“Ô seu moço do disco voador”… Histórias estranhas de pessoas indo parar em outros planetas

Um amigo meu, o Guilherme Tochetto, é neto de um cara que disse que viveu uma aventura impressionante. A história do avô dele, um homem de descendência alemã chamado Artur Berlet era tão estupendamente sensacional – e incrível – que virou livro no longínquo ano de 1967. pira600

Artur Berlet, nascido em 1931,  não era um homem de grande educação formal. Ele estudou só até o primeiro ano primário. Foi educado na infância em alemão, – como hoje ainda acontece em alguns municípios do Sul do Brasil. Berlet teve grande dificuldade em escrever sua aventura, que encheu nada menos que 14 cadernos. Sua história era tão curiosa e estranha, que na década de 50 começou a atrair a atenção.

Eu já tinha ouvido falar do caso, mas nunca lido em detalhes, até o Guilherme me enviar um exemplar da primeira edição do livro do seu avô, publicado na base da vaquinha entre amigos.

Comecei a ler, e compulsivo que eu sou, acabei o livro inteiro no mesmo dia, porque vocês sabem, eu gosto muito desses assuntos.

Muitas pessoas certamente achariam graça de uma história envolvendo um sujeito pobre que vê um disco voador pousado num pasto. Vai olhar de perto, é atingido por um raio, desmaia e acaba acordando em outro planeta.  Pois é isso que está no livro, escrito em um grau de detalhe tremendo e tão espetacularmente narrado que no meio do livro, qualquer pessoa, por mais pé no chão que seja começa a pensar: Porra será mesmo que esse cara está inventando tudo isso?

Eu sinceramente não espero que você acredite em nada disso, mesmo porque não conseguimos nem provar empírica e inequivocamente que discos voadores existem e nem que são de outros planetas, que dirá naves levando pessoas para “passeios” espaciais?

Mas espero que tenha a capacidade de anular seu pré-julgamento como eu consigo fazer para admirar uma história insólita, que pode parecer até uma impossibilidade, mas que carrega consigo muito mais do que pode parecer à primeira vista.

Se quiser ler os detalhes, tem um link da versão que colocaram na internet aqui

Mas vamos falar um pouco mais sobre a experiência de Berlet.

O caso Berlet

Eram sete horas da noite. O caminho longo e escuro da estrada de chão estava se tornando cansativo.

Em mais um dia de trabalho estafante do mês de maio de 1958, Artur Berlet, um tratorista da Prefeitura, regressava do interior a caminho de Sarandi. Mas antes de completar os 18 quilômetros que ligavam a localidade de Natalino à sede do município, deparou-se com uma intensa luz no mato à beira da estrada. Curioso, atravessou a cerca de arame farpado e avistou um objetor redondo, com mais ou menos trinta metros de diâmetro. Artur se aproximou, tentando entender o que era aquilo. Foi quando surgiram dois vultos de dentro do objeto, e um jato de luz forte acertou o tratorista, fazendo-o perder os sentidos.

A partir deste momento, Artur desapareceu da cidade. Tal qual ocorreu com o famoso caso Travis Walton, nem a família nem os amigos de Artur souberam dele. O cara evaporou! Foram oito longos dias sem notícias suas. Até que do nada ele apareceu. Estava abatido, nervoso, assustado e feliz. Sua história chocaria muitas pessoas.

Um extenso e detalhado relato sobre uma viagem a outro planeta deu origem a uma série de especulações e, até mesmo, piadas na região Norte do estado. Artur disse que foi levado por uma espaçonave e acordou dentro dela, preso a uma espécie de cama. Na nave, pessoas usando uniformes andavam de um lado para o outro, aparentemente pouco preocupados com ele.

Ninguém lhe dirigiu a palavra. Um homem se aproximou. Parecia uma pessoa normal vestindo roupas estranhas, o que levou Artur a pensar que fossem “gringos”, pessoas da Terra mesmo.

O homem o levou, com a ajuda de outros dois, através da nave, percorrendo salas e câmaras, até uma porta de saída. Ele sentia-se estranho.  Foi levado através de ruas, sempre com pessoas andando, como que apressadas, alheias a ele.

Não havia carros nem nada que lembrasse a terra. Mas ele ainda pensava estar em um outro país. Gradualmente, Artur Berlet vai se dando conta que não está na Terra. Mas a confirmação só vem mais tarde, quando descobre que está “como uma espécie de cativo” num planeta chamado Acart.

Segundo os manuscritos, Artur Berlet estava neste planeta chamado Acart, que disseram a ele estar a 62 milhões de quilômetros da Terra – esta distância, porém, foi questionada por cientistas, que afirmam ser impossível existir um planeta tão próximo da órbita terrestre, o que leva ao primeiro grande incômodo na história. Surgirão outros, talvez até piores.

Artur conta detalhes sobre a gravidade estranha e sua gradual adaptação. “Tive a impressão de que havia perdido metade do meu peso e, ao mesmo tempo, de que meus ombros haviam aumentado de volume”,escreveu.

Artur foi levado até uma sala, que era uma espécie de quarto, onde dali foi posteriormente levado (ainda sem receber nenhuma palavra dos alienígenas) até uma espécie de reunião. Nessa reunião havia muitos seres e ele viu que os seres discutiam bastante, olhando para ele de vez em quando. Segundo o livro, pareceu estar rolando alguma “treta” entre os alienígenas. Deu um belo bafafá. Então, começaram a tentar falar com ele. Falaram um monte de coisa estranha, mas Artur não entendeu nada.

O tratorista percebeu num momento, que os aliens estavam tentando falar com ele em diversas linguas. Mas não falaram o português. Desesperado por entender o que se passava, Artur começou a falar tudo que sabia, falou palavras em espanhol francês, italiano e resolveu balbuciar algo em alemão. E foi um choque. Imediatamente um dos aliens se levantou e pareceu entender.

-Deutsch?

Artur sorriu, mas o alien parecia impassível. O alien se virou de costas e falou qualquer coisa, que imediatamente dissolveu a reunião. Os dois sentinelas escoltaram Artur de volta para sua “cela”. No caminho, Artur notou que eles nao tinham armas, mas levavam coisas parecias com pequenas “lanternas” presas na cintura.

Achei essa parte interessante, porque em momento nenhum no livro, Artur parece ter clareza que aquilo que ele achou ser lanternas eram DE FATO as armas. Ele estava preparado para ver armas com a forma humana e não reconheceu naqueles instrumentos as armas. No entanto, esse mesmo tipo de equipamento aparece em um porrilhão descomunal de casos ufológicos envolvendo o uso de raios paralisantes.

O fato é que ele foi levado para outra cela, essa bem decorada e igual um quarto, com cama, pia e tudo. E lá ficou, até receber uma visita que lhe levou comida estranha e roupas como a dos aliens. Estranhas. Cheias de babados nos braços. Ele achou as roupas ridículas e ao vesti-las sentiu-se como um palhaço.

Artur foi levado novamente a outra sala, contendo 15 pessoas sentados numa mesa enorme. Ao redor, em pé havia uma pequena multidão. Ali ele foi apresentado a um alien que para sua surpresa, falava alemão.

Este alien, era o único que conseguia se comunicar com ele. Ele falava um alemão “aceitável” errando uma coisa ou outra e trocando letras. Mas dava para conversar. Seu nome era Acorc Cat.

Este alien informou a ele que tinha autorização governamental para lhe servir de guia e apoio no planeta deles. Então o livro entra numa espiral interessantíssima de informações de naturezas mais diversas, como a que explica os rituais dos seres, que fazem oração antes de comer, que comem muitas vezes ao dia, e coisa e tal. Achei interessante a parte em que ele conta sobre os aliens apenas se tocarem nos ombros, e esta é sua saudação.

Achei também muito interessante que os aliens não tem “poderes”. Não falam por telepatia, não demonstram nada especial que os ligue à figuras de anjos ou deuses. Achei interessante mencionar isso, porque ao longo do livro, me peguei em vários momentos pensando como um autor. Seria bastante irresistível colocar algum poder sobrenatural no livro, coisa que Artur não fez. Pelo contrário, mostrou em muitos momentos um comportamento alienígena muito parecido com o de uma espécie humana só tecnologicamente mais avançada. Podemos ver isso numa parte em que ele conta sobre a incrível curiosidade do filho de Acorc Cat. O menino, com aproximadamente dez anos olhava fixamente para ele numa clara falta de educação, como se estivesse vendo um… alien. E era justo isso que ele era ali. Todos querem saber sobre a Terra, como é, como ele vive… A mais pura e humana curiosidade e nada mais.

