Fúria de Titãs 3d – Eu fui!

Ontem eu fui assistir ao filme Fúria de Titãs 3d, numa sessão exclusiva em cortesia da HBO. E de cara posso afirmar com todas as letras que me impressionei pra caramba. Eu nunca havia assistido a um filme 3d (nem Avatar – que ainda nem vi – nem nada do tipo).

Eu sei que é vergonhoso para um cara que é dono de um blog deste tipo e que ganha a vida fazendo justamente 3d não ir a algo assim até ontem, mas eu tenho uma boa desculpa: No dia em que eu ia, o cinema da minha cidade pegou fogo, e graças a isso ficou fechado vários meses.
Quando a oportunidade finalmente apareceu através do convite da Riot, eu resolvi levar meus pais. Confesso que foi um choque assistir a um filme 3d pela primeira vez.

Nos poucos minutos que eu tive para pensar algo fora do contexto do filme, enquanto monstros digladiavam na tela grande à minha frente, me lembrei de “A chegada do trem à Estação de La Ciotat“, um curto filme dos irmãos Auguste e Louis Lumière exibido em Paris no dia 6 de janeiro de 1896. Esta foi uma das primeiras exibições de cinema feita pelos Irmãos Lumière, os inventores do cinematographo . Eles filmaram um trem vindo em direção a câmera. Houve pânico no cinema. As pessoas corriam para o fundo da sala, tentando escapar do trem na tela, e muitas pessoas acabaram pisoteadas.

Fiquei ali pensando o que aconteceria se os irmãos Lumière mostrassem, naquele tempo os recursos que temos hoje. É impressionante. Eu mesmo, tive o impulso de virar o rosto e me abaixar em dois momentos do filme. Me senti um completo retardado de ter feito isso, mas são os instintos, e foi justamente este comportamento que me fez pensar em quão aterrador deve ter sido para aquelas pessoas de Paris ver um trem vindo pra cima delas.

Reconheço que para quem usa óculos, os óculos 3d são meio desconfortáveis. Isso porque você tem que colocar um óculos sobre o outro. Algo incômodo.
Talvez no futuro seja possível oferecer aos espectadores que usam óculos uma espécie de película transparente, do tipo dessas usadas para proteger as telas de celular, com a polarização, para que o espectador possa colar sobre os seus próprios óculos, evitando assim o desconforto de duas armações no rosto durante duas horas.

Estranhei no início a coisa da legenda. A legenda surge na camada um, a mais próxima do campo de profundidade do filme. Isso dá uma sensação que a legenda está numa espécie de vidro. Não sei explicar porque mas isso me incomodou um pouco. Talvez pela sensação de profundidade que se tem ao assistir a um filme 3d, seu cérebro fica pulando de uma camada para outra, tentando olhar o cara lá no fundo e ler a legenda aqui na frente. A sessão que nós vimos era em inglês. Suponho que o filme em 3d seria melhor percebido numa sessão dublada (embora eu mesmo me penitencie por ter afirmado isso, já que sou defensor ferrenho da não dublagem em filmes) até porque na minha opinião de telespectador, a técnica da dublagem brasileira é de longe a melhor do mundo. Embora eu prefira o som original, eu acho que ler e ver milhares de detalhes voando em 3d ao mesmo tempo, é complicado.

O filme rolava na tela e eventualmente eu me desligava, pensando em como seria alucinantemente maneiro se os meus filmes preferidos, como Alien, Star Wars e tantos outros fossem todos em 3d.

Voltando a falar sobre o filme em si, eu acho que vale o ingresso. Não sei o que a critica falou do filme, porque eu “tomo activia com Jhonny walker” para oque a critica diz dos filmes. Eu penso que vale o ingresso basicamente pelo 3d, pelos efeitos e pelos monstros. As interpretações, principalmente o protagonista não me convenceram. Eu olhava pro cara e parecia que era sempre uma propaganda de perfume.
Outra coisa que eu detestei foi Zeus de armadura brilhante. Porra, Zeus! Que merda é essa de armadura? Zeus é um Deus, e deuses não precisam de armaduras, por mais polidas e abicholadamente brilhantes que sejam. Tive ímpeto de dar porrada no diretor.
Zeus tinha que aparecer de Toga. Colocar armadura no deus do Olimpo foi um crime imperdoável.

