quinta-feira, agosto 21, 2025
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Descubra algumas interessantes curiosidades do Século XV

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Meu primo me mandou um email interessante sobre algumas curiosidades do século XV. Incrível como a raça humana conseguiu chegar até aqui.

Nos séculos XV e XVI não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à inexistência de água encanada.
O mau cheiro era dissipado pelo abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável.
Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro.
Daí termos “maio” como o “mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.
O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
Os bebês eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais – cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem.
Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão.
Assim, a nossa expressão “está chovendo canivete” tem o seu equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada.
Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos.
Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque.
Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).
Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro.
O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.
Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

sao francisco expulsa os demonios de arezzo benozzo gozzoli | Curiosidades | curioso

A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos.
Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver.
Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Assim, surgiu a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias.
Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar.
E ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, expressão usada por nós até os dias de hoje.

O shamã levitador e a levitação humana

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[youtube]https://br.youtube.com/watch?v=tW6pVFOpE6Q[/youtube]

Você acredita em levitação? Você acha que os estados alterados da consciência conseguiriam erguer um ser humano do chão?

Embora alguns mágicos (uns muito bons e outros de araque) façam bons truques de levitação até hoje se discute nos confins da parapsicologia se a levitação espontânea é um fenômeno ainda desconhecido da ciência ou não.

Em muitas culturas, a levitação espontânea é encarada como um sinal de santidade.

Deste site eu tirei este trecho:

“Um exemplo disso é que São José de Copertino (1603-1663) voava todas as vezes que ficava emocionado. Um domingo, durante a missa, elevou-se no ar e pairou sobre o altar, em meio às velas, ficando gravemente queimado em conseqüência disso. Durante 35 anos, foi excluído de todos os rituais públicos, devido a seus hábitos desconcertantes, mas mesmo assim a fama de suas levitações espalhou-se. Um dia, andando pelos jardins do mosteiro em companhia de um monge beneditino, subitamente voou até uma oliveira. Infelizmente, não conseguia voar para baixo, portanto os monges colegas tiveram de buscar uma escada. Um cirurgião, pelo menos dois cardeais e um papa (Urbano VIII), entre muitos outros, presenciaram os extraordinários momentos de total ausência de peso de José – que ele chamava de “minhas vertigens”. (…)

S. Francisco de Assis, também ficou varias vezes suspenso acima da terra, freqüentemente na altura de três ou quatro cúbitos” e Santa Gemma Galgani, uma freira que viveu no fim do século XIX; por várias vezes ela teria se elevado no ar, enquanto arrebatada pela oração. (…)

Antigamente, os que levitavam eram considerados santos, mas, no fim do século passado e no princípio deste, o fenômeno ocorreu com pessoas que não eram sequer religiosas. Entre estas se encontram alguns que conseguiram feitos extraordinários: o escocês Daniel Dunglas Home, e a italiana Eusapia Palladino.O caso de Daniel Dunglas Home foi fartamente documentado por pessoas que pesquisaram os fenômenos produzidos por ele. No dia 13 de dezembro de 1868, Home flutuou horizontalmente, como se estivesse deitado numa cama, através de uma janela aberta no terceiro andar de uma casa e voltou por outra. seus pés entraram primeiro, depois o resto do corpo. Feito isso, Home ficou de pé. O fenômeno foi, em seguida, repetido, sempre diante de testemunhas. Em outras ocasiões, Home levitou numa sala, assistido por um grupo de pessoas.

Eusapia Palladino, que foi pesquisada por célebres cientistas, também levitou, segundo uma carta escrita em 9 de agosto de 1888, pelo dr. Ercole Chiaia a Cesar Lombroso: ficou deitada no ar como se estivesse sobre um colchão. Esse feito assemelha-se à levitação conseguida por Home. Ela conseguiu erguer-se no ar mesmo quando estava amarrada a um móvel com grossas cordas.