Ao ser perguntando por que foi levado ao planeta deles, Artur descobre que fora um engano. O comandante do Ufo estava em uma missão de roubar plantas da terra para expandir as pesquisas sobre plantio no planeta deles. Quando Artur apareceu no meio do mato, o comandante pensou se tratar de um agricultor. Então o chefe da operação teve a “brilhante ideia” de levar não apenas as sementes e plantas, mas também um agricultor, que poderia dar informações tecnicas preciosas.  Mas isso não foi bem visto e o comandante acabou punido. Assim, Artur virou um problema de Estado interplanetário. Ninguém sabia o que deveriam fazer com ele.

No livro, podemos ver que o tempo todo os aliens tentam, extrair algumas informações dele. Talvez isso mostre que Artur Berlet era um puta escritor de ficção científica, mesmo só tendo o primário, mas há um subtexto que fica evidente em diversas passagens. Não sei se ele (Artur enquanto protagonista) tinha clareza de que talvez estivessem ludibriando-o com algumas informações erradas – o que poderia explicar a distância totalmente bizarra do tal planeta chamado Acart.

Há partes do livro que você lê e considerando o momento histórico de quando ele escreveu, você logo quer descartar como ficção pura. Senti vontade de rir e considerar tudo uma história de ficção quando o alien conta a ele que o maior problema de Acart é a superpopulação. E o maior sonho deles, acredite se puder: Comer pão!

Sim, pão da Terra. Eles tem uma planeta que dá na forma de árvore que produz uma espécie de trigo ruim e de cor escura. Os aliens exploradores querem plantar trigo terrestre lá. Mas o trigo roubado não vem dando resultados.

O planeta é absurdamente cheio de “gente”.  A tal ponto que eles precisaram construir nos lugares mais estranhos, para deixar o máximo de espaço para a agricultura, afim de alimentar todo o planeta. Isso mostra uma clara visão de futuro Malthusiana.  Essa ideia de um planeta superlotado que já não tem mais condições de alimentar todos, certamente era marcante na década de 50 e pode ter influenciado Artur Berlet.

Mas se em momentos do livro temos a sensação que ele está inventando deliberadamente, a coisa fica muito bizarra quando ele começa a adivinhar coisas que só foram acontecer décadas mais tarde. Por exemplo, ele descreve uma videoconferência com a surpresa quase aterrorizante de alguém de uma época em que a maior tecnologia era a Tv preto e branca. Artur descreve em detalhes a experiência de ver uma Tv fica presa à parede, na casa do alien.  O alien então toca o painel e depois de alguns comandos, surge a mulher dele, grandona na tela. E para espanto de Artur, ela parecia estar vendo o marido lá de dentro do aparelho.

Hoje, em tempos de skype, isso aí é banal, mas lembre-se ele escreveu isso em 1958!

A videoconferência soma-se a diversas outras coisas. Algumas até banais, como o sapato. Artur perde um bom pedaço do livro descrevendo o sapato que lhe deram para usar, e como ele parecia incrivelmente estranho e confortável. Artur conta que na sola, podia-se ver pela lateral uma mola helicoidal. “Os aliens usavam sapatos com molas de metal dentro da sola, que eram muito confortáveis”.

É banal, mas eu lia e só conseguia pensar nisso:

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Durante os oito dias em que esteve no planeta, Artur descreve detalhes sobre as cidades super populosas, a água “tão leve como um gás” – que ele aliás detestou, porque ao tomar banho com ela não tinha a sensação de ser limpo.

Ele também fala em detalhes sobre os meios de transporte local. Todos os aliens tem uma espécie de veículo que parece uma Volkswagen Kombi. Apesar de parecer um carro, essa coisa é um tipo de mini UFO, que voa livremente e pode pousar na vanda dos apartamentos, muito bonitos e bem decorados, com uma espécie de tecido de revestimento nas paredes. O carro se integrava ao imóvel,  (muito similar aos carros do filme Minority Report). O alien é bem culto, e uma figura de proeminência na sociedade.

Quando indagado como ele sabe alemão, vem uma nova sensação de que deram um “caô” no pobre terrestre.

 

O alien diz que está pesquisando a Terra há décadas e grava os programas de radio e Tv e foi gradualmente aprendendo alemão assim.

Isso me soou extremamente fajuto, ao ponto de me perguntar se Artur Berlet era um escritor tão bom que pensaria nisso para causar o desconforto propositalmente. Realmente não sei. Qualquer escritor meia boca poderia pensar numa explicação mais coerente para o alien falar alemão, como um simples ” Já pegamos outros humanos antes”. Mas aparentemente, transparece uma preocupação em dizer o tempo inteiro ao Artur que ele era o único humano a ser levado lá, o que também me leva a pensar que a insistência nessa ideia pode denotar uma necessidade de encobrir a mentira. É como o menino que surge na sua porta e já começa a conversa com um “eu não fugi de casa!”

Artur vai ficando gradualmente mais e mais amuado, com medo de nunca mais ver seu planeta terra de novo. Os aliens percebem isso. Mas ele continua firme. Após ser levado diante da figura que é o “presidente do planeta” Artur é autorizado a visitar aquele mundo e aprender sobre eles.

Aqui surge outro detalhe curioso no texto. A descrição de Artur parece romper perigosamente com as ideias políticas dos anos 50 e 60.

No fim dos 50 e nos anos 60, se acentuavam as polarizações, e a Guerra Fria estava num avanço crescente.

A ideia de um planeta com um governo só controlando o mundo era uma inovação e tanto. Até hoje há quem tema o “governo mundial” da NWO. Mas o que ele conta é que o planeta Acart tinha só um governo para o planeta inteiro, dando detalhes inclusive como foi constituído e a confusão que era antes. (similar à Terra de hoje). Ele também detalha o que parece ser uma espécie de misto de socialismo e presidencialismo, onde o cargo máximo é chamado de “o filho do sol”. Aparentemente todos trabalham para o governo, e todos tem condições iguais, religiosamente cada habitante do planeta tem o mesmo acesso à educação, cultura, saúde e alimento, além de tecnologias. O livro não traz referência a velhos nem negros ou orientais. Diz que todos parecem bem jovens com pele bonita e que as pessoas soa muito bonitas, inclusive as mulheres, embora ele detalhe em uma parte muito cômica a feiura monstruosa da filha do presidente.
Entre detalhes sobre o tempo do planeta, a gravidade, elementos e coisas que parecem ideias malucas, como paredes que brilham e luz que surge de lugar nenhum ele vai conhecendo o planeta, sempre com ruas cheias de gente andando pelas ruas. Não há menção a robôs, pistolas de raios, monstros nem nada que pareça ficção científica do período.

O planeta do alien parece até meio chato na descrição dele. Os animais são pouco descritos, com detalhe para um grande bicho peludão e enorme (o planeta é muito frio, – ABSURDAMENTE FRIO durante a noite, ele grifa bastante) parecendo um mastodonte, que é o “boi” deles.

Artur pegou detalhes do funcionamento de algumas coisas, e se intrigou com a abundante energia. O alien disse que eles obtinham energia do Sol, mas não deu maiores detalhes, além de dizer que havia um metal muito comum no espaço que era usado para isso.

Artur Berlet também é levado em certo momento para um subterrâneo, parecendo o metrô, onde para meu espanto, ele descreveu em detalhes assombrosos uma patente do meu pai chamado Maglev Cobra. Inclusive a característica do Maglev de ser um trem composto de microvagões articulados, com a porta abrindo lateralmente. Artur comenta que o veículo não faz barulho e não se move rápido, mas ele não vê rodas. Isso foi o que me deixou MAIS BOLADO no livro todo, porque o cara escreveu isso, nos anos 50, algo que ficamos anos desenvolvendo, em conjunto com a UFRJ e o Instituto Nacional de Tecnologia.  Isso o colocou num nivel incrível de “previsão do futuro” se aquilo for inventado da cabeça dele.

