quinta-feira, junho 5, 2025
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No divã: John Locke, de LOST

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200px Lost locke | Textos | locke, Lost, Textos
Estive pensando se a paralisia das pernas de Locke eram fruto do acidente ou não. Elaborei uma teoria sobre isso. Aqui está:

John Locke parece sofrer de histeria. Histéricos manifestam sintomas similares ao do Locke. Ex: param de enxergar do nada. Então as pupilas não reagem, porque a mente produz efeitos físicos no corpo. Ou então um braço do cara simplesmente “morre” não sentindo dor nem nada. Na histeria, o sintoma pode – acredite se quiser- “passear” pelo corpo do cara, se manifestando das mais diversas maneiras. Desse modo, um passiente pode ficar paralítico sem causa física aparente e depois voltar a andar, entretanto, cego.
Por causa dessa doença, Sigmund Freud começou a utilizar a hipnose em seu tratamento, após ver num experimento feito por um médico chamado Charcot que hipnotizando os histéricos podia mudar o sintoma deles de lugar. Mas ainda sem entender o porquê.
O sintoma da histeria em geral é caracterizado por uma situação traumática em um meio opressivo. Na época de Freud, isso era comum nas mulheres, que eram reprimidas socialmente e sobretudo sexualmente. Isso bate com a vida de Locke. Ele era oprimido pelo chefe, num emprego medíocre aquém das reais possibilidades dele. Ser enganado daquela forma pelos pais provocou um trauma. A perda de um órgão como vimos, pode ter estabelecido uma simples associação inconsciente por roubarem dele uma função vital. Esse sentimento poderia se manifestar na paralisia. Numa perspectiva lacaniana, o sintoma de Locke diz isso. Uma situação traumática como a queda do avião poderia provocar um momento de adormecimento da situação histérica e locke voltou a andar. Ao não ter mais um chefe, e tirar “férias” de sua vida medíocre, locke encontra uma nova e instigante razão de viver. Isso faz o sintoma se manter bloqueado, ou seja, ele anda.
Entretanto, a função traumática da perda do órgão ainda é muito presente em locke. Inconscientemente a situação histérica ainda tenta obrigá-lo a ficar paralítico. Seu mecanismo psicológico resolve o conflito bloqueando a sensação de dor nas pernas. Assim elas estão “mortas” mas “funcionam” ao mesmo tempo.
Locke vive um permanente conflito interno. A doença quer desligar as pernas dele e isso piora sempre que ele revive a angústia de ser vilipendiado pelos pais maldosos. Nas situações em que ele deve lutar pela sobrevivência e cuidar das pessoas, ( está implícita uma relação de carinho que locke sempre buscou na vida, sem sucesso) mantém a doença sob certo controle, e ele consegue andar.
O trauma de locke não é o fato de ter sido enganado ou que retiraram um órgão dele. MAs de ter sido usado. De ter acreditado que teria um carinho que sempre desejou e viu esse sonho ir por água abaixo. É a frustração de não ser amado. Locke é um homem desesperado por afeto. Típico de alguém órfão criado num orfanato. Nem a prostituta com quem locke tenta estabelecer uma relação de ternura aceita. Inconscientemente, locke quer se livrar de sua vida e toda mediocridade que o cerca. Assume um pacote de aventuras que ele sabe que não poderia jamais participar em uma cadeira de rodas. Por que? Poderia ser um desejo de morte inconsciente ou mesmo uma negação de sua situação. Um pedido desesperado por socorro. Ao estabelecer um desafio ainda mais opressor que sua vida, locke estava pronto para encontrar a morte. Este encontro desejado ocorreu na ilha. Mesmo sobrevivendo à queda, locke experimenta a sensação de morte. A sensação de cruzar o umbral e embrenhar-se no desconhecido. A queda do avião funciona como um ritual de passagem necessária para que o locke medíocre e paralizado dê lugar ao locke que ele sempre sonhou em ser.
Não acredito que locke não sinta as pernas nunca. Acho que a sensibilidade das pernas dele é variável. Se isso for verdade, corroborará a teoria de que é locke que se imputa uma paralisia psicológica.

