quarta-feira, junho 18, 2025

Categoria: Contos

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A cadeira obscura

Ouvi essa história de um amigo meu de infância, que sempre foi um cara estranho. De modos contidos, óculos fundos de garrafa e um dente quebrado bem no meio do sorriso, Renato nunca foi um cara comum. Na escola algumas pessoas implicavam com ele e com seu jeito desengonçado de jogar futebol, mas ele nunca pareceu dar importância a esses detalhes da vida.

Máquina 83

Aquela era uma noite amena de maio e as corujas que sobrevoavam o deserto em busca de seus pequenos roedores não imaginavam que bem perto dali, ocultos pela enorme montanha, homens corriam de um lado para o outro. Lá dentro do complexo de pesquisas, as pessoas estavam nervosas...

Uma história estranha

Meu amigo Cosme é um engenheiro de som de Londrina. Cosme trabalhava num estudio de gravação em Nova York, mas diz que se cansou "da neve e do frio miseráveis" do Meatpack...

Trevo

Fazia um frio cortante. O vento que soprava, inclemente, incessante, estava a ponto de lhe congelar as orelhas. Sentado com as pernas cuzadas em posição de lótus, Dick olhava para um buraco na terra. Era somente um buraco, cheio de terra preta e nada mais. Uma ou outra pedrinha mais clara despontava entre os pequenos torrões da terra escurecida e estéril. Não havia formiga ou inseto. Era o alto de uma montanha. E nuvens distantes prenunciavam uma tempestade para dali a algumas horas. Não muito distante, as gigantescas torres de dolomita cortavam os céus, a mais de três mil metros de altitude...
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Ganzu – O oitavo dia – Parte 2

Valdmir Obrushev correu de volta para os fundos. Ele temia que o Ganzu percebesse sua presença. Acuado perto do quartinho, seria uma presa fácil para o monstro. Vladmir precisava sair de lá. Escondeu-se atrás da parede e ficou esperando o Ganzu conseguir chegar ao meio da escada.

Ganzu – O oitavo dia

-Ung... Ai minhas... Costas. - Marcelo gemeu. O Nerd, que lia um livro ao lado dele, sentado numa cadeira pareceu levar um choque. Ele deu um pulo e saiu correndo do quarto, aos gritos: -Ele acordou! Ele acordou! - Gritou Vladmir.

Ganzu – O quinto dia – parte 2

-Quer mais uma fatia, seu Inácio? - Perguntou Aninha. -Não, minha filha. Obrigado. Estou satisfeito. - Respondeu o caçador, recusando a fatia do bolo. -Guarda meu pedaço aí! - Disse Greg, enquanto escovava o chão cheio de espuma.

Ganzu – O quinto dia

Marcelo desceu correndo do sofá. Pulou a poça de vísceras malcheirosas e bateu a porta. Passou o trinco. -Acabou! - Disse Nareba.
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Ganzu – O quarto dia – Parte 3

Ali diante da porta aberta, estavam dois homens. Ambos montados em cavalos, sob a chuva que estava apertando novamente. Os homens estavam encharcados, e do chapéu do que era mais velho, descia um filete contínuo de água, como a aba de um chafariz. O mais novo estava enfiado num saco de lixo preto, onde furara buracos para os braços e a cabeça. Já o mais velho vestia uma capa de chuva amarela e sobre ela um chapéu de aba longa. As figuras eram estranhas, tinham mochilas nas costas, cobertas com plástico.

Ganzu – O quarto dia – Parte 2

Greg, Nareba e Marcelo resolveram descer para verificar o que era o barulho. No caminho passaram no quarto da Aninha e chamaram Vladmir. -Que foi, véio? - Perguntou o gordinho, com a cara inchada e os cabelos para o alto. -O Greg ouviu uns barulhos estranhos la no quartinho. - Sussurrou Nareba. -No quartinho? -Isso. -Cês vão lá ver? -Yep! -Peraí que eu vou também! - Disse o russo.