A caixa – Parte 10

Saquei o celular do bolso e cliquei no botão de ligar. O som se aproximava velozmente, pancada após pancada. Me joguei no chão, junto a chapa de aço da parede e esperei.

Uma explosão enorme aconteceu bem acima de mim. O impacto contra o aço foi tamanho que fui atingido pela chapa. O monstro caiu longe, e ouvi pelo impacto dele no chão.

Levantei-me o mais rápido que eu podia. Ouvi os passos dele, agora na minha caixa vindo na minha direção. O Mungo ia me atacar, não havia dúvidas!

O telefone acendeu e eu apontei para a chapa, na esperança de localizar o buraco antes que ele me agarrasse.

Ali estava um buracão na parede. A parede ia se fechando rapidamente, como uma ferida de aço que vai se curando. Tentei saltar pelo orifício, para cair do outro lado. Meti uma perna e passei meio corpo.

Assim que eu entrei meio corpo, senti a mão gelada agarrar minha perna. A dor foi brutal. Ele estava me esmagando. Uma força sobre-humana começou a puxar-me de volta para minha caixa. Eu tive medo que o buraco se fechasse e me decepasse ao meio. Numa fração de segundo me veio a mente que talvez Alfredo tivesse sido dividido em dois daquela forma, tentando sair da caixa dele para me encontrar.

O celular quase caiu da minha mão. Eu gritava desesperado, agarrando-me à lateral do buraco, e a fera do outro lado urrava assustadoramente, enquanto me puxava, com facilidade, de volta para a caixa.

Virei o celular na cara dele. A luz poderosa do aparelho amplificada pela escuridão atingiu o Mungo. Ele soltou um urro grotesco, de raiva e medo, que chegou a tremer o meu peito.  Então ele me soltou para tampar a face. Foi muito rápido e movido pela adrenalina que estava a mil, eu não consegui ver ele direito. Eu caí do outro lado do buraco. Ouvi a criatura aos berros do outro lado da chapa. A potente luz branca havia cegado o Mungo, ou ferido gravemente seus olhos. Ele se debatia. Senti o bicho dando socos na chapa de aço. O celular desligou na minha mão. A bateria chegava ao fim.

-Ah, não! Agora não! – Gemi com medo. Eu sabia que o Mungo não ia durar muito lá do outro lado da caixa. Se havia alguma coisa que o impedia de atravessar para a caixa de Mara era o celular. Ouvi o monstro correr com suas pesadas passadas para longe da chapa. Talvez estivesse pegando distância para avançar sobre mim. Talvez estivesse tentando dar a volta para me pegar por trás. Agora eu não tinha mais a luz.

Não perdi tempo e saí correndo, esbaforido, com o celular na mão.  Era tudo ou nada. Eu não esperava ficar para ver o que ia acontecer.

Gritei por Mara.

-Maraaaa? Maraaaaa?

Eu corria parando de vez em quando, oportunidades em que me silenciava e poupava um pouco da energia que estava nas últimas. No silêncio eu esperava ter algum sinal de Mara ou do Mungo. Ouvi um pancadão distante. Certamente não era Mara. Só podia ser o Mungo que criou coragem e atravessou para a caixa em que estávamos.

Eu estava no meio do nada. A falta de um referencial somada ao fato de que corri esbaforido sem marcar minha posição, haviam me colocado na situação de não saber me localizar. Isso queria dizer a grosso modo, que o Mungo poderia me atacar vindo de qualquer direção. Ele tinha uma grande vantagem sobre mim, pois estava no ambiente dele. E podia ver no escuro, coisa que eu não podia.

Pelo barulho ser bem baixo, calculei que o Mungo tivesse saído pelo outro lado da minha caixa anterior, o que me daria ainda alguns minutos para fugir, oculto pela chapa da caixa. Eu precisava achar Mara, mas já não queria gritar para não dar bandeira da minha localização ao Mungo.

