Poucas coisas no mundo podem ser pior do que você testemunhar o lento e sofrido mal de Alzhimer tomar conta de alguém a quem você ama. Uma das piores doenças que atacam os idosos, o Mal de Alzhimer provoca a morte de neurônios , gerando comprometimentos diversos que surgem inicialmente no campo da memória, e depois se alastram, até destruir completamente a vida do portador.
A boa notícia é que cientistas ingleses descobriram um medicamento que começa a dar resultados surpreendentes no combate a demência. Os primeiros resultados surgem impressionantemente após dez minutos do uso do remédio.
A novidade surgiu no renomado Journal of Neuroinflammation, que reportou o caso de um homem idoso de 81 anos que teve uma curiosa melhora nos procesos de memória logo após o medicamento ser injetado em sua espinha.
Sua esposa descreveu o efeito do remédio como “tendo colocado o marido de volta no lugar onde ele estava”.
Embora promissores, os experts do Reino Unido avisam que este sucesso não prova que a droga funcionará para todo mundo que sofre de demência.
O remédio, chamado Etanercept inicialmente era usado para tratar Atrite Reumatóide, mas começou a apresentar pequenos, porém significativos sinais de que melhorava as condições dos portadores do mal de Alzhimer.
Antes da droga, os cientistas mediram a capacidade cognitiva do idoso, que se mostrou dramáticamente baixo em todos os (mais simples) testes, incapaz de lembrar o nome do medico dele e até do estado em que vivia. Ele também não conseguia fazer nenhuma conta, por mais simples que fosse, ou mesmo dizer o nome de mais de dois animais.
Então, apenas dez minutos após ser injetado na espinha com uma dose de etanecept, ele começou a parecer mais calmo, visívelmente com mais atenção e menos frustrado.
Ele então lembrou-se que vivia na California, sabia o dia da semana e o mês. Ele pôde se lembrar sozinho de cinco animais e conseguiu fazer cálculos mentais.
Após ver o progresso quase milagroso, a esposa apenas se limitava a dizer, emocionada, que “aquilo era algum tipo de ficção científica”.
Neil Hunt, da Alzheimer’s Society, pronunciou-se esperançoso, porém cético sobre o uso do medicamento: “É crucial mais pesquisas antes de qualquer conclusão sobre o NTF alpha e o desenvolvimento do mal de Alzhimer”
Uma mulher da tailândia afirma que tem um sapo de estimação que – acredite se puder – anda de moto de brinquedo e ainda por cima prediz o numero da loteria.
Tongsai Boommrungtai, uma mulher de 52 anos é a dona do sapão todo pintadinho a quem ela batizou de Nong Oui.
Era só o que me faltava. O sapo todo fanfarrão na moto de brinquedo.
Ah, tem certos títulos de posts aqui no blog que ficam tão grandes que praticamente nem preciso escrever a história.
Mas o fato é que um sujeito chamado Garret La Fever estava cortando umas tábuas numa serra circular quand… ooops! Serrou fora o polegar.
Sem o dedo da mão, Garret perdeu muito da função de pinçamento da mão. O dedão é responsável por mais de 40% da funcionalidade da mão. Assim, os médicos tentaram reconstruir o dedo de Garret com o cotoco que sobrou depois de serrá-lo, só que ficou muito ruim e então os médicos joselitaram e resolveram amputar aquela porcaria fora e tiveram a ideia bizarra de amputar também o dedão do pé de Garret. A ideia parecia meio maluca: Arrancar o dedão do pé de Garret e implantá-lo no lugar do polegar em sua mão, afinal dedão do pé é bem menos útil do que o polegar.
Claro que Garret precisou aprender a se equilibrar sem o dedão do pé. Mas ao que parece, isso foi relativamente fácil para ele.
Garret concordou em submeter-se a bizarra cirurgia e depois de muitas horas reconstruindo tendões, veias, músculos, ossos e etc, Garret saiu da sala com um novo (grande) polegar. Surpreendentemente, a mão de garret começou a cicatrizar muito bem e o implante do dedo do pé na mão foi um enorme sucesso, recuperando sua sensibilidade e até com a unha crescendo normalmente. Garret já recuperou 80% do movimento que tinha com o dedo original e agora está fazendo fisioterapia para voltar a ser 90% do que era antes do terrível acidente.
