Muitas pessoas estão chateadas e inconformadas porque os designers, sob ordens da Amazon, retiraram as pistolas dos posteres de chamada do famoso espião 007 em seus posteres.
Tirar a pistola do 007 é algo tão estranho e inesperado até mesmo para o mais birrento defensor da cultura woke, porque é como um pistoleiro de filme de faroeste sem revóver na capa.
A famosa arma Walter PPK ficou umbilicalmente associada ao personagem, cujo código 007, significa exatamente que ele tem a “licença para matar”.
Ao que parece, o Amazon Prime Video silenciosamente removeu as armas das artes de James Bond após receber “reações negativas online de fãs” que notaram que a arma de 007 havia sido retocada.
Na semana passada, a arte da franquia foi publicada no site do Prime Video UK, na qual, em cada imagem do filme em que uma arma havia sido exibida anteriormente, Bond havia sido efetivamente desarmado digitalmente. Em vários casos, como em “Dr. No” e “Goldeneye”, a icônica Walther PPK havia sido editada e removida de sua mão, enquanto em outros ela havia sido cortada. No caso de “Na Mira dos Assassinos”, os braços de Roger Moore pareciam ter sido alongados, separando sua arma do quadro.
Pessoalmente acho isso duma frescuragem sem tamanho. Pagaram uma fábula de dinheiro absurda pela franquia para ISSO?
Após o “Dia do James Bond”, em 5 de outubro, e a crescente reação negativa online, a Prime Video UK — furtivamente, assim como o próprio superespião — removeu completamente as controversas ilustrações e as substituiu por fotos de cada filme. No entanto, foi notado online que nenhuma das fotos mostra Bond portando sua arma. A Prime Video se recusou a comentar o assunto.
Para muitos fãs de 007 que comentaram online, a situação das artes pode ter sido um panorama preocupante para o futuro de James Bond, especialmente com um novo filme em preparação e Denis Villeneuve na cadeira de diretor. No entanto, a controvérsia pode ter sido simplesmente resultado de um agente desonesto no departamento de conformidade.
Bom, seja como for, eu espero um pouco mais de respeito pelo personagem de Ian Fleming.
A propostito do “dia do James Bond” eu trabalhei justamente nesse dia numa musica para o incônico personagem, a partir de um pedacinho da introdução da música “Desabafo” que sempre ssou muito trilha do “James bond”.
Aqui está minha musica:
Falando em James Bond, aqui estão algumas curiosidades fascinantes sobre o famoso Agente 007:
James Bond, o icônico espião britânico conhecido como 007, é um dos personagens mais famosos da cultura pop. Criado pelo escritor Ian Fleming em 1953, Bond transcendeu os livros para se tornar uma franquia cinematográfica bilionária, com mais de 25 filmes oficiais. Com sua licença para matar, gadgets high-tech e charme irresistível, ele cativou gerações. Mas você sabia que por trás da imagem de superespião há uma série de fatos curiosos e surpreendentes?
1. O Nome “Comum” de um Herói Extraordinário
Ian Fleming escolheu o nome “James Bond” porque queria algo simples e esquecível, contrastando com a vida agitada do personagem. A inspiração veio de um ornitólogo (especialista em pássaros) norte-americano chamado James Bond, cujo livro sobre aves Fleming encontrou em uma livraria em Londres. “Era o nome mais chato que eu poderia pensar”, disse o autor. Quem diria que um nome tão banal se tornaria sinônimo de aventura e sedução?
2. Inspirado em Espiões Reais e na Vida de Fleming
Bond não é puramente fictício. Fleming, que trabalhou na inteligência naval britânica durante a Segunda Guerra Mundial, baseou o agente em figuras reais como o espião russo-britânico Sidney Reilly e o agente duplo sérvio Duško Popov (cujo codinome era “Tricycle”). Além disso, hábitos de Bond, como fumar 70 cigarros por dia e beber vodca martini, espelham os próprios vícios de Fleming, que era um fumante inveterado e apreciador de luxos.
3. O Primeiro Livro Foi Escrito em Apenas Duas Semanas
“Casino Royale”, o romance de estreia de Bond publicado em 1953, foi escrito por Fleming durante uma férias nas Ilhas Turks e Caicos. Ele batizou o processo de “The Golden Eye” (referência à sua casa de praia na Jamaica). O livro vendeu mais de 14 milhões de cópias e lançou a série, que totaliza 12 romances e duas coletâneas de contos escritos por Fleming antes de sua morte em 1964.
