Arquiteto que dá uma pirada e sai inventando coisas que parecem ter saído de filmes é o que não falta por aí. Mas se liga só na estupenda viagem na maionese belga de Vincent Callebaut!
Callebaut é reconhecido por seu projeto ambiental corajoso em projetos de cidades do futuro. Desta vez, ele introduziu o conceito de cidade no oceano bem na costa aqui do Rio de Janeiro. Seu projeto foi batizado Aequorea.
Um condomínio nos braços do mar
O material básico das construções será um material composto feito a partir de resíduos de plástico reciclado e algas (algoplast). Esse compósito ecológico seria usado diretamente para a construção das estruturas que parecem saídas de Star Wars, e seriam feitos por impressora 3d de proporções magníficas.
O condomínio e suas estruturas residenciais tem inspiração em águas-vivas bioluminescentes. Fodaço.
Suspeito que use esses longos braços para gerar energia com a ondulatória e as correntes.
Cada estrutura residencial de diâmetro é de aproximadamente 500 metros. Toda a “cidade” sobre a água será capaz de acomodar até 20.000 moradores. Eles seriam quase que novos bairros da Zona Sul.
Afim de solucionar o problema de fornecer alimentos, Vincent Callebaut oferece a ajuda das “Farmscrapers” que permitiriam cultivos hidropônicos em fazendas flutuantes. Aequorea, segundo ele, é um conceito que chama a atenção para o inevitável declínio dos recursos naturais na terra e também no fundo do oceano, cada vez mais contaminado com resíduos de plástico contaminados.
Mas a verdade é que isso é tudo muito bonito, muito espetaculoso e chance de realização = 0! Ainda mais num país que ta falido igual o nosso, com juros monstruosos e toda a iniciativa privada resolvendo apostar em lucrar no mercado financeiro.
Mas talvez algo daí pudesse realmente ser mais desenvolvido, talvez para um hotel flutuante, algo menos megalomaníaco…
(nem vou mencionar esse mar cristalino onde na verdade tem muito é cocô, porque nem precisa)
Mas não deixa de ser legal ver esses desenhos e imaginar como poderia ser incrível viver numa parada dessas, né?
Li o texto inteiro soh pra ver qdo q vc ia falar do coco. Nao me decepcionei.
Imagina a beleza da sala de jantar submarina com camisinha, coco e outras coisas piores boiando e batendo na janela…
Sou muito previsível, hahaha.
Pensa você lá tomando um café, e passa uma tartaruga se afogando numa sacola…
Mas o legal é que voce nao vai ver isso, só um mar de lama amarronzado.
Cara, me lembro de ver esses bairros flutuantes num livro de ficção chamado Rio 2054, só os ricaços moravam em bairros assim.