Finalmente depois de ser destituído do posto de planeta, nosso amiguinho Plutão poderá voltar pujantemente a ocupar seu lugar no panteão dos planetas do sistema solar.
Segundo notícia divulgada pelo Ricardo Boechat na radio Band News Fm, a União Astronômica Internacional que excluiu Plutão do posto de planeta em sua última reunião, tornará a se reunir no Brasil em agosto de 2009 e ao que parece, irão voltar atrás, fazendo Plutão retomar seu antigo status.
Legal. Nunca me conformei de Plutão virar “planeta-anão”.
Ao que parece, nem o presidente Lula.
Lula gasta 7Mi para salvar Plutão
Acaba de ser criada, em Brasília, uma nova ONG, chamada de Sociedade Amigos de Plutão (SAP), destinada a protestar contra a decisão da União Astronômica Internacional que rebaixou o nono planeta do sistema solar à condição de asteróide. (…)
(…) O presidente da entidade é um ex-líder sindical, filiado à CUT e ao PT, amigo íntimo do presidente Lula. O Diário Oficial publicou a liberação de R$ 7,5 milhões para estimular as primeiras ações da nova ONG, que também celebrará convênios de publicidade com a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e os Correios. (…)
Estão definidas viagens de comitivas da Sociedade Amigos de Plutão pelas principais capitais do mundo, pretendendo entrevistas com presidentes e primeiros-ministros capazes de integrar-se à campanha em defesa do infeliz planeta agora degradado. Programou-se, é claro, retiradas de R$ 20 mil semanais para cada um dos 800 diretores da nova ONG, que também receberão cartões de crédito institucionais para enfrentar despesas de hospedagem e alimentação
Não sei se devo acreditar nesta notícia da Tribuna da Imprensa, afinal, o Lula só sabe que Plutão é o cachorro do Mickey mouse.
Nota: Graças ao Diogo ficamos sabendo que esta notícia é falsa e foi veiculada como uma suposta “crônica” numa coluna jornalística do Tribuna da Imprensa. Aqui está o link onde o próprio Carlos Chagas se retrata publicamente e desmente o hoax que ele plantou e eu caí. Bem, não é difícil cair em histórias bizarras como esta considerando o governo nacional onde até dólar na cueca de assessor já aconteceu. Sobretudo quando se trata de uma farra com o dinheiro público nas “Ongs dos amigos do rei”, coisa que todo mundo sabe que existe. O governo do Brasil é uma vergonha. Mas outra vergonha é um jonalista do porte do Carlos Chagas fazer um texto visívelmente criado para gerar confusão. Pela data do texto, suponho que foi campanha anti-lula do período eleitoral. E visívelmente percebe-se que o teor do texto não é nem nunca foi de uma crônica ficcional. O teor é de notícia. Vergonhoso, hein Carlos Chagas?
Eu devia ter escrito sobre isso antes. Mas detesto revelar segredos, então dei um tempo pra todo mundo ler, ver ou mesmo ouvir do amigo na mesa do bar.
Nada me irrita mais do que ver certos estelionatos travestidos de ciência. O segredo, um livro que virou filme, saiu na capa das revistas semanais, virou brinde na assinatura de jornal, e se bobear vira até programa de auditório em algum canal aberto é um clássico exemplo do 171 da melhor qualidade.
O segredo, que a esta altura não é segredo mais pra ninguém, é uma literatura de auto-ajuda travestida com uma aura de cientificismo new age de quinta categoria que usa palavras como “Física Quântica” (coisa que menos de 0,997% da população sabe o que é, mas pela sonoridade, 99,99% da população acha que deve levar a sério) e uma aura de mistério (a começar pelo nome, afinal, todo mundo quer saber algum segredo) e pela programação visual cuidadosamente bolada para parecer antiga, para atrelar a ideia de um segredo, uma conspiração, com nomes e personalidades que evoquem sucesso e genialidade no passado. Algo historicamente conspiratório como só Dan Brown poderia pensar.
