domingo, julho 27, 2025
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Caverna do dragão

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Um dos desenhos que eu mais gostava quando era moleque era o Caverna do Dragão, que passava no Show da Xuxa. O desenho, ao todo 27 episódios de excelente qualidade de animação, roteiro e contexto foi ao ar de 1982 a 1986 na rede de Tv CBS nos EUA e um tempo depois veio passar na Tv Globo.

caverna do dragão: Personagens

A história para quem não sabe conta as aventuras de seis jovens amigos que entram num trem fantasma-montanha-russa chamado Caverna do Dragão num parque e misteriosamente vão parar em um outro lugar numa fenda espaço-temporal. Este novo lugar é um universo paralelo, onde criaturas míticas coexistem com humanos.
O tempo todo os garotos querem voltar para casa, mas sempre acabam perdendo a chance disso acontecer. E no meio disso tudo eles vivem aventuras propostas por um anão mágico que surge do nada e some do jeito que apareceu chamado mestre dos Magos.
Há também um inimigo. O malvado chama-se vingador e é a personificação do mal em aparência e estilo. O vingador deseja obter o controle do universo e para isso precisa das armas dos garotos. Sim, agora eles possuem armas, e cada um age de acordo com uma classe: Mago, arqueiro, bárbaro, cavaleiro, etc.

A série terminou antes que pudesse ter um fim. A explicação para isso é que a D&D Corp que financiava o projeto faliu, e sem investidores a Marvel e a CBS decidiram não mais dar continuidade a série.

A falta do episódio final gerou uma lacuna na história que acabou abrindo a brecha para a criação de boatos especulativos sobre o mestre dos magos ser o demônio e coisas do gênero.

Seja apenas para matar a saudade e ou ver aquele episódio que você não viu, aqui está o link para todos os episódios de Caverna do Dragão.
-Só o primeiro é em inglês legendado o resto é dublado em português.
Eu vi esta dica no Rapadura Açucarada

Onde que vamos parar?

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Eu vi isso no Trankeira e fiquei bolado.
Essa é a famosa “festa estranha com gente esquisita”
Meu, Deus, onde isso vai acabar?
A violência só aumenta, e a incompetência política é proporcional à violência.
Assista o video, você ficará indignado. Mas a parte que dá mais ódio é o comentário do Joelmir Betting no fim da matéria.

https://youtube.com/watch?v=xiSxtex0npw

 

Monstros gigantes? Isto é incrível

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“Isto é incrível” era o nome de um programa do SBT que eu adorava quando era moleque. Sempre rolava uma coisa bizarra ou casos estranhos, assombrosos. Na mesma linha deste programa haviam também o Fronteiras do desconhecido, apresentado pelo autor e diretor Valter Avancini. Isso sem falar no Acredite se quiser.

A soma destes programas sensacionais que reuniam bizarrices e coisas de arrepiar os cabelinhos mais íntimos, deve ser a semente inconsciente que me levou a fazer o Mundo Gump.

Bom, hoje recebi um email do Fabio, leitor aqui do blog com um link para um site que pode-se dizer, faz jus ao título deste post.

Claro que tem coisas ali que são uma boa viagem na maionese, embora com tantas provas que chega a ser difícil resistir à ideias estapafúrdias como a existência da Arca de Noé e a vinda do Anticristo com o 666 e a Nova Ordem Mundial.

Mas a parte que eu mais gostei foi a que menciona a possibilidade da existência dos dinossauros nos dias atuais.
Sim, é isso mesmo que você leu e eu não estou maluco não.

Eu também abri um sorriso amarelo quando comecei a ler sobre as possibilidades de que animais pré-históricos sobreviventes da extinção em massa habitem nosso planeta nos dias atuais da internet, super condutores e levitação eletromagnética. Mas pensando bem, por que não? Por que isso seria impossível? Varias espécies de lagartos sobreviveram, gerando os animais que conhecemos bem, como as tartarugas, o dragão de Komodo, lagaritos genéricos, iguanas, crocodilos e etc.

