É com pesar que eu comunico aos leitores a morte do mestre da arte fantástica, Frank Frazetta. Uma pessoa leiga poderá não saber de quem estou falando, mas garanto a vocês que 99,9% de todos os artistas e designers de qualidade sabem e estão sentidos por esta perda. Frank Frazetta era foda, ele é citado simplesmente por todos os caras que eu admiro na área do design como um mestre inspirador.
Eu quase consegui entrevistá-lo para um portal de design certa vez. (não consegui porque ele estava bem debilitado, o que me obrigou a conversar brevemente com o filho dele.)
Frank Frazetta é reconhecido por sua arte em diferentes áreas, mas principalmente por ter sido o responsável pelas imagens icônicas de personagens da literatura fantástica como Conan e Tarzan. Ele morreu aos 82 anos vítima de um segundo AVC. Frazetta foi levado às pressas para um hospital em Fort Myers, na Flórida, onde ele morreu na madrugada de hoje.
Nascido em Nova York em 1928, o artista começou a carreira nos quadrinhos desenhando diferentes estilos, e foi assistente de Al Capp (autor da tirinha “Ferdinando”). Além disso, ilustrou a capa de centenas de livros, especialmente de fantasia. Frank Frazetta é conhecido por ter criado o ar sombrio que marcou personagens como Conan, o bárbaro inventado pelo escritor pulp Robert E. Howard.
O artista genial chegou a vender alguns de seus originais em leilões, atingindo cifras respeitáveis. “Conan o conquistador” foi adquirida por US$ 1 milhão em 2009 por um colecionador particular. Suas ilustrações também viraram capas de álbuns de grupos de hard rock, como “Expect no mercy” do Nazareth e o disco de estreia homônimo do Wolfmother.
Pelo que se sabe, Frazetta desenhava desde criança. Seu treinamento “formal” começou aos 8 anos, no ateliê dum italiano chamado Michael Falanga. Na “escolinha” os garotos adquiriam noções básicas de pintura, retrato e escultura em argila. Eram horas e horas estudando o Davi de Michelângelo ou a Vênus de Milo. Apesar de todo esse banho de cultura artística, Frank só estava interessado em fazer quadrinhos. Era aí que o dinheiro rolava e gente como Al Capp e Milton Caniff podiam comprová-lo.
Suas primeiras influências na arte seqüencial foram Hal Foster, Elsie Segar e Jack Kirby. Nessa época foi trabalhar na
Standard Publications. Aí, o diretor de arte Ralph Mayo, emprestou-lhe dois livros de anatomia para que corrigisse algumas deficiências. Frazetta foi para casa e entusiasmado estudou todo o material numa noite! A partir desse dia seu trabalho cresceu em qualidade. Tanto que a Standard encarregou-lhe a história Dan Brand & Tippy. Enquanto muitos artistas sofrem para descobrir os segredos da arte seqüencial, Frank parecia ter nascido com aquelas habilidades. Seu domínio da perspectiva e da composição era assustador. Desenhava tendo como único elemento de apoio a própria imaginação, quando a norma era procurar elementos de referência.
Morreu um mestre, publica a entrevista com o filho dele Philipe! Sacanagem… vou linkar do meu blog à essa notícia no seu!
Eu não tenho mais. Foi para o extinto portal Freemind. Na mesma semana eu entrevistei o Boris Vallejo.
Puxa… que pena… Boris também é show!
Uma pena um mestre desses ir para o outro lado…
Já linkei lá no mortinho!
ñ acredito1 puxa que pena!!!!! poxa… fiquei triste agora, adorava suas artes…
Esse é um cara que deixou muitos filhos…
Quer dizer…
O “mestre” Frank está fazendo a “cara de pato” no desenho dele, tbm!
Vai ver foi daí que surgiu a mania!