Mas o fato é que isso tudo é um monte de baboseiras para vender livro de auto-ajuda. A menos que você ganhe o livro de alguém, porque neste caso, se você ganhou, logo não comprou. Se não comprou, em tese não poderia ser auto-ajuda, e sim ajuda externa. Então, na melhor das hipóteses, é um livro de auto-ajuda ou só de ajuda. Isso partindo do pressuposto que o livro vai te ajudar em alguma coisa além de ficar mais pobre.
Vamos falar francamente: Não há nada, absolutamente nada neste livro que faça dele algo minimamente científico como ele pretensiosamente faz crer o leitor. Isso é crença. Como a religião. Crer no segredo é a mesma coisa que crer em Deus, em Buda, na Força jedi ou no monstro do espaguete. Se te ajuda, ótimo. Mas ciência não é.
O problema é quando a mina de ouro é tão boa que começa a infundir aos quatro cantos a ideia de que isso é sério. E as revistas, muitas delas pegando a carona na febre do troço dão isso como fato comprovado.
Pensamento positivo é bom. Quando você está pré-disposto a alguma coisa, sua mente fica tentando achar maneiras de viabilizar aquilo, e de fato se há um jeito, a coisa acontece. O problema é que as pessoas acabam atribuindo a um livro, que por sua vez atribui a um suposto segredo de um conhecimento antigo que se explica através da física quântica uma coisa que está dentro da pessoa.
“Querer é poder” é um provérbio tão sábio quanto velho e se isto é um fato, não necessita de comprovação científica nem chancela ou aura de mistério. Todo o resto é a cobertura do bolo. É coisa para te empurrar livro e filme. Te fazer consumir. E sendo isso um enorme sucesso, de fato ele faz as pessoas que trabalham na publicação e no filme felizes e ricas. Então, não nego que em certos aspectos, realmente funciona. È como o livro “Como vencer na vida sem fazer força”, que tem escrito dentro apenas uma frase: “vendendo este livro para manés como você”. Funciona.
Mas pelo amor de Deus, não me venha dizer que isso é científico porque não é. A coisa do rocambolescamento científico para empurrar a trolha nos ignorantes não se restringe ao segredo e outros fenômenos editoriais passageiros.
Outro dia conheci um vendedor de colchões magnéticos que alegava sob um monte de frases de aparência científica (mas que à primeira pergunta revelavam o poço sem fim de ignorância do próprio vendedor) que o colchão operava um verdadeiro milagre, melhorando TUDO e curando TODA E QUALQUER doença que você por ventura tivesse. Incluindo o câncer. Isso mesmo, câncer!
Isso graças às (nas palavras dele) células magnéticas de alta ação, partículas infravermelhas de emissão longa e antenas energéticas que emitem uma radiação que captam na energia da Terra e canalizam para seu corpo. Além disso, o colchão era revestido com um tipo de tecido especial que libera uma energia no organismo que induz liberação de Vitamina D no sangue. Assim, o colchão ainda era um excelente antioxidante que previne até osteoporose. O colchão era caro, mas parece uma pechincha para algo que combate até o câncer! Eu dei corda até não aguentar mais. Pensei em gravar com meu celular a conversa de cerca-lourenço do vendedor. O caô mais tosco do universo. Era só o que faltava. Colchão infravermelho vitaminado.
Mas tudo isso é GOLPE. G-O-L-P-E, 171, estelionato do mais safado.
Sem falar nessas coisas que são verdadeiras máquinas de fazer chatos, como Amway, Dorizzi, Forever, MiltiMarketing, Bionutri, e tantas outras criações de marketing de rede. O Brasil devido a sua forte característica de venda direta (3º maior mercado mundial) é um grande mercado potencial para o marketing de rede, o que indica que os chatos vão proliferar ainda mais.
Me desculpa se você vende uma merda dessa aí, mas se vende, é bem provável que você seja um chato. Eu sei, eu sei. Ninguém vai te falar isso. Mas as pessoas vão correr de você e fugirão ante a sua presença como o diabo foge da cruz. Você vai virar (ou já é e nem notou) um “homem adstringente”. Aquele que desmancha grupinho. Se você chega numa rodinha e sai cada um para um lado, não dá outra. Pare de vender essas lixaradas!
Digo isso porque nunca, NUNCA na minha vida conheci alguém que pertença a uma coisa de marketing de rede sem ser chato e inconveniente.
