Monstro do lago Ogopogo reapareceu no Canadá

Não é só no Lago Ness da Escócia que existe um suposto monstro. Na realidade, diversos lagos possuem relatos de criaturas misteriosas habitando suas profundezas. Um desses famosos monstros (eu tenho um post falando de vários desses monstros lacustres aqui) é o Ogopogo, de Okanagan, no Candá. Ele não é tão famoso quanto Nessie, mas o povo das proximidades jura de pé junto que ele está lá há séculos!

Para muitos pesquisadores de monstros, o Ogopogo é o mais provável e melhor documentado monstro lacustre de todos. Para os criptozoologistas como John Kirk, do British Scientific Scientific Cryptozoology Club, “O catálogo de filmes e vídeos do Ogopogo é mais numeroso e de melhor qualidade do que qualquer coisa que eu pessoalmente vi no Loch Ness e acredito que vários deles são muito persuasivos Uma criatura grande, viva e desconhecida habita o lago. ”

O Lago Okanagan fica na Colúmbia Britânica, a cerca de 400 quilômetros a leste de Vancouver. O lago tem 135 km de comprimento e largura de 4 e 5 km, com uma profundidade média de 76 m.  Centenas de anos atrás, sempre que os índios se aventuravam no lago, eles traziam galinhas e outros pequenos animais para matar e cair na água para garantir uma viagem segura, pois morriam de medo do Ogopogo.

Esse mês, uma fotografia do Ogopogo finalmente surgiu. Na foto você pode distinguir o que parece ser uma grande massa escura deslocando ondas no meio do lago. Fica imediatamente claro que isso não é um peixe grande ou uma lontra. Além desta foto, no mesmo mês de setembro, dois relatos orais da observação do  monstro foram recebidos em seguida. Isso é interessante, na medida em que o lago está há muitos anos sem qualquer indício do seu mais estranho morador. Algumas pessoas chegaram a especular que o animal misterioso havia finalmente morrido, mas pelo visto, não parece ser o caso.

 

A foto foi tirada pelo fotógrafo amador Andrew S. de Kelowna. Segundo Andrew ele  estava às margens da Baía Bluebird em 9 de setembro para fazer fotos do lago Okanagan. De repente, ele notou um objeto muito grande que surgiu do nada, como se tivesse surgido das profundezas. O objeto estava se mexendo e se moveu  muito rapidamente da esquerda para a direita. Segundo ele, definitivamente aquilo não era um barco, submarino ou algo criado pelo homem, mas estava vivo.

 

Outra observação da criatura aconteceu no dia 18 de setembro. O trabalhador Martin chegou de Vancouver e naquele dia ele trabalhou em uma construção na proximidade do lago. Durante a pausa para o almoço, ele decidiu ir para a beira do lago e relaxar, admirando a vista.

“Eu notei que havia muito poucos barcos e percebi que isso era porque o dia estava completamente sem vento e calmo. Não havia ondas no lago. E de repente eu vi aparecer algo na água que parecia uma cobra enorme. Ela mal enfiou a cabeça para fora da água, mas seu corpo criou grandes ondas.

Por sorte eu estava com um colega e imediatamente apontei para ele a direção. Ele também viu essa criatura e ficou perplexo. Eu ainda não sei o que era, mas era tinha entre 6 e 15 metros de comprimento e nadou na superfície da água por 2 a 3 minutos. Eu tentei puxar meu telefone para fotografá-lo, mas quando o tirei do bolso e liguei a câmera, ele submergiu. Quando a câmera foi ativada só restavam as ondas na superfície. Então eu soube que uma semana antes um homem tinha tirado uma foto de uma criatura similar no lago e descobri que ela estava muito perto do lugar onde eu também vi”.

 

A segunda observação do monstro foi em 7 de setembro perto do Parque  municipal de Bear Creek.  A testemunha ocular foi um homem chamado David Halbauer. Segundo ele, parecia literalmente que a cabeça de um dinossauro saiu da água.
Halbauer diz que notou uma criatura longa e escura aparecer da água a cerca de 100 metros da costa e ela moveu-se como se estivesse rolando para cima e para baixo. Ele tentou capturar a criatura em vídeo, mas por causa do brilho na água, não foi possível um registro de qualidade.

