domingo, julho 27, 2025
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O maior espetáculo da Terra

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Aí, você tem certeza que quer ler este post? Tem certeza mesmo? Ok, Não tem nada nojento não, falô? È que pra este post ser mais legal, ele tem trilha sonora. Uma moda maluca que acabo de inventar. Dê um play aí e enquanto você lê o preâmbulo da minha aventura de hoje, bota pra baixar.

Hoje comprei um teclado novo e um mouse novo. ambos USB, pra poder voltar a funcionar direito essa joça. Viver sem teclado e sem mouse, é como ser paralítico-cego-surdo e mudo simultaneamente. Pior é estar assim e ver que amigos aparecem no msn querendo falar com você e simplesmente não dá.
Então eu fui e comprei. Voltei todo feliz pra casa e quando fui ligar, que supresa! O mouse tava com defeito… O botão não clicava nem a pau.
Então fui ligar o teclado e… Surpresa número dois! O teclado tava quebrado. O enter não funcionava, o C não saía, o F também. Ah, malandro, fiquei puto. Pô, qual a probabilidade de você comprar dois produtos numa loja e OS DOIS estarem com defeitos de fabricação? Dá um ódio, sabe? Pior é que eu virei o teclado pra ver e em baixo tava o selinho do controle de qualidade. No mouse idem. Que merda de controle de qualidade é esse?
Voltei pro Rio, puto pra caralho, querendo dar umas boas bordoadas no vendedor, que coitado, nem culpa tinha.
Cheguei lá, não tinha mais o teclado. Ele vendeu tudo. Comecei a sentir que estava prestes a começar uma cena de “um dia de fúria”… Resultado, sobrei com um bagulho defeituoso na mão. Fui até o caixa e tive que trocar por um teclado branco, da mesma marca e modelo. (o primeiro era pretinho, show) Qual não foi minha surpresa quando com a maior das desfaçatezes a caixa olha para mim e solta: A diferença é SETENTA E NOVE REAIS, senhor.

Hahaha, agora é engralçado, mas na hora foi trágico. Quase tive uma síncope. Como é que pode um teclado que custa vinte e dois estar quarenta e oito sendo que é da mesma marca, comprado no mesmo dia, no nesmo modelo, na mesma loja com a única diferença sendo a cor??? Eu tentei me controlar e não chamar a loja pelo nominho que eu gostaria e engoli em seco. Pedi o estorno do dinheiro no cartão. Fui comprar em outra loja.

Aí comprei um novo teclado, um mouse novo e parece que agora tudo está de volta a normalidade que reinava antes da “possessão”.

Voltando de barca, aconteceu algo estranho. Na verdade o real motivo deste post.
Não sei direito como explicar uma coisa dessas. Mas vou tentar.
Eu tava ouvindo musiquinha no meu pen-drive. Tudo belezinha… Eu gosto de botar no pen drive umas musicas variadas, muito Chico Buarque que eu adoro e tal. Gosto de umas músicas instrumentais e incidentais de filmes… Aquelas que você nem nota, saca? Peguei a barca da varanda, aquela que tem uns banquinhos em toda a volta da barca e dá pra ir do lado de fora, na lateral da barca, com as pernas na grade, vendo a paisagem.
Então eu estava ouvindo o pen drive quando olhei em volta e meio que caí na real.
O pôr do sol acontecia atrás de mim e ao meu redor, na imensidão do céu espalhavam-se nuvens das mais variadas cores, em uma armonia estética que não parecia real. Olhei pros lados e vi que ninguém, ninguém naquela maldita barca parecia perceber a inacreditável beleza, o espetáculo, o maior espetáculo da Terra descortinando-se desavergonhadamente na nossa frente. Um dormia, o outro parecia perdido em pensamentos, alheios ao cosmo ao nosso redor. Ninguém notava o que acontecia e eu me dei conta de que se não notavam era porque o espetáculo não era pra eles.
Foi quando começou a tocar uma música no meu pen drive, essa aí que eu indiquei aí em cima… E aquelas coisas todas, as nuvens, o sol, as sombras, as cores, dois pequenos pássaros que voaram juntos atravessando a composição do céu, encaixando-se magicamente com os contornos de uma lua no azul. Era simplesmente inacreditável. Um erro mágico da Matrix. A música no último volume, a barca movendo-se e pequenos estalinhos de brilho amarelo-alaranjado do sol pipocando da superfície da água. Ali em cima, gigante, sumindo no horizonte, uma nuvem enorme que era iluminada meio por trás, e o sol contornava ela, produzindo um desenho que me lembrou um dragão.
Então o vento soprou forte e as nuvens que estavam mais baixas começaram a mover-se velozmente, e parece que um outro vento em sentido contrário atingiu as nuvens altas em direção oposta. O sol passou pelo meio e a cena que eu presenciei foi algo impossível de descrever com palavras. Eu me senti ligado a aquilo tudo de um jeito estranho e pareceu que eu era parte daquele cosmo, coisa que geralmente não me acontece. Como quase todo mundo vejo as coisas pelo lado de dentro. De dentro de mim. Tem uma barreira clara entre o que há lá fora e o que há aqui dentro, mas hoje tamanho espetáculo com a música, com as cores, com o movimento da barca e o vento nas nuvens, os pássaros e tudo mais, eu me senti virado pelo avêsso. Eu era parte daquele universo mágnífico e dentro de mim algo me disse que aquilo tudo, aquele quadro mágico que eu via e de certo modo também fazia parte, era especialmente feito pra mim.
Então eu compreendi, que comprar as coisas, elas estarem com defeito, eu ter que voltar no Rio, tudo se encaixava perfeitamente numa estrutura cósmica cujo objetivo máximo era ampliar minha percepção, me dar um presente.
Então, nesses momentos, você recorre à religião, à metafísica, ao holístico, recorre à poesia ou não recorre a nada. Eu simplesmente agradeci ao universo por existir, fechei os olhos e guardei este momento na memória para sempre.