Puts, marketing de rede é uma merda, a desgraça do mundo moderno. Ninguém merece esses caras dizendo pra você que se você consumir uma merda lá feita de babosa vai viver tantos anos a mais, porque isso porque aquilo… Ou vai emagrecer, ou vai ficar rico e bonito, ou tudo isso junto.
No fundo, todo o papo, a conversa de lucros extraordinários e tudo mais, encobre uma rede de pressões para o cara bater uma meta e arregimentar novos chatos. Para tal, ele é incitado (praticamente lavagem cerebral) a investir em visual, em ostentar uma pretensa riqueza (mesmo quando não pode, ou não deve) para atrair mais bobos, digo, mais adeptos.
Voltando ao lance do segredo. O Segredo é algo que funciona, eu reconheço. Só que funcionar não significa ser científico. Eu por exemplo, logo que vi aquela merda (num Dvd piratão) consegui perceber esta diferença, mas mesmo assim dei uma chance e mentalizei todos os dias querendo um apartamento, fato absolutamente fora as minhas possibilidades financeiras. De fato, quase que magicamente, eu consegui arrumar um apartamento que eu podia pagar. Só que ele tem uma varanda bem menor do que eu queria. Culpa da Nivea, que mentalizou querendo um apê de “varandinha”…
Deu mole. Deveria ter mentalizado um apê de varandão…
Tá maluco. So pode, para pular de uma torre gigante de 233m de altura no vazio, amarrado com uma corda elástica.
Este é o maior salto de bungee jump disponível no momento. Para quem quiser, basta dar um pulo lá em Macau.
Sempre que eu vejo algo relacionado ao bungee jump eu me lembro daquele antológico episódio da serie “Faces da morte” onde os caras se formem em engenharia e fazem um bungee jump direto para o inferno ao esquecer de calcular o fator estiramento da corda.
Engraçado como são as coisas. Eu estava ouvindo no radio hoje pela manhã sobre o súbito furor da população carioca em se vacinar contra a febre amarela.
A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivirus e ocorre na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela pode ser adquirida em áreas urbanas, silvestres e rurais. Ou seja, o indivíduo entra em regiões onde existam os mosquitos que picam uma pessoa infectada e em seguida picam outra que ainda não teve a doença, portanto não adquiriu defesas naturais. Existe uma vacina altamente eficaz para combater a doença, que no Brasil é feita pela Fiocruz.
O mais estranho do surto de pânico da população está no fato de que não existem casos registrados de febre amarela no Rio, no entanto, milhares de pessoas afluíram aos postos médicos solicitando a vacina, o que causou o fim dos estoques da mesma, deixando quem realmente precisa (as pessoas que vão para áreas onde existem ocorrências da doença, como as regiões norte e centro-oeste do Brasil e até outros países) sem a vacina. Isso é muito doido.
Tem centenas de pessoas que estão dormindo na porta dos postos de saúde para poderem se vacinar. A maioria delas não vai viajar para lugares contaminados. É puro pânico. Eu admito que tenho um certo interesse neste tipo de pânico semi-inexplicável que acomete as grandes massas.
Volta e meia isso acontece. Obviamente que no caso do pânico da febre amarela, a mídia (Globo e etc) são as óbvias culpadas, com reportagens seguidas contendo um alto teor de sensacionalismo e dramaticidade desnecessárias. Isso assusta a população, que já imagina uma nuvem de pernilongos tóxicos portando uma doença fatal se aproximando. Lógico que uma população alarmada e com medo compra mais jornal, consome mais notícias e assiste mais Tv. Isso é especialmente bom em janeiro, quando a receita de publicidade reduz dramáticamente num período pós-natal.
Não estou dizendo que eles inventaram isso para vender jornal, mas que dão enfoque além do necessário a questão da febre amarela é claro que dão. Do mesmo jeito fizeram com a febre aftosa. Muita gente parou de comer carne quando os jornais noticiaram com estrondo um “surto” de febre aftosa no sul e no centro-oeste do país.