Frame da Filmagem de Halbauer

 

 

O monstro de Ogopogo vem sendo observado no Lago Okanagan, na Colúmbia Britânica, desde pelo menos o final do século XIX. Mas ele já aparecia nas lendas dos índios locais, onde seu nome era Nha-a-tik ou Naitaka, que se traduz como “o demônio do lago”.

A criatura é descrita como tendo um pescoço longo e um corpo longo e gordo. Em 1914, uma carcaça meio podre de um animal com quatro barbatanas pesando cerca de 160 quilos e dois metros de comprimento apareceu na margem do lago. Inicialmente, as pessoas que viram a carcaça pensaram ser de um peixe-boi, mas aventou-se a hipótese de que poderia ser o corpo do monstro do lago Ogopogo, cujo pescoço já estava completamente apodrecido. Devido à carcaça, há quem  especule que não havia apenas um animal no lago, mas uma pequena população deles.

Obviamente que isso não explica o fato de ter passado tanto tempo sem observações ou registros da criatura na água. É importante não perder de visa que tudo pode não passar de uma fraude de alguém querendo atenção, ou mesmo uma série de enganos e coincidências. Um tronco oco submerso poderia acumular gás de decomposição o suficiente ara ser levado até a superfície, e em seguida com a inclinação, o gás se desprendeu e o tronco novamente afundou em direção ao leito do lago. Isso visto de longe poderia produzir uma impressão de uma grande corcova de monstro marinho. Muitos avistamentos do monstro do lago podem não ser de qualquer coisa viva. As feições geológicas do Lago Okanagan criam ondas longas e incomuns que podem parecer exatamente como o monstro, até a série de corcundas da Ogopogo.

Seja como for, é interessante, ainda mais quando confrontada com as dezenas de relatos de criaturas lacustres espalhadas pelo mundo afora. Seria possível que um plesiossauro ou animal similar ainda estivesse vivo como um elo perdido? Há quem ria disso alegando ser impossível, mas é sempre bom lembrar que durante décadas o celacanto, um peixe pré-histórico foi considerado extinto até o dia que acharam um nadando, todo pimpão na costa da África:

A maioria das pessoas já não crê mais em serpentes marinhas, famosas na idade média. Hoje, a maioria das pessoas que especulam sobre as erráticas criaturas que tem sido registradas, acreditam que possam ser algum tipo de plesiossauro, um tipo de dinossauro que parece se encaixar como uma luva sobre os relatos das testemunhas.

Embora muitos céticos creiam que tudo não passa de uma questão cultural, algumas fotos deixam a coisa ainda mais intrigante. Uma delas é esta nadadeira, registrada com uma câmera submarina pelo barco de Robert Rines, em 1972, um barco que estava em busca do famoso monstro.

Seria uma barbatana de monstro marinho?

Embora não existam (pelo que eu saiba) registros fosseis de animais parecidos com plessiosauros nas margens do lago canadense, pelo menos no caso do famoso lago Ness, isso acontece.  A notícia de que fósseis de plesiossauros foram encontradas nas margens do lago Ness, contribuem para a crença de que Nessie seja uma remanescente de dinossauros, embora os plesiossauros tenham existido milhares de anos antes do lago vir a se formar, na era do gelo.

Falando de monstros lacustres, outra fotografia impressionante é a do não tão famoso “Champ”, o monstro do lago Champlain.