Não, não é o Rei Arthur.

O que me dá mais raiva é saber que fizeram isso simplesmente porque não queriam deixar parecido com a versão original. Ou seja, crime cinematográfico com motivação torpe.
Como qualquer mané sabe (ou deveria saber) este filme é um remake do original-mega-clássico-da-sessão-da-tarde “A fúria de Titãs”, de 1981:

https://youtube.com/watch?v=xVcT5YWBzq8

Como eu sou absolutamente fã deste filme original, eu já fui pro cinema preparado para me frustrar. Digo isso porque tem coisa que não dá pra mexer que estraga. É tipo tentar refilmar Psicose. Vai ser uma merda, por melhores que sejam as intenções, não tem como ser igual ao original. E é impossível evitar a comparação.


Eu tentei abstrair a coisa da comparação, mas em alguns momentos é impossível. Tem coisas em que o filme atual supera muito o clássico de 1981. Uma delas é a direção de arte, muito bem feita. As cidades a grandiosidade dos cenários. A fotografia do filme e a iluminação são excelentes. O pégaso dá um show. Tudo isso contribui muito. Eu arriscaria dizer que isso “salva” o filme.
Outra coisa que achei absolutamente superior na versão moderna 3d é o Kraken. O Kraken antigo sempre me pareceu pouco ameaçador comparado aos demais monstros animados pelo mestre dos mestres, o Zeus da animação stop motion Ray Harryhausen. Este Kraken bota mais medo. E em 3d dá até pra sentir o bafo do monstro.


Eu mudaria uma única coisa no design dele, que são os olhos. Mas no geral é show.

Outra coisa que me intrigou é que a versão nova tem uma história em certos pontos absolutamente diferente da versão original. Certas soluções do original eram mais infantis, mais inocentes, mas eu sinto que eram mais coerentes com a mitologia grega.
Mas de longe, a pior de todas as cagadas da versão moderna é a medusa. Eu fiquei feliz de ver que eles não ousaram mexer no design da medusa do Harryhausen, se limitaram a fazer sutis mudanças nela, como colocando um rosto bonito no Titã. Mas no geral, mantiveram como era. Mulher com corpo de cobra, armada com arco e flecha.
Agora a medusa animada em stop motion era mil, aliás, cem mil vezes mais assustadora que esta medusa atual. Eles tentam fazer um jogo de suspense, evitando mostrar o monstro por um bom tempo. Mas depois de poucos segundos de suspense a coisa descamba para um puta dum videogame. Deu até deprê.


A medusa moderna em certos momentos reflete um erro crasso de animação. Erro primário mesmo, quando ela se move com a cauda de cobra sem refletir o movimento na parte humana da cintura pra cima. Então, não vemos um senso de realismo muscular naquela figura. Ela parece se mover magicamente. Pra piorar, a medusa serpenteia rápido demais pelas ruínas, não tem realismo, e por isso, não causa medo. Tem horas que ela vai tão rápido que nem um carro de formula um ganha.

Muito diferente da medusa do Ray Harryhausen, que se move lentamente, por ser um objeto físico (boneco) ela precisa articular de forma correta, com peso, se arrastando, e isso reflete a genialidade do artista.


