domingo, julho 27, 2025
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Mestres da publicidade III

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dogvertising.1 | Curiosidades | cadeia
cow advertising | Curiosidades | cadeia
Não satisfeitos, esses caras resolvem agora colocar anúncios em Vacas e depois em cães! A ideia não me pareceu tão ruim. A tinta é lavável. Fico me perguntando se o preço seria proporcional ao tamanho do cão, afinal outdoor funciona de acordo com a área disponível. Nesse caso mais vale ter um Dog alemão do que um picher, aquele cachorro-rato que acha que é um doberman.

Mestres da Publicidade II

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advertising roses.0 | Curiosidades | cadeia
nuts advertising | Curiosidades | cadeia
E eles não param aí. A onda agora é meter a marca em lugares incomuns ou improváveis. Preferencialmente em ambos:

Propagandas em rosas e em nozes.

Mestres da publicidade

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bandaid advertising.3 | Curiosidades | cadeia
Depois daquele comercial sensacional da Lego divulgado pelo Brunno no (igualmente sensacional) VIROU KIBE, eu achei este aqui, da Volkswagen, criado pela companhia Arnold.
A ideia é usar o Band Aid para propagar a marca. Falando sério, ficou bem style a parada. Acho que vou fazer uns Band Aids personalizados da Portifolium.

Vem aí os Oleds transparentes e coloridos

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md12fo2m tcm6 57589 | Curiosidades | cadeia
Tá. Vamos do início. Um Oled é uma nova tecnologia conhecida como Diodos orgânicos emissores de luz. Eles substituirão com (uma lista enorme) de vantagens os leds comuns, a base para os monitores de LCD carésimos.
O Oled promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD. A ideia é usar diodos orgânicos, compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receberem uma carga elétrica. A vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais, estas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela, usando algum método de impressão. Acrescentados os filamentos metálicos que conduzem os impulsos elétricos a cada célula, está pronta uma tela a um custo extremamente baixo.

Inicialmente os OLEDs devem ser usados em celulares, palmtops e outros aparelhos com telas pequenas e de baixa densidade, apesar de não estar descartado o uso em monitores no futuro.
A novidade é que a empresa de alta tecnologia Fraunhofer desenvolveu uma nova linha tecnológica que permite a criação dos oleds transparentes. Isso abrirá todo um novo leque de possibilidades de design futuro.
Em termos gerais acredito que teremos carros com monitores transparentes no lugar do pára-brisa. Imagina só, ao invés de ficar perdido o carro se liga por gps ao satélite e traça como num videogame em tempo real a rota que você deverá seguir para chegar ao seu destino.
O mundo hoje ainda não é um videogame, mas caminha irremediavelmente para isso. (ALELUIA!)

Scanner 3d – Lista de desejos

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3DScanner thumb | Curiosidades | 3d, scanner, Tecnologia
Esqueça seu velho scanner de mesa da genius. Nada de ficar escaneando fotografias e resolvendo problemas de moiré. A onda agora é esse sensacional scanner tridimensional de mesa.
Provavelmente o menor do mundo, tem o tamanho de uma caixa de cereal e se liga ao computador por interface USB2. Ele vem um uma bandeja giratória que se liga via rádio à base do scanner. Ele usa um laser denso e está equipado com duas câmeras de três megapixels internas que permitem registrar as texturas fograficamante enquanto o modelo é escaneado. Ideal para empresas de 3d e amantes dos hobbies, como eu!
Por apenas U$2500. Ligue DJÁ!

Casou com 4 e foi parar no hospital

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Sempre tem um fominha, né não? CAra, casar com uma pessoa só já é uma tarefa dificílima. O casamento deveria vir com bula e caixas de remédio para aumentar a paciência de ambos. MAs tem gente que acha uma só muito pouco. Esse cara casou com quatro mulheres no período de seis meses. A história é ridícula e vale a pena dar uma olhada.

O link está aqui.

O dia em que eu roubei um cadáver

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Hesitei em escrever este caso real e um clássico do GUMPER way of life, porque é crime. Posso ir pro xilindró ver o sol nascer quadrado e usar aliança de barbante, chamar um cara gordo e melequento de “Totonhinho” ou pior, marido hehe. Mas eu escrevo ficção que parece real, assim, talvez isso seja verdade. OU NÃO.

