terça-feira, julho 1, 2025

Milícias Privadas nas Franjas do Capitalismo Selvagem

As milicias privadas vêm aumentando em número e em potencial bélico no capitalismo selvagem. Vem pegar o seu pedaço de distopia!

 

Muitos dos “futuros distópicos” que a literatura, quadrinhos e cinema trazem para nos assustar e tirar o sono nas madrugadas compartilham de certos elementos em comum. Um deles é o poder desmedido que deveria ser uma prerrogativa de um Estado ser usado por um grande e poderoso fidalgo, com motivações nem sempre das mais boazinhas.

Em um mundo onde bilionários fundam empresas aeroespaciais como quem abre padarias, e onde a lógica da privatização alcança até mesmo o uso da força armada, estamos presenciando o nascimento de um futuro tenebroso? Talvez sim. Seria a era das milícias paramilitares corporativas como atores globais. Um cenário onde o monopólio da violência, antes prerrogativa do Estado soberano, vai lentamente escorrendo pelas rachaduras do capitalismo selvagem e se alojando nas mãos de quem pode pagar.

Depois do poder economico, do poder de influenciar as decisões direta (via lobby) ou indiretamente (via redes sociais, exercitos de bots e etc e tal, Né Mark?) restará o que? O poder da violência? Talvez.

Essa realidade não é mais distópica — ela já é presente. O aprofundamento desse fenômeno pode ser observado a partir da análise minuciosa do estudo militar brasileiro MO 6512 – DIEGO Antonio Zborowski Simi. A obra traz uma investigação robusta sobre o crescimento exponencial das chamadas Empresas Militares Privadas (EMP), especialmente a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001. Em paralelo, o artigo da BBC, “Os planos da Rússia e dos EUA para a guerra fora da Terra”, mostra como a corrida armamentista, agora extraplanetária, é impulsionada não apenas por Estados, mas por corporações.

A quebra do monopólio estatal da violência

Segundo a doutrina clássica de Max Weber, o Estado moderno é definido como a entidade que detém o monopólio legítimo do uso da força. Mas o que acontece quando essa força é terceirizada? O relatório de Simi revela como os EUA, ao iniciarem a chamada “Global War on Terror” (GWOT), contrataram massivamente empresas como Blackwater, DynaCorp e Aegis Defense Services para operar ao lado — ou no lugar — de suas forças armadas regulares no Iraque e no Afeganistão.

Em determinado momento, o número de contratados por EMP ultrapassou o de soldados norte-americanos regulares. Em 2007, havia mais de 180 mil contratados civis atuando no teatro de guerra do Oriente Médio. Estas empresas realizavam funções como segurança de comboios, proteção de embaixadas e até interrogatórios de prisioneiros, como no infame caso de Abu Ghraib. Com isso, o uso da força se torna um bem mercantilizável — e sua aplicação, uma questão de quem tem recursos para contratá-la.

Paralelo com as milícias urbanas

No Brasil, a palavra “milícia” está frequentemente associada a grupos armados clandestinos, compostos por ex-policiais, militares e civis, que impõem sua ordem sobre comunidades inteiras por meio da coação e da exploração econômica. No entanto, como mostra o estudo, essas milícias fazem parte de um espectro mais amplo de atores não estatais armados, que inclui também insurgentes, senhores da guerra e empresas privadas de segurança.

Todas essas formas têm algo em comum: emergem da falência — ou ausência — da infuência do Estado. Onde o Estado não chega, surgem estruturas paralelas de poder, com forte apelo ao controle territorial e lucro. Na prática, tanto no Iraque como na favela carioca, a lógica é a mesma: impor regras, explorar recursos e oferecer “segurança” mediante pagamento. O que muda é o verniz legal e a escala da operação.

A privatização da guerra: negócio bilionário

De acordo com o estudo de Simi, entre 1994 e 2002, o Departamento de Defesa dos EUA firmou contratos de mais de 300 bilhões de dólares com EMPs. Já em 2013, o setor movimentava cerca de 200 bilhões de dólares anuais. Empresas como a Halliburton, que prestava serviços logísticos no Iraque, tornaram-se gigantescas corporações multinacionais de guerra.

A guerra, nesse novo paradigma, deixa de ser uma prerrogativa de soberania para se tornar um serviço. E quem oferece esse serviço não é mais um Exército nacional com soldos baixos, mas sim empresas com capital aberto, ações na bolsa e executivos com bônus milionários. Guerra se torna negócio — e, como todo negócio, sua perpetuação passa a ser desejável.

