Eu desarmei a bomba atômica

Depois de passar uns dias com a minha esposa em Long Island, apenas pescando e me divertindo, eu havia esquecido completamente como o deserto é frio de madrugada. A verdade é que apenas as lembranças dos últimos dias me mantinham de olhos abertos. Eu estava morrendo de sono e preenchia um irritante formulário de segurança, cheio daquelas perguntas idiotas que as pessoas fazem mais para ver se você é um cara paciente do que para se certificar de alguma coisa ligada a segurança mesmo.

O vento congelante do deserto de Nevada assobia nos meus ouvidos e eu já posso ver que o brilho das estrelas no céu começa gradualmente a perder a força. Em algumas poucas horas estará de dia e o sol vai nos torrar.

Billy M. Masterson é meu companheiro na nossa atribuição de checagem dos parâmetros da segurança. Não é sempre que fazemos isso e então temos que tomar bastante cuidado, estudar e planejar cada aspecto envolvido antes de marcar o visto no formulário.

Billy é um cara legal. Meio fechado, é verdade. Meio brigão, é verdade. Mas no fundo ele é um sentimental dos diabos e embora mantenha uma carranca muito feia todo o tempo, ele acaba por se incriminar quando canta uma musiquinha infantil que não me lembro o nome agora…

O sol já começa a aparecer sobre as areias do horizonte, fazendo surgir à distância a alta torre de aço onde nós armamos a bomba atômica.  No alto da grande e estreita torre há uma casinha de aço, com teto pontudo que mede cerca de cinco por cinco metros e ali dentro está a bomba.

A torre é bastante alta e lembra uma daquelas estruturas usadas para lançar foguetes. Ela é toda vermelha e se destaca na paisagem, mesmo eu estando entrincheirado a 20 km de distância, enfiado num blockhaus. O blockhaus é um tipo de posto de controle. Junto comigo e Billy estão um grupo de físicos nucleares que examinam instrumentos e o nosso chefe, Alvin Graves, ou como ele prefere ser chamado, “Al”.

Cerca de quatro km do blockhaus, estão oficiais e dois mil soldados que dão segurança às operações.

Minhas atenções são rapidamente desviadas para memórias de Long Island após eu terminar a minha parte. Fico aguardando o sinal positivo de Al, que fala no telefone. Enquanto espero leio algumas notícias frescas da guerra. As coisas são sempre as mesmas. Os japoneses, os alemães, os conflitos na Normandia. Todos nós queremos que essa guerra acabe logo, mas as coisas não estão caminhando bem. A prova disso é que eu estou aqui, no meio do deserto de Nevada, às cinco e…deixa eu ver… cinco e cinqüenta da manhã esperando para testar uma bomba atômica.

Al transmite nossas autorizações e códigos pelo telefone e em poucos minutos surge o primeiro sinal. Colocamos nossos óculos escuros, que evitam que fiquemos cegos quando o clarão da bomba ocorrer.

Todos correm aos seus postos e ficamos imóveis. Apenas esperando. Este é o grande momento pelo qual estamos esperando há vários meses.

Nos auto falantes surge a voz do chefe do centro de comando. Inicia-se a contagem regressiva.

-Faltam menos de dez segundos…

Os auto falantes espalhados por um grande perímetro expandem a contagem até que o som torna-se tão alto que fica insuportável. A voz berra:

-…Cinco… Quatro… Três… Dois… Um!

Ocorre o primeiro dos três sinais. O sinal lembra o barulho de uma ambulância. Ele é seguido de outro e finalmente do último. É agora. Todos prendemos nossas respirações. Nosso silêncio é tão grande que seria possível escutar o batimento cardíaco do técnico  ao meu lado.

Esperamos. Esperamos. Nada acontece.

O som do auto falante volta a surgir e percebemos claramente uma voz que tenta desesperadamente parecer impassível, mas que trai um tom de decepção:

-Houve uma falha. Repito: Houve uma falha.Permaneçam em seus postos. Repito: Permaneçam em seus postos. Ninguém se mova.

O impossível havia acabado de acontecer. Pela segunda vez em toda a era atômica, uma bomba nuclear de testes se recusava a explodir. Isso por si só já seria uma péssima notícia, mas para mim e para Billy Masterson era ainda pior, pois caberia a um de nós dois a tarefa de ir até lá desarmar o engenho.

