As criptomoedas além do bitcoin: 3 moedas digitais que você não conhecia

Depois do empréstimo pessoal online, veio o dinheiro online. Você com certeza já ouviu falar de bitcoin. Ele não foi apenas um criador de tendências, dando início a uma onda de criptomoedas construídas em uma rede descentralizada, mas tornou-se o padrão das moedas digitais, inspirando uma legião cada vez maior de seguidores e investidores. Mas não só de bitcoin vive o homem — desde sua criação, muitas moedas digitais alternativas foram criadas com grande potencial no mercado.

O conceito de criptomoeda

Antes de examinarmos mais de perto algumas dessas alternativas ao bitcoin, vamos dar um passo para trás e examinar brevemente o que entendemos por criptomoeda. Uma criptomoeda, em uma definição ampla, é dinheiro virtual. Embora algumas criptomoedas tenham se aventurado no mundo físico com cartões de crédito ou outros projetos, a grande maioria permanece totalmente digital.
A “criptografia” no nome refere-se aos complicados códigos que permitem que um determinado token digital seja gerado, armazenado, transacionado com segurança e anonimamente. Paralelamente a esta importante característica das moedas digitais está um compromisso comum com a descentralização; as criptomoedas são normalmente desenvolvidas como código aberto por equipes que criam mecanismos de emissão (muitas vezes por meio de um processo chamado “mineração”) e outros controles. As moedas criadas após o bitcoin são chamadas de altcoins e tentaram se apresentar como versões modificadas ou melhoradas dele. Enquanto algumas dessas moedas são mais fáceis de minerar do que o bitcoin, há alguns poréns, incluindo maior risco trazido pela menor liquidez, aceitação e retenção de valor.

As principais altcoins


O Litecoin, lançado em 2011, estava entre as criptomoedas iniciais que se seguiram ao bitcoin e tem sido frequentemente chamado de “prata para o ouro do bitcoin”. Ele foi criado por Charlie Lee, um graduado do MIT e ex-
engenheiro do Google. O Litecoin é baseado em uma rede de pagamento global de código aberto que não é controlada por nenhuma autoridade central e pode ser decodificada com a ajuda de CPUs menos robustos.  Embora o
Litecoin seja como o bitcoin de várias maneiras, ele tem uma taxa de geração de blocos mais rápida e, portanto, oferece uma confirmação de transação mais rápida.

O Ethereum é outra altcoin que vem ganhando espaço. Lançado em 2015, é uma plataforma de software descentralizada que permite que contratos inteligentes e aplicativos distribuídos sejam criados e executados sem qualquer tempo de inatividade, fraude, controle ou interferência de terceiros. Os aplicativos no Ethereum são executados em seu token criptográfico específico da plataforma, o Ether. O Ether é como um veículo para se movimentar na plataforma, e é procurado por desenvolvedores que querem criar e executar aplicativos dentro do Ethereum, ou por investidores que buscam fazer compras de outras moedas digitais.

 

Já o Zcash, uma criptocorrência descentralizada e de código aberto, lançada no final de 2016, parece promissora. Ele oferece privacidade e transparência seletiva de transações, garantindo segurança extra e privacidade. Todas  as transações são registradas e publicados em um blockchain, mas detalhes como remetente, destinatário e quantia permanecem privados. O Zcash oferece a seus usuários a opção de transações “blindadas”, que permitem que o conteúdo seja criptografado usando técnicas de criptografia avançadas.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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