sábado, março 15, 2025

E-Ink: Vendo o futuro acontecer

A Denise mandou o vido da capa da revista Esquire que usa e-ink para a capa.

Inacreditável.

Ok, a placa é grande e necessita de seis baterias para operar por 6 meses. A tecnologia ainda está na sua primeira infância, mas com a miniaturização dos circuitos em escala nanométrica, além dos avanços em baterias que vem acontecendo graças às necessidades dos celulares e notebooks, não é de se espantar que em pouco tempo teremos revistas com capas inteiras deste treco, bem como páginas internas.
É uma revolução acontecendo ante os nossos olhos. Por muito tempo as pessoas pensaram que a internet iria acabar com as revistas porque elas todas iriam parar na rede. Mas agora eu começo a pensar se não será a rede que em pouco tempo irá para dentro das revistas. A rede já está ficando wireless, já está se tornando um ítem comum em celulares, palms, mp3 playeres, nas novas Tvs e até em banheiras!
Imagine um monitor mais brilhante, um terço menor que as telas de cristal líquido de hoje, que consuma um milésimo da energia de um notebook e tenha a nitidez da tinta de impressora sobre uma folha de papel. A tela, também chamada de tinta eletrônica, foi desenvolvida pela companhia E-Ink em parceria com a IBM e tem tudo para invadir o mercado de celulares, livros eletrônicos e computadores de bolso, mas ainda não tem data para entrar no mercado. Mas não deve demorar porque os primeiros usos comerciais do e-ink já estão rolando, como esta capa especial da Esquire, que custa U$ 5,99 e foram feitas apenas 100.000 cópias.
Eu li em algum lugar que os caras que tiveram esta ideia original eram meninos e a coisa foi para uma feira de ciências. Se não me falha a memória, li isso numa revista Super Interessante.

Estamos vendo o o futuro acontecer!

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Eu sinceramente esperava mais dessa tecnologia, e ainda espero muito, mas como 1ª demonstração prática, achei que foi muito fuzuê para pouca coisa… e concordo com o que você disse, acredito que a internet é que já está passando para outros meios.
    Tem outros projetos nesse sentido, evoluções dessa tecnologia, que não sei se você chegou a ver e são bem interessantes também.
    http://www.techguru.com.br/novo-papel-eletronico-traz-formato-de-revistas-jornais.htm

    Muito legal teu blog! Todo dia venho ver atualizações aqui!

  2. Sinceramente, para ver as coisas “piscando” e alterando cores em uma revista… vai ser frustante! :/ Seria como pedir para uma pessoa de 18 anos hoje acessar sites de 1995, quando a internet comercial começou no Brasil. Espero que o E-Ink como tecnologia tecnologia evolua e logo, porque só isso aí não dá não…

  3. [quote comment="33997"]Sinceramente, para ver as coisas “piscando” e alterando cores em uma revista… vai ser frustante! :/ Seria como pedir para uma pessoa de 18 anos hoje acessar sites de 1995, quando a internet comercial começou no Brasil. Espero que o E-Ink como tecnologia tecnologia evolua e logo, porque só isso aí não dá não…[/quote]

    Pessoalmente, eu acho que não deve demorar muito até isso virar uma revolução na questão do design grafico. Todos nós antes de conseguirmos falar ou cantar, fizemos meros barulhos e grunhidos sem sentido. Esse lance de piscar são como estes grunhidos. Vai chegar uma hora em que isso aí vai cantar. E eu acho que isso vai acontecer mesmo quando a internet se disseminar de vez pelo ar. É difícil fazer previsões assim, no chute, mas eu acho que em menos de 20 anos teremos uma revolução completa.
    Não seria nada mal ter um cartão de visitas que tocasse meu portfolio em video direto no cartão, sem necessidade de colocar cd card em drives. Só nos resta cruzar os dedos e esperar.

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