Aqui no blockhaus, a 20 km do ponto central onde deveria agora estar um belo cogumelo subindo para o céu, só consigo ver luzes vermelhas nos painéis de instrumentos, indicando que a bomba deveria ter estourado.

Pelas vigias com vidros de três centímetros de espessura cravadas no concreto triplo, eu posso ver o pílone, esta pequena Torre Eiffel de aço vermelho erguida na planície de Yucca. Eu olho para aquilo com o coração batendo forte, pois sei que a esta hora a torre não deveria estar ali. Ela deveria ter sido volatizada pelo calor incompreensível da explosão nuclear. O dia está amanhecendo rápido, mas ainda posso ver a luz do pequeno projetor que se destaca em seu cume.  E logo abaixo da luz, dentro daquela diminuta cabine, está uma bomba, ativada, capaz de aniquilar a vida instantaneamente a vários quilômetros da torre.

Fui eu mesmo que inspecionei a instalação dela e agora é a voz de Alvin Graves que rompe o silêncio surdo dentro do blockhaus.

-É meus amigos. Chegou o momento. Ela não estourou. Vocês sabem o que deve ser feito.

Certamente que ninguém gosta de dar esta notícia a um amigo. Eu olho fixamente para Billy e ele pra mim. Sabemos que um dos dois terá que se arriscar. O impasse é grande, tão grande quanto o risco.

Alvin oferece-nos a saída de honra. Com a mão fechada virada para baixo ele nos mostra dois pequenos palitos de fósforo. Ambos ocultos na palma fechada de sua mão.

-Quem tirar o maior fica aqui. O outro vai. -Diz Al sorrindo de um jeito tenso, nervoso.

Eu percebo que Billy está suando. Eu também estou. Minha nuca está rígida. O desconforto é muito grande. Os demais homens na sala olham pra nós apreensivos. Eles sabem que nada podem fazer para evitar que a bomba exploda de uma hora para outra. Sob certos aspectos, os insignificantes palitinhos na mão de Al podem ser a diferença entre a vida e a morte para um de nós dois.

Mas não há escolha. Eu e Billy somos especialistas no que fazemos. Nós dois devemos ter instalado cerca de 30 bombas nucleares de potências diversas entre 1945 e 1948. Se é preciso que alguém suba no pílone para desarmar a bomba atômica, é natural que seja um de nós dois.

Billy escolhe primeiro. Ele vai no palito da esquerda. Mas antes que comece a tirar, ele muda de ideia e pega o palito da direita. Meu coração para por um breve segundo.

Billy tira um palito inteiro. E isso só pode significar uma coisa. Todos olham pra mim. Eu não preciso tirar o outro palito. Al abre a mão e o que está ali é meio palito.

Billy respira fundo e senta-se pesadamente numa cadeira.

Eu penso em alguma coisa engraçada para dizer, mas o momento é meio fúnebre e então eu desisto.

Uma junta de quatro conselheiros técnicos se reúnem comigo, Al e com Billy para examinar as probabilidades. Não existem garantias que o artefato venha a explodir quando eu chegar ao pílone. As más notícias vão só aumentando. Após a brevíssima reunião, em que eles me entregam alguns diagramas e códigos, Al volta com uma caneta e um papel. Eu sei o que aquilo quer dizer. Eu devo escrever uma carta de despedida. A carta será entregue junto com a bandeira dos Estados Unidos e uma medalha de bravura para a minha esposa, caso algo saia errado.

Sento-me na escrivaninha de Al e tenho poucos minutos para dizer tanta coisa…

Enquanto escrevo uma equipe técnica verifica cada um dos circuitos na sala de controle para se certificar. Tudo está normal. Al dá a ordem de evacuar todo o pessoal, incluindo os soldados nas trincheiras.

Assim que acabo de me despedir por carta das crianças e de Nina, tenho uma lágrima querendo descer no canto do olho direito. Cumprimento meus companheiros e saio do blockhaus.