Então por que razão no fundo do oceano, longe do olhar do homem não possa haver criaturas perdidas? Acreditava-se que o celacanto, um peixe pré-histórico estava extinto até um ser capturado vivinho da Silva, na costa da África. Desde então, os celacantos tem sido registrados em alta profundidade, o que comprova que algumas espécies pré-históricas podem estar por aí.

O primeiro link do link original nos leva por uma viagem que visa mostrar que os dinossauros podem não ter sido completamente extintos como se imagina – ou se quer fazer acreditar.

O texto cheio de ideias conspiratórias defende que grupos humanos tiveram contato direto com dinossauros no passado. Esculturas de barro datadas pelo teste do Carbono 14, que resultou nas datas de 1640 AC, 4530 AC e 1110 AC mostram humanos lutando – sendo comidos – e até praticando atos sexuais com criaturas que são perfeitas réplicas de dinossauros.
dinoh4 | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhosIsso é bastante intrigante.
Mas não são apenas esculturas. Veja por exemplo, esta fotografia originalmente obtida durante o período da Guerra Civil americana, obtida quando os confederados mataram um grande “pássaro”.
ptero | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhos
Não precisa ser especialista para ver que eles mataram um pterodáctilo. Mas existem ainda outras fotos obtidas em épocas e lugares diferentes de criaturas similares mortas. Veja só:
ptero1 | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhos
ptero2 | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhos
De fato, existem inúmeros rumores sobre animais que são réplicas claras dos pterodáctilos jurássicos sendo relatados em varias culturas. Algumas tribos africanas distantes cultuam os pterodáctilos como se fossem deuses.
Por outro lado, existem também indícios da existência de uma criatura que se assemelha ao Diplodoco vivendo em meio a selva úmida na divisa do Brasil com a Bolívia.
Isso sem falar nos animais lacustres bizarros como o Monstro de Loch Ness
ness1 | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhosFoto obtida com um avançado sonar em uma busca pelo monstro.
ness2 | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhosFoto subaquática obtida com o auxílio de câmeras especiais. Me parece uma nadadeira.
| Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhosEstranho bicho fotografado num lago no México.
Há ainda o Champ, o monstro do lago Champlain (veja também o post sobre o monstro de Loch Ness)
Champ | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhosEsta é uma fotografia obtida por uma família em férias que testemunhou o monstro Champ por dez minutos em 1977. O bicho voltou a aparecer dessa vez para 58 testemunhas atônitas acompanhando um barco em que estavam, sempre mantendo uma distância de 60 metros , nadando junto ao barco por mais de 5 minutos.

E o que dizer dos gigantes? Existem relatos em todas as culturas do planeta sobre gigantes que habitaram a Terra muito antes da humanidade começar a se desenvolver. Como grande parte dos mitos costumam ter uma fonte histórica como origem, só podemos observar e ficar pasmos com os achados arqueológicos que impressionam qualquer um. Veja só:
femur | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhosEste fêmur humano foi encontrado em uma escavação arqueológica nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia. O osso de tamanho inacreditável revelou que o seu dono tinha nada menos que quatro metros de altura. E isso é algo preciso de se obter devido a relação de proporção óssea humana, usando em pesquisas forenses. O gigante calçava 52.
Em 1911, mineiros descobriram várias múmias de cabelos ruivos com altura que varia de 2 a 2,4 metros junto com artefatos em uma caverna em Lovelock, no estado de Nevada. Observe a arcada dentária de um desses gigantes com uma arada dentária de um adulto humano normal.
lovelock dentes | Curiosidades | Arqueologia, criaturas, criptozoologia, dinossauros, gigantes, Loch Ness, monstros, Monstros marinhos
Os gigantes eram descritos pelos índios como tendo cabelos ruivos e todos eles foram exterminados pelos índios Paiutes alguns séculos antes da colonização americana.

