempo no mar, e do outro, um crucifixo, com uma inscrição, onde se pode ler “ANTONII”.
Através de alguma pesquisa, um historiador local revelou que a mulher com a coroa certamente seria a rainha Elizabeth, consorte do rei Denis I de Portugal, que reinou entre 1271 e 1336!
A dona de casa se espantou ao perceber o grau de antiguidade daquela peça. Depois que seu marido descobriu que havia um item religioso na brriga do tubarão, ele decidiu que não iria comer o animal, pois o considerou portador de uma bênção para a família dele. Uma bênção centenária vinda diretamente do fundo do mar.
Devido a localização do achado, é provável que o medalhão tivesse pertencido a um marinheiro português. De fato, o medalhão já poderia ser um item muito antigo quando ele se perdeu no mar. Não é difícil imaginá-lo como uma jóia de proteção, passando de pessoa em pessoa de uma família através dos séculos. A região da Malásia onde o tubarão apareceu com o medalhão na barriga foi colonizada primeiramente em 1400, mas por volta de abril de 1511, Afonso de Albuquerque zarpou de Goa para Malaca com uma força de cerca de 1 200 homens em uma esquadra de 17 ou 18 navios.
Foi assim que Malaca tornou-se uma base estratégica para a expansão portuguesa nas Índias Orientais, ficando subordinada ao Estado Português da Índia.
Os portugueses não encontraram facilidade, e é provável que numa dessas guerras navais travadas no estreito, o medalhão tenha ido parar (com seu dono) no fundo do mar.
O que a História nos conta dessa invasão é que o Mahmud Xá, último sultão de Malaca, refugiou-se no interior, de onde empreendia ataques intermitentes por terra e mar. Ele não queria largar o osso. Assim, para defender a cidade, os portugueses ergueram um forte (cuja porta, que ainda existe, é chamada “A Famosa”).
Em 1521 o Capitão Duarte Coelho Pereira construiu a igreja de Nossa Senhora do Monte. Em 1526, uma grande força de navios portugueses comandada por Pedro Mascarenhas foi enviada para destruir Bintan, onde estava Mahmud. O sultão fugiu com sua família para Sumatra, do outro lado do estreito, onde veio a falecer dois anos depois.
Logo ficou claro que o controle português de Malaca não significava o controle do comércio asiático que por ali passava. Seu domínio sobre o local sofria com dificuldades administrativas e econômicas.
Em vez de concretizar sua ambição de controlar o comércio asiático, o que os portugueses conseguiram foi desorganizar a rede mercantil da região. Graças a eles, o porto centralizador do comércio foi para o saco, e com ele, o Estado que policiava o estreito de Malaca. O comércio espalhou-se por diversos portos em meio a embates militares no estreito.
Se parece estranho um tubarão conter um medalhão medieval na barriga, saiba que é comum encontrar coisas estranhas na barriga dos tubarões. Eles comem praticamente tudo quanto é tipo de porcaria curiosa que vão encontrando. É comum descobrirem placas de carro, cabos de energia, pedaços de brinquedos, itens plásticos e etc dentro de tubarões. Mas parece ser a primeira vez que encontram uma relíquia tão antiga dentro de um peixe.
Na boa…
“Depois que seu marido descobriu que havia um item religioso na brriga do tubarão, ele decidiu que não iria comer o animal, pois o considerou portador de uma bênção para a família dele. Uma bênção centenária vinda diretamente do fundo do mar.”
Esse cara é um babaca que prefere morrer de fome por causa de religião do que matar sua fome e agradecer em seja lá que porra que ele acredite.
Eu acho que eles não morreram de fome, na notícia a dona de casa tinha comprado dois tubarões, e provavelmente comeram o segundo. Acho justo o cara não comer algo porque acredita que tenha alguma correlação religiosa. Judeus não comem porco ou peixe sem escama, os indus não comem vaca… É lícito que a fé determine ao religioso como ele deve viver, o que comer e até quando ou como fazer sexo, o problema começa quando o religioso começa a pensar que qualquer um deve viver segundo os ensinamentos que ELE segue. Aí é foda.
Mas ele matou o animal…deveria come-lo então. Jogar um animal de volta ao mar morto é muito pior…é uma vida banalizada como tantas outras.
O medalhão é lindo, adoro essas coisas antigas
Só uma pequenita correcção, não é Denis mas sim Dinis. O grande Rei Lavrador!
os judeus nao comem peixe sem escamas e nem porco? os kras tao na lei de moises ainda…e olha q tem umas leis bem bizarras…tipo se vc morrer tua esposa tem q fica pro teu irmao…ms q ele jah tenha uma…
hum….interessante ,se é mesmo verdade esse medalhão até pode ser uma bênção visto que pertenceu a uma santa…a Rainha Santa Isabel… pensem nisso.