Olha a aula que o cara dá (lembre-se que isso é um boneco movimentado à mão, a cada frame. Não tinha 3d nem recurso mirabolante naquela época):
https://youtube.com/watch?v=zBtAO4dYL98

Como podemos ver, a Medusa do Ray Harryhausen é muito mais “monstro”. Ela não tem o completo domínio da situação. Ela teve sua toca invadida, e está se defendendo. Está muito mais para um animal. Ela parece enxergar mal (como as cobras), tanto é que dispara contra estátuas que ela mesmo criou, confundindo-as com os invasores. A medusa não serpenteia pra lá e pra cá. Ela não precisa, e nem pode. Ela fica parada, deslocando-se lentamente de um ponto a outro em busca de movimento, de sentir o movimento, para então atacar. É exatamente como a cobra. Além disso, a cena se passa em quase total escuridão. Creio que isso foi um “defeito especial”, uma situação decorrente dos empecilhos técnicos que a tecnologia gerava. Mas o defeito especial contribuiu muito com a dramaticidade, pois nada é pior que ser perseguido por uma criatura que não podemos ver claramente. Isso mexe com aspectos primitivos do nosso intelecto.

Então o que eu questiono aqui é esta necessidade de Hollywood de impor um ritmo frenético a tudo. Eles pensam que no mundo marcado por velocidade, onde os games de computador oferecem o grau máximo de interatividade, o cinema só conseguirá se impor se tiver que se adaptar. Os produtores norte-americanos acreditam firmemente que a velocidade dos planos, a sequencia frenética dos atos e as explosões rocambolescas em detrimento da interpretação dos atores são a chave de ouro que salvará o cinema enquanto produto audiovisual de baixa interação da morte.
É justamente disso que eu discordo. Pode até ser uma utopia romântica da minha parte, mas eu não aceito que o cinema precise causar labirintite no espectador para ser bom. A computação gráfica é muito boa, ajudou a criar coisas magníficas e permite tornar toda sorte de fantasia em algo crível na tela, mas junto com seus benefícios vieram graves problemas. O efeito especial virou uma espécie de caminho mais fácil. Por permitir praticamente tudo, não se estuda mais, não se testa mais e a capacidade de inovação se vê comprometida. Na busca por impactar cada vez mais, os filmes se tornam meras obras de acrobacia fílmica. Quando os efeitos especiais se descontextualizam da história, a coisa está grave. Não tem efeito especial que salve um roteiro fraco. Efeito especial é pra ajudar a contar a história, não uma tábua de salvação como tem sido usado corriqueiramente nos blockbusters.
E é uma constatação curiosa pra mim, que sou viciado em efeitos especiais, gosto de estudar o assunto e até me meto a fazer umas graças de vez em quando.
Mas é inegável reconhecer que o uso intenso de efeitos especiais aliado ao advento do cinema 3d com cores reais (antes os efeitos 3d eram obtidos com lentes coloridas, o que comprometia as cores do filme) torna tudo muito mais grandioso.
No fim, eu julguei que é um filme que vale a pena ver, pois me pareceu uma ótima oportunidade de ver o cinema 3d em todo seu esplendor. Além disso, o filme dá uma singela dimensão do que poderemos encontrar no filme do God of War (espero que não estraguem com tudo e que usem pelo menos os artistas conceituais do game).
Confira só o trailer do Furia de Titãs:

https://youtube.com/watch?v=q6CJenNMsb4

Aproveito pra agradecer a HBO, a Riot e a Warner pelo convite.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

    • Ibraim você tem toda a razão.

      Philipe, você realmente perdeu a oportunidade de ter conferido Avatar em 3d. Perto de Avatar (que foi algo inexplicável em palavras, só quem viu sabe do que estou falando) este Fúria de Titãs é muito muito fraco.

      O fato é que é um 3D armengado, diferente de um filme “filmado” em 3D como o de James Cameron.