Bem, é isso aí. Vale muito a pena dar uma olhada neste link, que gera ótimas ideias para um número enorme de roteiros.

É carnaval. Tempo de notícias template.

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É carnaval. Que maravilha.

Tá. Quem eu estou querendo enganar? Vou passar a porra do carnaval todo trabalhando em mais um filme do Godô.
Vai ser duro. Vai ser um calor do caramba, lá fora os blocos e trios elétricos, a multidão saltando, as mulheres loucas, cerveja voando pelo ar, bêbados caindo pelos cantos. Sacanagem rolando solta na Marquês de Sapucaí. E eu no meu escritório claustrofóbicamente animando um tamanduá cor-de-rosa 3d.
O povo brasileiro se renderá a mais uns dias de farra e o mundo continuará na mesma. Só que eu estarei de fora da farra porque tenho que correr atrás dos meus caraminguás.
Nesses dias de carnaval uma coisa que me irrita é ver Tv.
Quando não são aquelas vinhetas sequeladas da Rede Globo, com uma mulata seminua rebolando sensualmente em plena hora do almoço, são as clássicas matérias do jornalismo televisivo desta época.
Incrível, meu. Entra ano e sai ano e parece que eles reprisam a notícia.
São sempre as mesmas. O repórter entra no barracão, entrevista o carnavalesco que vai dar dez mil desmunhecadas e dizer que neste ano eles virão com luxo e grandiosidade na avenida. Daí o jornalista pergunta sobre um carro alegórico ao fundo e o carnavalesco faz seu mistério dizendo que só vai mostrar na avenida.
Quem já não viu isso pelo menos dez vezes nos últimos dez anos é porque não vê a globo ou não tem Tv em casa.
Sempre desconfiei que a globo e outros canais que oferecem um jornalismo de mínima qualidade fazem notícias com templates.
Quer ver?
Notícia sobre seca no nordeste. Começa com um velho senhor que carrega um balde sebento na cabeça em meio a uma paisagem desolada e seca. O sol inclemente larga um belo lensflare de cinco pontas na objetiva.
Surge o leito de um rio ( em algumas versões, açude) seco. Pela lateral entra o jornalista com um tom de velório. Ele comenta que o rio secou. Os animais vão comer cactos para sobreviver e que os agricultores passam necessidades. Daí vem a entrevista com um velho que mais parece o Yoda. Ele já nem tem dentes, e quando tem são no máximo três.
O velho diz que não tem água para plantar. Que a seca castigou nesse ano e que os animais morreram. Ele diz que não vai sair do nordeste porque nasceu e viveu ali e não tem para onde ir.
Ao fundo um esquadrão de bacuris barrigudos com cara de piedade, os filhos do homem, confirmam que irão comer farinha com lama ou palmas para sobreviver.
O jornalista encerra a matéria apelando para um dia em que o sertanejo não precise sofrer tanto, um dia em que o voto e a opção democrática permita ao homem do campo viver com dignidade.

Diz que essa não é clássica e você não vê televisão. É tão clássica como “…E o vento levou”.
Todo ano tem seca e todo ano é a mesma merda. Nem os políticos fazem nada para ajudar o povo e nem os jornalistas falam do assunto de uma maneira diferente.

Um outro exemplo de notícia template é a da eleição.
Porra, essa é um saco. Todo ano de eleição são as mesmas notícias. Chega a parecer campanha.
O político tal fez carreata. O político fulano tomou um cafezinho na padaria. Já Fulano de Tal panfletou nas esquinas movimentadas do centro.
Daí vem o dia da eleição e as notícias são a chegada das urnas eleitorais no rincão do país onde nem mesmo os extraterrestres abduzem suas vítimas, de tão longe que é. Essa notícia sempre é acompanhada de índios recebendo a urna em festa, ou na variação do tema com as urnas eletrônicas chegando de canoa num casebre na beira de um rio.

