Isso aqui que parece não ter uma forma direto, é uma das coisas mais incríveis ocorridas durante a Guerra da Secessão nos EUA. Basicamente, é a mistura de duas balas que colidiram incrivelmente no mesmo ponto do espaço em pleno ar. Elas foram disparadas de direções exatamente opostas e se aniquilaram. Uma das balas é da União, a outra dos confederados. As chances de algo assim ocorrer são tão pequenas que faz deste pequeno montinho de chumbo um achado legitimamente gump.
Em um futuro próximo, as desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estado não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública. Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas. No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das megacorporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues.
Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra...