Essa gosta de padecer no paraíso: Mulher da china adota 80 crianças!

Imagina só como deve ser a vida de uma pessoa que em apenas 20 anos adota nada menos que oitenta filhos!

Loucura? Pois esta é a vida de Li Yanping, uma mulher chinesa que mora na vila de Yaopu , província de Shanxi. Ela tem 49 anos e mora numa casa pequena de apenas 50 metros quadrados. Ela vive com uma pequena aposentadoria, mas isso não a impediu de sair adotando diversas crianças abandonadas. Em sua maioria, são crianças com problemas mentais e transtornos diversos.

Sua intenção de adotar crianças órfãs começou após um período bem complicado da vida dela, que se casou aos 21 e teve seu primeiro filho natural no ano de 1989. Um belo dia deste ano, o marido dela encontrou um bebê abandonado pela mãe, que  fora deixado na porta deles.  Após pegarem o bebê, o casal descobriu a razão do abandono: O bebê sofria de deformidades físicas.

Ela e o marido adotaram o bebê e cuidaram dele, mesmo não tendo condições financeiras para oferecer muito conforto à criança.  A condição financeira do casal começou a se tornar cada vez mais grave, e num dia eles não podiam mais comprar nem o leite para os dois filhos. Chegando ao ponto de que desesperados, eles resolveram colocar o próprio filho biológico e saudável para adoção. Foi uma escolha difícil, porque eles sabiam que colocando o bebê adotivo para adoção ele não teria nem mesmo chance de sobrevivência, enquanto o filho saudável do casal talvez tivesse melhor sorte.

O tempo passou, e quando a notícia se espalhou de que uma mulher havia colocado seu filho biológico para adoção e optado por se dedicar ao filho adotivo com sequelas físicas, muitas pessoas da vila a criticaram duramente. Mas outras tantas consideraram aquele um ato de extremo sacrifício e bondade.

Daquele momento em diante, ela e seu marido encontraram inúmeras crianças abandonadas na porta deles. É mais ou menos o mesmo que acontece com as pessoas que adotam cães abandonados. Incapazes de recusar as crianças, o casal resolveu cuidar de todos os bebês que colocavam na soleira da casa deles.

Sete anos atrás, Li sofreu a perda do marido e passou a cuidar sozinha das 13 crianças que os dois cuidavam. Agora era apenas ela para sustentar, cuidar, dar banho, comida, trocar fraldas, levar na escola, etc. Com apenas a metade do orçamento, ficou quase impossível para ela cuidar das crianças. Pra piorar, como a maioria das crianças tem algum comprometimento, ela era muito mais exigida do que seria de esperar.  Mas ela nunca desistiu e continuou a cuidar dos filhos adotivos com resignação e coragem. Eventualmente,  Li  recebe ajuda de pessoas da vila, autoridades governamentais e até de pessoas das cidades próximas, que comovidos com a história dela, ajudam com doações.

Ao longo desses 22 anos desde que achou seu primeiro filho adotivo na soleira da porta, Li Yanping já adotou nada menos que 80 filhos, sendo que atualmente 13 deles ainda vivem com ela. Seu item mais valioso é uma televisão 29 polegadas, além de uma pequena geladeira. De tão pobre, ela só dispõe de cerca de 20 yuan (míseros 5 reais) para a compra de carne no mês para os 13 filhos e ela. Mesmo assim ela não abre mão de cuidar deles e educá-los. Li diz que seu sonho é ver todas as crianças entrando numa universidade e fazendo Doutorado.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Putz, depois do post da famigerada sopa essa mulher remendou um pedaço da minha alma. Espero que o filho biológico tenha ido parar em um lugar decente ao menos… Isso é filme de Hollywood esperando pra ser feito, mas infelizmente nenhuma produtora faria um filme mostrando positivamente  a vida de uma pessoa que vive debaixo da ditadura comunista chinesa.

  2. isso é de se pensar…em um pais que é considerado a segunda maior economia do mundo como pode pessoas SOBREVIVEREM (porque ninguem vive, e sim sobrevivem) com tao pouco e ainda terem o coraçao tao grande a ponto de criar e educar 80 crianças por toda uma vida!!!