Festa junina? Festa junina também tem notícia template:
O povo arrumando as barraquinhas, os coroas bebendo quentão, as cidades com a maior festa junina do país. Entrevista com cantores sertanejos que juram seu amor eterno à cidades onde só pisam nessa época, porque eles GANHAM para isso. A notícia termina com um close que vai saindo de foco na fogueira ou na variação clichê, numa entrevista com algum velho cachaceiro bem engraçado do interior do país, que fala alguma coisa errada enquanto se equilibra precáriamente e segura um copo de quentão.

Páscoa. Páscoa é um clássico para clichês jornalísticos e notícias template.
Vamos ver: Os ovos de páscoa e seu aumento de dez porcento em relação ao ano anterior. Pode ver que TODO MALDITO ANO a porra do ovo de páscoa sobe uns 5 a 10%. Daí vem uma entrevista com algum fabricante que coloca a culpa no leite, no açúcar ou no cacau.
Tem aquela template do aumento dos empregos na indústria de chocolates nesta época. terminando sempre com alguma mocinha bonitinha que diz confiar que trabalhando duro ela será efetivada.
Tem uma que é bem batida desta época, que é a guerra pelo ovo de páscoa. A reportagem sempre com narração em off mostra pais se acotovelando em mercados para encher caixas de ovos na promoção relâmpago de queima de estoque da véspera da páscoa . E sempre encerra com um pai falando que mesmo com o ovo quebrado valeu a pena o desconto e que a maior felicidade é ver a alegria das crianças. Em seguida entra a cara da criança toda lambuzada de chocolate.
Mais uma clichê da páscoa é aquela em que uma velha aposentada mostra que com ovos artesanais ela conseguiu fazer um caixa e ensina os truques para fazer em casa seu ovo de páscoa gastando pouco. Uma solução criativa que pode virar uma fonte de renda. ( nossa, parece que estou até ouvindo o jornalista falar isso. )

Não só de páscoa vivem os jornalistas dos templates.
Há também o fim de ano.
Quem nunca viu? O jornalista entrevista fabricantes de roupas para mostrar as “tendências” de cores para o reveillon. E os resultados são sempre as mesmas cores. Branco para a paz, amarelo para dinheiro, vermelho para amor, roxo para espiritualidade, etc.
A notícia de roupa para o reveillon costuma vir acompanhada da variação da calcinha/cueca novas ou da jóia com pedra semipreciosa que ampliará os fluidos para o ano vindouro.
Tem também aquela batida das simpatias para o ano novo. E tome de caroço de tudo que é fruta, moedas enfiadas em bolos, pães com coisas cristalizadas, pular ondas, musiquinhas, mantras, fitinhas, saquinhos com papeis cheios de símbolos ocultos, tomar champanha, etc.
Daí o ano vira e em seguida vem uma nova onda de Clichês jornalísticos detestáveis:
Os guias espirituais, macumbeiros, pajés, místicas, ciganas, tarólogas, astrólogos, bruxas, sábios e toda sorte de pessoas com cara de doidos falando ( lacônicamente) coisas sempre genéricas que irão acontecer no ano que começa. Esta tem como variação a previsão dos astros para astros televisivos globais. ( geralmente o galã e a mocinha da novela que esteja começando)
Então entramos ano a dentro e temos também uma farra de notícias template para azucrinar a audiência, dando uma sensação de que o tempo está se repetindo de modo estranho.
Exemplo dessas notícias são as do carnaval. Assim, voltando ao tema original deste post, que é falar sobre o carnaval na Bahia, temos sempre a mesma imagem. Milhões de pessoas se acotovelando para seguir um trio elétrico em salvador.
Então tem a notícia sobre os bailes do Rio, tem o desfile das escolas de samba, com jornalistas que não entendem nada de samba lendo textos muitas vezes disconexos sobre o que passa na tela, mas o povo que na grande maioria desconhece o assunto não percebe e assim vai.
TEm uma entrevista sempre rapida com a beldade da novela que será raínha de bateria. Ela vai tentar falar alguma coisa mesmo não tendo ouvido nada da pergunta do jornalista idiota que gritou a pergunta no microfone e não no ouvido de quem iria responder. ( isso se repete 3 vezes) Então a moça fala uma abobrinha qualquer, muitas vezes ininteligível e a reportagem acaba logo quando um negão da diretoria da escola começa a ameaçar enfiar a porrada nos jornalistas pentelhos. Se isso não acontece, o câmera se afasta um pouco e a jornalista faz um sinal para a moçoila mostrar que tem samba no pé. Quando ela começa a sambar- como louca, dois negões com pandeiros se aproximam com sorrisos felizes em volta da bunda dela.
Pode esperar. Isso vai acontecer.