Artistas do Mundo Gump II

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Apresento a vocês o trabalho de Patricia Piccinini. È bem bizarro mesmo. No estilo e técnica do Ron Mueck, aquele escultor hiper-realista das figuras gigantes. Aliás, Mueck é um sobrenome que surge nos créditos, o que me leva a acreditar que ela seja amiga ou parceira de Ron, ou mesmo ajudante. A técnica da escultura hiper-realista é a mesma bem como usam os mesmos materiais. Enquanto Mueck causa surpresa pelo realismo e tamanho das peças, Patrícia surpreende pelo aspecto surrealista da fusão de humanos e animais. Reconheço que dá também um certo nojinho. Mas é um nojinho style. Como no trabalho do Geiger.

Conversations Patricia Piccinini Tarrawarra Museum SkywhaleandTarrawarra0091 720 0 | Arte | Arte, contemporânea, criatura, escultura, monstro, patricia, picinini

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web blog PICCININIpatricia Kindred2017 Studio 002 e1563354404892 | Arte | Arte, contemporânea, criatura, escultura, monstro, patricia, picinini

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O link para mais trabalhos dela, é este.
A propósito, a menina que segura a “coisa”, também é parte da instalação.

Reflexões

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Hoje eu tava no ônibus e nos poucos minutos que antecederam meus sonhos sacolejantes comecei a refletir sobre alguns aspectos da minha vida. A conclusão foi uma só.
Virei um refém da realidade. Tudo bem que existem pessoas em situação pior do que eu, mas vejo que estou vivendo a vida que “eles” querem.
Quem são “eles”? Não sei. Queria saber. Eu acordo porque tenho que ir trabalhar. Tenho uma hora para aparecer. Tenho uma hora para sair. Tenho uma hora pra almoçar. Tenho coisas para entregar. Tenho contas para pagar. Pagar como “eles” querem. Almoçar quando “eles” querem. Chegar e sair quando “eles” querem.
Não sou livre como já fui. Teve uma época em que se eu resolvesse ver filmes até a Globo sair do ar eu veria. Ia acordar uma da tarde, almoçar quatro, jantar as três da manhã do dia seguinte e dane-se.
Eu detesto a rotina de pegar o mesmo ônibus. Hoje na ida pro trabalho me peguei pensando se não seria uma ideia interessante pegar um outro ônibus, um errado de propósito pra ver outras paisagens, novos lugares, descobrir um açougue novo em Copacabana, ou um sebo escondido numa viela de rua sem nome no centro.
Eu estou de saco cheio da mesma paisagem. Queria ver mendigos diferentes. Enjoei de ver os mesmos.