Continuei correndo na direção que eu achava que era o “pra frente”. Mas minhas forças estavam se esvaindo rapidamente. Eu me sentia doente. Todos os meus músculos estavam doendo. Parecia que quanto mais tempo eu passava na caixa, mais perto de bater as botas eu estava.

Então alguma coisa curiosa aconteceu. Eu vi um brilhinho surgir ao longe. Foi tão rápido, uma microfagulha, algo tão, mas tão rápido que pensei se não havia sonhado ou imaginado. Imediatamente me direcionei para o brilhinho. Eu corria quase que me arrastando, pois estava bem longe. Lembrei que eu tinha saído de uma caixa que era bem menor para uma maior. Provavelmente aquela caixa devia ser do tamanho que foi a minha nos primeiros dias.

De tempos em tempos eu parava para tentar detectar as passadas do Mungo, mas não se ouvia nada. Talvez ele tivesse desistido, talvez ele tivesse ido buscar “reforços”. Talvez o Mungo estivesse com medo de me atacar e ter que se confrontar com a luz do celular nas fuças novamente.  Ou… Talvez o brilhinho fosse uma artimanha do Mungo para me atrair para uma armadilha.

Pensei naquilo e estanquei. E se não fosse?  E se fosse Mara?

Corri pra lá. Fosse o que fosse, parado ali eu nunca iria descobrir. E além do mais, eu estava me considerando no “bônus”. A verdade é que eu estava nas últimas e bastaria um tabefe do Mungo para que eu morresse. Ante ao perrengue que estava passando naquele lugar, a morte já não me parecia uma alternativa tão ruim.

Como a microfagulha que apareceu subitamente não tornou a aparecer, não tardou, perdi completamente o senso de direção. Eu achava que estava indo certo, mas podia não estar. Chegou uma hora que eu parei e já não aguentava mais. Eu tinha acabado completamente com as minhas últimas energias. A adrenalina passou e comecei a sentir a dor lancinante no meu tornozelo. Passei a mão e constatei pelo tato, que o Mungo havia aberto duas enormes feridas na minha perna, provavelmente com suas garras.

Sentei no chão. A respiração ofegante. Aquele tempo todo sem comida cobrava seu preço. Eu estava tão pregado que não aguentei ficar sentado e deitei na chapa gelada.

Fechei os olhos e me dei conta de que estava tendo meus últimos pensamentos. Faltava pouco para perder os sentidos. Tudo parecia rodar.

Senti o chão vibrando. Era o Mungo vindo, mas à aquela altura, tanto fazia. Eu estava moribundo.

Senti o meu corpo sendo erguido no ar. Eu não entendia o que estava se passando, tudo que eu lembro é de parecer não ter peso. Depois senti o chão chegando, minha cabeça bateu, e depois pareceu que eu virei uma cambalhota para trás, mas não tenho certeza. Afundei em brumas densas e escuras. Eu só lembro de pensar que aquilo era a morte me engolfando com seus tentáculos gélidos de escuridão.

Abri os olhos e não vi nada. Senti uma mão acariciando meus cabelos e ouvi, distante, um choro baixo e triste.

-Morri? – Eu gemi. Senti o peito ardendo.

-Não. Não… – A voz disse, e num abraço terno, senti o perfume e reconheci aquela voz. Era ela.

-M-Mara?

-Shhhh. Não fale. Você ta fraco demais. -Ela Sussurrou no meu ouvido.

-Onde você estava? – Perguntei. Eu estava fraco mesmo. Reuni as forças que tinham para tentar me levantar, mas não consegui me mover. Talvez eu tivesse ficado paralítico.

-Eu fui procurar a outra pessoa. Pedir ajuda. Eu… Eu fiquei com medo. – Ela disse. E começou a chorar. Percebi que Mara se culpava por o que quer que tivesse me acontecido.

-E o Mungo? – Perguntei.

-Eu não sei. Ele passou correndo. Jogou você em mim. Eu achei que ele tinha te matado, Anderson.

-Acho que ele também pensou isso. – Eu disse. As dores começavam a aumentar. Não consegui ficar sem gemer.