Ora, francamente, é sacanagem os jornais não informarem a população que ao contrário do que afirmam, não há “surto” de febre aftosa. A febre aftosa é uma doença praticamente endêmica da população de bovinos, sobretudo nas áreas de fronteira. Ao contrário do que pensa o senso comum, a febre aftosa não impede o consumo de carne. O que acontece é que como a doença é atrelada a baixas condições de higiene (como acontece nos currais do Paraguai) os compradores suspendem a compra preventivamente. Logo, na carne não há nada. Não é a “doença da vaca louca”. A febre aftosa não afeta diretamente o homem*, só o boi, que fica com aftas na boca e para de se alimentar, coitado.
*Embora o homem possa até ser contaminado por febre aftosa, isso ocorre raríssimamente, incluindo pessoas que lidam diariamente com centenas de animais contaminados e nunca, NUNCA foi provado que o contágio humano com esta zoonose se dê por ingestão de carne. Os 40 casos de contágio humano já documentados, sendo a maioria deles na Europa, apontam para contaminação direta através do contato entre feridas nas mãos e as secreções das pústulas contaminadas dos animais. Fonte
O povo tende a se assustar com “surtos”, epidemias, doenças assassinas e etc. Lembro como se fosse hoje que quando lançaram aquele filme do Dustin Hoffman “contágio”, “contaminação” ou algo assim. A Globo fez amplas matérias no Jornal Nacional e Fantástico sobre o ebola, o “vírus mortal”, que estava se espalhando pelo mundo. Seria a desgraça suprema e etc.
Alguém morreu de ebola aqui? Não.
O problema é que sensacionalismo vende jornal e ao mesmo tempo dessensibiliza as pessoas do que realmente é importante, e realmente mata.
Uma dessas coisas é a dengue. Em vez de ficar com medo da febre amarela, as pessoas deviam ficar com medo é da dengue. Março vem aí e com ele as chuvas que fecham o verão. Isso vai aumentar a população de mosquitos. Em paralelo, os hospitais do estado estão tão bons () e limpos que o lixo hospitalar está sendo estocado nos corredores. E em vez de se preocupar com isso, o governador pensa em colocar internet na praia de Copacabana pro gringo ficar mais satisfeito ao custo de um milhão de reais.
Outro problema sério pra dedéu que tá matando geral mas não sai nenhuma linha nos jornais é a Tuberculose. Sim, a tuberculose que matou tanto no passado. Era a aids da década de 20, 30, 40, que não acabou e ainda mata como nunca. No Rio e baixada, cada vez mais as pessoas se aglomeram em favelas infectas e sem o apoio do (negligente) estado. O brasileiro não cuida da saúde e não exige dos políticos do mesmo modo que exige no futebol e no carnaval. O resultado disso é que pessoas com tuberculose começam tratamentos em hospitais caindo aos pedaços e interrompem o mesmo antes do período correto, seja porque acha que já está bom, seja porque faltou remédio, porque tem fila, porque hospital “é para quem bateu de frente com caminhão”.
Assim, temos milhares de pessoas que propagam novas cepas da tuberculose, cada vez mais potentes e resistentes a remédios. A tuberculose está se espalhando silenciosamente sob a negligência do estado e o criminoso descaso da mídia, que está mais interessada em gostosas do big brother 8 e nas babaquices de celebridades importadas como Britney Spears e Paris Hilton. Acredito que o descaso se dê porque muitos pensam que a tuberculose é uma “doença de pobre” e por conta disso, evitam solenemente o assunto, que nunca foi tão grave. O número de contaminado só aumenta.
O povo tem disso de ser manipulado pela mídia. Muitas vezes acontecem coisas realmente bizarras. Quer ver? Quando a Globo passava uma novela chamada “Torre de babel”, havia uma explosão num shopping. Era uma cena grotesca onde uma boa parte do elenco morria.
Naquele período, eu fui num grande shopping de Niterói com a primeira dama e estavamos andando calmamente quando no fim do corredor eu vi surgir uma onda de pessoas correndo. Devia ter umas 200 pessoas ou mais. Em meio a gritos de terror, mulheres arrastavam crianças pelos braços. Pessoas corriam gritando com as mãos na cabeça. Eu vi aquela multidão vindo na nossa direção e não esperei para saber do que se tratava. Agarrei a primeira dama pelo braço e saí voado para a escada. Descemos a mesma como duas balas e em menos de um minuto estavamos na porta do shopping, esperando o desabamento, a explsoão, as mortes e tudo mais.