Maglev cobra - O cara descreve um veículo igual à patente do meu pai
Maglev cobra – O cara descreve um veículo igual à patente do meu pai

Posteriormente, ele descreve uma viagem que fez à bordo daquela “Kombi voadora”. Ele vai até uma fabrica de equipamentos diversos, tão gigantesca que se perde no horizonte. Lá ele é evado para ver (por que será) uma parte de fabricação de armas.

O alien anfitrião lhe apresenta e descreve em detalhes as armas utilizadas pelos habitantes, como os desintegradores e os “neutralizadores solares” capazes de eliminar ameaças e vaporizar quem se aproximar do planeta. Nesta parte Artur dá um mole supremo de não perguntar se o planeta já foi ameaçado de invasão antes.

Artur também é levado para assistir, numa tribuna de honra, ao lado do presidente do planeta,  um jogo que seria praticamente um “flaXFlu”, com regras bizarras que ele se esforça para explicar em detalhes e eu confesso, não entendi bem.

O presidente do planeta faz Artur jurar que – olha que estranho – iria escrever um livro contando tudo que viu e passou em detalhes. E que ele não entenderia a razão disso a princípio, mas que era parte de uma “intenção deles”. Artur concorda.

Artur descreve sua viagem de volta, começando com a saída do planeta, indo até uma estação espacial orbital, de onde ele vê o sol nascer atrás do planeta. Uma ideia também inovadora nos anos 50, que só apareceria para o publico não iniciado em astronomia e tecnologia espacial – 99,9% da população da Terra na época – nas telas dos cinemas em “2001”, e uma década depois, no anos de 1968.

Após a viagem, aparentemente linear pelo espaço (note meu “aparentemente”. Já explico!)  levou muitas horas. O alien então sugeriu que Artur deitasse na espécie de maca ligada à parede onde ele havia acordado no inicio de sua aventura. E assim que deitou, uma luz acendeu no teto, bem sobre ele e Artur apagou. Ele acordou horas depois, sem entender o que havia acontecido.

Achou suspeito? Eu também. Creio que os aliens enganaram este homem, talvez pelo próprio bem dele. Talvez não quiseram revelar como realmente era seu processo de viagem em grandes distâncias. Artur conta que ao longo da sua viagem de retorno dormiu várias vezes, sendo que na última, começou achara estranho a insistência para que el dormisse.  Ele afirma que foi obrigado a tomar uma pílula, tal como os outros tripulantes também tomaram, para que dormisse nas “zonas de turbulência magnética” no espaço.

Quando ele acorda, completamente tonto, vê os aliens trabalhando na nave. Estão se aproximando da Terra por um ângulo inusitado. Artur vê no grande painel a Terra com um metro de diâmetro. Ele não reconhece seu próprio planeta, pois a nave chega num ângulo estranho que lhe permite ver um monte de ilhas no meio do oceano, mas ele não conhece o lugar e sente vergonha de perguntar ao alien sobre seu próprio planeta. Assim, Artur “entuba”.

(aliás ele “entuba” pra caralho ao longo do livro. Em vários momentos os alens lhe dão explicações super detalhadas sobre diversas coisas que ele assume que não presta a mínima atenção, porque simplesmente não entende o que eles querem dizer)

Artur não apenas descreve como também fez diversos desenhos detalhando o que diz ter visto no planeta Acart
Artur não apenas descreve como também fez diversos desenhos detalhando o que diz ter visto no planeta Acart

Após der levado a dormir mais uma vez. (certeza que os aliens estavam impedindo que ele visse alguma coisa que não convinha) ele acorda e se surpreende, que todos os aliens estão vestindo roupas diferentes. São escafandros completos. Só ele que não. Artur veste suas roupas da terra (parecidas com a do Agostinho da Grande Família)

Seu guia diz que eles estão “Num lugar qualquer da Terra” – Atente para este pequeno detalhe, que me passou desapercebido, como uma simples curiosidade, mas que depois ficou mais estranho.  Artur descobriu que estavam no Polo Sul.

Não há uma boa razão para eles estarem no ártico quando Artur acordou. Ele diz que “vê o gelo e a neve a perder de vista”. A nave então decola e o deixa  no campo, a cinco quilômetros de Sarandi.

Artur foi para casa cambaleando pela estrada, e demorou uma semana para ordenar as ideias confusas e fazer desenhos e anotações sobre a viagem. Após escrever a mão toda a aventura vivida em outro planeta, Artur Berlet publicou o livro, com prefácio e epílogo de dois importantes ufólogos. Cinquenta anos depois, a edição de “Da utopia à realidade – viagem real a outro planeta” esgotou e hoje só pode ser encontrada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e nas bibliotecas municipais de São Paulo e Curitiba.
Bom, é muito difícil, senão impossível resumir um livro de quase 400 paginas num post só. Ainda mais com o volume colossal de detalhes de todos os tipos, que vão do básico entretenimento alien, internet, ao tipo de comida – que ele, cagão, – nunca se dava ao direito de experimentar. O cara foi só na mesma coisa a viagem inteira, porque temia não gostar e ter que fazer vergonha diante de seus anfitriões espaciais.

Em 1972, Artur foi convidado por ufólogos para dar uma palestra na Alemanha sobre sua experiência extraterrestre.

Obviamente muita gente desconfiou que Artur tivesse mentindo, ou simplesmente criando uma espécie de obra de transrealismo.
O assunto continua despertando polêmica até hoje, inclusive na comunidade científica. Existe muito sensacionalismo a respeito de aparições de ovnis, é verdade. Casos como o de Artur Berlet são perturbadores, não só pelo que ele conta no livro, mas também muito pelo que não conta, mas dá a entender.

“Esse homem veio com uma enxurrada de informações, dizendo que havia visitado outro planeta, e hoje aos olhos da ciência podemos perceber que muito do que ele escreveu foi realmente descoberto anos mais tarde, como por exemplo, o silício monocristalino. Artur Berlet era de origem muito humilde, semi-analfabeto e não seria capaz de ‘inventar’ os acontecimentos com a riqueza de detalhes descrita no livro.” – Dr.  Álvaro Becker da Rosa, que ministra aulas de Física na Universidade de Passo Fundo

É de fato um caso interessante, mas apesar de todos os acertos tecnológicos (chute?) e coisas que parecem perfeitamente dentro do previsto para alguém dos anos 50 escrever, vamos deixar o caso de Artur Berlet separado por um momento. EU sei que este post está ficando um pouco (hahaha um pouco?) grande, mas vamos falar de um outro caso agora. Um caso ufológico ainda mais impressionante que o de Artur Berlet e ocorrido também na mesma faixa de tempo.

 


 

 

O Incidente Kerney

Em 1957 (portanto um ano antes do caso Berlet) algo realmente esquisito aconteceu com um homem  dos Estados Unidos. EU não conhecia este caso, mas após ler o caso Berlet, esbarrei nele sem querer e fiquei meio estarrecido.

“Minha vida era um normal , para os padrões médios mundiais, até 5 de novembro de 1957. Naquela época, vivi uma experiência que eu nunca sonhei que pudesse acontecer comigo. Eu nasci em 16 de fevereiro de 1897, em Kenesaw, Nebraska, filho de pais alemães – americano. No entanto, a minha casa e negócios são agora em Bakersfield, Califórnia. Minha filha e sua família vivem em
Livermore, Califórnia, e os meus dois filhos, que também são casados??, vivem em Woreland, Wyoming.

Como um vendedor e comprador de grãos, passei muito o tempo em viagens de trabalho para uma empresa de Brawley, Califórnia cujas operações também incluíam colheita de milho e plantações em Wilcox, Arizona. No entanto, as minhas viagens me levaram principalmente para o meio oeste, em negociações com agricultores locais. Talvez meu contato com extraterrestres tivessem relação direta com meu trabalho e suas viagens, pois certamente não teria sido uma oportunidade semelhante se eu havia trabalhado em um escritório regular.

