Incrível este video que meu irmão me mandou de um robô animatrônico que fica dançando na frente de um espelho. Assim que bati o olho pensei que era um truque de Cg, poque os movimentos estavam muito legais, mas à medida em que o video transcorria, eu fui ficando mais e mais bolado com a “moça” e sua dança sensual.
O que mais me chocou neste video não é a aparência do robô em si (bem bolada a ideia da mascara de bruxa para atenuar o efeito de uncanny valley) mas a fluidez e a velocidade dos motores que controlam os movimentos complexos do braço. Até pouco tempo atrás, os motores que controlavam robôs como o ASIMO eram poderosos, mas ainda bastante lentos.
Com motores de passo capaz de executar movimentos tão precisos como os dessa robótica dançante aí, poderemos estar diante dos primeiros anos da revolução dos robôs prevista por Azimov em sua obra, além de tantos outros autores de ficção científica.
Eu fiquei um tempão observando as mãos e o design dos braços. Tem soluções engenhosas na construção dessas peças. Evidentemente esse robô não incorpora a complexíssima estrutura necessária para mantê-lo em pé sozinho, como o Asimo e os seus similares. Ela ainda precisa dessa barra de apoio que fica encaixada num suporte atrás do espelho.
Se você está curioso sobre essa dançarina eletrônica, vamos aos dados.
Ela está em uma sala ao lado da David Zwirner Gallery, em Nova York. Trata-se de uma obra do artista Jordan Wolfson, em sua primeira exposição na galeria aberta durante Armory Week (4 a 9 de março).
A “dançarina”, essa loira despenteada e levemente suja, enfiada em uma lingerie branca diáfana com botas de vinil até os joelhos, dança diante do espalho usando uma máscara de bruxa que lhe cobre a metade do rosto. Ela tem arranhões e manchas ao longo de todo o seu corpo. Parada já seria impactante, mas o show de assombro começa mesmo quando a dona entra em ação. Ela libras seus punhos ao som de Lady Gaga, em seguida, gira os quadris para uma versão lenta, arrastada de uma musica de Robin Thicke.
Enquanto dança, ela olha nos olhos dos espectadores, refletidos no espelho. Quando a música é cortada, a figura abre a boca e diz: “Minha mãe está morta. Meu pai está morto. Eu sou gay. Esta é a minha casa”
A voz não é a que esperaríamos ouvir de uma loura gostosa, mas sim a voz distinta de Wolfon, que sai dos lábios dela. A obra foi considerada “creepy”, “terrível” e “assombrosa”.
Esta dançarina – mais conhecida como (Figura feminina), 2014 – é inteiramente animatrônica, representando bem o contínuo flerte de Jordan Wolfson com “moderno”, como ele diz.
A gênese desse trabalho começou em dezembro de 2012. Wolfson estava pensando em uma animação, desta vez sobre as mulheres (ou, mais precisamente, “sobre a experiência que eu tenho quando eu olho para o corpo de uma mulher”), quando ele e seu amigo, o também artista Alex Israel fizeram uma visita fatídica ao Epcot Center da Disneyworld a passeio. Foi ali que surgiu a ideia do animatrônico.
“Originalmente, eu estava pensando em fazer mais uma caricatura desta mulher dançante e seu corpo elasticamente mudando”, explica Wolfson, antes de contar como ele foi atingido por uma espécie de “fisicalidade estranha” quando viu os animatrônicos do parque.
“Eu costumo ter uma grande ideia por ano”, confessa Wolfson, sem falsa modéstia. “Este foi o caso.”
Wolfson contou com o apoio técnico da Spectral Motion, uma empresa de efeitos especiais, próteses e robótica de Glendale, na Califórnia. Lá, o artista foi apresentado a Mark Setrakian , um especialista animatrônicos e marionetista que tinha trabalhado em vários filmes de sucesso, como Men in Black e na franquia Hellboy.
Em estreita colaboração com Wolfson, Setrakian começou a construir e programar a dançarina eletrônica, trabalhando quase a partir do zero. “Nunca houve nada parecido com isso em um filme”, ??admite Setrakian. “Nos filmes, você faz algo que funciona só para a câmera, e ainda assim conta com imagens que serão editadas posteriormente”.
Wolfson perguntou a Setrakian se seria possível basear os movimentos do animatrônico nos vídeos de dança de Lindsay Blaufarb e Craig Hollaman, uma dupla de Los Angeles que já coreografou para cantores diversos, de Miley Cyrus a Avril Lavigne, além de criar movimentos corporais para comerciais (iPod e Old Navy) e até shows ( American Idol e X-Fator ).
A experiência completa da peça exposta é de seis minutos e permite variações. Ela tem sensores que permitem desencadear movimentos aparentemente não planejados (como quando a loura vira a cabeça para observar os espectadores que estão a entrar e sair da sala.)
“Eu tenho um monte de marionetes no currículo, mas neste caso, isso não é bem como um fantoche “, Setrakian ri. “Eu fico aqui sentado trabalhando e então eu percebo que ela está ali olhando para mim.”
Embora a tecnologia pode estar literalmente “no estado da arte”, Wolfson é claro ao descrever este trabalho como “um testemunho da cultura.” Embora possa ser tentador mergulhar a peça em um nível mais profundo de análise Freudiana, o artista se resiste a esse tipo de leitura.
“Eu faço um esforço para não analisar a mim mesmo”, explica Wolfson. “Eu tento trabalhar de forma intuitiva. Eu me vejo como uma espécie de testemunho cultural – mas no lugar da testemunha, e não na figura do juiz. Se algo sai de mim, ou há algo que me atrai, eu não fico me julgando.”
Se você estiver em NY esses dias, dá um pulo lá! “Jordan Wolfson” está em exibição até 19 de abril, na David Zwirner Gallery, em Nova York.
Li e vi o video escutando "Technologic" e em seguida "Human after all" do Daft Punk. Cabrero…
Essa robo tem cara de homem.
Mais algumas décadas, incorporando tecnologia japonesa e norte-americana, e teremos as Chobits…
to com medo. vou começar a montar meu PEM nunca se sabe né?
Quando bati o olho nesse robô, pensei que o dr. Gori inimigo do Spectreman havia ressucitado !!!! kkkk
Depois que eu digo que os americanos estão próximos de nos contactar através de aliens-fake criados por eles na área 51 dizem que não. Imagine o quão próximo estão de nos ludibriar com aliens falsos que usam a robótica, a engenharia genética e a inteligência artificial para que a humanidade se curve a uma ideologia imposta pela mentira.
Já pode trabalhar no Faustão.
Corram para as montanhas… a #Skynet está chegando!!!! :O :O :O
Próximo clipe da Lady Gaga ela troca os dançarinos por uma dúzias dessa e …
MERDA, … Chega cérebro, quero dormir a noite hoje … XD
o video está fora do ar… =(