Morreu o franguinho quadrúpede

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Ok, pode rir. Eu sei que é engraçado este título. Mas acredite se quiser, ele é literal.
Primeiro: Nasceu um frango quadrúpede. Era um belo pintinho de quatro perninhas como vemos na foto abaixo.| Curiosidades | ânus, bizarro, duplicado, mutante, pintinho, pinto
O bizarro pintinho, um sonho de consumo para todos nós que amamos coxas de frango, nasceu com quatro perninhas, mas a dona da propriedade acredita que o que o matou não foi as pernas extras, mas sim um “fiofó” adicional.
Particularmente eu não consegui entender a lógica da mulher onde um ânus adicional faria o pintinho morrer, mas seja lá como for, ele bateu as botas e agora está no freezer dela, esperando para ser empalhado. O pintinho quadrúpede será doado para um museu em Aukland.
Pensando bem, eu acho que isso é uma grande besteira. Deviam estudar o genoma desse bicho bizarro pra fazer perus, chester e galinhas geneticamente modificadas com mais coxas. Isso ajudaria no combate a fome no planeta.
Fonte

Uma Fonte mais legível para este blog

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Finalmente, depois de um tempão tentando mudar a maldita letrinha de bula de remédio para uma mais legível em altas resoluções.
Vai ficar mais facil ler as besteiras agora.

O caçador

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an open book sitting on top of a table

Já estou de saco cheio de esperar.
Um mosquito desgraçado teima em me aporrinhar os ouvidos tentando me morder…

Nós resolvemos usar uma cabra velha morta doada pelo vilarejo do qual nem mesmo me lembro o nome, que fica a uns cem quilômetros rio abaixo.
Custou a escurecer hoje, depois dessa maldita chuva tropical. Pelo que vejo a única coisa pontual neste lado do país. Ela vem, dia após dia, com o abafamento que se dá sempre que chove aqui. Talvez por isso eu me incomode tanto em ficar molhado, como um macaco escondido aqui nesta moita falsa com o rifle pesando nas mãos esperando nosso convidado aparecer…
Tentamos a mesma coisa já fazem três malditos dias, e nada.
Parece que ele sabe de nós, de nossas intenções, de minhas esperanças…

Pelo menos os inseto irritantes se foram e os animais idiotas do mato sossegaram finalmente, deixando um silêncio para que eu pudesse pensar um pouco; se é que é possível com este cheiro de podre que sai do defunto de cabra dependurado no alto da árvore aqui bem na minha frente.
Realmente, eu sei que parece idiota ficar pensando isso agora, mas quando eu falei com o pessoal do grupo ninguém acreditou em mim. Diziam que eu estava sendo alvo de uma piadinha de mal gosto feita por um pajé qualquer. Mas quem se importa realmente com isso?

Ora… A quem estou tentando enganar? Eu me importo!