NOTA DO PHILIPE: Observe este detalhe. O cara trabalhava com sementes, grãos e plantações, e era descendente de alemães. Voltando ao texto da testemunha:

Muitos de vocês vão acreditar, outros vão rir das minhas reivindicações desses contatos. Especialmente fantástico para algumas pessoas é o fato de que eu fui posteriormente levado para passeios em suas naves espaciais! Não apenas isso é verdade, mas também, essas pessoas maravilhosas de outro mundo ensinaram-me mais sobre o nosso próprio planeta Terra do que eu poderia
ter aprendido através dos canais habituais de livros, jornais, rádio e televisão.

Minhas experiências desde 1957 estão detalhadas nos registros do Congresso de Estados Unidos. Talvez você se surpreenda ao saber que o Pentágono, em Washington, DC, há cinco escritórios com um pessoal de vinte e cinco homens e mulheres que trabalham exclusivamente em relatórios sobre UFOS e assuntos afins.

Desde o meu primeiro contato com uma nave espacial e seus seis ocupantes de outro planeta, tenho leccionado por todo os Estados Unidos e Canadá. Antes desse encontro inesperado, eu nunca tinha sido um fã do assunto “Flying Saucer”. Mas é claro que eu tinha, no entanto, ouvido e lido sobre pessoas que afirmavam contato pessoal com seres espaciais. Naquela época, minha reação foi: talvez eles sejam verdadeiros; talvez não.
Eu mantive uma mente aberta. Mas eu sempre tinha sido um homem “pé no chão”, com pouco tempo para me aprofundar em assuntos que estavam fora do comum. Até que…isso aconteceu comigo!

O tempo estava com neblina em 05 de novembro de 1957. Eu terminei o meu trabalho cerca de 2:30 pm. Aquele tinha sido um dia agitado de inspeção de campos de milo a poucos quilômetros
de Kearney, Nebraska, que fica cerca de 30 milhas a partir de Kenesaw, minha terra natal.

(aliás, Kearney é o centro exato dos Estados Unidos, sendo apenas 1.733 milhas de São Francisco e Boston.)

Eu estava dirigindo perto de uma praia do rio Platte, e por perto havia uma casa da fazenda abandonada. Parecia um bom lugar para encostar o meu carro, mas, quando eu comecei a fazê-lo, houve um brilhante flash de luz a uma curta distância bem à minha frente.
Eu dirigi para investigar o que era aquilo. Eu pensei que poderia ser alguém explodindo árvores, embora eu não tivesse notado qualquer ruído. Dentro de uma centena de metros do banco de areia do rio, o motor do carro de repente parou. Virei a ignição várias vezes, mas nada acontecia. Pensando que talvez fosse a bateria que tivesse pifado, ou talvez o caminho acidentado tinha afrouxado o cabo das velas, comecei a sair do carro para verificar o que tinha ocorrido.

Foi quando vi algo que inicialmente achei ser um grande balão meio inflado. Quando eu andei em direção a coisa, contornando um grupo de salgueiros e grama alta, percebi de cara que não era um balão coisa nenhuma, mas uma nave, prateada que parecia ser feita de algum tipo de metal, tal como aço ou alumínio polido. Ele estava descansando sobre o que eu mais tarde notei ser
quatro cilindros hidráulicos que serviam como trem de pouso, mas parecia algum tipo de balão do que qualquer outra coisa.

Como eu estava perto daquilo cerca de trinta metros, uma fina corrente de luz, quase tão espessa quanto a dimensão de um lápis, foi disparada daquela coisa, e me atingiu bem no meio do peito. E foi como se eu estivesse de repente paralisado , eu não podia me mover.
Talvez eu estivesse apenas apavorado, mas, antes que eu pudesse analisar meus sentimentos, uma porta na nave se abriu e dois homens vieram na minha direção. Eles primeiro me perguntaram se eu estava armado, e embora eu tivesse dito que não, eles me revistaram assim mesmo. Mas claro, não acharam nada.

Depois de recuperar um pouco da minha compostura e descobrir que eu podia me mover novamente, perguntei-lhes o que eles estavam fazendo aqui, que tipo de aparelho era aquele que eles tinham lá, e de onde eram. Somente um dos homens falava comigo. Ele era, evidentemente, o líder e vou me referir a ele a seguir como o Sr. X.
Ele falava Inglês com um sotaque alemão e disse que eles não poderia responder a essas questões particulares na época. No entanto, quando eu pedi para chegar mais perto, a fim de ver a nave o Sr. X me convidou à bordo, já que, segundo ele, não poderia deixar por alguns minutos de qualquer maneira. Ele disse que eu poderia olhar ao redor, e até lá dentro, mas não tocar em nada.

Dentro da nave

Além do líder, havia três homens e duas mulheres naquela nave. As mulheres estavam sentadas atrás de uma grande mesa sobre a qual havia um grande quadro que fechado parecia uma tela de visualização. Ao mesmo final da nave, estavam quatro colunas contendo líquidos coloridos: vermelho, verde, azul e laranja.

Estes tubos tinham aproximadamente 4 pés e meio de altura e 6 polegadas de diâmetro. As mulheres da nave pareciam interessadas em ver o líquido muito de perto enquanto se movia lentamente para cima, como os pistões em um automóvel. Os três homens estavam trabalhando em um painel de instrumentos que havia num dos lados da nave. Vi um deles cortando alguns fios curtos. O painel estava preenchido com relógios, mostradores, botões e interruptores. No centro havia uma grande tela que parecia nossas telas de televisão, mas ele não estava ligada enquanto eu estava lá.

As paredes da nave tinham cerca de trinta centímetros de espessura e pareciam de vidro. Estranhamente, eu podia ver através delas (NOTA DO PHILIPE: isso é descrito em uma montanha de relatos de abduzidos, inclusive no caso Berlet)

Dava para ver o céu, a paisagem circundante, até as ervas daninhas e a grama debaixo de nós! Mas, lembrei-me, ao ver do lado de fora, aquela nave parecia ser feita de um pedaço sólido de metal. Não havia janelas nem vigias. A única abertura era a porta por onde os homens vieram e por onde me conduziram.

Todas estas pessoas tinham cabelos escuros e que parecia como a pele bronzeada pelo sol. Os homens eram nem altos e nem gordos. As mulheres tinham a mesma altura que os homens. Eles usavam blusas de cores claras, camisas escuras e sapatos com saltos médios. Tanto os homens e roupa das mulheres foram semelhantes ao que se pode ver nas nossas ruas. Qualquer um deles poderia ter andado despercebido entre nosso povo.

O painel de instrumentos não tinha nome ou identificação que poderia ter divulgado o local de fabricação, mas eu notei alguns algarismos arábicos e um pouco de símbolos parecidos com números Romanos números sobre ele. No entanto, não havia outras figuras ou letras em qualquer tipo em qualquer parte interna ou fora da nave.

Outra coisa que me fascinou foi a forma como o tripulantes deslizou, em vez de caminhar, pelo chão quando afastou os painéis de instrumentos!
Parecia que eles estavam em uma calçada em movimento, embora eu tenha certeza que não vi partes móveis …e quando eu tentei isso, não funcionou! Eu me perguntei se tinha algo a ver com seus
seus sapatos.

Quando essas pessoas falavam entre si eles falavam em um alemão muito claro, que por acaso eu entendo, pois fui alfabetizado em uma escola bilingue inglês/alemão. Eu posso falar ler e escrever
Alemão muito bem.

Mas todos que falaram comigo, era em Inglês com forte sotaque alemão.

O Sr. X me perguntou se eu sabia alguma coisa sobre o programa de satélites dos Estados Unidos. Quando eu respondi que eu não, ele disse: “Eles estão planejando enviar alguns satélites,
mas os dois primeiros nunca vão funcionar. E o terceiro vai até subir, mas não vai enviar dados”.

NOTA DO PHILIPE : Aqui temos uma parte intrigante. O alien parece fazer predição do futuro. Ou ele sabia mais do que aparentava saber?

Esta profecia, desde então, provou ser verdadeira . Os resultados de daqueles vôos foram impressas em jornais de todo o país.

Depois que eu tinha estado dentro da nave por cerca de meia hora, um dos homens que trabalhavam no painel disse para outro: “-Wir sind fertig”, que significa
“Terminamos!”
Aí o Sr. X virou-se e disse para mim: – ” Você vai ter que sair agora”.
Fiquei aliviado ao ouvir isso, porque , francamente, eu estava mesmo um pouco preocupado se me deixariam partir.

