Eu vi isso aqui que o meu amigo Hermínio Neto postou e achei muito maneiro.
É um toca-discos (quem é véio sabe do que eu tô falando) que ao invés de tocar um LP toca um tronco de árvore! Muito louco.
Trata-se de um projeto artístico de extrema sensibilidade que foi criado pelo artista alemão Bartholomäus Traubeck.
Intitulada “Years”, a obra traduz a textura natural de um disco de madeira em notas musicais. A música é produzida mais ou menos como ocorre em um toca-discos comum, mas no lugar do vinil entra o disco de madeira e a tradicional agulha dá lugar a um sistema de câmera que captura imagens que são processadas por um computador levando-se em conta a resistência da madeira, espessura e taxa de crescimento. Essas informações são utilizadas pelo software para “tocar” um piano. Cada árvore e cada fatia de madeira que pode ser extraída dela gera uma música única.
Claro que sendo um projeto artístico a musica não é pensada para ser comercial, então, não espere ouvir Lady Gaga, Madonna e correlatos. São apenas sons que surgem dos veios da madeira. Veja a musica sendo tocada!
YEARS from Bartholomäus Traubeck on Vimeo.
Bom dia. Voceis já fizerão a entrega no meu dormecilio???
grato.
Emocionante, apaixonante. Já pensou no som que seria se fosse as fatias do cérebro do Einstein?
Fascinante! Viajei agora tentando imaginar como seria a música de uma árvore centenária que conheço no interior de Minas…
Muito legal! Pena ser possível ouvir apenas os “discos” de árvores derrubadas.
Viajei aqui no seguinte: os anéis são um “retrato” dos anos de crescimento de uma árvore e retratam mudanças do clima e de seu ambiente durante sua existência. Será que mudam os compassos e o andamento da música, por exemplo, quando há épocas de muita seca, frio, calor ou outras variações? Será que a árvore, crescendo mais rápido, por exemplo, em épocas mais favoráveis, tocaria num ritmo mais “alegre”?
Creio que sim, cara
Como seria a musica de um Pau Brasil…. que sentimentos ela passa ia para as pessoas..
Curiosidade: esse sistema de leitura laser é o utilizado para restaurar audições antigas em discos e cilindros que foram feitas até em cera e que se encostar uma agulha já era.
A natureza conversa conosco. Eis a prova.
“Eu vi isso aqui que o meu amigo Hermínio Neto” Vou ali morrer e já volto :P
rs. Relaxante