A mais famosa foto do Champ

O monstro do lago Champlain, um lago enorme que vai de Nova York ao Canadá já “apareceu” para cerca de 130 pessoas diferentes, sendo registrado em fotos muitas dessas vezes. A foto mais famosa foi obtida em 1977, quando Sandra Mansi passeava com a família na beira do lago. Ela viu a enorme cabeça da criatura emergir, sendo precedida por um longo pescoço e um corpo escuro. O marido de Sandra entrou em Pânico, gritando para que as crianças saíssem da água.Desde que sua foto foi publicada no New York Times, muitas pessoas alegaram ter visto o Champ. Entretanto, muita gente desconfia da veracidade da história alegando que o que foi registrado era apenas um tronco com um pedaço de madeira flutuante. Outra boa hipótese foi a de um elefante se refrescando num lago, com a tromba para fora. O problema maior com esta hipótese, é que não existem elefantes na região do lago Champlain.

A região do Canadá é fértil em termos de lagos e por conseguinte, de monstros lacustres. O Ogopogo, aparece em registros oficiais de 1700.  O Ogopogo, ao contrário dos outros monstros, parece mais uma serpente, surgindo com diversas corcovas para fora da superfície do lago. Ele teria uma cabeça parecida com a de um cavalo e seria muito rápido. É possível que essa seja a aparência do Ogopogo:

Outra possibilidade é que ele se pareça com um primitivo golfinho comprido. Um bicho que realmente existiu:

Há também quem especule que o Ogopogo poderia ser um tipo de enguia gigante e rara como esta abaixo descoberta na Austrália. Recentemente, circulou na internet a tal foto que mostraria uma dessas criaturas que teria sido capturada por pescadores numa rede:

Real ou fake? Uma foto controversa.

O aspecto mais assustador do Ogopogo é que ele come gente.

Henry Murdoch, um homem comido pelo monstro?

Em uma típica tarde no lago Okanagan no verão de 1932 ou 1933, Henry Murdoch estava praticando para uma competição do Vale. Ele planejou nadar do ponto onde o Santuário de Pássaros Maud Roxby está situado no cais do antigo Eldorado Hotel . Seu barco-piloto estava sendo remado por John Ackland, um de seus melhores amigos. Tudo estava indo bem com Henry, nadando cerca de seis metros atrás e ligeiramente para o lado do barco.

Quando chegaram ao extremo sul do “Boyce’s Field” (Cedar Avenue), John descansou os remos e abaixou-se por alguns segundos para acender um cigarro.

Quando ele olhou para cima, Henry tinha desaparecido! No começo, ele pensou que Henry estava fazendo uma brincadeira,  nadando e se escondendo debaixo do barco. Mas logo que o tempo começou a passar, ele percebeu que havia algo errado.  John procurou na água clara, que dava visibilidade a até dois metros e meio de profundidade. Vasculhou o local por 20 minutos antes de remar até a praia e correr para o telefone mais próximo para chamar a polícia.

Dentro de duas horas houve uma multidão em busca do corpo de Henry, com vários barcos varrendo a área e nadadores procurando o melhor que podiam. A busca continuou por mais dois dias, mas o corpo de Henry nunca foi encontrado. Estranhamente, Henry tinha sido o salva-vidas no Eldorado Arms Hotel e era reconhecidamente um dos mais fortes nadadores do Okanagan. Tudo fica mais estranho quando você considera que a água era muito clara e rasa e não havia corrente perceptível naquela parte do lago. O cara simplesmente sumiu e só poderia ter ido para o fundo. Mas como ele não boiou depois de morto? E como não submergiu revolvendo a água, o que atrairia seu parceiro?  Até hoje, as apostas são de que o Ogopogo provavelmente comeu Henry.

Mais um comido?

Em 1988, no verão, Allan Skarbo, da Peachland, e seus amigos estavam curtindo uma tarde no lago em sua nova embarcação. O boné do capitão de Dan Kerr foi arrancado pelo vento e caiu na água. Um visitante tirou a camisa e mergulhou para pegá-la.

A próxima coisa que Alan e seus amigos notaram é que ele estava em apuros. Ele apenas ficou na água, parado, olhando pras pessoas do barco com um olhar muito assustado. Segundo as testemunhas era tudo muito estranho, pois ele parecia petrificado com algo o agarrando por baixo dágua. Eles então jogaram um salva-vidas mas ele nem sequer tentou alcançá-lo. O cara foi sugado para o fundo dum momento para o outro.