4. Sean Connery: O Bond “Não Britânico” que Conquistou o Mundo
O escocês Sean Connery foi o primeiro ator a interpretar Bond no cinema, em “Dr. No” (1962). Curiosamente, ele não era o favorito de Fleming, que o achava “não sofisticado o suficiente”. Connery interpretou o agente em seis filmes e recusou o papel em mais dois, mas sua performance definiu o personagem. Uma piada interna: Connery ganhou um Oscar honorário em 2006, mas nunca foi indicado por Bond – irônico para um ícone de Hollywood.
5. As “Bond Girls”: Nomes que Viraram Lendas
As mulheres de Bond, apelidadas de “Bond girls”, sempre têm nomes duplos sugestivos e cheios de trocadilhos. Exemplos clássicos incluem Pussy Galore (“Dr. No”), Holly Goodhead (“Moonraker”) e Xenia Onatopp (“GoldenEye”). Mas nem todas são “garotas”: Honey Ryder (Ursula Andress em “Dr. No”) foi a primeira, e nomes como Moneypenny (a secretária fiel) adicionam camadas de humor erótico. No total, mais de 70 atrizes interpretaram essas personagens sedutoras.
6. Gadgets e Carros: O Sonho de Todo Nerd
O departamento Q, responsável pelos gadgets de Bond, é uma das partes mais divertidas da franquia. O Aston Martin DB5, com metralhadoras e ejetor de assentos, apareceu em “Goldfinger” (1964) e se tornou o carro assinatura de Bond – vale milhões em leilões hoje. Curiosidade: Muitos gadgets foram inspirados em invenções reais da era da Guerra Fria, como relógios que explodem ou canetas-espiãs. No total, Bond destruiu mais de 20 carros nos filmes!
7. Bond é Canhoto nos Livros, mas Destro nos Filmes
Nos romances de Fleming, James Bond é descrito como canhoto – ele segura o cigarro e atira com a mão esquerda. Nos filmes, porém, os atores o retratam como destro, provavelmente por conveniência de filmagem. Outra diferença: nos livros, Bond é mais introspectivo e melancólico, enquanto no cinema ele é mais brincalhão e invencível.
8. O Martini “Shaken, Not Stirred” e Outros Hábitos Cult
A frase “Vodka martini, shaken, not stirred” foi dita pela primeira vez por Connery em “Goldfinger”. Na vida real, Fleming preferia gim ao invés de vodca. Bond consome cerca de 100 drinks nos livros, incluindo o Vesper Martini (criado especialmente para ele em “Casino Royale”: três medidas de Gordon’s, uma de vodca, meia de Kina Lillet). E os vilões? Bond matou mais de 350 inimigos nos 25 filmes oficiais!
9. A Franquia Mais Longeva do Cinema
Com 25 filmes produzidos pela Eon Productions (de 1962 a 2021), James Bond é a série de espionagem mais duradoura da história. O último, “No Time to Die” (com Daniel Craig), arrecadou mais de US$ 770 milhões. Curiosidade: O tema musical de Bond, composto por Monty Norman em 1962, é um dos mais reconhecidos do mundo – e foi inspirado em uma melodia flamenca chamada “Badinerie”.
10. Futuro Incerto: Quem Será o Próximo 007?
Após Craig, que interpretou Bond de 2006 a 2021 (o mais velho a estrear no papel, aos 38 anos), a franquia pausou. Rumores apontam para Idris Elba ou Tom Hardy, mas a Amazon (dona da MGM) planeja reiniciar. Uma tradição: cada novo Bond recebe uma Walther PPK personalizada, o revólver assinatura do agente.
James Bond não é apenas um espião; ele é um fenômeno cultural que reflete as ansiedades e aspirações de cada era. De suas origens literárias aos blockbusters modernos, 007 continua a fascinar.
Fontes: Baseado em biografias de Ian Fleming, livros oficiais da franquia e dados da Eon Productions. Para mais detalhes, confira “The James Bond Dossier” de Kingsley Amis.

