Assim que eu pisei no chão, o motor da nave ligou. Ele soou como um grande motor elétrico, e tornou-se mais silencioso. Ele foi se acelerando por alguns segundos e em seguida, a nave decolou em linha reta vertical!

Cerca de 12 metros do chão, ela ficou escura, depois a cerca de 100 metros ela ganhou um tom verde-azulado e se dirigiu para sudoeste. Houve um flash brilhante, e em seguida, a nave desapareceu subitamente diante dos meus olhos !
Eu estimei o teto das nuvens naquele dia para ser apenas cerca de 800 pés, mas o navio tinha desaparecido em cerca de 150 metros.

Um funcionário do condado me disse mais tarde que aquela nave tinha parado um trator, dois carros e um caminhão de grande porte, tudo o que estava em seu caminho durante sua decolagem.

Durante a minha primeira visita a bordo da nave estranha eles me disseram para não tentar ligar meu carro até que eles estivessem sumido de vista, quando enfim uma tentativa de fazê-lo seria um sucesso.
Agora eu percebi que meu carro tinha parado por causa da nave, quando me aproximei.

Uma questão de registro

Era cerca de 03:15 quando voltei para o meu carro. Virei-me e dirigi-me para Kearney. De repente, o significado daquela experiência me atingiu com força total. Eu balancei tão violentamente que eu tive que parar o carro e tentar me recompor. Devia contar pra todo mundo o que tinha acontecido ou bastaria manter o silêncio sobre o assunto? Eu estava com medo de que ninguém acreditaria em mim e que eu poderia até perder o emprego.

Depois lembrei-me de um anuncio de radio/televisão que o governo queria skywatchers voluntários para denunciar Objetos Voadores Não Identificados. (NOTA DO PHILIPE: suponho que fosse o projeto blue book)
Assim, eu decidi que era meu dever como cidadão denunciar a coisa toda.

Em primeiro lugar, eu fui para casa do meu pastor para lhe contar sobre o ocorrido e pedir seu conselho. Ele não estava em casa, então eu dirigi para a delegacia Kearney e pedi para ver o Xerife, mas ele estava de férias. O recepcionista chamou o xerife suplente que estava no tribuinal, e marcou um horário para eu encontrá-lo lá.

Quando terminei de lhe contar tudo o que acontecera naquela tarde, ele disse: ” Vamos lá dar uma olhada.”

Entramos no carro da polícia e fomos. No caminho, ele disse: “Isso é muita coincidência. Ouviu o toque da sirene no meio-dia de hoje? ”

“Sim”, eu disse, “Eu estava no meu quarto de hotel e pensei que fosse um incêndio.”

“Não”, ele respondeu: ” alguém ligou e relatou um estranho objeto no céu, movendo-se em direção Kearney”.

Quando chegamos ao lugar onde eu tinha visto a nave, vimos marcas dos quatro cilindros hidráulicos n o leito seco do rio Platte. Notamos também um pouco de óleo que tinha uma cor verde escuro, de textura fina e cheiro doce.
No entanto, eu não poderia ter certeza se aquilo veio mesmo da nave.

Eu sugeri ao deputado que devíamos isolar a área e deixar alguns sentinelas, pois aquilo era uma boa evidência. Mas ele disse que preferia primeiro ter a chance de investigar melhor o assunto.

Quando voltamos para Kearney, ele relatou tudo ao Chefe de Polícia. O chefe me pediu para acompanhá-lo até o local e também solicitou que o procurador municipal e um repórter do jornal local
fossem junto também.
(NOTA DO PHILIPE: Nessa época a primeira reação não era acobertar. Tal qual no incidente de Roswell, as autoridades chamavam logo um repórter)

Na segunda vez que estivemos no local do pouso, os cinco estávamos num carro da polícia com a sirene ligada acelerando a todo vapor até chegar lá.

Todo mundo viu as impressões das sapatas e também o estranho óleo na areia. Assim, todos concordaram que tinha havido algum tipo de um objeto grande lá, que tinha feito as impressões profundas no solo. Calculei a distância entre as impressões e estimamos que a nave tinha cerca de 100 metros de comprimento e 30 metros de largura. Imaginei sua em cerca de 14 pés.

Quando eu sugeri novamente o cordão de isolamento, na área e relatar a alguém em posição de autoridade superior, eles disseram não seria necessário, pois todos os cinco de nós estavam convencidos de que uma grande nave havia pousado mesmo lá.

Reunimos um pouco do óleo esverdeado em um pequeno vidro de mostarda que encontramos na margem do rio. O chefe de Polícia disse que iria levá-lo para testes. Então nós levamos de volta para a cidade e eles me largaram na porta do Fort Kearney Hotel, onde estava hospedado.

Enfim, eu pensei, eu fiz o meu dever, disse-lhes tudo o que aconteceu. Agora podia relaxar. Mal sabia que isso foi apenas o começo da cadeia de circunstâncias que me fariam lamentar profundamente ter relatado a ocorrência.

Eu sentei no hall de entrada para assistir televisão. Em breve, o programa local foi cortado por uma notícia especial: “NAVE POUSA EM Kearney, Nebraska!”
Fiquei muito surpreso porque nada tinha sido dito para mim sobre fazer um anúncio na TV. Na verdade, eu fiquei surpreso que tivessem se referido ao objeto como nave espacial, porque
eu mesmo, à aquela altura, não sabia o que era. Eu pensei que talvez poderia ter vindo da Rússia, e que estava tripulado por uma equipe de cientistas alemães tentando sondar dados sobre o Sputnik 1, que tinha sido lançado cerca de uma semana antes.

Dentro de meia hora mais ou menos, o chefe de polícia me chamou e me perguntou se eu gostaria de vir e ajudar a responder ao dilúvio de chamadas telefônicas. A delegacia estava inundada! Repórteres, fotógrafos, os cidadãos e os funcionários foram todos pra lá, perguntar e obter mais informações. Quando cheguei à delegacia, o lugar virou uma espécie de escritório para mim. Havia dois telefones que tocavam incessantemente e eu fiz o meu melhor para lidar com eles. O Chefe pegava outras ligações no escritório exterior.

A coisa se resumiu num tumulto absoluto por cerca de 16 horas!
Fotógrafos e jornalistas chegavam a todo momento na cidade. Muitos vindos de outros estados. Às 21:00 o Chefe de Polícia e eu fomos entrevistados em uma estação de rádio local, e às 10:00 horas o caso apareceu em uma emissora de TV local.
Estes programas também foram lançados na rádio nacional e as redes de televisão, ampliando o alcance da história.

A multidão de curiosos e interessados ??que reuniram-se para Kearney causou um engarrafamento de carros enorme, nas dependências ao redor da delegacia.

Durante a noite eu fiz várias viagens com vários funcionários para a área de pouso da nave. A última vez foi às 03:00 e até mesmo àquela hora, havia cerca de trinta carros lá, e grupos de pessoas estavam ao redor. Houve muita atividade lá a noite toda.

O acobertamento começa

De volta à delegacia, fomos respondendo telefonemas e tentando manter uma aparência de ordem. Eu estava muito cansado após o longo dia de eventos incomuns, mas eu tinha consciência do impacto pela forma como os funcionários discutiam a minha experiência. Não só isso, mas a história que eles estavam contando agora já não estava parecendo o que eu havia relatado!

De repente, cerca de 06h da manhã, eles me pediram para dizer que minha experiência não tivesse acontecido, e que era tudo uma mentira! Eles até pediram que eu mudasse meu depoimento, a minha história para coincidir com a deles! Eu fiquei estupefato com o rumo dos acontecimentos. Eu disse a eles que eles poderiam contar qualquer história que eles quisessem , mas que eu não mudaria a minha a menos que isso colocasse em risco a segurança dos Estados Unidos. Eles ficaram mudos olhando pra minha cara. Não tinham nenhuma resposta para isso!