Quanto aos religiosos, existem histórias bem documentadas sobre fenômenos ocorridos com santa Teresa d’Avila, que por vezes fazia um esforço desesperado para resistir ao físico da levitação. Em uma ocasião, ela tentou agarrar-se às barras de uma grade, lançando gritos de pavor. Numa outra vez ela se segurou às esteiras do chão, mas assim mesmo foi suspensa ao ar, tendo-as nas mãos.

O venerável Antoine Margil, um franciscano que viveu no México e na Guatemala no século 18, não esta entre os grandes santos, mas pode ser considerado um extraordinário médium de efeitos físicos. Um incidente ocorreu na prioridade franciscana do México. Certa madrugada, um padre descia para tocar o sino que chamava os religiosos, quando, ao entrar no santuário, sentiu uma violenta corrente de ar que parecia vir do campanário. Aproximando-se para ver o que estava acontecendo, ele descobriu o padre Margil erguido no ar, muito acima do solo, os braços estendidos em forma de cruz, dando voltas numa velocidade incrível. Os testemunhos das levitações de São Pedro de Alcântara são incontáveis, como são os de são José de Cupertino, que, em frente de um embaixador e sua esposa, levitou, e voando voltou à sua cela. Como o fenômeno da levitação ocorre também fora do contexto religioso, ele deve ser estudado e pesquisado como qualquer outro fenômeno paranormal.

As características gerais que provocam o fenômeno seriam:

  • Quando o cérebro e o sistema nervoso estão num estado excepcional de transe ou de êxtase.
  • Ocorrem com médiuns e estes podem ser religiosos ou leigos masculinos ou femininos. É preciso, contudo, que sejam médiuns de efeitos físicos.
  • A levitação não está, de modo algum, ligada à santidade. A maior parte dos santos jamais levitou. Mas os santos que levitam se distinguem por uma caracterísfica comum: são místicos, contemplativos, mesmo quando levam uma vida ativa, como no caso de Teresa d’Ávila.
  • A levitação não é produto da imaginação das pessoas que presenciam o fato. Há centenas de testemunhos confiáveis.
  • Aliada à levitação do corpo humano está a movimentação de objetos, fenômeno este que ocorre também associado aos casos de Poltergeist. “

Pessoalmente, eu não tenho uma opinião formada sobre a questão da levitação humana espontânea. Acredito que a mente possui mistérios que desafiam a nossa compreensão. Muitas coisas que até pouco tempo atrás eram consideradas crendice hoje já foram comprovadas pela ciência, o que é o caso da Acupuntura. Então, pode ser que mais cedo ou mais tarde, a ciência acabe reconhecendo e documentando os processos cerebrais que desencadeiam alterações no ambiente. A Parapsicologia é a disciplina que se ocupa de levantar as pontas soltas de fenômenos inacreditáveis e cabe a ela e as disciplinas como a Neurofisiologia, a Física e até a Filosofia darem uma explicação convincente para este fenômeno.

Pensando sobre a hipótese de alguém levitar, me vem à mente o fabuloso livro “Espaço, tempo e além”. Neste livro, os autores usam a Física e os conhecimentos, ainda embora teóricos, da mecânica quântica para explicar certas coisas que poderíamos associar a “erros da matrix“.

2519400 d19 | Curiosidades | ciência, Física, levitação

O livro surge com uma instigante ideia de que o universo inteiro é forrado de uma espuma quântica de buracos negros e buracos brancos. Os buracos negros, nós sabemos que são uma espécie de “ralo” gigantesco que suga a matéria com tamanha força gravitacional que nem mesmo a luz consegue escapar-lhe. Os buracos brancos, por sua vez seriam as saídas desses ralos. E o espaço que seria a ligação entre o buraco negro, onde tudo entra e o buraco branco onde tudo sai, seriam os wormholes, ou hiper-espaço.

Olhe para esta cadeira aí do seu lado (ou mesa, ou teclado). Ela está ali, não está? Tem certeza?