-Você está muito machucado. Ela disse.

Eu não falei nada. Senti a mão quente de Mara agarrar na minha, ela estava apertado a minha mão com força. Senti umas tremidinhas.

-Pelo menos estamos juntos. – Eu sussurrei.

Mara estava soluçando quieta. Me senti um bosta. Eu, o homem, o cara que devia estar protegendo a menina era somente um farrapo de criatura no colo dela. Senti seu desamparo. E com algum esforço, puxei-a de encontro a mim. Ela segurou meu rosto com as mãos. Nos beijamos longamente.

Senti suas lágrimas caindo sobre meu rosto.

Eu me sentia péssimo, mas algo dentro de mim parecia exorbitantemente feliz. Eu podia até morrer naquela hora que estaria bom. Quem não quer morrer no colo de uma mulher belíssima trocando um beijo de paixão, (ou de pavor, que fosse)?

Então eu finalmente desfaleci.

Sei que naquele dia, o Mungo não apareceu mais. Eu soube disse depois que Mara me contou. Segundo ela, acordei um dia depois daquela síncope. Estava junto a chapa de me tal novamente. Mara cuidava de mim.

Eu não tinha certeza se aquela situação do beijo tinha sido real ou delírio, de modo que fiquei na minha e não toquei no assunto.

Ela tinha ido até a parede da caixa, onde encontrou a garrafa de água.

Quando Mara me falou aquilo percebi que Mungo estava crente que eu havia morrido. Ele havia deixado a garrafa para mim quando matou Alfredo. Estava repetindo com ela o que fizera comigo. De tempos em tempos, Mara derramava um pouco na minha boca. E talvez por isso meu desmaio não evoluiu para óbito. Mara usou a bebida azul da garrafa para limpar minhas feridas. Quando eu acordei, lhe contei sobre como eu havia conseguido atravessar. Como lutei contra o Mungo, e após dar uma valorizada na forma como trocamos uns murros, (eu não queria parecer um fracote que apanhou e foi jogado como um pano de chão velho e amarrotado de um lado para o outro pelo monstro) havia caminhado até o limite de minhas forças pela escuridão da caixa dela.

-Nunca pensei que alguém se arriscaria tanto por mim. – Ela disse, sentada ao meu lado, encostada na chapa.

-Eu pensava que você tinha sido capturada pelo Mungo. – Eu disse.

Ela não falou nada, mas senti sua mão pegando na minha e entrelaçando os dedos nos meus. Entendi que aquilo significava a confirmação daquele beijo.

-Como você se sente? – Ela perguntou.

-Me sinto feliz de estar aqui com você.  – Eu disse. Mara riu baixinho. Senti que ela estava meio sem graça.

-Como vamos sair daqui, Mara? – Perguntei, tentando quebrar o gelo.

-Nem faço ideia.

-Tinha alguém la do outro lado?

-Não sei. Bati, bati, chamei e nada. Não veio ninguém.

-Merda… – Gemi. Eu tinha esperança que fora da caixa dela tivesse mais alguém para se unir a nós num tipo de “resistência”.

Ouvi Mara bocejar.

-Ta com sono, Mara?

-É que não dormi. Eu estou velando você faz um tempão. – Ela confessou. Senti o forte laço que nos unia, a amizade, a sobrevivência. O espaço hostil ao nosso redor era um ingrediente que nos unia mais e mais.

-Durma, Mara. – Eu disse. Me levantei com dificuldade. Senti a perna latejando. Fiquei feliz de saber que não estava tão desgraçado ao ponto de não conseguir me levantar. Foi um sacrifício que eu fiz para me colocar de pé.

-Ei, moço! Onde você pensa que vai? Senta aí!  – Mara disse, autoritária ao perceber que levantei.

Eu não ia a lugar nenhum. Não tinha força para tal, mas levantar era uma encenação importante para que ela se desligasse de meus ferimentos e pudesse relaxar um pouco e dormir.

-Ok, ok. – Eu disse. E tornei a me sentar. Minha encenação de bravura tinha sido um sucesso. Mara virou-se de lado e deitou no chão da caixa.