Em seguida, o chefe de polícia me perguntou se eu iria aceitar encarar um teste no polígrafo (detector de mentiras). “Não agora”, eu disse. “Estou rouco de falar por dezesseis horas e eu estou muito cansado. No entanto, vou fazer um teste depois de eu ter tido algumas horas de descanso”.

Não houve resposta ! Quando eu indiquei que eu queria voltar para o meu quarto de hotel para dormir um pouco, o Chefe de Polícia disse que eu não podia, porque eu estava detido!
“Por que razão? ” Eu perguntei. eles não sabiam o que alegar, mas segundo eles, estavam apenas seguindo ordens de me manter a salvo. E assim eles fizeram.

Preso sem um mandado

Finalmente, eu estava autorizado a ir para a cama… Mas numa cela da cadeia. Em Kearney, a delegacia de polícia, a prisão e o quartel são combinados em uma unidade. Então eu tive
apenas orientação para seguir escoltado por um guarda até a prisão. Eu não estava algemado, e em todas as vezes que falaram comigo foram bem educados, mas a verdade é que eu estava preso sem
um mandado.

Quando me levantei algumas horas mais tarde, eu disse a eles que eu estava pronto para fazer o teste de detector de mentiras, mas eles disseram que “não seria necessário”.
Mais tarde, ao discutir a situação com o Major Wayne Aho, ele me disse que eu estava no direito de recusar-me a passar pelo polígrafo enquanto eu estava em um estado de fadiga, rouquidão e
fome. No entanto , eu ainda estava disposto a fazer o teste se os funcionários de Kearney permitissem, mas não aconteceu!

****
Cerca de 10 horas daquela mesma manhã, o Procurador de County veio me ver. Ele disse que eles tinham evidências que “provavam que a minha experiência era falsa e
que eu poderia muito bem aceitar assumir isso!” Segundo ele, acharam duas latas de óleo, uma das quais foi encontrado a poucos metros do local onde a nave “supostamente
pousou.”
As latas, abertas e meio cheias, eram de um mesmo número de lote e, segundo ele, foi encontrado no porta-malas de meu carro com o abridor de latas ao lado dele! Agora, quem faria
descoberta com latas meio cheias de óleo, de pé no porta-malas de seu carro?

Eu disse que ele teria que pensar em um truque melhor do que isso. Ou ele ou eu não conseguia ver, ou então todo o funcionários de Kearney eram cegos, bem como cinco ou seis
centenas de outras pessoas que tinham andado para cima e para baixo juinto ao leito do rio durante toda a tarde e noite anterior. A lata de óleo ter sido encontrado apenas de
manhã, a poucos metros do local onde a nave esteve de pé era suspeito. ” Eu sugeri que as impressões digitais poderiam ser colhidas das latas que foram encontradas, mas pelo que sei nunca fizeram isso.

Parecia -me que o advogado do condado parecia um pouco envergonhado. Eu trouxe a sua atenção o fato de que as latas que ele “encontrou” tinha furos circulares, e que o abridor de latas
que eu carregava no meu carro só fazia buracos triangulares. Além disso, as duas latas em questão eram a marca Veedol. E as latas de óleo que eu carregava em seguida, (que estavam no meu carro) eram RPM e Skeiiy Um locutor de rádio local disse-me posteriormente que a Veedol havia anunciado que eles venderam mais de cinco mil latas de óleo por dia, e eles queriam que o público soubesse que o seu óleo não tinha cheiro! Mais tarde , descobri que parte do óleo tinha sido derramado no porta-malas do meu carro e sobre a minha roupa na tentativa de me incriminar.

Dois oficiais da Força Aérea tinha chegado em Kearney durante a noite. Na manhã seguinte, por volta das onze horas, no dia 6 de novembro, fui levado à polícia da estação para falar com eles. Eles gravaram toda a minha experiência em uma fita. Durante esta sessão, um dos funcionários de Kearney me perguntou em voz alta o quanto a nave subiu quando ela decolou. Um dos homens da Força Aérea esqueceu-se por um momento de sua posição ali e admitiu : “Oh, nós sabemos tudo sobre isso.”

Logo após essa reunião, alguns dos funcionários locais voltaram no rádio e na televisão e anunciaram que minha experiência tinha sido uma farsa. Eu estava confinado a prisão novamente
e proibido de dar um telefonema; nem ter contatos externos. Disseram-me algum tempo depois que o meu patrão tinha tentado falar comigo por três dias sucessivos, mas sem sucesso.

No dia 7 de novembro, dois dias após meu encontro com os homens da nave, foi sugerido que eu fizesse um teste mental. Pedi permissão para chamar pelos irmãos para que pudessem
trazer-me um advogado, mas o meu pedido foi negado.

“Nós temos bons advogados aqui em Kearney.” Eles disseram. Assim, correndo através de uma lista de advogados na lista telefônica, um funcionário apontou para um e disse: “Aqui está um
bom companheiro.” Eles o chamaram e eu descobri que ele era (coincidência) o assistente da Procuradoria municipal.
Suas primeiras palavras para mim foram: ” Nós não acreditamos naquela sua história e nós queremos que você mude isso!” (Essa era a pessoa que eles queriam que me defendesse!)

“Bem, eu tenho uma notícia para você”, eu disse a ele. “Se isso é a maneira como você se sente, eu não quero você como o meu advogado!”

No dia seguinte , foi anunciado no jornal que eu tinha um advogado de minha própria escolha! E eu nem sabia quem ele era.

Em um hospital psiquiátrico

Por volta das onze horas daquela mesma noite, 07 de novembro, fui chamado para uma reunião com o Chefe de Polícia , o advogado do condado, o Tribunal Distrital Clerk, o xerife, e um médico.
A reunião foi realizada a portas fechadas em uma sala acima do corpo de bombeiros. (O locutor de rádio local ouviu falar sobre a reunião e queria participar, mas ele foi proibido. Assim ele teve que recolher o que podia de um policial que ainda não tinha estado lá)

O médico me perguntou três perguntas diante da pequena audiência:

1 . ” Como você se sente sobre o povo de Kearney, Nebraska? ”

Assegurei-lhe que eu não tinha nenhum problema com ninguém.

2 . “Você ainda afirmam que você viu aquela nave? ”
Eu lhe disse que certamente sim.

3 . ” Você está disposto a ir para um hospital psiquiátrico e tomar alguns testes ?

Eu lhe disse que não , eu não não queria ir para o hospital, mas se eles insistiram no meu tratamento, eles teriam de pagar a conta!

Cerca de quinze minutos depois eu estava no caminho para o hospital em Hastings , Nebraska , acompanhado pelo Chefe de Polícia, The County Attorney eo Vice-Xerife. Eles brincaram dizendoq ue eu veria muitas enfermeiras gostosas.

” Bem companheiros, ” eu disse, ” vocês podem ter sua diversão agora, mas eu vou ter a minha mais tarde.”

Fui admitido imediatamente. A não perder tempo!

Durante a minha estadia na prisão um item tinha sido impressa em jornal local no sentido de que a minha esposa e meu irmão tinha me internado num hospital psiquiátrico. Claro que ela era
era inteiramente falsa, e minha família exigiu, e conseguiu uma retração imediata.

Um dos funcionários tinha chamado os meus irmãos, um em Hastings, e outro em Grand Island, e havia dito eles que eu estava em risco de suicídio, e que a minha gravata, cinto e até os cordões do meu sapato haviam sido removidos da cela. Isso foi mesmo verdade nestas. Quanto aos sapatos, eu estava usando botas que não tinham cordões.
Meus irmãos também foram informados de que eu tinha fumado maconha! A verdade da questão é que eu não fumo nada, eu nunca fui um fumante.

Ambos os meus irmãos disseram que não poderia crer que eu fosse “doente mental” tão rapidamente diagnosticado, uma vez que eu estivera perfeitamente bem quando eu jantei com eles e
suas famílias no domingo anterior.

O oficial então admitiu que não havia motivos para me segurar, e sugeriu que eles (meus irmãos) trouxessem um advogado e um xerife, para que eu me comprometesse com o hospital psiquiátrico!