As ideias são meio doidas, e dão um nós nos neurônios, mas se você olhar suficientemente de perto para uma cadeira, verá que ela é feita de fibras. As fibras, são feitas de milhões de células, as células, de moléculas. E as moléculas de átomos.

Ao olhar os átomos bem de perto mesmo, você notará que eles são mais espaços vazios do que cheios, muitas vezes eles se comportam como ondas. Esqueça o átomo do livro da escola. Aquilo é uma abstração, uma ideia que dá forma a algo completamente sem forma. O átomo é uma vibração.  E então, eu pergunto: A cadeira é sólida?

Não.

Nada é realmente sólido no universo. A partir deste conceito é possível extrapolar a ideia de que a luz, ao ser criada, captura a si mesma em um colapso gravitacional, que gera um anel vibratório de luz. E no meio do anel está um mini buraco-negro de luz com uma dimensão tão pequena que faz fronteira com a inexistência. Na singularidade interna do mini-buraco negro, não há espaço e nem tempo. Esta seria a unidade fundamental de toda a matéria, e com ela é formada a espuma quântica. Esta teoria é de um físico, chamado Wheeler, que supôs que a tal espuma quântica seria uma combinação infinita de microscópicamente diminutos buracos negros que sugam a luz (que constitui a matéria) e jogam de volta para os buracos brancos, que a liberam através dos túneis que estão além do espaço-tempo e são os wormholes, as infinitas conexões que costuram o tecido da realidade.

Assim, o espaço vazio não seria realmente vazio. Seria absurdamente lotado de buracos pretos e brancos. Este espaço seria uma turbulenta massa invisível com massa positiva e negativa incessantemente surgindo e sumindo. Este movimento geraria um padrão vibratório que é o que chamamos de “partícula subnuclear”. Assim, os átomos, as unidades fundamentais da matéria, seriam formados por interações entre padrões vibratórios, e se uniriam para formar o que acreditamos ser nossos corpos físicos.

E se isso estiver correto, então poderíamos dizer que o “Além do espaço-tempo” está permeando o que acreditamos ser o que chamamos de realidade! Se todas as coisas são feitas de buracos negros e buracos brancos, o além do espaço-tempo não está lá fora, não está além das galáxias. Está dentro de todas as coisas. A realidade pode ser uma ilusão. Ou uma tendência organizada pela consciência viajando acima da velocidade da luz através de infinitas instâncias de realidades paralelas.

Então, eu acabo de desconstruir a noção antiga da realidade física, onde há o universo observável e mensurável, e há o observador, alheio a ele.

A nossa observação do fato afeta ( e mais que isso, constitui) o fato.

Tudo isso para explicar que de alguma maneira, em um estado alterado de consciência desencadeado por um processo cerebral intencional ou sintomático de um desequilíbrio neurofisiológico, a mente humana entraria num ciclo de vibração específica,chamado de “complementaridade” que afeta o comportamento da onda quântica que por sua vez forma a espuma quântica dos buracos negros/brancos e que constituiria a realidade ao nosso redor. Trocando em miúdos, parece ser verdade a ideia de que nossa mente teria a capacidade de construir a realidade ou ainda, afetá-la de modo inequívoco. Eugene Wigner (prêmio Nobel de Física) foi que pela primeira vez sugeriu, em 1967, que a consciência poderia afetar a onda quântica, e assim, afetar a realidade. (o que explicaria a materialização).

No caso da levitação humana espontânea, seria possível que o estado alterado de consciência ou algum processo cerebral de natureza obscura e desconhecida afete a onda quântica gerando uma espécie de “jangada” quântica sob o indivíduo e a massa de espuma quântica que o constitui, de modo que ele desafie ou mesmo anule em grau diverso o puxão gravitacional.

A verdade é que o cara poderia não estar levitando. Ele simplesmente “não está”. O indivíduo e tudo o que nos cerca seria a mera e fugaz organização de um conceito da nossa consciência.

Parece que eu fumei maconha? Tomei chá de cogumelo? Pois você se espantaria ao saber o que os PhDs de Física e alguns prêmios Nobel estão pensando agora sobre o que chamamos, inocentemente, de realidade.