Fiquei ali e agora quem velava o sono de Mara era eu. Eu ia morrer, isso era um fato, mas pelo menos eu tinha conseguido me juntar a ela antes da hora derradeira chegar.

Eu acho que dormi também, lá pelas tantas. Saber que o Mungo tinha “dado um tempo”, como ela disse, me deixava mais relaxado. Certamente o bicho estava aterrorizando pessoas em alguma outra caixa distante.

Quando eu abri os olhos, mal pude acreditar no que estava vendo. Há menos de vinte metros de onde estávamos havia nada menos que um poste. Um poste de luz. E estava aceso. Era um poste de praça, do tipo romântico. Preto com um lustre  sextavado, de vidro leitoso sobre ele.

Eu sacudi Mara de tudo que foi jeito, tentando fazer com que ela acordasse, mas Mara estava completamente desmaiada. Não gemia, nada. Parecia em transe. Então pensei se eu não estava sonhando. Talvez estivesse, mas me lembro de pensar que se eu estivesse sonhando dificilmente iria me perguntar se estava. Me levantei. Tudo ainda doía.

Eu andei pela caixa, devagar até chegar no poste. Ali estava ele. Devia medir uns dois metros e meio de altura. E tinha uma luz fraca que acho que era de vinte watts ou menos. Mal iluminava o arredor com sua luz alaranjada. Fui na direção da luz como um inseto.

Eu estava admirando o poste, achando aquilo tudo muito estranho, quando notei algo que me deu um arrepio na espinha. Atrás de mim, na penumbra entre a luz fraca do poste e a escuridão da caixa, havia um homem. Ele estava vestindo somente um tipo de fraldão. Tinha um cabelo preto grande, uma barba média. Estava sentado em posição de Lótus e estava segurando um guarda-chuva preto sobre a cabeça dele. Ele não disse nada. E nem abriu os olhos. Estava parado atrás de mim e assim ficou. Eu fiquei ali, perto do poste, achando aquela merda toda muito louca.

Sentei no chão de frente para ele.

O sujeito do guarda-chuva parecia indiano. Tinha uma pintura na testa. Mas não disse nada. Os olhos estavam fechados. Os braços seguravam o guarda-chuva.

-Oi? – Perguntei.

O cara abriu os olhos. Parecia assustado.

Olhou de um lado para o outro. Me olhou de frente, mas parecia que não estava me vendo.

-Quem? Quem? Quem está aí? – Ele dizia, olhando para cima, enquanto segurava o guarda-chuva.

-Meu nome é Anderson. – Eu disse, baixinho. Achei que ele era um maluco.

Quando eu falei novamente, ele se contraiu todo. Parece que levou um susto.

-Calma. Não vou lhe fazer mal. -Respondi.

O sujeito pareceu se acalmar. Ele, respirou profundamente, sem dizer uma só palavra e fechou os olhos. Parecia entoar um canto ou mantra em voz baixa.

O poste atrás de mim começou a falhar a luz.

Vi o cara olhar para trás e dizer algo que não entendi. Parecia outra língua. Ele parecia estar falando com alguém, mas não sei com quem era. Não vi mais ninguém, nem sei se havia. Entendi apenas quando ele falou:

-Estamos perdendo… Perdendo o… – E então o poste apagou.  Ele sumiu e tudo que restava era a escuridão.

Ouvi a voz de Mara lá perto da chapa.

-Anderson? Cadê você?

-Tô aqui, Tô chegando. – Eu disse.

Mara estava brava que acordou e não me viu. Queria saber onde eu havia ido. Eu fiquei numa saia justa, pois temia contar a ela que havia visto um poste de luz, e sob ele um homem da Índia quase pelado, sob um guarda-chuva, mas que não conseguia me ver, e no entanto, conseguia me ouvir. Se eu dissesse a verdade ela ia achar que eu pirei. Então eu não falei nada sobre meu encontro insólito, além de:

-Eu fui procurar água.