Na época eu tinha 15 anos e era um imbecil completo. Bem, um imbecil semi-completo, pois naquele tempo eu tinha a metade da minha idade atual. Eu estava em Cabo Frio pensando em agarrar alguma mulher (só pensando, pois naquele tempo eu era um zero à esquerda no quesito mulheres) quando meu primo Guilherme surgiu com a brilhante ideia de arrumarmos uma cabeça de caveira no cemitério para enfeitar o quarto -Guns n´Roses temático – dele.

Dito e feito, fomos ao cemitério de Cabo Frio e logo de cara, meu primo achou um osso no chão. Aquele treco, que na maioria das culturas humanas seria um mau presságio, pra nós soou como “Cabeça fácil. Pegue a sua aqui!”

Fomos entrando e vimos que o coveiro exumava algumas gavetas para esvaziar. Na maior cara de pau, 100% óleo de peroba do campo, eu pedi um crânio.
Tomei o maior esporro. Saímos vazado do cemitério. Mas o Guilherme conseguiu malocar no bolso um osso do dedo que ele achou no chão e um radio ( ou cúbito, não lembro) – um osso do braço.

Dali fomos para casa e sabe como é. Papo vai, papo vem, íamos no dia seguinte para Macaé. Tramamos um plano escalafobético para pegar um corpo inteiro, afinal, se uma cabeça enfeita, um corpo real, um cadáver pendurado na parede seria algo suuuper bacana.

E lá fomos nós, agora em Macaé. Primeiro aquela entrada tática de levantamento. Demos um passeio por todo o cemitério em busca de algum “brinde” como aqueles lá de Cabo Frio. Nada. Mas eu achei um túmulo lá que tinha um cadáver dentro. Tava todo arrebentado, (meio no estado da imagem em destaque desse post) com uns pedaços de pele ligando ainda os ossos. Parecia ter sido mal exumado e largaram lá. Eu vi que a tampa do crânio, a calvaria, estava cortada, o que indicava que o corpo havia sido necropsiado.

Naquele dia combinamos que iríamos invadir o cemitério e pegar os ossos.
De tarde, todo mundo foi dormir depois do almoço e fui eu e o Guilherme com uns sacos pretos. Entramos malocados no cemitério. Eu entrei no túmulo e fui pegar o morto mas ele desmontou, kkkkk. Aí peguei os ossos. Enchemos dois sacões com tudo que tinha lá.

Saímos sem que ninguém nos visse. Ao chegar na porta do cemitério, dou de cara com a minha mãe espumando de ódio dentro do carro.

O plano tinha “ido pro saco”. Alguém dedou.

Aliás, o saco, eu tive que ir lá no túmulo devolver e depois voltei até Niterói levando um esporro duplo de mais de 2h, porque minha mãe não queria dar bronca no meu primo e deu dobrado em mim pra ver se de tabela pegava nele.

Mas ninguém sabia, mas ele tava ainda com um osso do defunto dentro da calça. Um souvenir macabro de nossa aventura frustrada. Tá com ele até hoje, eu acho.

Pior foi que eu tive vários pesadelos depois. Sempre iguais… Era eu num BNH vazio, de noite e uma coisa ia cambaleando no escuro atrás de mim gemendo – Me dá meu osssssssssssssooooo… – Puts, deu um calafrio agora só de lembrar. Eu acordava pingando. Aconteceu seguido umas seis vezes aí parou. Mais ou menos quando começaram os fenômenos paranormais no meu quarto.

Mas isso é coisa para outro GUMP-POST
Alguns anos mais tarde, o Guilherme foi fazer medicina e hoje é médico. Eu continuo psicopat… quero dizer, designer.

———–Esta história pode não ser real———————
—Ou pode, mas é bom deixar a dúvida ——

Quando o impossível acontece

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alkemade | Curiosidades | bizarro, cadeia, guerra, incrível, maluco

Na noite que antecedeu o voo, Nicholas Alkemade estava tenso, pensativo. Seria aquela sua décima terceira missão de bombardeio sobre a Alemanha. Nicholas nunca fora supersticioso com relação ao número 13, o famoso “número do azar”.

Tinha então vinte e um anos e ocupava uma das posições mais perigosas a bordo do bombardeiro Lancaster: a de artilheiro de cauda. Essa função, além de extremamente arriscada, era desconfortável.

A torre de artilharia localizava-se numa pequena bolha de fibra de vidro acoplada à cauda do avião, um espaço minúsculo que ele dividia com um canhão, toda a munição da missão e quatro metralhadoras médias. Devido à falta de espaço, o paraquedas do artilheiro era mantido fora da torre.