Meus irmãos se recusaram a fazer isso, a conselho de seu advogado. Eles disseram que estavam acompanhando o caso o tempo todo e que ele tinha ficado grande demais para as autoridades
de manusear e agora queriam lavar as mãos de mim e da coisa toda.
“Além disso “, acrescentou, se ele cometer suicídio, a responsabilidade por tal erro estará na conduta de vocês! E se eu conheço o Smitty, ele vai sair bem dessa.”

Pelas dez horas da primeira manhã da minha estadia no hospital, eu me vi diante de um painel de cerca de trinta pessoas, composta por médicos, enfermeiros e outros funcionários membros da instituição. Depois de responder a perguntas por vinte minutos, fui convidado para fazer todas as perguntas que eu poderia. Mas eu não tinha nada para perguntar a eles. Então eu fui dispensado da sessão.

Eu fui para a sala de recreação para assistir televisão. O médico que foi designado para mim veio um pouco mais tarde e perguntou por que eu pensava que havia sido levado para o hospital. “Eu não sei “, eu disse. ” Não foi minha ideia, em primeiro lugar. ” Eles disseram que teriam de me dar alguns testes , e eu disse que achava que era a razão geral para estar lá. A partir de então, por quase duas semanas eles tem me testado exaustivamente.

Durante a segunda semana, eles fizeram um encefalograma, um teste feito em uma máquina que registra as ondas cerebrais. Quatro dias mais tarde, o mesmo teste foi repetido. Então eu aprendi
que as ondas do meu exame tinham sido tão regulares que eles tinham pensado algo estava errado com a máquina.

Sobre o XII ou XIII dia eu apareci diante da comissão médica novamente. O superintendente do hospital perguntou se eles queriam me questionar mais. Apenas uma pessoa teve uma pergunta. Era assim: ” O que você diria se nós o mantivéssemos aqui por um ano ou dois e lhe dessemos um tratamento?”

Eu respondi: ” Eu acho que vocês médicos são mais espertos do que isso. Você sabe muito bem que eu não preciso de qualquer tratamento.”

No mesmo dia, o meu patrão de Brawley, Califórnia, chegou ao hospital para me ver. Desde que ele tinha sido incapaz de me alcançar por telefone, depois de três dias de tentativas,
ele finalmente decidiu voar para lá para descobrir o que diabos estava acontecendo. No hospital, como na prisão, eu não tinha permissão para fazer chamadas telefônicas, infelizmente para
minhas atividades empresariais.

Mayor Wayne Aho, Ret. , Diretor de um grupo de pesquisa de Ufos civil, chamado de grupo Washington Saucer de Inteligência, me disse mais tarde que tinham me chamado no hospital e
tinha sido dito que “Temos que proteger Reinhold Schmidt do público, do público dele ! ”

Meu chefe aval para a minha sanidade e estabilidade. Meu patrão de Los Angeles enviou um depoimento para o hospital, atestando a minha capacidade de julgamento e minha honestidade, e
afirmando que, em todo o tempo que eu tinha comprado milhares de dólares em grão para a sua empresa, nunca tinha havido qualquer razão para duvidar da minha capacidade ou questionar a minha
personalidade.

Eu fui liberado do hospital naquele dia. Pra falar a verdade, devo dizer que, no conjunto, a minha estadia lá não foi muito desagradável. Eles me deram um quarto privado, e
eu me dava bem com os enfermeiros e médicos, exceto por um psiquiatra.

Certa manhã, ele tinha vindo falar comigo. “Estou aqui para lhe fazer algumas perguntas “, disse ele , ” e eu quero que você responda com a primeira coisa que vem em sua mente, mesmo que ela responda à pergunta ou não.”

“Quem era mais inteligente “, ele perguntou: ” George Washington ou Abraham Lincoln ? ”

-Eu realmente não sei! – Eu respondi. -Eu não era nem nascido naquele tempo!

A próxima pergunta foi: ” Se você não fosse um ser humano, o que você preferia ser? ”

“Eu prefiro ser um psiquiatra ! ” , Eu disse.

Com isso, ele bateu com o caderninho na mesa. Eu perguntei se havia mais perguntas.

“Não”, ele disse, ” Nossos registros não ficam de pé em tribunal de qualquer maneira . ”

De volta na espaçonave

Desde o meu primeiro encontro com o povo no estranho da nave de metal, eu aprendi que eles sempre mantinham a sua palavra. Durante a minha primeira visita a bordo de sua nave, eles disseram que voltariam a me ver novamente. Mas eu não tinha o menor pensamento de outro contato com eles.

Era 05 de fevereiro de 1958 (NOTA DO PHILIPE: três meses antes do encontro de Artir Berlet) eu estava dirigindo a trabalho, e fazia pouco mais de três meses após o primeiro contato com o alemão espacial, senhor X. Eu tinha acabado de olhar por cima sobre um campo de trigo perto de Elm Creek, e 20 milhas a oeste de Kearney. Eu já estava a caminho de casa indo a
cinquenta milhas por hora , quando de repente o meu carro parou tão abruptamente como se eu tivesse pisado no freio, só que eu não pisei!

Era o mesmo carro que eu estava dirigindo no momento da minha primeira experiência, um Buick 1955 Super. Instantaneamente minha atenção foi atraída para um grande objeto prateado que pairava
do outro lado da cerca de arame farpado ao lado da estrada. Parecia com a primeira nave que eu tinha visto e eu pensei, bem , aqui vamos nós de novo!
Eles vieram de volta!

Eu desci do carro e enquanto eu caminhava em direção a cerca, um outro carro se aproximou. Havia um homem, uma mulher e uma pequena criança no automóvel. Eles olharam para mim e eu acenei para eles para parar, na esperança de ter algumas testemunhas , mas estranhamente, ele acelerou e passou por mim. Eu não sei se eles viram a nave ou não.

Enquanto eu passava pela cerca, a porta da nave se abriu e lá estava ele: o Sr. X!

” Saudações, Reinhold “, disse ele em sua voz agradável de alemão. “É bom vê-lo novamente. Nós gostaríamos de falar com você.

Então ele me convidou a bordo e se ofereceu para me dar uma curta viagem , já que, segundo ele, causaria muita comoção se eles permanecessem na beira da estrada para conversar
comigo.
Você pode imaginar como eu estava intrigado com a perspectiva de um passeio naquele aparelho! Minha mente estava girando com uma dúzia de pensamentos … Eles sabiam o meu nome! Mas
como?

Imediatamente depois que a nave se elevou no ar, quando estávamos cerca de 150 a 200 pés no ar. Sr. X disse:
“Se algum de seus amigos estão assistindo agora, eles não serão capazes de ver a nave.”
No entanto , mais uma vez , pude ver todo o campo através das paredes.

Eu perguntei o que o poder que eles usaram para impulsionar sua nave e ele disse, ” Nós obtemos o nosso poder do Sol e da Terra “.

(NOTA DO PHILIPE: Mais um incrível similaridade com o caso Berlet)

Estar sentado na nave era algo tão confortável como estar na minha própria sala de estar. Não havia nenhuma sensação de movimento no vôo, nem havia mais ainda durante a subida ,
ou, mais tarde, na descida.
Presentemente nós pousamos no leito de areia seca do rio Platte, a cerca de 12 milhas a oeste do local onde eu tivera o primeiro encontro.

Aliás, as duas vezes que a nave pousou foi sobre o que é chamado de terra de acreção. É fato que não pode ser propriedade privada ou vendida. Ela só pode ser alugada pelo proprietário
do terreno adjacente. Ao mesmo tempo, esta área específica fazia parte do fundo do rio e estava cheia de água.
Mais tarde, o canal do rio foi aprofundado e estreitou. A água foi drenada e o grama, arbustos e árvores começaram a crescer sobre esta parte do leito do rio. Eu tenho me pergunto se talvez, essas pessoas propositadamente escolheram esta terra para que eles não estariam invadindo propriedade privada.

Três perguntas

Eu já estava intrigado sobre o que essas pessoas poderiam possivelmente querer comigo, agora que tínhamos chegado a relativa reclusão deste local tranquilo, Mr. X virou para mim.

“Agora, Reinhold , queremos saber mais detalhes sobre algumas pessoas no decorrer do seu trabalho”.
Assim, ele perguntou sobre opiniões acerca de pessoas em muitas áreas. Eu esperava que quando o Sr. X e eu nos encontrpassemos de novo, as respostas que eu teria lhe fossem aceitáveis.

