Absurdo: Restaurante proíbe entrada de crianças!

Vejam que absurdo, minha gente, um restaurante proibiu a entrada de crianças no estabelecimento. Não deixe de notar, inclusive a motivação torpe: “Para dar tranquilidade aos clientes”.
Confira:

Nada de crianças a partir das 17h. Esta é a regra do restaurante Oma’s Küche, que fica no balneário de Binz, na ilha de Rügen, no Mar Báltico.

O dono do estabelecimento, Rudolf Markl, conta que o local já sofreu diversas situações de indisciplina promovidas por crianças: “Meninos e meninas provocam outros clientes, puxando a toalha das mesas e entornando taças de vinho”, desabafa.

O empresário explica que não tem nada contra as crianças e sim “contra determinados pais que não conseguem educar seus filhos e nem reagem quando os menores incomodam os outros vizinhos de mesa”.

O dono do estabelecimento não acha satisfatório o comportamento dos responsáveis: “Eles se limitam a responder com um sorriso, continuam comendo e não se interessam”, acrescenta Markl.

De acordo com informações da Deutsche Welle, na Alemanha, o presidente da associação hoteleira da região, Lars Schwarz, não acredita que a medida dará certo, porém, reconhece que os empresários têm o direito de decidir quem aceitam ou não nos restaurantes. A medida gerou polêmica nas redes sociais. Internautas tiraram fotos da placa que é colocada todos os dias em frente ao Oma’s Küche. fonte

É uma vergonha, é um ultraje! É um absurdo!

Você concorda que um estabelecimento não pode fazer uma coisa horrenda e maquiavélica dessa? Então desculpe o mau jeito, mas o trouxa é você. Um restaurante, meu caro, não é uma propriedade pública para você querer apitar como um juiz  sobre quem o dono quer que frequente ou não. Chupa!

O restaurante está certo!

Crianças são um saco. Olha, eu sou pai de uma criança há seis anos. Então, isso me dá a prerrogativa de falar o que eu vou falar aqui, e dane-se se você está dando um ataque de perereca com isso. Crianças são um saco. São mesmo. Elas enchem a paciência. Eu praticamente parei de ir a restaurantes, porque as pessoas não sabem educar os filhos. É uma merda isso. Eu quando vou, já saio de casa pré-estressado sabendo que vou me aporrinhar com meu filho, querendo sair da mesa pra correr pelo meio das cadeiras, com os amiguinhos. Mas o trágico vem agora:

Quando eu dou esporro e boto o Davi sentado do meu lado, não é raro que eu seja visto como um pai tirano impedindo a realização psicopedagógica de seu rebento.

O mais chato disso é que o Davi é filho de pedagoga com psicólogo. É uma questão peculiar, porque se eu fosse um bancário, seria mais fácil. Os olhares desse monte de pai bunda que deixa o filho fazer a merda que quiser, incomodando as pessoas ao redor seriam de reprovação, mas não viriam acompanhados de um “como é que pode um cara que estudou Psicologia ser tão duro com o pobre do menino?”

Mas o fato é que o mínimo de semancol ainda me restou ao ponto de eu conseguir antever quando meu filho vai incomodar as pessoas. Eu não vou, nem pelo caramba, impor que uma pessoa que esteja num estabelecimento PAGANDO para se alimentar ou confraternizar em paz, seja obrigado a aguentar o meu filho correndo aos berros entre as mesas, ou se escondendo debaixo da saia de alguma senhora.

Acho meio patético que nosso fracasso de educação do lar tenha se convertido nessa situação, onde a criança pode tudo e o adulto se tornou um refém. Agora além de gastar o dinheiro que não tem para fazer uma festa de aniversário que mais parece uma coroação romana, um pai não pode mais educar o filho, para saber que não, não pode jogar joguinho de matar zumbi na hora da missa, não não pode correr nem brincar de pique no velório, não não é pra subir na mesa do restaurante e fazer um remake da antológica cena do Hair.

Eu sou contra a ideia de que ao se tornar pai você tem que ser só amor. Só amor é o cacete! Ele que não me respeite pra ver.

O limite existe, e acho uma puta duma sacanagem com qualquer criança da face da terra que ela seja criada sem o parâmetro do limite. O que mais se vê aí são pais culpados por uma vida de correr atrás de dinheiro e carreira, relegando seu filho como só mais um fardo existencial. Nego sai fazendo filho para cumprir tabela e depois, culpados por isso, suprimem sua ausência na forma de uma permissividade devastadora para a criança.

Estamos igual velhos rabugentos criticando as frescuragens de uma geração Nutella, mas espere só para ver a bosta suprema que vai dar quando essa geração Minecraft chegar.