Vendo que algo estava fora do normal, Dan Kerr mergulhou para ajudá-lo, mas quando chegou aonde o homem estava, ele havia desaparecido para o fundo como um submarino. Então Dan mergulhou atrás dele três ou mais vezes, mas nunca o alcançou. A polícia foi chamada e um relatório foi feito. Foi notado que o homem  era um forte nadador. Uma câmera subaquática foi trazida de Vancouver, mas eles nunca encontraram seu corpo. Depois, ao estudar a localização do desaparecimento, perceberam que estavam em uma das partes mais profundas do Lago Okanagan, ao norte da Marina Peachland. Allan Skarbo vendeu seu novo barco e nunca mais se aventurou no lago, temendo que a vítima poderia ter sido seu filho.

“Mais pessoas se afogaram no Lago Okanagan  entre 21 de 2008 a 2013  do que em qualquer outro lago ou rio, na Columbia Britânica.” Westside Weekly, domingo, 6 de julho de 2014.

Ha inclusive relato de uma barcaça transportando cavalos que foi virada repentinamente. Os animais desapareceram. Um caçador também relata estar caçado um cervo já ferido quando o viu ser literalmente arrastado para dentro do lago por algo que comparou com uma cobra da espessura de uma Kombi.

Talvez, esse aspecto furtivo de atacar presas grandes que se aproximam do lago seja o modo de como este animal vem se alimentando ao longo dos anos.  Além de peixes, cervos, alces, ursos – e por que não pessoas; podem estar no cardápio.

 

 

Possível registro do Ogopogo?

Por alguma razão (talvez pelo nome indígena ser muito difícil para os colonos europeus pronunciarem?), O nome “Ogopogo” pegou. Sua origem é debatida. Ela parece ter vindo não do nome que os indígenas chamavam o monstro marinho, mas sim de uma música inglesa de 1924 chamada The Ogo-Pogo: The Funny. Fox-Trot , de Cumberland Clark e Mark Strong. Eles aparentemente escreveram a musica inspirados numa notícia sobre um “enorme osso encontrado em Okanagan” por um capitão. Ouça aqui:

 

 

Eu fui atras para descobrir a história do osso e ao que parece, é misteriosa mesmo: O  Capitão Thomas Shorts, capitão do Maria Victoria Greenhow, encontrou um enorme osso estranho quando estava navegando em águas rasas em um barco a remo. Ele rebocou o osso e a peça foi levada para o Museu Victoria. Alguém sugeriu que um osso tão grande só poderia ser de baleia, embora não tendo sido possível comprovar isso, o osso foi levado para Vernon e para ser exibido em 1920, mas desapareceu misteriosamente.

Outro registro do Ogopogo

O próximo avistamento relatado foi em 1926, onde o Ogopogo foi visto por cerca de trinta pessoas!

Em 1968, Art Folden viu algo grande nas águas calmas do lago e filmou-o com sua câmera de cinema em casa. A análise computacional das filmagens determinou que era um objeto sólido e tridimensional. Análises posteriores mostraram que, embora fosse um animal real, seu tamanho havia sido muito superestimado e provavelmente poderia ser um bicho menor.

Em 1989, Ken Chaplin fez um vídeo que mostrava a cabeça de uma criatura grande, um corpo alongado e uma cauda que batia na superfície.

Caça ao Ogopogo

A mais completa caçada ao Ogopogo ocorreu em 1991. Dispositivos de alta tecnologia como um veículo operado remotamente e um submarino em miniatura foram usados ??para vasculhar o fundo do lago, que dá mais de 76 metros de profundidade, mas o Ogopogo não foi encontrado. Em 2009, o programa de televisão Monster Quest enviou investigadores ao equipamento de geração de imagens térmicas infravermelhas, sonares e hidrofones para o lago Okanagan.

 

Todos da equipe se animaram quando eles encontraram o que eles pensavam ser uma carcaça de filhote de Ogopogo, mas acabou por ser um corpo de peixe decomposto. Então, em 2011, os exploradores do Genesis Park foram ao Lago Okanagan para observar o que eles chamam de “Fenômeno Ogopogo”.