Se o bicho maldito não aparecer logo, eu vou acabar desistindo de ficar aqui no mato, com os insetos, esperando e esperando…

-Um ruído ecoou no súbito silêncio da floresta Amazônica.
-Ops! Será que é ele? Será que é o bicho? Existe mesmo? – Era um som gutural, abafado e pesado de algo grande movimentando-se por dentro do mato. Galhos quebrando, poças da chuva explodindo à todos os lados. Animais em disparada rompiam o silêncio. Estes, pobres animais, dominados pelo pânico eram os que haviam ficado para trás na discreta fuga em massa minutos atrás.
O som continuava, aumentando sua trajetória indicando a proximidade do gigante.
-Lá vem ele. Só pode ser…O pajé estava certo mesmo. Ele não era maluco como eu já começava a pensar.

Meu Deus! Não estou conseguindo me controlar…Não existem elefantes na floresta do Brasil. Eles sobreviveram mesmo.
Está vindo! Está vindo! Pegar a arma, Baixar a isca, preparar mira telescópica, apontar…

– A imensa cabeça escura surgiu por entre os galhos grossos do alto da mata. Parou. Parecia saber da presença do caçador ali, grudado na árvore. Petrificado de medo o suficiente para não esboçar nenhum movimento.
O dinossauro soltou um grunhido estranho, meio oco. Parecia um trompete tocado num velho disco em baixa rotação. Os diminutos olhos moviam-se com dificuldade tentando enxergar algo.

-Aimeudeus! Ele me viu..- Pensou.

O animal lentamente iniciou um avanço em direção a ele. Os olhos fixos nele.
– Fugir!!!! Tenho que fugir!- Mas não conseguia. Estava todo urinado… Em alguns segundos ele seria o primeiro homem da história a morrer comido por um dinossauro.

Foi quando, de trás dele, pulou um outro daqueles, que ele nem mesmo sabia o nome certo. Era da mesma espécie. Um pouco menor, porém.

– Puts! Tô no meio da briga! Existe mais de um…dinoss…- Não deu tempo para continuar o pensamento. A briga tinha se iniciado. Os dois gigantes animais se degladiavam com mordidas numa gritaria selvagem. As caudas imensas batiam em árvores derrubando folhas para todos os lados. O som era altíssimo. Gritos e urros podiam ser ouvidos a quilômetros, o que não adiantava nada, uma vez que ele estava no meio da maior floresta do planeta, mais de oito dias de distância do afluente que o levou até aquele vale.
Ele havia chegado até lá seguindo cegamente a localização imprecisa e mal desenhada numa folha de caderno por um índio garimpeiro que conhecera na zona do baixo meretrício, entre um peitinho e uma garrafa de pinga…

Claro, que, a princípio, ele como qualquer pessoa normal, havia achado que tudo não passava de mentira daquela figura desdentada e enrugada. Mas quando ele me olhou firme no único olho do índio que além de velho, desdentado e enrugado, era caolho, usando olho de vidro de cor diferente do outro, provavelmente fruto de uma troca generosa de meio quilo de ouro com contrabandistas de cocaína que tinham um barracão na sua aldeia. Ele viu a verdade. Viu o medo e compreendeu que aquele era mesmo o último lugar selvagem do planeta Terra.
Os índios passavam cocaína por dentro da mata, nas trilhas que o povo daquele velho e enrugado garimpeiro haviam construído até Manaus.
Realmente ainda haviam dinossauros no Brasil.
O primeiro deles parecia estar ganhando a posse sobre o defunto da cabrita pendurada na árvore. Os dentões haviam manchado de sangue tudo à volta. Os bichos brigavam no chão espalhando uma poeirada danada no ar.
Subitamente, um deles parou. Estava morto. O outro, mais escuro, provavelmente um macho, mais forte, levantava-se nas duas patas traseiras com certa dificuldade. Estava todo arranhado e mordido, com feridas profundas por todos os lados do corpo. Uma fileira de buracos minava um sangue grosso da coxa dele. Uma artéria rompida fazia daqueles buracos uma pequena cascata de sangue escuro. Mas o animal parecia não se importar. Virou-se para a cabra cadavérica e esticou o pescoço em seua direção.