Guarda-chuva pra cachorro

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“Gigante pela própria natureza”. Dica do Gustavo.

A última do David Blaine

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David Blaine vai passar uma semana dentro de um aquário. O mágico que já aprontou mil e uma agora mandou construir um enorme aquário onde vai se instalar e passar sete dias e noites dentro.
O aquário estará em lugar público na cidade de Nova york e os turistas poderão se comunicar com ele por sinais.

 

O ilusionista americano David Blaine inicou nesta segunda-feira mais um desafio, o de permanecer sete dias submerso em um aquário. Ele entrou em uma esfera de acrílico cheia de água, em frente ao Lincoln Center, em Nova York.

Durante uma semana, o ilusionista, 33 anos, será alimentado através de tubos. Ele também deve usar um sistema de transmissão de áudio para conversar com a imprensa.

Antes de sair do tanque, Blaine vai retirar o suprimento de ar e tentará quebrar o recorde de tempo sem respirar, que atualmente é de oito minutos e 58 segundos.

Provocações
Centenas de pessoas compareceram para acompanhar o início do novo empreendimento de Blaine. Em 2003, em uma de suas mais célebres performances, ele ficou 44 dias sem comer, fechado em uma caixa de vidro, em Londres.

Durante o período em que permaneceu suspenso sobre o rio Tâmisa, o ilusionista foi alvo de uma série de provocações do público, que chegou a atirar bolas e ovos na caixa para tentar fazer Blaine desistir do desafio.

De acordo com Pat Smith, porta-voz de David Blaine, o ilusionista espera não receber ataques similares em sua “cidade natal”. Os organizadores da nova performance disseram esperar que os fãs e incentivadores de Blaine “visitem, toquem a esfera e ofereçam palavras de apoio”.

“Toda vez que ele fez alguma coisa em Nova York, a reação foi extremamente positiva”, disse o porta-voz do ilusionista. “Os nova-iorquinos são legais com esse tipo de coisa.”

Em 2003, antes da performance em Londres, David Blaine já havia permanecido isolado em um bloco de gelo por 62 horas em Times Square, em Nova York.

fonte: BBC brasil

O que eu me pergunto é como que ele vai fazer as necessidades fisiológicas. Será que vai fazer lá dentro mesmo?

Pegadinha do motoqueiro fantasma…

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…Tupiniquim. Uma super-produção do Sílvio Santos.
Na verdade é aquela pegadinha clássica da caveira na motoquinha perto do muro do cemitério. Muito cômico.

https://youtube.com/watch?v=FoGf0nvGzZo

Mais um robozinho japonês

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Quando eu era guri sempre desejei possuir um robozinho só pra mim. Um desejo gerado em parte pelo Tio george Lucas, e logo depois a Estrala lançou o Artur. caras, como eu desejei ter aquela parada. M com o R2D2. Eu queria o Artur mais que o autorama, que o ferrorama, que o gênius! Mais até que o Atari. Quando finalmente ganhei o Artur, ele estava saindo de moda, foi aí que vi que o Artur era uma puta propaganda enganosa. Os braços não mexiam. Ele não era inteligente. Ele era um carrinho de controle remoto com uma capa de plástico em cima e umas lâmpadas. Lembro como me senti enganado.
Felizmente as crianças de hoje e de amanhã – ao menos no Japão – poderão ter “Arturs” de verdade em casa.

Camiseta da hora

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clock shirt | Textos | camisa, curioso, led
Muito louca a camiseta que tem um painel eletroluminscente bem no meio do peito que marca a hora. Ela usa uma pilha AAA que fica guardada num minúsculo compartimento blindado. O fabricante promete oferecer outros padrões em eletrolumiscência caso você não curta dar uma de carrilhão nas festinhas.