  1. Gostei do jeito como vc colocou que tem cenas que são mto rápidas (deu p entender?) tbm acho isso… as vezes vc fica até zono… fora as cenas de guerra que treme td… é dificil ver o q ta acontecendo (acho q a intenção é essa né)… e perdeu avatar em 3d… eu tbm :shocked: … assisti normal… e qria assitir em 3d e naum deu
    bju

  2. Cara eu tava ate pra te mandar um email falando mais ou menos disso, dessa necessidade q tem hollywood de fazer tudo frenetico, eu estive penssando no tema depois de ver o trailer do furia de titans, q nao fui ver por esse motivo e estragar a visao do mega classico q tenho guardada em minha memoria e principalmente depois de ver o trailer do novo karate kid. Cara veja quando tiver tempo, eu sei q trailer nao e o filme, e nao deveria julgarlo pelo mesmo, mas e que isso e uma coisa que eu tenho visto em varios filmes, nego apela tanto para a “plastica demasiado mirabolante” que da raiva. No 1 karate kid, q e um mega classico, o muleque aprende a lutar, mas ele e um lutador meia boca, um guri q esta aprendendo, nao e um mestre shaolin de 20 nivel… no tailer do novo kk, o filho do will smith sai de nao saber a lutar a um mega ninja, da raiva, pq hollywood continua a insistir nisso… foi mal pelo reply gigante e agora vejamos q vao fazer com o esquadrao classe A…

  3. philipe
    hollywood tem dois “l”
    no antepenultimo paragrafo esta escrito com um só
    mas vc tem talento como critico
    vc é bom nisso
    adorei a sua critica
    adoro os seus textos
    viu o recado que eu te mandei?

  4. Pô, Philipe, tô doida pra ver esse filme! Mas, assim como você gosto tanto da primeira versão, que tenho medo de me decepcionar. Também não vi Avatar, fiquei adiando, adiando, até que o filme saiu dos cinemas =/
    Estou curtindo essa idéia desses filmes em 3D, mas também gostaria de ver certos clássicos refilmados nessa versão. Pode parecer bobo, mas sabe o que eu gostaria de ver em 3D? O Predador! rs Tanta gente me condena por gostar desse filme (shameonme)rs

  5. cara também sou tão fã do filme antigo que estou com muito mede de me decepcionar, afinal clássico é classico. Mais uma coisa que me animou, foi ler que vc gostou do pégaso…. agora é só assistir no 3D.

    Mas aproveitando que estou aqui, gostaria de divulgar meu trabalho e meu blog, estarei sorteando 3 cópias numeradas de mini-clones do rei do Rock Elvis Presley.
    Será sorteada uma cópia entre os donos de blogs e parceiros que fizerem um post ou comentarem sobre a promoção nos respectivos blogs, com trackbacks para o post original. O segundo boneco, será sorteado entre os leitores do blog que mais participarem dando idéias, criticando, esculhambando, perguntando e principalmente elogiando. E o último será sorteado entre os seguidores do blog. Participem!!!!

    http://mini-clones.blogspot.com/

  6. “Talvez no futuro seja possível oferecer aos espectadores que usam óculos uma espécie de película transparente, do tipo dessas usadas para proteger as telas de celular, com a polarização, para que o espectador possa colar sobre os seus próprios óculos, evitando assim o desconforto de duas armações no rosto durante duas horas.”

    Na verdade os óculos “Buddy Holly” incomodam até que não usa óculos como eu.

    Eu fiquei imaginando, ao terminar de ver “Alice” de Tim Burton, se, ao invés do óculos, os caras:

    1-Construíssem um enorme telão com a lente do óculos para botar à frente da tela, mas de um jeito que não perceberíamos aonde está a borda do fim da tela nas paredes (a borda seria dentro da parede do cinema como um aquário)

    2-Cabines com o vidro do mesmo material das lentes.

    Sei lá… o óculos me incomodou também.

    • O painel não dá, porque o sistema precisa diferenciar um olho do outro para funcionar. Inclusive, se você colocar os óculos ao contrario, não funciona. Testa só.
      É que cada lente do óculos é polarizada num sentido. Isso obriga cada olha a ver uma imagem diferente na tela e é isso que provoca a sensação do 3d.
      Lentes de contato polarizadas funcionariam tb, mas imagina a complicação de colocar? Se tivesse uma película pra colar nas lentes dos meus óculos tava de bom tamanho.
      Outra coisa que achei estranho é neguinho pedir o óculos de volta no fim da sessão. Será que vão reutilizar? Se for é nojento isso, hein? Imagina se o cara que usou antes tem conjuntivite? Segundo meu pai, lá na Europa eles te dão os óculos pra vc levar pra casa ao fim da sessão.