Então, pegando uma carona aí, eu recomendo veemêntemente o livro “Espaço, Tempo e Além”. Ed. Cultrix.

É como escolher a pílula vermelha.

Cabô.

As maiores piscinas do mundo

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  Super maneiro este link onde podemos ver algumas das maiores piscinas de recreação do mundo.

proy hab sanalfonso 01 | Curiosidades | chile, gigante, piscina

Essa aí fica em San Alfonso Del Mar, em Algarrobono Chile, num resort com 80.000 mde área só de piscina. A tecnologia é recente e não utiliza mais os sistemas de bombas de filtragem, e nem mesmo produtos químicos tóxicos. O sistema revolucionário é um segredo comercial, mas permite manter milhões de litros de água em estado puro sem necessitar de filtragem. Esse invento permitiu a construção de piscinas megalomaníacas como esta:

San Alfonso del Mar 09 jpg 181351 | Curiosidades | chile, gigante, piscina WORLD’S LARGEST SWIMMING POOL San Alfonso del Mar resort By Crystal Lagoons 22 | Curiosidades | chile, gigante, piscina san alfonso del mar 1 | Curiosidades | chile, gigante, piscina ShockBlast san alfonso del mar swimming pool 11 | Curiosidades | chile, gigante, piscina ShockBlast san alfonso del mar swimming pool 14 | Curiosidades | chile, gigante, piscina


 

 

2247 1332882026 1 | Curiosidades | chile, gigante, piscina

4286802288 | Curiosidades | chile, gigante, piscina

A empresa dona da tecnologia está abrindo parcerias para a construção de piscinas gigantes em vários países do mundo. Não tem nada sobre o Brasil, infelizmente. Com a solina que rola no país, a gente merecia algo assim.

Aí Garotinho, piscinão é isso, não aquele tanque que você construiu em Ramos.

Fonte via

 

 

 

Tropa da Elite

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Ontem choveu pra caralho. Eu, burro, idiota, energúmeno ouvi no rádio que a cidade estava um caos e fui trabalhar mesmo assim.

Saí de casa antes das nove e cheguei no meu trabalho uma e meia da tarde. No caminho eu vi todo tipo de cena grotesca. Um rato com a barriga arreganhada e as tripas para fora me deu as boas-vindas quando eu precisei dar uma volta por ruelas estreitas para escapar de um mega alagamento em que alguns poucos corajosos se arriscavam com a água no joelho.

Quando eu cheguei no trabalho não havia internet. Não havia ninguém. Só eu, o burro, energúmeno, idiota, estava lá. A Melissa me disse que o diretor havia liberado para todo mundo dar o “vazari” porque a chuva iria piorar e a calamidade pública se descortinaria com toda sua pujança cataclísmica. E não deu outra. Na volta, de dentro do ônibus, eu vi água quase cobrindo carros ali na subida da Ponte.

O rio de janeiro é uma cidade engraçada. O nome da cidade faz todo o sentido quando chove. Vira um RIO mesmo, com neguinho usando Jet sky na calçada!

https://br.youtube.com/watch?v=xC5GULJ-LAY

O fato é que eu fui inutilmente para a Praça Mauá no dia mais caótico do ano e para não perder a viagem, resolvi trazer a cópia pirata do filme Tropa de Elite para assistir em casa.

Bem… Eu adorei o filme. Acho que ele representa bem o momento atual de desgoverno que vivenciamos. Achei o filme tecnicamente muito bem feito. Particularmente eu considerei o filme mais como um protesto na forma de uma obra cinematográfica que uma obra ficcional para diversão do espectador.

Eu penso naquele filme como uma representação da estrutura caótica e largada com o qual a segurança pública é tratada no país, sobretudo no Rio de Janeiro.

Um estado que já foi governado pelo Leonel Brizola, um dos mais favelizados do planeta e com maior relação de desigualdade social por metro quadrado existente, o estado do Rio tem ainda contra si a geografia acidentada.