Quando milhares de pais fracos não conseguem educar seus filhos, eles geram um problema complicado para as pessoas ao redor. Manhas, faniquitos, gritarias, criança correndo de um lado a outro dentro do ônibus, criança fazendo toda sorte de merda em tudo quanto é lugar. E ai de quem fizer cara feia, porque para muitos pais bunda, seu filho é um verdadeiro soberano divino, um faraó ao qual todos precisam se curvar (assim a estupidez deles se dilui) e acatar, afinal “eles são só crianças”.
Vai me desculpar, minha tia. “Só crianças”?

Estão subestimando o potencial de seres humanos em formação ao dizer que “é coisa de criança” o mau comportamento. Pior, estão subestimando o potencial de toda a sociedade quando se estabelece que devemos ter conivência com uma legião de pais bundas que não sabem educar seus filhos. Dar limite não é espancar. Dar limite é estabelecer um recorte da realidade no qual a criança cresce entendendo o sentido do pode e do não pode, cresce, tendo a consciência que certos lugares impõe certos comportamentos, não para que ela se sinta de uma forma ou de outra, mas para que a existência do outro não incomode a ela no futuro.

A criança não resolve que vai jantar fora. Ela é geralmente levada pelos adultos para o ambiente. Assim, se – vamos supor – é o caso de um bebê que pode começar a chorar, ok, há um limite de razoabilidade que todo mundo entende. Bebês choram. É a comunicação deles, e tem que ser muito mentecapto para reclamar disso. No entanto, não é de bebês que estou falando e sim de crianças crescidas que se comportam mal. Se o seu filho faz merda e você fica com medo de tomar uma atitude de reprovação, com medo do que vão pensar, você está dizendo pra seu filho que seja lá o que os outros vão pensar de você é mais importante do que sua função sagrada e obrigatória de educar ele.

Há um problema bastante sério, ao meu ver, com o negócio da autoridade. Eu chego a desconfiar de algum tipo de doença social, em que a autoridade (seja ela governamental, religiosa, social) deve ser pervertida a qualquer custo.
Chega um convite de casamento, pede um traje específico, tipo de gala, o brasileiro vai de chinelão de dedo, sapatênis. O sinal fecha, o cara não quer saber, ele atravessa o sinal, sobe na calçada, ultrapassa pelo acostamento. É pego fazendo coisa errada quer bater boca com a polícia.

Assim na terra onde tudo é na base do bunda lelê, um estabelecimento pedir aos clientes que não tragam crianças se torna um convite ao desafio, ou uma temerosa provocação aos brios paternos: Cooooooomo assim não posso levar meu filho? 

Uma legião de babacas realmente parece não querer aceitar isso. Nada me espanta, uma vez que a babaquice é uma epidemia crescente no mundo. E como eles não aceitam, basta um único hotel estabelecer que não quer crianças, para que esses pais patéticos façam um chororô do camba, que me leva inclusive a traçar reflexões sobre o quão maduros estão para atuar na figura de pais.

Você pode ver um exemplo dessa aberração social nos comentários do trip advisor em hotéis que não aceitam menores de 12 anos.

 

Sobrou até pro hóspede.

Essa galera quer impor os filhos encapetados deles pra todo mundo, maluco. É impressionante! Imagina que você vai pagar um resort para uma viagem romântica a dois, lua de mel, e tal… Aí chega uma criança pirracenta fazendo o maior furdúncio e destrói seu clima caríssimo que você juntou meses ou anos de economias por aquele momento sublime…

Mas tem lugar pior pra uma cruza de desgraça com pavor: O avião. Só quem já esteve preso mais de dez horas com uma criança pirracenta se esgoelando sabe que você passa e repassa mentalmente todas as situações possíveis de abrir a porta do avião agarrar num pára-quedas e pular.

Eu creio que já tenha falado isso antes, mas vou repetir, as companhias aéreas perdem milhões de dólares anuais por simplesmente não criar voos em que crianças são proibidas.
Nego gasta os tubos do dinheiro criando um avião cheio de presepada na primeira classe, filminho, comidinha, vinho, espaço das pernas, caminha… De que adianta todo esse mega investimento se do seu lado surge uma porra dum guri que parece incorporado no Pazuzu?
Não adianta nada. NADA. Aliás, o preço da primeira classe (algo que nunca experimentei na vida, não só por condição financeira, mas também porque não sou trouxa) deve se tornar mais cara ainda.
Me intriga, porque é fácil. Basta colocar um aviso bem claro que é um voo sem crianças. Se aparecer passageiro abaixo de 9 anos, o sistema automaticamente acusa overbooking e coloca esse passageiro infantil e seus responsáveis num voo  for kids, onde as comissariarias de bordo são como aquelas malucas chatas das casas de festa. Hahaha imagina o piloto:

“Senhores passageiros, bem vindos a kids air. Eu sou seu comandante tio Carlos e nesse voo eu quero saber quem vai ganhar, menino ou meninaaaaaaa? Mas só depois do parabéns!!! Vamo lá? É um, é dois, é três! E… Hoje vai ser uma feeeestaaaa… Bolo e guaraná, muito doce pra vocêêêê…”

As bolas e confetes desprendem do teto e começa a tocar Anitta no último volume para os comissários requebrarem.