-Ô doido! A água aqui ó. – Ela disse, pegando a garrafa ao lado dela e me entregando. Tomei umas goladas.

Eu sabia o tempo todo que a garrafa estava do lado dela, mas não consegui inventar uma boa mentira a tempo. Porém, o meu caô colou, e eu passei aquele dia meditando sobre o sujeito, que apelidei mentalmente de Guru. Não tardou eu concluir que havia cruzado a tênue linha onde a realidade se fundia com a fantasia. Eu não sabia mais diferenciar o que era sonho, alucinação, delírio ou lembrança. Tudo era uma coisa só. Eu estava surtando e aquilo me dava tanto medo quanto o Mungo. Comecei a pensar então até que ponto eu estava certo de que Mara não era um delírio, O Mungo, o seu Alfredo e as caixas.

Talvez fosse isso. Eu tinha ficado maluco.

Ouvi ao longe as pisadas do Mungo.  Ele estava vindo.

-Ah, não! – Disse Mara, me agarrando o braço com medo.

CONTINUA

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. Esse beijo aí da Mara com o Anderson deve ter sido uma delícia! kkkk Os dois lá há um tempão sem escovar os dentes, sem tomar banho… o que não fazemos quando estamos frágeis, não é? Quando eu li do beijo, eu lembrei das histórias do Stephen King, o povo tá lá ferrado, correndo risco de morte, mas inventam de ir fazer sexo! kkkk fico me perguntando como alguém pensa em transar em situações tão adversas. O conto tá incrível, pena que você não está postando todo dia, Philipe. Eu também estou em abstinência de A Caixa! hehehe

    • sem contar que o Anderson esta todo sujo com as tripa do Alfredo e ainda com os dente quebrado… na boa achei esse romance repentino desnecessario, acho que poderia acontecer mais pra frente. Seria mais rico se eles ficassem so flertando.
      eu to gostando do conto sim, mas ja li melhores aqui. As vezes me parece que o Phillipe ta escrevendo sob pressao e lhe escapam detalhes.. posso estar errado, afinal quem sou eu… e Phillipe, espero que nao se ofenda com essa critica, pois adoro seu modo de escrever e o modo como insere humor em momentos tensos.

      • Também achei forçado… acho que não era o momento… mas vamos seguindo que está muito bom!
         
        Algumas passagens, nessa parte 10, realmente poderiam receber uma revisão. Como em:
        “A falta de um referencial somada ao fato de que corri esbaforido sem marcar minha posição, haviam me colocado na situação de não saber me referenciar”
        REFERENCIAL / REFERENCIAR …
        As palavras não estão nem muito próximas, mas acho que se trocasse o “referenciar” final por algo como “me ORIENTAR”

          • caraca você nao tem noção de como eu fikei feliz de ter lançado a parte 11 philipe XD fiko dando F5 aki o tempo todo

  2. Cara, ta ficando realmente muito bom. A caixa foi o primeiro conto seu que eu li e realmente me conquistou. Estou ansiosa aguardando pelos próximos capítulos… Não consigo parar de ler!

  3. CARACA! sempre adorei seus contos philipe, mais esse está INCRIVEL, os melhores contos q ja li na vida (e eu já lí muitos!) são seus LOL o zumbi e a caixa nao nos decepcione! está incrivel continue assim

    • É uma honra ler isso. Até porque é bem difícil fazer contos assim desse jeito que eu tenho feito, sem saber no que vai dar, postando assim que escrevo, sem acumular texto. Eu fico limitado e sem liberdade de voltar atras e arrumar qualquer coisa. É como andar de bicicleta, só dá pra ir pra frente. Nessas condições a chance de ficar uma merda é sempre gigante. Ler que vc curte tanto me estimula e anima a continuar.

  4. Philipe, que guinada que deu agora hein, fiquei dois dias sem entrar no blog pra ler um livro meu que chegou, mas hoje eu já voltei. Mas será mesmo realidade ou loucura do Anderson, será mesmo que ele está dentro da caixa?

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