sexta-feira, junho 6, 2025
Início Site Página 862

Os feios também amam

3

Antigamente, (quando eu digo antigamente é na idade média) quando alguém nascia muito feio ao ponto da mãe não acreditar em tamanha estrambulicidade, a criança era abandonada à própria sorte ( sorte dos lobos) ou colocada na “roda” onde – se tivesse sorte – seria adotada por freiras e se esconder em porões fazendo trabalhos sujos, como nos mostra a história do Quasímodo. Os deficientes genéticos e os ultra-mega-power feios eram considerados filhos do diabo, com risco direto para a vida da mãe. ( acreditava-se que as bruxas faziam sexo com o demônio nas madrugadas)
Alguma coisa mudou desde o tempo do corcunda de Notre Dame, é claro. Hoje quando nasce um sujeito tão feio, mas tão feio que chega a quase ser bonito, alguém na mesma hora o inscreve no UGLY PEOPLE.
Tá. Momento mundo cão no Mundo Gump. Algum maluco criou um site para “cadastrar” os sujeitos mais feios que se tem notícia. As pessoas (você verá que alguns estão na fronteira dessa palavra) são de fato sensacionalmente feias.
Existem também alguns casais.
O site é UGLYPEOPLE.COM

Editado: Pessoal, o site não existe mais. No lugar dele surgiu um site pornô.

Veja com cuidado, você pode descobrir que um amigo seu mandou sua foto pra lá.
Não acho certo sacanear o cara porque ele é feio. Se bem que quando eu era pirralho e feio pra dedéu, me sacanearam muito. Tem caras feios que até vivem disso, como o falecido Tião Macalé.

-MOMENTO CULTURA INÚTIL do Mundo Gump:
O bordão “Tchã!” do Tião macalé surgiu numa improvisação. Na época, o programa era “Balança mas não cai”, que sempre terminava com um acorde engraçado da orquestra. Num dia lá aconteceu uma pane no som e não saiu o acorde. Sem pestanejar, o Macalé salvou a pátria mandando um “Tchãaaan!”. A coisa deu tão certo que ele incorporou ao repertório de bordões.

Acaba de ser criado o Mundo Gump

9

Pode até ser que você tenha associado, ou quem sabe não? O nome Mundo Gump vem do conceito “Gumper” de ser.
Tá. O que é essa parada? Uma nova moda? Um novo jeito de vestir? Um jeito de falar? Uma gíria? Uma dança? Uma sagatiba?
Não, Gumper é o estado de espírito de viver aventuras, contá-las o mais fielmente possível com requintes de detalhes e com todas as evidências, provas e tudo mais, ninguém levá-lo a sério.
Então Gumper é isso. É ser contador de histórias. É viver coisas incríveis. É aceitar o descrédito alheio com bom humor. Também é trazer sua mãe ou esposa para confirmar quando não acreditarem em você.

Essa ideia maluca de ser “Gumper” surgiu num momento de supremo cansaço físico quando eu, o Brunno e o Guilherme subíamos, sob um sol escaldante, a trilha que leva ao Forte São Luís. Foi ali, naquele sublime e sufocante momento que Brunno me batizou de Philipe Gump.
Obviamente, uma alusão ao herói Forrest Gump, que viveu coisas incríveis, seguindo-se de um enorme descrédito por parte de seus interlocutores.
Agora aqui estou eu, fechando mais um ciclo no estilo Gump de ser. Registrando em palavras escritas finalmente o que até agora parecia apenas um delírio. Se este blog será apenas mais um ou se nem isso, ninguém sabe. Mas não se chega lá sem tentar.

Aliás, lá onde?