Nada aconteceu.
Buscando informações, descobri que o que ocorreu foi que um cara não conseguiu colocar o botijão de gás num dos restaurantes da praça de alimentação e foi forte o cheiro e o barulho do gás escapando. Na novela, a explosão do shopping era uma bomba, mas ela foi inspirada num outro acidente, dessa vez real, que houve em Sp e que começou com um vazamento de gás. Isso com certeza assustou alguém. Não sei por que, este alguém gritou a única coisa que não devia: “Vai explodir!” no meio da praça de alimentação, provocando uma gritaria. Um estouro de boiada como acontece com os gnus africanos. Saiu todo mundo correndo gritando. Em menos de um minuto eram centenas. Aos gritos de “vai explodir”, “vai cair o shopping”, “vai desabar”.
O nome disso é terror social. E funciona bem. A mídia americana vive em cima disso. Nós brazucas, copiamos.
Quando não há terremoto, nem furação, nem maremoto, nem nevasca, nem incêndio monumental, eles inventam uma guerra, inventam um terrorismo assassino sem rosto. Assim, com medo, a população compra como nunca.
Um caso curioso que aconteceu anos atrás foi a crise chamada “crise do feijão”. Sabe o que foi isso? Nada. Uma crise que surgiu absolutamente do nada. Alguém apareceu na Tv e falou uma “batatada” de que talvez iria faltar feijão. Não iria. Tinha feijão pra dedéu no mercado.
Mas isso bastou para que as pessoas começassem a se perguntar “se” e “quando” iria faltar feijão. Ante uma possível falta do feijão, todo mundo que comprava um ou dois kg de feijão normalmente, comprou quatro, cinco. Isso reduziu o feijão no mercado. Com menos feijão na gôndola, criou-se a sensação social de que a falta do feijão era iminente. Mesmo com pessoas do setor aparecendo na Tv para falar que não ia faltar feijão, isso era interpretado pelo povo como ” eles estão querendo dizer que não vai faltar feijão” e assim a coisa ganhava um peso totalmente inverso. Quanto mais pessoas se desesperavam com a “falta do feijão” num verdadeiro pânico, (como se falta de feijão fosse a morte), mais todo mundo estocava a porra do feijão. Como resultado, faltou realmente o feijão.
Isso ocorre em ambientes extremamente sensíveis. Como por exemplo, na bolsa de valores, onde um boato, uma nota, uma pquena distorção ou exagero pode causar uma fuga de capital que precipita toda uma economia no abismo do caos. Felizmente, situações assim estão se reduzindo na especulação econômica porque os casos graves de pânico nas bolsas ensinaram aos trabalhadores deste segmento. Eles aprenderam com as crises e o mercado amadureceu ficando menos propenso ao pânico generalizado.
Mas é inegavel o poder da mídia, sobretudo das novelas na disseminação de ideias ingóbeis na piscologia da massa.
Um exemplo legal que meu professor da faculdade Carlos Alberto me contou uma vez foi quando ele foi chamado pelo então prefeito do Rio, Cesar Maia, para ajudar a conter um problema numa praça do subúrbio carioca.
Ocorre que na época estava passando uma novela chamada “Irmãos coragem” e nesta novela, o protagonista encontra um diamante. É um diamante gigantesco, quase do tamanho de uma bola de futebol ( o Hans Donner colocou até uma lâmpada dentro da pedra para acentuar o efeito) e então o cara fica rico. E este era o mote da novela.
Daí surgiu, na mesma época, uma notícia num jornal ( acho que foi o JB ou O Globo) de que alguém havia encontrado um pedaço de topázio numa praça do subúrbio. A matéria era acompanhada de uma outra notícia sobre as pessoas que econtraram diamantes, veios de ouro e até petróleo em suas propriedades e ficaram ricas.
Isso, apenas isso, provocou uma corrida de pessoas para a tal praça. Mas a praça não tinha Topázio nenhum. Mesmo assim todos foram para lá. Mulheres, homens, crianças, velhos, adultos… Todos munidos de pás e picaretas começaram a revirar a praça, estragando jardins, e equipamentos públicos em busca de uma “mina de topázio”.