Não há nenhum lugar do universo onde o crime domine um território acidentado com o do Rio, atirando com armas de uso militar de cima para baixo que tenha solução. Some-se a isso o fato de que o estado do Rio, o segundo maior arrecadador da nação, paga o segundo PIOR SALÁRIO do país para os policiais ( O soldo de um PM na cidade do Rio está abaixo do salário mínimo) e que é o estado da federação em que MORREM mais policiais em confrontos com o crime.

Todos nós sabemos do despreparo, das péssimas condições de trabalho, do baixo salário, do preconceito social, da truculência inconsequente como forma de imposição de uma lei torta que quase sempre afeta o rico de modo diferente do pobre.

O filme pra mim revela isso. Ele trata muito bem da estrutura apodrecida de corrupção que se alastra em níveis pela instituição adentro. O filme mostra como uma pessoa pode ser enlouquecida com o trabalho de combate ao crime.

 

images 23 | Curiosidades | Textos

Sim, enlouquecida. Em muitos momentos isso ficou claro pra mim. Tropa de elite é um filme sobre a loucura gerada pelo caos social. O caos enlouquece. Vemos Capitão Nascimento gradativamente afundando cada vez mais na loucura, no desespero de sair da linha de frente.

O mais intrigante notar na opinião pública um quê de heroísmo no comportamento do Capitão Nascimento. Ele é aclamado em sites e blogs. Capitão tem incontáveis comunidades no Orkut, camisetas e etc. Suas frases marcantes como “bota na conta do papa” viraram bordões. Ele está sendo cultuado como a solução para a política brasileira. Já temos até o Nascimento Facts, mais um arremedo do Chuck Norris facts.

O que acontece é que a sociedade está sem referência. A ordem social foi para o saco faz tempo. E duvido mesmo que ela tenha sequer existido em algum momento da nossa história. Na Tv só passa político notoriamente canalha, que enriqueceu ilicitamente do nosso dinheiro, com sorriso cretino e falando politiquês. Essas aparições são sempre entremeadas por anúncios de aumentos dos próprios salários, pessoas doentes em hospitais caindo aos pedaços e banqueiros comemorando lucros recordes.

Estamos numa nação tomada por negociatas de bastidores em todos os níveis da sociedade. É a lei do “farinha pouca, meu pirão primeiro” que começa na diretora de escola que pega carne da merenda das crianças e faz em casa para os filhos dela e se estende até a Dona Mariza, a primeira dama da Nação, que usando o cartão de crédito do Palácio do Planalto, compra vestidos caríssimos e faz o cabelo no salão de beleza mais caro de Brasília, para viajar pelo mundo bem bonita à bordo daquele avião com hidromassagem que só os ditadores e marajás do petróleo tem igual.

Aí eu me pergunto: Qual a razão do sucesso desse filme?

Eu acho que o povo fica feliz por ver um pouco de justiça, mesmo que seja uma coisa cinematográfica, um conjunto de cenas, uma máscara, uma ideia materializada plasticamente com sangue falso e tiros de festim. O Capitão Nascimento, do modo como foi retratado, representa o arquétipo do justo.

O “justo” sempre funciona. Ele é imbatível, sobretudo em momentos caóticos. Do David bíblico aos heróis das tragédias gregas, ao Rambo, passando pelo Chuck Norris e o Charles Bronson, o justo imperou. Só agora, nosso cinema cria seu ícone de justo, e talvez por isso tenha dado certo. Afinal, muitos brasileiros são justos.

Os brasileiros adoraram o Capitão Nascimento porque ele -mesmo sendo falso, uma representação metafórica de uma realidade muitas vezes pior do que surge na tela – faz justiça num país sem justiça, onde os dirigentes da nação são esses filhos da puta dos quais já estamos cansados, mas que pipocam eleição após eleição num Estado podre e corrompido.