Eu caminho tentando respirar fundo e me manter no controle de meus atos até o jipe. A cada passo eu tento sentir o vento, os fracos raios de sol da manhã que atingem meu rosto, o chão arenoso onde piso. Estou prestes a experimentar o que podem ser os últimos minutos da minha vida e não quero perder nada.

Enquanto caminho mentalizo cada uma das ações que devo desempenhar. Duas circunstâncias especiais dobram o perigo. Ocorre que o Pílone é constituído por uma armação de aço de forma triangular montado com vigas de aço soldadas. No alto está uma pequena cabine metálica. Ao longo de um dos montantes, havia uma escada de aço. No outro, instalaram um elevador para levar o artefato nuclear até o seu local de destino.

A primeira dificuldade é que antes de detonar a bomba, haviam desinstalado o elevador.  Isso significa que após eu chegar no pílone, terei que escalar 300 degraus até o topo da torre, onde está a cabine. Em circunstâncias normais isso não seria problema, mas com o aumento do vento, mais o meu peso, à medida em que me aproximarei do alto, a torre tenderá a balançar. Não sabemos qual a chance de uma sacudidela desencadear a explosão. Se o defeito for um simples mau contato, qualquer vibração na torre pode produzir o meu fim.

A outra dificuldade é que uma vez lá em cima, eu terei que serrar o arame de aço que o prende a porta da cabine que dá para a escada. Isso implicará em levar comigo instrumentos e ferramentas. Eu terei que serrar o arame de aço tentando vibrar o menos possível. E só então poderei entrar na cabine e desligar os dois cabos  que efetivamente desativarão a bomba.

Subo no jipe e pelo rádio escuto a voz do Dr. Grave:

-John, mantenha-se sempre em contato conosco, ok? Boa sorte, filho.

Eu me limito a responder positivamente no rádio e ligo o veículo. Minutos depois estou acelerando numa estrada reta, mal pavimentada que conduz diretamente para a torre, que gradualmente vai ficando maior. À medida que me aproximo, sei que estou atravessando as três zonas de explosão. Entre 8 e 5 km da torre, o brilho intenso da explosão pode cegar um ser humano facilmente.

A menos de 5 km da torre, o calor produzido pode gerar violentas queimaduras. E finalmente, ao me aproximar dos 2 km do pílone, sei que nesta área, a terceira zona, não existe nenhuma chance de sobrevivência.

Ao alcançar a primeira etapa do trajeto eu pego o radio e anuncio:

-Homem do desligamento atingindo o ponto de seccionamento.

-Positivo. Proceda com a operação. – Escuto no rádio.

O posto de seccionamento fica situado a 3,5km da torre da bomba. Trata-se de uma pequena construção de telhado pontudo que contém uma porta de aço oposta à torre. E cujas diminutas janelas são enterradas em paredes de 50cm de espessura. No interior desta pequena construção estão uma série de instrumentos de controle e o interruptor principal, que é comandado pelo centro de controle, onde eu estava, feliz da vida,  há quase uma hora atrás.

Ao chegar no posto de seccionamento, eu alcanço o disjuntor. Eu desligo a chave de uma só vez, apertando os olhos. No fundo, estou esperando que algo aconteça. Mas nada acontece.

Saio pela porta e vejo a torre, muito mais alta e imponente atrás de mim.

Vou até o carro. Acelero. Em poucos segundos depois estou penetrando a terceira zona, a zona da morte instantânea. Enfim, eis-me ao pé da enorme torre vermelha.

Ligo o rádio e aviso:

-Homem do desligamento na base do pílone.

-Positivo.

-Vou subir.

Olho no relógio. São seis e meia da manhã. Boa hora para morrer.

Prendo no ombro o saco com as ferramentas, alicates e o serrote de metal, que pesa horrores. Começo a escalar lentamente. Cada degrau vai ficando mais difícil. Sinto a torre vibrar com o vento.

-Mão direita, mão esquerda, pé direito, pé esquerdo… – Vou repetindo baixinho enquanto subo. Eu evito olhar para baixo. Sei que estou muito alto. Ao invés de olhar para baixo, eu olho ao redor quando sinto que a torre está balançando suavemente. Já estou por volta do centésimo degrau. O deserto se descortina à minha volta e eu percebo a beleza daquele lugar árido. Tantos anos subindo em torres para instalar bombas nucleares e eu nunca havia parado para admirar a paisagem. Tenho uma sensação de falta de ar e o lugar me dá a estranha sensação que o deserto está girando.