O Monstro que se Vira Contra o Criador: Putin, o Wagner e a Tragédia de Prigozhin

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Prigozhin – um carinha que só uma mãe poderia amar.

Se há um exemplo contemporâneo que ilustra com precisão os riscos envolvidos no uso de exércitos paramilitares fora da estrutura estatal tradicional, ele se encontra na Rússia de Vladimir Putin. Em 2022, o mundo assistiu, estarrecido, à invasão da Ucrânia. Mas o que poucos esperavam é que, em meio ao esforço de guerra, o Kremlin quase fosse destruído por dentro — não por seus inimigos externos, mas por um aliado armado até os dentes: o Grupo Wagner.

Fundado por Yevgeny Prigozhin, empresário próximo de Putin, o Grupo Wagner operava como uma força militar paralela ao Exército russo. Apesar de sua fachada como “empresa de segurança privada”, sua atuação era, na prática, militar. Era um verdadeiro exército, com tanques, drones, artilharia pesada e milhares de combatentes, muitos deles recrutados em presídios.

Pacto com o capiroto

Putin sempre cultivou uma relação ambígua com Prigozhin. De um lado, o utilizava como executor de tarefas sujas e missões sensíveis fora da alçada da burocracia militar tradicional. O Grupo Wagner combateu na Síria, na Líbia, na República Centro-Africana e, com força brutal, na Ucrânia, especialmente na batalha por Bakhmut.

De outro lado, essa força paralela servia como contrapeso ao poder do Ministério da Defesa russo, muitas vezes atravessando ordens diretas do comando militar. Essa estrutura permitia a Putin agir com flexibilidade — mas plantava, silenciosamente, uma bomba-relógio.

Rebelião à vista

Em junho de 2023, o impensável aconteceu. Após meses de tensões com o alto comando militar, Prigozhin lançou uma revolta armada. Com milhares de mercenários, marchou em direção a Moscou, tomando cidades russas ao longo do caminho. A população ficou atônita. Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, uma força armada interna avançava rumo à capital.

Putin, visivelmente abalado, (leia com-o-cu-na-mão) classificou o ato como traição. Mas, em vez de esmagar a rebelião, negociou um acordo improvisado por meio do presidente bielorrusso Aleksandr Lukashenko. Prigozhin recuou. Temporariamente. Foi seu erro. Ele já devia ser maduro o suficiente para saber que Putin, o ex-espião da KGB, não brinca em serviço.

O fim inevitável

Em agosto de 2023, o avião de Prigozhin caiu em “circunstâncias misteriosas”. Não houve sobreviventes. Era o fim anunciado de uma relação construída sobre conveniências táticas e lealdades voláteis.

O caso da Wagner mostrou ao mundo os riscos de empoderar demais uma força militar não institucional. O que começou como ferramenta estratégica tornou-se ameaça existencial ao próprio regime que a criou. É o velho dilema de todo imperador que confia em gladiadores: quando os aplausos cessam, eles podem se voltar contra a tribuna.

O espelho da distopia

Se até um Estado autoritário e centralizador como a Rússia passou aperto com uma empresa de guerra particular — ainda que informal —, o que dizer de democracias frágeis e economias permeadas por milícias armadas, como o Brasil?

Bilionários armados e a era da guerra privada espacial

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É difícil não sentir que “vai dar bosta isso aí”

O artigo da BBC alerta para um novo tipo de militarização: a do espaço. E não são apenas os Estados-nação que estão investindo nisso. Elon Musk, com sua SpaceX, e Jeff Bezos, com a Blue Origin, estão liderando uma corrida privada pelo domínio do além-terra — e não apenas para exploração científica ou turística. A lógica da defesa também está em jogo.

Embora ainda não estejamos vendo EMPs operando em Marte, já temos uma demonstração clara rolando na baixa porbita da Terra. Grupos privados estão colocando satelites ao seu bel-prazer. Elon Musk pretende lotar o ceu com seus satelits de comunicação. Mas será só isso? Eu duvido.  Uma hora o céu será “pequeno demais para todo mundo”.

Imagine um futuro onde empresas privadas não apenas explorem minérios em asteroides, mas também mantenham forças armadas privadas para defendê-los. Nesse cenário, quem controlará o uso da força? Um tratado internacional? Ou o conselho de acionistas de uma empresa listada na NASDAQ?