(NOTA DO PHILIPE: O alien começa a usar o cara como uma espécie de agente.)

Bom, o caso continua (ele é gigante e vai ficar BEM ESTRANHO) Mas estou com sono e o Davi acorda cinco da manhã, de modo que eu continuo ele amanhã.

CONTINUA

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Bom, a idéia de alienígenas parecidos com humanos e que não usam o modus operandi tradicional de contatos extraterrestres que vemos por aí, já é um grande diferencial nessas duas histórias. Só resta saber se há mais ‘causos” parecidos com estes que tenham acontecido mais recentemente. Porque já faz quase 60 anos que eles ocorreram e isso é muito tempo em termos terrestres.

  2. Caramba… Caso legal, esse do Berlet. Lembro de ter visto algo sobre isso, a muuuito tempo atrás, mas não sabia detalhes. E esse cliffhanger?? Roendo as unhas pela continuação :)

  3. CARACAS! QUE GUMP!
    DEMOROU MAS LI TUDO!
    MUITO BOM! ESTOU AGUARDANDO A CONTINUAÇÃO!
    (uma pergunta no ar: porquê será que não se ouve sobre relatos iguais/semelhantes nos dias de hoje? Porque será que fora somente na década de 50 e 60? Nossa tecnologia não era avançada o suficiente como nos dias de hoje e assim isso era um facilitador para os extraterrestres?…)

  4. Me fez lembrar de um episódio de House, onde um garoto tinha uma síndrome que o fazia ver ets… ele alegava que os ets o abduziam e se comunicavam com ele frequentemente… no episódio, House identificou um distúrbio cerebral no moleque e abriu a cabeça do garoto pra “consertar”… e funcionou… o garoto parou na hora de ver os ets…
    Será que essas pessoas, nos casos descritos acima, não estavam sendo ludibriados por algum distúrbio mental, como esquizofrenia?

    Há documentação desses casos, Philipe?

    • Temos que lembrar que House é uma ficção. Tem um monte de coisa muito exagerada no House. Agora, de fato, tem umas esquizofrenias que realmente produzem uns delirios fodas. Eu digo que em alguma parcela dos casos de pessoas que relatam contatos realmente há uma real chance de ser um problema cerebral. Mas creio que seja um percentual ínfimo.
      Quando você examina o cara, e toda a construção de mundo dele está coerente, mas ele relata esse episódio absolutamente incomum, é difícil carimbar ele de doente mental só por causa disso. Complica muito mais quando há mais de um cara envolvido, como no caso Travis Walton, que eram cerca de cinco ou sete, contando a mesma coisa.
      Ha muitos casos que se explicam por outro viés. O comercial é um deles. Há muitos contatados que se aproveitam do interesse publico pelo assunto para montar verdadeiros impérios de livros, produtos, palestras e até sociedades alternativas.
      Porém, esse ainda não comem a totalidade das pessoas marcados por este fenômeno. Há também uns casos em que se esbarra em outras evidências, como marcas de solo. Por exemplo, no caso Baependi, os ufologos foram ao local e estavam la as marcas da sapata e aterrisagem. Foram feitos moldes delas e tudo e elas estavam num solo duro numa profundidade que permitiu estimar até o peso. Não poderiam ser sapatas de escavadeira, pois o local onde o cara caçava tatus era no alto de um platô, completamente inacessível a qualquer maquina pesada que não viesse voando mesmo. Casos assim, não podem ser delírios, e recaem em duas possibilidades: real ou fraude. No caso de fraude, eu não sei como que o cara ia conseguir marcar aquele treco lá, mas sei lá tudo é possível. Neste caso em particular teve o agravante do embornal dele, aparecer no local do contato todo cheio de escrituras que depois de analisadas revelou-se que era hebraico antigo, compatível com o usado nos pergaminhos do mar morto. Já a testemunha, como contei no post era semianalfabeta.

  5. Cara, o primeiro relato me lembra na hora uma situação ainda mais irreal. A dos Nazistas que teriam se escondido na Lua ou no Polo Sul. Será que os “aliens” eram esses disfarçando?

    • POis é… Aquele lance do polo sul me fez pensar nisso.
      Fiquei pensando até que ponto o tal alien que inventou que “aprendeu alemão” não é um descendente desses alemães vivendo em outro planeta. Acho no minimo estranhop que num planeta superpopuloso só um sujeito saiba alemão, sendo que como ele mesmo diz, eles todos gostam muito da Terra.

  6. Depois de ler o livro do caso Berlet, um dado importante a se analisar é o motor EmDrive , com teorias e trabalhos do cientista Roger Shawyer. Cujos experimentos estão sendo conduzidos atualmente por laboratorios chineses e pela Nasa. Sendo uma nova forma de motor a propulsão.

    Vejam este link: http://hypescience.com/motor-impossivel/

    O que deixa confuso é como na decada de 50 o cara relata algo muito futuristico de um motor movido a energia solar, que hoje os cientistam estão começando a brincar com a ideia….

  7. O que explicaria aliens com aparência humana? Digo, sei que existem casos de evolução paralela, mas pensar que isso poderia ocorrer em nível interplanetário vai além da imaginação!

    • Esta é a pergunta de um milhão de dólares, meu amigo!
      Só existem meras suposições para isso. Uma delas é que grandes grupos humanos podem ter sido retirados deste planeta no passado e transplantados para outros planetas por uma terceira espécie desconhecida. Ou o contrário, nossa espécie que nos habituamos a pensar que surgiu e evoluiu aqui pode ter sido trazida de outro planeta, em momentos diferentes, em diferentes estágios evolutivos e transplantada para cá.
      Mas o que realmente dá um nó nos miolos é pensar se o que o alien contou ao Artur Berlet é mesmo real: já tem um montão deles aqui, vivendo como nós, se passando por humanos.

  8. Essas historias lembram uma historia que minha mãe conta de quando era criança. Ela e minha tia, deviam ter uns 8 ou 9 anos na época, entre 1968 e 1970. Elas duas e meus bisavós costumavam ir muito pra Caraguatatuba no litoral norte de São Paulo e nessa época ficavam hospedados na casa de um casal amigo que também ia com a família, filhos e netos. Naquele tempo, viagem era uma aventura e a casa onde eles ficavam era afastada do centro da cidade e não tinha luz. Devia ter umas 10 pessoas na casa entre adultos e crianças. Certa noite, minha mãe conta que uma luz branca muito forte invadiu a casa, parecia que havia amanhecido, todos acordaram muito assustados e os adultos da casa foram pra fora ver o que era enquanto as crianças ficaram do lado de dentro. minha mãe diz que não dava pra ver o que era, porque o vidro da janela não era liso(era daquele tipo “texturizado”), porem o que estava lá fora assustou a todos, porque fazia um barulho relativamente alto. Enquanto os adultos estavam fora da casa ela diz que podia ouvir eles falando assustados e que diziam o tempo todo pra não deixar as crianças sairem da casa, que eles não sabiam o que era aquilo, seja lá o que fosse, aquilo levou horas até ir embora e como num passe de magica essa luz branca simplesmente apagou e o barulho cessou. No dia seguinte (e também nos anos seguintes) eles disseram que não era nada!! Minha mãe fala que eles fizeram algum tipo de pacto de silencio sobre aquilo. Quem vivenciou de perto esse acontecimento, hoje, infelizmente, já morreu e minha mãe e as outras crianças que estavam naquela casa na época, jamais souberam o que realmente aconteceu aquela noite, mas certamente o que eles viram não era desse mundo! Uma pena nunca terem contado o que realmente aconteceu! Toda vez que minha mãe e minha tia contam essa historia, fico maravilhado!

    Abs

  9. Eu sinceramente não questionei NADA. Mas na hora que o carro dele parou porque a nave tinha se aproximado da terra, por que o carro da outra familia não parou também? Achei suspeito.

  10. O fato de terem aparência humana pode sugerir que sejam humanos mesmo. Só que de um tempo futuro. Por isso teriam tanta informação acerca de eventos que iriam ocorrer. E por falar ” Nós obtemos o nosso poder do Sol e da Terra “, será que ele se referia à fusão nuclear?

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