Tem um mendigo ali perto do INT, que é perto da Praça Mauá, que é perto do porto do Rio, que é perto da zona do baixo meretrício, que é perto da banquinha do jogo do bicho, que fica na porta do puteiro – onde você ao levar duas garotas, o quarto é grátis. Não que eu frequente este tipo de lugar. Tem uma placa lá escrito isso.
Mas voltando ao mendigo, o interessante desse mendigo é que eu nunca sei a qual casta de mendicância ele pertence. Talvez a mais de uma. Não sei se é dos “bêbados até cair” ou dos “leprosos das marquises fedorentas”, mas sei que não é das “mães nordestinas com bebês pendurados em tetas flácidas”.
Se bem que, considerando que o dedo do pé dele pode-se ver nítidamente o osso brilhando sob uma camada cremosa de pús, deve ser da categoria dos leprosos.
Esse mendigo passa o dia ali ao lado daquele barzinho xexelento onde umas putas tão feias que parecem uma cruza de Vovó Mafalda com Papai Papudo sentam-se nos colos de chineses e coreanos. (eventualmente de uns nórdicos que não sei de onde são) Como eu passo lá TODO dia, porque “eles” querem, e eu sou um refém da realidade crua, tenho que assitir certos espetáculos. Sem poder vaiar ou aplaudir.

Um deles é esse do mendigo leproso. Ele fica ali com aquele pé nauseabundo bem do lado de onde o cara que tá comendo uma macarronada suspeita e que em vinte minutos depois vai comer uma mulher do colo dele também suspeita -com peitas- caídas, até que o cara resolva ficar com tamanho nojo do pé do mendigo que pague algum trocado pro roto cambaelante purulento sair da reta.

Curioso como os nórdicos pagam logo. Os Coreanos pagam logo, mas os Chineses…
O embaixador da China que me desculpe, mas eles são meio suínos. Sempre que eu vejo um chinês ele tá com duas meninas novas no colo. E tá rindo. Acho que são mais burros e as mulheres metem caipirinha neles. Eles ficam doidões, não comem elas e tem que pagar a hora do mesmo jeito. O Chinês é resistente ao ataque visual do mendigo.

Mas o nojo mesmo é ver esses caras rindo. Parece um Tião Macalé. No primeiro impacto você acha que é tudo dente de ouro. Mas ao passar em direção ao seu almoço, vê que aquele amarelo é um sebo mesmo. Parece uma boca de cavalo. De todo o tempo que estou passando ali na frente daquele bar que mais parece saído de uma cena de “Os Sete Gatinhos”, “Rio Babilônia” ou “Espelho de Carne” eu só vi china com boca nojenta. Isso até que tem suas vantagens pois eu gasto menos de almoço, uma vez que com nojo não rola comer nada. Sobretudo comida que tenha alguma coisa de cor amarela. E se não é o China sorridente, eu acabo refém dos meus próprios olhos.

Eles se descontrolam e correm sedentos de algum impacto. Vão direto para aquele brilhante ponto verde, varejeiro, a passear no pão-doce-couve-flor que a ferida no pé do mendigo parece. Todo sorvete tem a cereja que merece. Nossa, que poético.

Eu vejo isso todo dia e sou obrigado por contrato a criar o belo. “Eles” querem que eu seja um designer da beleza. Da estética, dos conceitos… Da usabilidade.
Mas eu tenho que ser violentado visualmente. Tenho que pegar um ônibus lotado pra voltar para casa todo dia, numa roleta-russa social. Eu tenho que trafegar por vias fumacentas e perder meu olhar no horizonte da baía da Guanabara, com a mente vazia.
Eu penso isso tudo e durmo o sono sacolejante na lotação, muitas vezes em pé.
Refém da realidade.

Vem aí a visão de raio X

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Novo efeito óptico permite que objetos sólidos se tornem transparentes

Imagine um dia chuvoso, lá fora quase uma penumbra; você se aproxima da parede da sala, aperta um interruptor e, ao invés de acender a lâmpada, você simplesmente faz a parede ficar transparente, iluminando a sala sem gasto de energia, além de desfrutar da paisagem.

Embora ainda num futuro distante, esta é um possibilidade criada pela descoberta feita por engenheiros do Imperial College, na Inglaterra, e da Universidade Neuchatel, na Suíça. Eles descobriram um novo efeito óptico quepermite que objetos sólidos – como as paredes da sua casa – possam se tornar transparentes.

As aplicações possíveis vão bem além de permitir paredes transparentes. Por exemplo, quando totalmente desenvolvida, a técnica poderá permitir que se enxergue através de escombros em uma região assolada por desastres naturais, ou que os médicos enxerguem partes do corpo obscurecidas pelos ossos nos exames tradicionais.

A descoberta é baseada em um avanço que contradiz a teoria de Einstein de que, para que um raio laser funcione, o material que amplifica a luz – normalmente um cristal ou vidro – deve ser transformado até um estado conhecido como “inversão da população”. Esse estado refere-se a uma condição dos átomos no interior do material, que devem ser excitados com energia suficiente para fazê-los emitir, ao invés de absorver luz.