Era a chance que ele estava esperando. Preparou o rifle de matar elefante, mirou no meio da cabeça do bicho e mandou ver no gatilho.
O eco do tiro em explosão ecoou na floresta. Ao longe, papagaios coloridos levantaram vôos gritando. E fez-se um interminável silêncio.
O animal retesou todo o corpo e ficou parado. Aquela imensa estátua negra no interior da floresta Amazônica petrificou como se fosse de pedra.

O caçador havia errado o tiro. O animal virou a cabeça na direção dele e abriu a boca de dois metros. Iniciando com ela um movimento de todo o gigantesco corpo em uma marcha assassina para cima do caçador, que desesperado tropeçava em galhos e catava “cavacos” na tentativa de fugir.
Toda a floresta à sua volta tremia com a corrida do dinossauro atrás dele. Parecia a selvagem caçada de uma galinha a uma barata. O animal alcançava-o a cada enorme passada.
O caçador sentiu o bafo quente do animal no seu cangote. Os dentes fecharam-se à sua volta. Perfuraram sua barriga e ele não mais sentiu as pernas. Tudo escureceu.
O dinossauro sacudia o que restava do corpo do caçador par os lados até que se arrebentou no meio e jogando a enorme cabeça de lado ele abocanhou todo o tronco superior e enfim pôde engolir. Girou com habilidade seu corpanzil pelo meio das àrvores e voltou-se para a floresta passo a passo. Ia sumindo no meio da mata, tragado aos poucos pela imensidão verde. O som dos pesados passos do dinossauro sumia lentamente enquanto um ou outro passarinho se atrevia a cantar. As cigarras do anoitecer reiniciaram seu canto e a floresta voltou a sua paz atribulada.
Os dinossauros não mais foram vistos e assim, estão até hoje no interior da floresta amazônica do mesmo jeito que o índio.
E por falar no índio, ele está bem, com seus descombinados olhos vesgos e pele enrugada, ainda na zona, entre um peitinho e uma garrafa de pinga, convencendo outro aventureiro estrangeiro a capturar a maior criatura de todos os tempos.

Vão malhar o Judas e larguem do meu pé!

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Tem certos momentos indescritíveis na vida do dono de um blog como o Mundo Gump que não tem preço.
Eu recebi uma mensagem de um blogueiro parceiro lá do blog Gravateiros que dizia mais ou menos assim:

Douglas Gravateiro deixou um novo comentário sobre a sua postagem “Fatos sobre a Dercy Gonçalves“:

Dae Phillipe, blz!?

Estão te malhando na lista da Blogosfera e em alguns blogs (https://www.dudutomaselli.com/plagio-e-plagio-simples-assim)

pq vc plagiou esse post do Novo-Mundo, blog do Rafael Slonik

https://novo-mundo.org/log/2006/06/02/fatos-sobre-dercy-goncalves/

Então, nada mais natural que eu vá até o tal blog onde estão me malhando para ver, certo?
E lá estava um belo texto com trechos da lei de direitos autorais ( que conheço bem, né Dj Marlboro?) dizendo que eu chupei um post ipsis litteris do tal blog novo mundo ( que eu nem sabia da existência, diga-se de passagem, e é bem legal pelo pouco que eu vi. )
Ora, basta olhar o post no novo mundo e olhar o do mundo gump para ver que são diferentes, afinal eu e os leitores do Mundo Gump adicionamos varios fatos sobre a Dercy.
Gente, eu não vou explicar tudo de novo. A explicação está lá no blog do cara que me cita como exemplo de plágio. Pra sua comodidade, vou colar aqui também:

 