    • Não duvido que do ponto de vista psicológico ela esteja adotando todas essas crianças como uma forma de expiação pelo que foi obrigada a fazer com o filho biológico. Talvez seja uma espécie de penitência inconsciente que ela se impôs.

  3. Em 2009 tive a oportunidade de visitar esse país, e pude constatar que não existe muita diferença no modo de vida chinês em comparação ao modo de vida de um cidadão de segundo mundo (alguns países da america-latina europa oriental). A China é uma mistura de 2 e 3 mundo.  A vida na China é razoavelmente normal. O governo controla rigidamente os aspectos politicos e sociais, em prol da estabilidade. Diferente da visão brasileira, os chineses são pessoas razoavelmente educadas e de bom senso.

    Um artigo interessante resume a minha visão da China

    Dr. Joseph P.
    Farrell

    Acho que por trás da
    retórica anti-China, há uma outra agenda oculta, e que agora está
    representado pelo grito monótono de “democratização”.
    Vamos voltar na história. Em meados do século XIX, os banqueiros da
    Europa foram confrontados com um problema iminente: os EUA, cuja a
    economia com vastas terras e crescimento populacional, acabaria por
    superar em muito o de qualquer potência europeia, e o pior, a
    América havia mostrado determinação para se livrar da influência
    dos banqueiros europeus sobre a sua moeda e economia nacional. Basta
    lembrar-se de Andrew Jackson e Federal Reserve (Banco Central) a esse respeito.

    Como a maioria dos
    pesquisadores provavelmente já sabem, a questão da escravidão foi,
    em parte, impulsionado pela mesma mão (banqueiros), um movimento em
    direção a “democratização” que visava dividir a América
    em economias mais gerenciáveis e sobre a qual eles poderiam
    recuperar a sua influência através de um monopólio corporativo
    sobre o governo americano (fundação do Federal Reserve) para
    emissão de dívida monetizados como dinheiro. Nota: Federal Reserve
    (FED) é um banco central privado controlado por banqueiros
    internacionais com objetivo de lucro, o dólar não pertence ao
    governo americano, está escrito em notas de dólar: Federal Reserve
    Notes. Presidente Lincoln, como todos sabem, tentou tornar os
    banqueiros completamente irrelevantes através da emissão de notas
    verdes chamados Lincoln greenbacks, livre de dívidas para financiar
    o esforço de guerra do Norte. Sabemos o que aconteceu com presidente
    Lincoln, e sabemos o que aconteceu quando Woodrow Wilson, um dos primeiros presidentes fantoches patrocinados por banqueiros
    foram bem sucedidos em recuperar o controle da “moeda”
    da América.

    A China, portanto,
    apresenta um problema semelhante, porém muito maior. Essencialmente
    o seu governo não é realmente comunista, mas – aqui eu uso o termo
    deliberadamente – Nacional-Socialista, e como certos estados durante
    a 2 Guerra Mundial (Alemanha Nazista e Japão de Hirohito – países com moeda estatal livre de
    dívidas), a atual moeda chinesa é emitida pelo estado (moeda estatal) e livre
    de dívida. E a população da China é mais de um bilião e está
    rapidamente se transformando numa enorme potencia economia global. E sua moeda não está sob o controle dos banqueiros
    internacionais, e eles desejam desesperadamente que ele seja. A
    esperança dos banqueiros, como nos Estados Unidos nos séculos
    XIX e início do XX, encontra-se na “democratização” das
    pessoas (analfabetos políticos) e funcionários corruptos do
    governo, este último para “fazer o negócio” com eles e para concordar com as explicações habituais de que a
    Democracia é o melhor sistema do mundo. No lado oposto, eu aposto no
    povo chinês – que sabem como seu país foi saqueado e mergulhado na
    decadência, conflitos internos e guerras civis, pelas políticas dos
    banqueiros europeus, com seus comércios de opio e políticas
    coloniais contra essa nação. Minha aposta está também no governo
    chinês, que, como se move em direção a mais “democratização”
    procurará também educar e alertar o seu povo sobre as políticas
    financeiras dos banqueiros internacionais.

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