O Capitão Nascimento realmente mata e tortura. Mas, aos olhos do povo sofrido, acuado pelas privações, pela fome, pelos indizíveis sofrimentos, isso não é morte nem tortura. Isso é justiça. Matar vagabundo, matar traficante é dar o corretivo que a sociedade merece e que o povo cansado anseia.

Vamos lembrar que o trabalhador brasileiro, o homem sofrido, que luta diariamente por um prato de comida, que tem os filhos vítimas do trafico, a mulher com medo, sai para o trabalho sem saber se voltará. Ele vê nos políticos salvadores, ícones de um desejo de que “esse é bom”, ‘Esse vai fazer” e a cada ano, decepciona-se sucessivamente. Esse brasileiro teme a polícia, a corrupção e a violência contra pobres e pretos. Ele teme igualmente os traficantes e sua presença constante. Então, vem o Capitão Nascimento e diz: “A polícia é corrupta. A polícia é sócia do narcotráfico. Não tem solução. Tem que matar”. – E vai e mata.
E aí é que surge a comoção. Aquele arquétipo que o brasileiro buscava no político, o cara que “é bom”, “o cara que vai e faz” não é um engravatado que fala difícil, é alguém com arma na mão e cara de mau. Este é um ser de dimensão complexa, porém alguém que fala o português claro. Porque aquele sim, é uma figura compreensiva em diversos aspectos. Capitão Nascimento diz o que o povo anseia ouvir, e mais que isso, ele reflete o povo.

 

250px Cap nascimento | Curiosidades | Textos

O Capitão Nascimento toma água num copinho de geleia de R$1,99. A mulher dele esquenta água para o café numa humilde panelinha. Os móveis do quarto dele são aqueles das casas Bahia, onde você compra o colchão de casal e leva o armário com espelho. O trabalhador brasileiro tem pena do Capitão Nascimento, porque ele também sofre. Ele também é explorado e humilhado no serviço! Ele também passa privações, sofrimentos, angústias. O Capitão Nascimento é até abandonado pela mulher. Mais humano que isso não tem.

Mas a verdade é que isso é uma coisa Denorex. Aquele que “parece, mas não é”.
Nascimento e seu fuzil são parte de um falso e idealizado retrato da justiça. A realidade é outra.

Tropa de Elite, o filme. O filme que criou a ilusão de justiça, criou a ilusão de honestidade.
Mas e agora? O que vem depois?

Não sei. Temo pelo pior. Veja, uma vez que o inconsciente do povo já está favorável ao confronto, não há mais remorso em “sentar o dedo” no gatilho do fuzil. E quem vai se ferrar não é o cara que está andando de lancha em Angra dos Reis e nem o que voa fazendo hidromassagem em viagem a um pobre país africano, onde ele irá fazer bonito, perdoando uma dívida de 400 milhões de dólares. Quem vai se foder de verde, amarelo e vermelho-sangue, é o pobre, o herdeiro da escravidão, o oprimido social que se vê pressionado pelo trafico e pela polícia.

O fato é claro. Esse povo pobre, humilde e espoliado das favelas do Rio será vítima do terror, dos bárbaros assassinatos, das balas perdidas, das torturas, das humilhações, do saco e se bobear, do cabo da vassoura.

Atrás do vidro da TV, no Jornal Nacional, os assassinos torturadores serão reverenciados! A opinião pública será favorável ao terror! A ideologia que a honestidade e honra são gravadas a chumbo quente e pólvora já foi disseminada. Não duvido que surjam novelas ou séries retratando os atos de heroísmo contra o crime de homens que entram numa favela à bordo de um caminhão blindado chamado de “Caveirão” disparando armas contra barracos e provocando os traficantes a usar armamento cada vez mais potente para perfurar a blindagem do mesmo.

O combate ao crime se traveste definitivamente de uma guerra. Não é mais um eufemismo. A inteligência necessária ao combate ao crime dá lugar à confrontação franca da guerra e quem ficar na frente das balas, é considerado suicida pelo Estado.

Fora que agora, temos a clara compreensão de que esse Estado não tem mais nada a ver com o narcotráfico.