Os físicos quânticos, entretanto, há muito tempo previam que, interferindo nos padrões de onda dos átomos, a luz pode ser amplificada sem a inversão da população. Esse efeito já havia sido demonstrado em átomos de gases, mas nunca havia sido detectado em sólidos.

Para fazer a experiência, os pesquisadores criaram cristais com padrões especiais, medindo alguns poucos nanômetros, que se comportam como “átomos artificiais”. Quando a luz incide sobre o cristal, ela fica “entrelaçada” com os cristais em nível molecular, ao invés de ser absorvida, fazendo com que o material se torne transparente.

Este novo material transparente, criado pelo entrelaçamento, é feito de moléculas que são metade matéria e metade luz. Isto permitiu que a luz fosse amplificada sem a inversão de população pela primeira vez em um sólido.

“Esse efeito de ‘óculos de raios-x’ da vida real se fundamenta em uma propriedade da matéria que é normalmente ignorada – que os elétrons que ela contém se movem em forma de onda. O que nós aprendemos foi como controlar diretamente essas ondas. Os resultados podem parecer um tanto estranhos, mas são entusiasmantes e de um valor fundamental. No momento, o efeito somente pode ser produzido em laboratório sob condições especiais, mas ele tem o potencial para todo tipo de aplicações,” explicou o Dr. Chris Phillips, um dos pesquisadores da equipe.

Os pesquisadores também descobriram que, quando a luz passa através do material, ela diminui levemente de velocidade, o que indica que, potencialmente, ela pode ser parada e armazenada. O professor Phillips acredita que isso tem implicações importantes em redes de informação completamente seguras.

“Quando nós enviamos informações, por exemplo enviando pulsos de luz através de fibras ópticas, ela somente pode ser acessada fazendo-se uma espécie de medição, medições estas que sempre interferem com a informação. Esta tecnologia nos oferece uma forma de enviar sinais de luz através de uma rede sem criar distúrbios para nossa própria informação. Agora, se informações confidenciais estiveram sendo espionadas, o distúrbio aparece claramente e nós podemos capturar o intruso com 100% de certeza,” completou ele.

Fonte:
Gain without inversion in semiconductor nanostructures
M. D. Frogley, J. F. Dynes, M. Beck, J. Faist, C. C. Phillips
Nature Materials
19 Feb 2006

FONTE: Portal Inovação Tecnológica – 21/02/2006

Gosta dos Simpsons? Esse maluco também!

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Sem querer, acabei soltando um hoax (arroto não, HOAX – BOATO) no Mundo Gump. Crime inafiançável.
Seguindo a correção do amigo Marmota, este video foi feito por uma emissora britânica para divulgar a segunda temporada de Os Simpsons. Mas é muito bom do mesmo jeito.
Mas com atores reais!!!
Ficou perfeito. O timming tá perfeito. Fico pensando como é que esses caras conseguem fazer essas coisas. Detalhe para os figurantes que aparecem na rua. Exatamente igual ao desenho. (pena que é uma fração de segundo)

Mini geladeirinha

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drinkomatic | Arte | cadeia
Quando eu montar meu novo estúdio, uma certeza eu tenho. Vou ter uma estilosa geladeirinha para os momentos de sede. Para tirar aquela onda e oferecer uma coca-cola geladinha pros eventuais clientes e amigos também, né?
Muito bonitinha, este modelo aí em cima permite até dez latinhas, ultra-geladas ao alcance da mão. Uma outra versão mais parruda permite até doze latinhas. O inconveniente é o preço, 159 dolares.
Mas dando uma volta por Icaraí, eu vi numa loja aqui uma outra geladeirinha sensacional que guarda até cinco latinhas (e tem um plug para o isqueiro do carro) que tá por 250 reais. Acho que vai ser dessa. Ela tem visual retrô também, muito parecida com as geladeiras antigas, dos anos 50.

Imersão é aqui

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3dscreen | Arte | cadeia
Mais um monitor de imersão parcial. Muito bom para games e filmes. Lembra do antigo cinema 180 graus? Pois é. Imagina jogar unreal nisso, cara… Eu ia ficar igual ao maluco alemão do post lá em baixo.

Robozinho cool

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robot 2 | Arte | cadeia
Ainda sobre robôs, sai para o mercado em junho de 2006 este simpático robozinho.
De fato ele tem um design muito bonito. Bem acima da maioria dos robôs japoneses que eu tenho visto. Similar a ele eu vi um que parece uma menina, também bastante legal.