 

Com base cristã, sua declaração de missão declara que seu propósito é mostrar evidências de que os dinossauros (que eles acreditam que o Ogopogo seja) e o homem foram criados por Deus ao mesmo tempo e sempre coexistiram. Eles foram para o lago quando estava calmo e viram três linhas escuras em uma linha quebrando a superfície, depois submergindo rapidamente, deixando um rastro de dois pés de altura que se movia rapidamente em direção à costa. Eles teorizaram que a criatura “estava se alimentando de peixes e é por isso que eles nunca viram a cabeça”.

Um bicho fantástico protegido por lei

Quantos monstros – serpentes marinhas ou terrestres – foram protegidos pelo governo? Bem, o Ogopogo foi! Em 1989, o Canadá adicionou o Ogopogo ao Canadian Wildlife Act. Agora é ilegal causar dano, matar, capturar ou até mesmo perturbar o Ogopogo mesmo que ele coma gente.

Eles até produziram um selo com a sua aparência:

Há estátuas da criatura em toda a Colúmbia Britânica.

Existe até mesmo um time de hóquei com o bicho de mascote:

Sem mencionar todos os chapéus temáticos, camisetas, canecas e brinquedos de pelúcia do Ogopogo que as lojas turísticas vendem.

Ao chegar no lago você já da de cara com uma placa:

Ogopogo aparentemente tem alguma companhia. O oeste do Canadá tem nada menos que 19 lagos com lendas de algum tipo de serpente marinha habitando nela.

Fora este, existem também os monstros (sim, um casal) Caddy e Amy, que supostamente vivem no baía de Cadboro. Já se passaram mais de duas décadas de aparições do estranho casal de moradores da baía. Estima-se que a taxa de avistamentos dos dois oscila em 6 avistamentos ao ano. Uma taxa impressionante para qualquer monstro marinho que se preze. As aparições chegaram a tamanha taxa de freqüência que ocorreu uma grande tentativa de capturá-los e transferi-los para um tanque em Vancouver. Obviamente, o empreendimento não obteve sucesso.

Sabe-se que outros lagos menos conhecidos ostentam casos de monstros. Um deles é um monstro argentino. Ele teria sido visto por um fazendeiro no lago Nahuel Huap, e seu nome é Nahuelito.

Nahuelito, o monstro lacustre portenho

Outro monstro curioso é o que habita um lago na Turquia. Confira o documentário sobre ele.

Agora bolado mesmo seria se o monstro marinho do Brasil aparecesse. Sim, acredite se quiser! Tem relatos fantásticos de um monstro marinho visto ao vivo e à cores por toda a tripulação de uma traineira de pesca na costa do Brasil nos anos 50. O monstro foi capa do Domenica del Corriere italiano com essa magnífica ilustração, de 23 de fevereiro de 58, que deve ter dado arrepios em muita gente:

Falando nisso, não deixe de ver meu post com as capas espetaculares do Domenica del Corriere

Posteriormente surgiu rumores de um monstro marinho no litoral capixaba. O bicho chegou a ser “caçado pela Marinha”. Mas o mais provável é que se tratasse de uma baleia.

O conceito de monstros marinhos, é quase tão antigo quanto as primeiras embarcações que se lançaram nos mares revoltos, aventurando-se cada vez mais longe da segurança da terra firme.  As estranhas criaturas que eram avistadas nessas viagens despertavam um misto de temor e fascínio nos marinheiros. Incapazes de compreender o que estavam vendo, os homens atribuíam a estes animais conceitos lendários, apavorantes e na maioria das vezes exagerados. Serpentes marinhas, sereias, monstros escamosos, criaturas tentaculares, seres das profundezas, baleias colossais do tamanho de ilhas… o mar parece exercer um estranho poder de sugestão sobre a mente daqueles que viajam através dele. Pra nós um paraíso de histórias, medo e especulações.

 

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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