Não são os juízes, promotores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, delegados e até o analfabeto funcional do nosso presidente os responsáveis pela proliferação do narcotráfico. O filme pra eles foi muito bom. Graças a ele, no imaginário popular, no que realmente importa para o político, que é a opinião pública, o Estado não é mais cúmplice da indústria das drogas. A partir de agora, os cúmplices do narcotráfico são os filhinhos de papai da classe média, que fumam
maconha e cheiram cocaína! E ainda fazem campanha pela paz.

E o povo aclama o Capitão Nascimento como o único capaz de entrar com as quatro patas no peito dessa galera, metendo o fuzil na beiça, o saco plástico na cara e o cabo da vassoura vocês sabem onde.

Os playboys são os inimigos. Eles financiam o tráfico! As multinacionais, os grandes bancos, os acionistas das grandes indústrias, os sócios da “multinacional do pó” não têm nada a ver com o tráfico! A culpa é dos maconheiros!

O povo vê heroísmo no Capitão Nascimento, mas pra mim, “Tropa de elite” não tem heróis. Só vítimas. O povo se satisfaz vendo DVD pirata onde pelo menos no universo da fantasia, alguém faz alguma coisa.

No mundo real, as pessoas são as vítimas também. E a realidade, não raro, é bem mais impressionante e violenta que o cinema consegue retratar.

Enquanto isso, na surdina, tiram do PAC o aumento previsto para os policiais. A desculpa é que não há grana. Sempre a mesma coisa. Não há grana? Tem certeza?
Nos últimos meses, o presidente Lula perdoou a dívida da Bolívia (U$ 52 milhões) , depois Cuba (E$ 40 milhões) e também da Nicarágua (U$ 141 milhões) aí  saiu em viagem pela África, onde perdoou as dívidas de Cabo Verde (U$ 4 milhões) , Nigéria (R$ 83,1 milhões) , Gabão (U$ 36 milhões) e 95% do débito de Moçambique, abrindo mão de U$ 331,7 milhões. *

* Tudo isso ilegalmente, uma vez que :

…é da competência exclusiva do Congresso Nacional “resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”, e é atribuição privativa do Senado Federal “autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União…” (artigo 52, inciso V).

Pra mim, isso é coisa de quem tem grana. (sem falar no avião de 55 milhões de dólares, ou no vinho que ele gosta de tomar) Lula gasta sozinho R$ 30 milhões por ano em mordomias.

Por que o PM de Brasília ganha mais que o do Rio?

O estado do Rio vem tomando na cabeça sucessivamente ao longo de varias décadas. Isso gerou este estado de total confusão e politicagem safada que atende a interesses obscuros.

Nesse caos, eu vejo que está de volta a antiga brincadeira de “polícia e ladrão”. Mas agora é o Bope contra o tráfico.

Casas com uma vista excepcional

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Morar bem envolve vários fatores. Um deles é o conforto do lar. As pessoas e animais que moram com você. Sua adaptação ao lugar, seus vizinhos, e acima de tudo, a localização.

Este site criou uma lista interessante com varias casas que possuem uma vista que científicamente, eu qualificaria como “do caralho!” Tomo a liberdade de colocar algumas delas aqui.  Lá tem mais.

Saca só a sensação de liberdade e o esplendor da natureza a rodear as casas:

2496375 f21 | Curiosidades | arquitetura, casas, fotografia

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2496379 a2b | Curiosidades | arquitetura, casas, fotografia


2496406 f6d | Curiosidades | arquitetura, casas, fotografia

2496408 626 | Curiosidades | arquitetura, casas, fotografia

descubra esse curioso Tênis para andar depressa

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Quem nunca passou pela experiência de ter que chegar num compromisso (ou fazer compras em mercados gigantes) e desejar ter umas rodinhas no tênis para chegar mais rápido?

image 2 | Curiosidades | curioso, skate, video

Pois é, meu amigo. Agora isso já é real e se chama iShoes.