A televisão retratou isso nos jornais e o efeito só piorou. Mais e mais pessoas afluíram na praça que começou a ser dividida em lotes de demarcação para a extração do tal topázio. A prefeitura alarmada, tentou impedir a ação das pessoas mas foi impossível. Especialistas em geologia surgiram na Tv para dizer que aquele tipo de solo não poderia ter topázio. E isso foi solenemente ignorado. A população tinha a CERTEZA de que tinha topázio na praça. Boatos sobre pessoas descobrindo pedras de topázio pipocaram. As favelas desceram, ambulantes se instalaram. A notícia de que uma praça com uma “mina de topázio” se espalhava e ganhava proporções cataclísmicas. Desesperado, o prefeito tentou usar um carro de som onde alguém gritava a plenos pulmões que não havia topázio na praça. Em vão. Aliás, em vão não. Isso gerou ainda mais gente cavando.
O povo achou que o Cesar Maia queria o topázio só pra ele e isso só fez aumentar a sanha desesperada em ficar milionário como o sujeito da novela. A praça viriou um enorme buraco. Como ninguém achava topázio, começaram a cavar cada vez mais fundo para encontrar o “veio”. Quando estava bem fundo, começaram a alargar o buraco, invadindo a rua. Isso envolveu destruir tubulações de luz, agua e esgoto. Asfalto e etc.
Sem solução, depois de tentar tudo, Cesar Maia apelou para o cérebro. Chamou meu professor de psicologia social para tentar junto com os caras da prefeitura, solucionar o problema.
Após observar a situação “in loco” e conversar, ouvir os populares, ele traçou um plano de guerra para conter a destruição da praça e arredores. O plano era deveras simples. Tão simples que parecia que não iria funcionar. Dizer a eles o que eles queriam ouvir.
Eles contrataram um ator vestiram-no com um jaleco. Era um senhor de óculos, grisalho e sério. Ator de teatro. O cara iria aparecer em uma reportagem totalmente fraudulenta dizendo absolutamente o contrário do que o próprio prefeito, polícia, carro de som e especialistas anteriores disseram.
E foi assim que numa noite em pleno horário nobre, surgiu um professor de nome gringo estranho, afirmando que: SIM EXISTIA UMA MINA DE TOPÁZIO NA TAL PRAÇA. Só que em seguida a esta afirmativa (falsa), o professor mostrava duas pedras. O “Topázio rico” e o “topázio pobre”. (ambas falsas)
Ele explicou que o topázio rico era uma pedra preciosa e que valia muito. Mas em comparação, o topázio pobre não valia absolutamente nada. Era mais barato que pedra de fazer paralelepípedo.
Após isso aparecer no ar, uma rede de boatos de que alguém foi vender o topázio e ele era do pobre, logo não valia nada, além do fato de que a tal jazida inteira era de “topázio pobre” foi plantada.
Em menos de dois dias a população largou mão da ideia fantasiosa de ficar rica com uma mina de topázio. E a prefeitura consertou a praça.
È por isso que eu acho que deviam surgir na Tv com um médico Dr. Langgrubber que iria dizer para as pessoas que realmente existe a febre amarela. Mas no Rio só tem a “febre amarelo-canário” e que esta última não faz mal nenhum.
Meu amigo Colato lá do blog É massa me mandou um link muito do bizarro. Trata-se de uma estranha (para dizer o mínimo) criatura que supostamente nasceu de uman vaca na Tailândia. Ao que parece a criatura morreu ao nascer e os moradores do vilarejo local se reuniram para contemplar a criatura, que está sendo chamada de “O monstro da Tailândia”.
Não há mais informações sobre o caso, nem local, nem coisa alguma. Apenas estas fotos grotescas de alguma coisa que definitivamente, não é uma vaca.
A julgar pela mancha de um respingo na “coisa”, suponho que ele esteja recoberto com algum tipo de cinza. Talvez proveniente do incenso. Pode fazer parte de algum tipo de cerimonial funerário na Tailândia.
Mas o que me intriga mais nessa sequencia de fotos não é o fato da população local velar o cadáver de um feto bovino com cara de alien. Não consigo dormir pensando o que diabos fazem aqueles dois suquinhos de caixinha e aquilo que parece um shampoo do lado do defunto.