Olho para o blockhaus. Lá longe, a 20 km de distância, as instalações não passam de diminutas caixinhas brancas que mais parecem brinquedos. Mas sei que lá dentro estão pessoas contando comigo e não posso decepcioná-los.

Retomo a subida devagar. A torre estabilizou-se um pouco. Sem emitir nenhuma palavra, eu penso nos meus filhos e continuo a subir.

Quando alcanço finalmente o cume da torre, estou na frente da porta. O arame de aço prende fortemente a porta da cabine de proteção. Forço a porta com cuidado o suficiente apenas para introduzir pelo pequeno espaço a serra. Inicio o movimento cuidadoso de vai-vem, para cortar o arame. A cada ida e vinda da serra sobre o arame, eu odeio mais o fabricante dele, que usa ligas metálicas tão duras naquela porcaria.

Finalmente eu dou sorte e os fios de arame cedem ante a serra. A porta da cabine se abre lentamente com um rangido metálico. Eu entro cuidadosamente.

Me aproximo da bomba. É enorme. Sinto a garganta seca.Sei o seu poder destrutivo. A bomba tem 18 kilotons.

Com a mão nua eu desaperto lentamente o anel de fixação do primeiro cabo. Liberado o anel ali está o cabo. Eu hesito um pouco a puxá-lo de uma só vez. Na reunião ficou claro pra mim que aquele era um dos momentos mais críticos da operação. Se o mau contato fosse num dos cabos, ao tentar puxá-lo eu poderia eventualmente acionar o contato e a explosão se desencadearia instantaneamente.

É nesse momento que a gente para e pensa na vida. Pensa em tudo que viveu, tudo que fez e tudo que pretendia fazer. Nos lembramos das vezes em que fomos mesquinhos, que cometemos erros e agimos de modo errado. Eu fechei meus olhos e pedi perdão a Deus pelos meus erros até ali.

E então puxei o cabo.

O cabo se soltou e ficou pendurado na minha frente. Eu senti um alívio enorme. Mas ainda havia outro cabo.

Peguei o rádio e informei:

-Primeiro cabo livre.

Não escutei resposta. Mas certamente eles ouviram. Estavam todos apreensivos esperando por aquele momento.

Andei até o outro cabo. Inspecionei-o com os olhos em busca de algum sinal de falha. Caso ele tivesse se partido em algum lugar, qualquer movimento que eu fizesse poderia encostar os fios e desencadear a fatídica explosão.

Eu estava suando em bicas.

Meus dedos úmidos deslizaram sobre o anel de conexão do segundo cabo. Eu fecho meus olhos. Sinto meus musculos se contraírem ao apertar o anel. Ainda assim consigo murmurar:

-É agora!

E puxo.

Um silêncio terrível reina na cabine. E eu abro os meus olhos. Ali na minha frente está abomba. Desativada. Eu consegui.

Pego o rádio e informo:

-Arrancado o segundo cabo! – Escuto imediatamente o som de uma algazarra. Uma forte gargalhada soa no rádio. É o Al.

-Venha logo pra cá, John. Eu lhe pago uma cerveja!

-Sim senhor. -Respondi.

Saí da cabine ainda tonto e contemplei o esplendor do deserto. Ali, sozinho, eu só tinha um pensamento na cabeça:

“Como é bom viver!”

FIM

Adaptei este texto de um caso real vivido pelo Dr. John Clack diretor da Seção de Provas de Nevada, da Comissão de Energia Nucear Norte Americana. Sua história real foi publicada originalmente no “Livro da Juventude” de 1963. Espero que tenham gostado.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. Putz!!! Texto Muito bom!
    Deu pra ficar na pele do sujeito, e confesso que na hora de soltar os cabos… quase suei frio também!!

    Parabéns Felipe, mais um ótimo texto!