Grupos de paramilitares vêm ser organizando nos EUA desde 1990

Segundo Mark Pitcavage, pesquisador do Centro de Extremismo da Liga Antidifamação dos Estados Unidos:

“O movimento das milícias, como é conhecido, são grupos extremistas antigoverno que começaram a ganhar força nos anos 1990. Sua ideologia está baseada em teorias da conspiração globais sobre ameaças à paz e à estabilidade, e eles acreditam que o governo federal está colaborando com estas conspirações.”

Segundo Pitcavage, estes militantes “dizem que o governo está tentando tirar suas armas, privar-lhes de seus direitos e libertades e que eles precisam lutar contra isso.” fonte

Dinheiro compra exércitos

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Jeremy Scahill, jornalista citado no estudo de Simi, argumenta que, com as EMPs, governos já não precisam de aliados — basta que tenham recursos para “alugar soldados”. Em sua obra sobre a Blackwater, ele mostra como essa empresa — envolvida em diversos abusos no Iraque — operava com quase total impunidade.

Ao que parece, a violência se tornou uma commodity.

Esse modelo é perigosamente escalável. Hoje, os Estados contratam EMPs. Amanhã, grandes corporações podem contratar suas próprias forças para proteger ativos estratégicos — minas de lítio, usinas nucleares, laboratórios de biotecnologia. E depois de amanhã? Talvez um magnata decida criar sua própria “força de defesa” para garantir os interesses de seu conglomerado na Antártida, no fundo do mar ou em órbita da Terra?

E se um ricaço decide que vai minerar ouro em terras da União, em áreas de reservas indígenas e “quem não gostar que fique na frente das minhas metralhadoras”?

É um passo perigoso na direção da barbárie, onde a lei do forte impera.  Ainda mais num estado corrupto e cleptocrata, onde as três instânicas dos poderes da republica estão mais interessados em jetons, vantagens, décimo quinto salário, auxílios diversos, aumento do teto salarial, vinhos premiados na licitação do restaurante, filé de qualidade e tapinhas nas costas recíprocos.

Longe dos palacios e gabinetes decorados, longe das casas nas margens do lago, nababescamente decoradas com marmore, granito, tapetes persas e vidro, o pipoco come. “É onde o filho chora e a mãe não vê”.

Um novo feudalismo?

Estamos, na prática, retornando a uma lógica pré-estatal. No lugar de um Leviatã centralizador, temos múltiplos centros de poder armados. As EMPs podem ser vistas como os novos “exércitos de vassalos”, leais não a um soberano, mas a quem pagar mais. Isso configura o que alguns autores já chamam de “neo-feudalismo corporativo”.

A fragmentação do poder de fogo e a ausência de controle social ou parlamentar sobre essas forças privadas resultam numa ameaça clara à democracia. O cidadão comum perde o controle sobre a guerra. Já não se trata mais de um parlamento votando por uma intervenção militar, mas de um CEO assinando um contrato.

Segundo este artigo da Veja, para o diretor do FBI, Christopher Wray, o extremismo da direita radical americana alcançou o patamar de “ameaça nacional prioritária”, sendo responsável por cerca de 1000 atos terroristas por ano.

Muitos são ataques dos chamados “lobos solitários”, sem relação com qualquer tipo de grupo ativista, mas a ação de alguns bandos vem se sobressaindo à medida que se aproxima o 3 de novembro. Calcula-se que existam espalhados pelo país entre 15 000 e 20 000 milicianos ativos em mais de 300 organizações. Ao menos 25% deles são veteranos das Forças Armadas, treinados no uso de armas pesadas — coletes, camuflagem e fuzis são marcas registradas.

A legitimação do terror como ferramenta de negócios

O terrorismo, originalmente usado por atores não estatais, agora também é combatido por outros atores não estatais — pagos para isso. Mas, como denuncia o estudo, as EMPs frequentemente atuam num “vácuo jurídico”, e seus abusos raramente são punidos. Isso cria um cenário onde a distinção entre guerra legítima e violência contratada se dissolve.

As EMPs operam num território ético cinzento: não estão sujeitas à mesma regulação que as forças armadas, tampouco à fiscalização pública. São empresas, com metas de lucro, e não instituições de Estado com compromissos constitucionais. Isso significa que o uso da força pode ser determinado não pela necessidade de paz ou defesa, mas por metas trimestrais de faturamento.

Entre os países com mais grupos paramilitares de exportação estão a Russia e os Estados Unidos. Mas muitos outros países possuem grandes grupos fortemente armados.

O modelo exportado: Wagner na África

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Paralelamente à crise interna, a Rússia consolidou o uso de forças paramilitares no exterior. Um exemplo emblemático é o caso de Mali. Em 2021, o governo interino do país negociou a contratação de cerca de 1.000 mercenários da Wagner por aproximadamente US$ 10,8 milhões mensais, para treinar o exército maliano e proteger autoridades-chave.