      • BAH! Pior que eu li um aviso no plástico que vem o óculos dizendo que após o uso, o óculos é lavado num sistema sei-lá-das-quantas, envolvendo vácuo, ar quente e outras coisas. Sei lá, mas acho mais higiênico os caras nos darem estes óculos também, hehehe.

  7. Certas coisas evidenciam o nosso atraso. Eu só fui ver filmes em 3D aos 40 anos. Estas coisas não chegavam aos nossos cinemas, ainda mais no interior. Morro de inveja daqueles americanos dos filmes, assistindo os seus filmes, com os óculos deles. É outra coisa. E o AVATAR, é uma passo a frente. Visualmente, é maravilhoso. Você é uma pessoa de bom gosto. Recomendo muito, “UP, altas aventuras”.

  8. Em florianópolis, tanto na rede cinesystem, como na cynemark, os óculos chegam todos gordurenttos, e com marcas de dedos em toda a superfície, inclusive nas lentes. É imperativo limpar sempre antes de usar. O papo de higienização, é pura balela, papo para enganar trouxa.

  9. Uma personagem que, na minha opinião, foi muito privilegiado por efeitos especiais foi Hades. Quando ele surgia em cena era uma coisa arrepiante, não só pelos efeitos, mas também pela expressão fria dele. Para quem não o reconhece é o mesmo interprete de Lord Voldemort.
    Achei 10 o filme!

  10. gostei mais do trailer.

    o protagonista tem cara de soldado americano, tinha horas que eu jurava que ele ia sacar um rádio e chamar os seals, mas também concordo com o philipe, cheguei a achar que ele ia puxar um vidro de perfume e dizer “hugo! your fragance your rules!”

    djinns e hades salvam o filme, e poha cadê o resto dos deuses? so aparecem de figurantes!

  11. olha… tb nao tive a oportunidade de ver o avatar em 3d.. ai ontem (23/05/2010) fui até o cinema conferir esse filme, 1 pq sempre gostei de mitologia, e mesmo sabendo do remake.. fui la ver, mais pelo tal 3d.. mas na hora do filme me decepcionei… pois a unica coisa 3d que vi lá, foi as legendas, e meu dinheiro ficando mais distante, pois com o oculos e sem.. a imagem era a mesma, só nao conseguia ler as legendas. Isso que qdo começou os trailer la.. do toy store.. dava pra ver bem certinho o 3d.. mas nesse furia de titas… ruim mesmo em 3d

  12. Philipe, eu ainda não vi o filme, mas eu concordo quando diz que efeitos especiais não salvam um roteiro fraco. Vide Transformes 2. Efeitos show, porém, roteiro no mínimo horroroso. Não tenho esperanças de ver o 3, Bay terá que e desdobrar para me convercer em assisti-lo.
    Pretendo ver o Fúria de Titans, vi o trailer e fiquei cativado, mas em 2D. Eu ainda sou xenófobo para tais coisas…

  13. Vou concordar com um comentário que li certa vez: se houvesse um “Olimpo da Animação”, no trono de Zeus estaria sentado o grande mestre Ray Harryhausen. Podem chamar de nostalgia, saudade e o caramba. Computação gráfica, 3D e todos os recursos de hoja não substituem o “toque mágico” daquelas criaturas feitas com arte. Talvez este seja o diferencial, animação era um trabalho artístico e de sensibilidade como o Philip explicou muito bem falando da Medusa do Fúria original. O que Harryhausen e seus amigos suavam pra fazer, hoje a computação gráfica torna muito mais fácil. O que vcs preferem? O Yoda de borracha com movimentos mais reais ou o digital pulando e dando cambalhotas igual uma bola de pingue-pongue? rsssss, abração!

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