Com ele você anda a 8 e 11 km/h na média, mas ele pode acelerar a mais de 24 km/h

https://br.youtube.com/watch?v=yntS8Q65WHk&eurl=https://spluch.blogspot.com/

Peixes, peixinhos e peixões. (e algum crustáceo)

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Muito doida esta imagem onde vemos um peixinho que conseguiu comer um outro peixe muito maior que ele.

2494728 048 | Curiosidades | incrível, peixe, pescador

É comum encontrar peixes pquenos dentro de peixes maiores, mas o inverso é algo deveras bizarro. O menor tem 19cm e engoliu de uma só vez um peixe espada de 86cm!

Os peixes foram encontrados pelo mergulhador McPherson Wright enquanto ele mergulhava na costa de uma das ilhas Cayman. O mergulhador não acreditou no que viu embaixo d água. Assim, ele capturou os grande engolidor e carregou no barco para mostrar no departamento de meio ambiente.

Os peixes foram identificados lá. O menor é conhecido como “grande engolidor” (um nome que faz jus ao animal) e o maior é um peixe espada. O Grande engolidor é um peixe de alta profundidade. O espada é é um peixe de media profundidade, altamente gressivo. O especialista em peixes Philipppe bush tirou algumas fotos e mandou para os EUA. A foto do “grande engolidor” atraiu enorme atenção no Instituto Oceanográfico Harbor Branch, nos EUA.

O apetite voraz do peixinho intrigou o especialista em vida marinha Philippe Bush, que diz não ser uma boa ideia encontrar um “grande engolidor” de um metro de comprimento em baixo d água.

Fonte

Outra notícia bizarra envolvendo peixes é a do peixe de dois corpos capturado no Rio Missouri por um pescador que não podia acreditar no que estava vendo. Dois pelo trabalho de um!

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A pescaria costuma oferecer surpresas curiosas. Um exemplo de coisa curiosa encontrada numa pescaria é a raríssima lagosta azul. Ela foi encontrada por Steve Hatch e seu tio Robert Green, que descobriram uma de um kg e meio no rio Thames, em New London, USA.

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Este tipo de animal é mais raro que político honesto. Seu preço no oriente pode atingir cifras incalculáveis. A cor azul na lagosta é gerada por uma rara mutação genética. As chances de encontrar uma dessas viva é de um em um milhão.

Um em um milhão é o que eu chamo de sorte. Mas imagina só dar de cara com algo tão raro que a chance de ver isso é de uma em 100 milhões! Foi o que aconteceu com um mergulhador que pescava lagostas em Bar Harbor, no Maine, EUA em junho de 2007. O cara deu de cara com uma lagosta que era meio azul meio vermelha. Olha só:

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Outro caso curioso de peixe é o caso do peixe-gato. Peixes gato são comuns em rios e sua fama é de serem curiosos engolidores de qualquer merda. Pois um casal que passeava na beira de um lago no norte de Sydney, Asutrália deu de cara com uma bola de basquete cor de rosa pulando na superfície do lago. Eles pararam para observar o ficaram estarrecidos ao notar que a bola estava entalada na gigantesca boca de um peixe gato enorme, que havia resolvido comer algo maior que a própria boca. O peixe estava quase morrendo quando o casal ficou com pena e depois de muito trabalho, conseguiu libertá-lo da bola.

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Esculturas feitas inteiramente de papelão

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Eu vi no blog Bem legaus! essas incríveis esculturas de Chris Gilmour. O trabalho é incrível, fazendo coisas do dia-a-dia completamente criadas com papelão e cola. Vale a pena dar uma visita.
7446e ba exb 966 0021 bar 1 | Curiosidades | Arte, arte contemporânea, escultura, papercraft 3fd04 03 | Curiosidades | Arte, arte contemporânea, escultura, papercraft 0d42c 25 | Curiosidades | Arte, arte contemporânea, escultura, papercraft 4a000 46 | Curiosidades | Arte, arte contemporânea, escultura, papercraft