    Ps. Curto muito o teu blog =]
    Abçs

  2. Que mania nova é essa de usar “há” pra distâncias? “mesmo eu estando entrincheirado há 20 km de distância“, “Aqui no blockhaus, há 20 km do ponto central“, “capaz de aniquilar a vida instantaneamente há vários quilômetros da torre“, “Lá longe, há 20 km de distância“, etc… Tá errado! É preposição (“a”) que se usa nesses casos, não verbo!

    Mas fora isso, conto jóia, mais terrível por sabermos ter sido real. A sensação de terror deve ter sido arrebatadora.

  3. Que mania chata e velha essa de ficar corrigindo as pessoas ! Com toda certeza o autor do texto sabe a forma correta de se usar o há e o a .
    Tá errado sim, porém vc está se passando por um intelectual, corrigi-lo dessa forma.

    • Tá errado sim e é obrigação de quem posta um texto literário estar aberto a críticas, especialmente críticas quanto ao BÁSICO. Apontar um erro não é “se passar por intelectual” e mesmo que seja, ser intelectual não é defeito. Defeito é ser ignorante.

      • Eu estou sempre aberto a criticas e a correções. Eu produzo muito, e por isso mesmo, erro muito também. O patola sabe disso, né cara? Eu agradeço os que apontam os erros e me ajudam a deixar o blog cada vez melhor. Errar não é vergonha. Vergonha é saber que errou e não corrigir.

  4. @Pertence, não desejo nenhum tipo de conflito aqui não. Mas, especialmente para um escritor, escrever em português correto faz diferença – menos distrações no texto, fluxo mais macio. Não sei qual é o problema. De vez em quando cometo meus erros também, sou corrigido por eles (às vezes em público), aprendo com isso e toco em frente, sem imputar qualquer tipo de característica à pessoa que me corrigiu. Talvez você até tenha se sentido incomodado enquanto o autor do texto não.

    • Pois é. Não tenho vergonha nenhuma de errar. Nossa língua é foda. Até o presidente erra… Vergonha não é errar. É não corrigir. Minha obrigação é fazer direito. Se eu não faço podem meter o malho.

  5. peraí, em que ano se passa o texto?

    se a bomba tem 81 kilotons, com certeza é uma bomba pós segunda guerra (a fat man tinha 13), mas ele menciona a guerra contra os japoneses e o desembarque na normandia (1944).

    teve esse erro histórico aí.

    E antes que me xinguem por ter corrigido, que nem o cara do português, isso não é pedantismo meu. Só gosto de ver as coisas certas.

    • Não Liliane, o patola é um leitor antigo e meu amigo. Ele dá as sugestões de correção quando está certo e eu vou lá e arrumo. O intuito, meu e dele é melhorar o blog. Minha obrigação é corrigior os erros.

  6. Muito bom o texto, me lembrou um conto do Asimov que não lembro o nome mas a situação era parecida. Um cara tinha que desativar uma parada numa nave lá… =p

  7. acho que tem lgo de errado no texto, esse episódio se passa antes do fim da guerra, mas numa parte do texto voce diz “Nós dois devemos ter instalado cerca de 30 bombas nucleares de potências diversas entre 1945 e 1948” . Isso já seria após a guerra…

  8. eu tenhu uma bomba armada com relogio contador regressivo pronta pra esplodir em cima de uma balança, que com a muddança de pesoa da bomba aproximadamente de 50 % ela explode! como eu posso dessarmar??????????

  9. Só uma observação Gump, se ”vocês” já tinham armado mais de 30 bombas entre 1945 e 1948,
    como queriam que essa Guerra acabasse logo?
    O desenbarque na normandia foi durante 2º Guerra Mundial.

  10. ja li esta historia num dos livros lançados pela revista seleçoes pena que eu nem era nacido ainda naquele tempo pois se me chamassem eu iria com prazer desarmar aquele artefato só para sentir a adrenalina fluindo forte pelas veias ja passei por situaçao semelhante estava trabalhando numa pedreira quando um grande bloco de pedra desceu da rocha com cinco minas de deinamite sem explodir ui la e arranquei as espoletas uma a uma nao me pagaram nenhuma cerveja e na hora eu nao pensei em nada nessa epoca eu tinha dezenove anos .jair .

  11. Li esse texto no Livro da Juventude mencionado… realmente eletrizante!
    Esta procurando esse texto mesmo. legal gostei muito de reler.

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