Para o Pentágono, o risco era grande:

“Qualquer papel para mercenários russos no Mali deverá exacerbar uma situação já frágil” — disse Cindi King, porta-voz do Pentágono voanews.com.

Além disso, o comandante do Comando dos EUA na África, General Stephen Townsend, confirmou presença de “algumas centenas” desses mercenários em 2022, chegando por apoio logístico da Força Aérea Russa.

Reações e consequências

A comunidade internacional reagiu rapidamente. EUA, União Europeia e França ordenaram sanções, alertaram sobre instabilidade e destacaram que as milícias russas não seguem normas reconhecidas e podem desestabilizar ainda mais o Sahel .

Na prática, a presença da Wagner no Mali trouxe abusos nos direitos humanos, como acusações de execuções extrajudiciais, e enfraqueceu o exército regular maliano, desviando recursos que poderiam fortalecer a própria defesa nacional .

O padrão global

O que acontece no Mali é parte de um padrão global de exportação de “milícias estatais não-estatais”. A Rússia, usando a Wagner como instrumento de política externa, foi capaz de semear o caos em regiões instáveis — mas ao fazer isso, também semeou risco de dependência, colapso institucional e reação internacional.

O modelo funciona assim:

  1. Instabilidade local – países sem garantias estáveis contratam mercenários para conter insurgências.

  2. Interesses corporativos – a Wagner exige concessões, infraestrutura e exploração de recursos (como mineração).

  3. Violência descontrolada – sem supervisão estatal, essas forças agem com brutalidade e impunidade.

  4. Crise de soberania – o país cliente perde controle sobre seu exército e sobressai a influência de atores estrangeiros armados.

Esse mesmo padrão está sendo seguido em outros países africanos, como a República Centro-Africana, Líbia e Moçambique .

Conexão com a crise russa

Há um vínculo direto entre o uso interno na Ucrânia e a exportação externa: o reforço paramilitar em zonas de conflito fortaleceu Wagner e tornou visível sua autonomia operacional — um combustível para a rebelião interna.

O exemplo russo mostra: exércitos paralelos, se bem-sucedidos e sem limites, não apenas fragilizam inimigos externos, mas também podem voltar-se contra seu arquiteto, ou prolongar crises em locais já frágeis — como é o caso no Mali.

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Desde a administração Obama os grupos paramilitares de orientação à direita, explodiram em número

E o Brasil?

O estudo de Simi levanta, ao final, um alerta para as Forças Armadas brasileiras. O uso crescente de EMPs em conflitos internacionais pode influenciar a doutrina militar nacional. Pior: num país onde milícias armadas já dominam territórios urbanos inteiros, o risco de surgirem empresas paramilitares legalizadas, atuando sob demanda de políticos, empresas ou grandes fazendeiros, é um fato perigosamente real, eu diria até certo de acontecer.

Já há empresas de segurança armada atuando em áreas rurais com equipamentos de padrão militar. E, como mostrou a CPI das Milícias, ex-policiais e militares atuam com frequência como “consultores” de segurança de políticos e empresários. A linha entre EMP, milícia e exército paralelo é tênue. Hoje uma força preocupante é a dos grupos de religiosos fanáticos. Some isso com exercitos de encomenda e temos a receita do desastre.
Eu ja tinha falado sobre o risco das ditaduras evangélicas neste post. 

O fim do contrato social?

Se continuarmos nessa trajetória, o contrato social rousseauniano —  Estado protege o povo em troca da submissão à lei — estará em frangalhos.

Em seu lugar, uma lógica mercantilista onde a segurança é um privilégio de quem pode pagar. Os demais ficarão à mercê de milícias, criminosos ou exércitos corporativos com interesses próprios.

E, nesse cenário, o poder deixa de ser exercido pelo povo, por meio de representantes eleitos, para ser decidido em reuniões de diretoria, com base no ROI (retorno sobre investimento).

A distopia armada em construção

A ascensão das EMPs, milícias corporativas e bilionários espaciais armados revela o embrião de um futuro distópico, onde a guerra é um serviço como qualquer outro, e onde a força é privatizada como se fosse banda larga.

Se o Estado abdica do seu papel de regulador e guardião da paz, abre espaço para que o mercado da violência floresça. E nesse mercado, o cliente tem sempre razão — mesmo que ela esteja armada até os dentes.

É isso. Em resumo, quem tem *, tem medo.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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