Olá. Eu sou o acusado-julgado-condenado de ter plagiado o tal do Rafael do blog novo mundo, que eu só vim conhecer quando recebi uma mensagem do Douglas do gravateiros falando sobre isso.
Sabe, não é legal descobrir que estão falando mal da gente por trás. Ninguém normal deve gostar disso.
Eu acho que seria bem mais produtivo se tivessem me mandando uma mensagem convidando-me para discutir abertamente o assunto na blogsfera ao invés de me colocar no meio da roda sem que eu nem ao menos soubesse que a roda existia.
Eu não entrei aqui para me denfender, até porque este não seria o lugar ideal. Mas eu tenho que dizer umas coisas.
1- Eu não copiei isso do blog do rafael, porque eu não conhecia este blog até há 2 min atrás.
2- Eu recebi isso num spam. O material chegou para mim no meio de piadas. Piadas normalmente não são creditadas autoria por serem elemento de domínio público.
3- Eu citaria a fonte sem absolutamente o menor problema se a conhecesse. Mas quem me garante que o Rafael criou isso? Eu vi milhares e milhares de fatos sobre o Chuck Norris e não vi nenhhum crédito ao lado de cada fato. Por que cargas d´água os fatos sobre a Dercy deveriam ter o autor no Rodapé se eles já estão rodando a internet sem? MAs eu concordo que se o cara criou, deve ter o credito. É direito dele.
4- O post do Mundo Gump ( para quem teve saco de ler) não é igual ao do alegado autor. Eu mesmo bolei um monte de fatos sobre ela engrossando a lista e os leitores do meu blog sugeriram outros fatos. Então não é uma cópia ipsis liiteris – sem tirar nem por, porquê de fato, eu pus. Daí peço que você gentilmente faça a correção no seu texto, porque isso não é procedente e não é legal criticar alguém sem apurar os fatos, né? Não dá trabalho. Basta ir em www.mundogump.blogspot.com e olhar a postagem a que você se refere e comparar.
5- Você dá uma bonita lição de moral. Eu tinha que ir no google procurar o autor antes de postar. Mas calma aí. Estar em primeiro lugar no google prova o quê, cara-pálida? É garantia de autoria? O cara escreve um jornal de bairro. Alguém lê, gosta e tasca no blog dele e o crédito de autor pelo google é de quem? O google agora é o escritório central de direitos autorais? Se eu fosse procurar a autoria deste post e encontrasse o mesmo neste blog e citasse ele como fonte e se por ventura ele não fosse a fonte original, eu não estaria sendo leviano?

Bem, no mais é isso. Quero dizer que não sou o canalha que pintam aí. Aliás tenho orgulho de ter uma mente criativa o suficiente para não precisar copiar posts alheios. Eu sei que isso acontece mesmo, e que é um efeito colateral das boas ideias. Fui erroneamente apontado como um exemplo de práticas escrotas que acontecem por aí. Eu mesmo já recebi varios spams com textos meus sem os creditos de autoria e algumas vezes com outros nomes como aotor. Eu não me aborreço muito com isso. É legal colocar o código de direitos autorais para as pessoas consultarem. Eu conheço bem. Já ganhei processos de direitos autorais e precisei estudar o assunto direitinho.
Qualquer dúvida, me mande um email e resolvemos isso.
infinit@cruiser.com.br

Então este post tem como única finalidade dizer para todo mundo, seja para os pela-sacos e para os manés, para os leitores e os criativos autores, que caso você passe por uma situação como a do autor – que deveria ser o interessado em reclamar a paternidade do post e não o fez – que mande um email pra mim que eu coloco seu crédito, pô. Mas não precisa pegar e me esculachar num clubinho feliz qualquer como exemplo de escroque pós-moderno.
Eu recebo no barato uns 200 emails/dia. Uma boa parte deles é de contribuições de amigos com piadas e coisas estranhas. Piadas no geral, não são acompanhadas de créditos, e essas coisas podem acontecer. E se acontecerem de novo a culpa não é minha. Dar créditos não me custa dinheiro. E eu não preciso me vangloriar com ideia de ninguém, porque sem falsa modésitia, eu sou mais as minhas.
Não sou um criminoso, porra. Larga de preguiça e manda um email, valeu? Fui.