O Lancaster voava a 6.000 metros de altitude — altura onde o frio é intenso —, e naquela noite de primavera, fazia ainda mais frio do que o habitual.

O esquadrão 115, ao qual pertencia, tinha sido relativamente sortudo na guerra, saindo ileso de inúmeros combates.

Naquela missão, o voo transcorreu sem maiores incidentes até a chegada a Frankfurt, onde houve alguma artilharia antiaérea. O piloto subiu a aeronave para escapar da zona de maior risco. Ao sobrevoarem Berlim, Nicholas, de sua cabine apertada, viu os fachos de luz dos esquadrões alemães vasculhando o céu em busca dos cerca de 300 aviões aliados que bombardeavam a capital inimiga.

Logo ouviu pelo rádio, em meio ao zumbido dos motores, a ordem: liberar as bombas. O Lancaster abriu sua comporta e despejou sua carga sobre a cidade escura, criando uma fileira de clarões amarelos no solo. O piloto, Jack Newman, virou a aeronave em direção à base. Nicholas respirou aliviado.

Foi quando ocorreu a explosão.

Rajadas de metralhadora rasgaram a fuselagem do Lancaster. Os projéteis passaram perigosamente perto da torre de artilharia. Atônito, Nicholas tentava se proteger.

Ao recuperar-se, viu, à sua frente, um buraco na fuselagem, por onde avistou o inimigo: um Junkers 88 solitário, enviado para interceptar o esquadrão. Nicholas, utilizando o grande canhão giratório, mirou no motor do caça alemão e disparou. O Junkers explodiu a apenas 45 metros do Lancaster.

Apesar do sucesso, o alívio foi breve. O fogo começou a consumir a aeronave, alimentado pelo vento que invadia a cabine avariada.

No meio da confusão, ouviu o grito de Jack Newman, abafado pela estática:

— Você vai ter que pular!

Nicholas sentiu o gelo na espinha. Olhou para o compartimento do paraquedas: havia apenas chamas.

Sua única chance desaparecera. Decidiu então não morrer queimado. Preferia uma morte rápida. Respirou fundo com uma máscara de oxigênio parcialmente derretida, abriu caminho pelo buraco causado pelos tiros e, com o fogo se aproximando dos tanques de combustível, lançou-se ao vazio.

O que se seguiu foi surpreendente: após o pavor inicial, uma estranha paz tomou conta de seu corpo. Sentiu-se leve, quase flutuando, como se deitado em uma nuvem. Pensou em Pérola, sua namorada, nas guerras da humanidade — tudo parecia sem sentido. Então, perdeu a consciência.

Despertou no chão gelado, acreditando estar morto. Abriu um olho e viu uma estrela. Levou a mão ao bolso: encontrou seu maço de cigarros. Vontade de fumar. Olhou o relógio: 3h10 da madrugada — haviam se passado três horas.

— Meu Deus! — exclamou. — Estou vivo!

De alguma forma, as árvores amorteceram sua queda e a camada de 45 cm de neve fofa serviu de colchão. Sofreu apenas arranhões, queimaduras nas mãos e uma torção no joelho. Tentou levantar-se, mas não conseguia andar. O frio ameaçava agora ser seu algoz.

Apitou com o assobio de emergência. Um grupo da Volkssturm nazista o encontrou: um homem sorridente, sem paraquedas, fumando um cigarro no meio da neve. No hospital, tentava explicar:

— Pára-quedas, non! — disse, apontando para si.

Os soldados riram. Parecia louco. No campo de prisioneiros de Dalag Luft, foi interrogado três vezes e colocado em isolamento por se recusar a “confessar”.

Alkemade, no entanto, conseguiu convencer o tenente Hans Feidal a verificar os destroços do avião. Lá estava o paraquedas queimado. A algema de abertura carbonizada, os ganchos automáticos intactos. A história era real. Um milagre.

Nicholas sobreviveu à sua 13ª missão. O caso foi registrado oficialmente e confirmado por dois sargentos e um tenente. Aconteceu na noite de 25 de abril de 1944.

Depois da guerra, Alkemade continuou desafiando a morte: uma viga de 100 kg caiu sobre ele — saiu com uma pancada. Encharcado por ácido sulfúrico, salvou-se tirando as roupas a tempo. Sobreviveu à inalação de gás de cloro e a uma descarga elétrica.

Sem dúvida, alguém lá em cima se importa com esse cara.

Gostou da história? Pois é verídica. Está no livro O impossível acontece, de Peter Brookesmith, que vi num sebo por R$ 25. Sensacional. Talvez eu compre.