De volta aos moleques melequentos correndo no restaurante, quase causando no garçom uma cena de Chaves em Acapulco:

“Estou pagando caro pra ver esses filho de rico fazer merda”

Assim, o que ocorre muito por aqui é que essa galera que se acha indignada de qualquer um olhar de cara feia para o bendito fruto de vosso ventre falando alto em biblioteca ou museu, correndo em restaurante ou conversando animadamente durante o filme. Pra eles, o bacuri que pode tudo em casa tem que poder tudo na rua também. Isso obriga muitos restaurantes a criarem uma aberração intitulada de “área kids“, que se resume a um cômodo ou cercadinho colorido, com mesinhas canetinhas, tv passando galinha pintadinha, e (na sorte) com uma recreadora para distrair os pimpolhos enquanto os pais comem, com pressa, sem conversar, muitas vezes sem largar o celular.

Área kids surge porque os pais não conseguem controlar os filhos.

As “áreas kids” explodiram por todo canto, como nos shoppings e até em aeroportos, como uma ideia consolidada de que crianças não podem mais ficar entediadas nunca. Não podem ser forçadas a um ambiente onde elas não possam se expressar livremente gritando, correndo e rabiscando nas paredes. Criança não pode, nem por um minuto, ficar sentada numa mesa, vendo como os adultos fazem o role play.

O advento da área kids reflete uma questão interessante: Não podemos mais aguentar as crianças num ambiente adulto, e por isso, vamos prendê-las num depósito temporário para que possamos ter um minimo de civilização.
Acho cômico quando surge uma dessas donas dando faniquito quando um hotel resolve que aceita cachorro mas não aceita criança. “Eles fazem isso porque são chatos”. “Eles fazem isso porque não têm filhos!”
O Mea culpa nenhuma dessas retardadas faz, que deveria ser:

Puxa vida, educamos mal pra caramba os nossos filhos, que vão crescendo meio de qualquer jeito, e só com um golpe de sorte eles não virar pessoas socialmente equilibradas no futuro.

Você acha que ter filhos faz de você alguém especial? Não faz. Você pode ser babaca com filho ou sem. Tudo depende do seu comportamento quando as coisas vão mal. Note que eu não estou julgando os pais pelo mal comportamento das crianças. Seria burrice fazer isso. Crianças são como o Windows. Não espere perfeição pra não se frustrar. Quando dá certo é tudo lindo. Mas você sabe, Windows não dá certo o tempo todo. Uma hora vai dar merda. Você vai ficar puto. Frustrado. Se perguntará por que diabos embarcou nessa jornada. Não se culpe. Seus pais certamente também pensaram isso olhando pra sua birra algumas vezes.

Ao tentar criar seu filho sem ele se frustrar, você está errando. É impossível viver sem se frustrar. Se você evita essa frustração da criança na infância, as frustrações da adolescência se tornarão muito piores, porque ele não foi acostumado com um mundo que não é feito pra que ele seja o protagonista “pode-tudo da mamãe”. Você pode deformar a criança dando a ela a ilusão de que se chorar, se espernear, se fazer de vitima, tudo vai dar certo pra ela. Isso explica que hoje vemos pessoas dando faniquitos pelos mais variados motivos, tipo: “Ah, o blogueiro escreveu uma coisa que eu não concordo, vou embora e não volto nunca mais. Já deu!”
(isso acontece uma vez por semana aqui)

Ou seja, ao tentar tornar o mundo cor de rosa pros seus filhos você se ferra e pior, ferra mais ainda a cabeça da criança.
Muita gente deixa rolar solto, porque (alegam) estar cansados demais para se indisporem com os pimpolhos. Realmente, é desgastante. Se você não passa o tempo necessário com seu filho, fica pior ainda, porque bate aquela nóia de ser visto como o vilão, que só aparece pra brigar e dar esporro. Medo de perder o amor do filho, é o gatilho de uma relação de subserviência parental.

No mundo existem coisas fáceis, difíceis e impossíveis. E acima disso, num nível bem mais complexo, existe educar uma criança. É por isso que todo mundo, em certo grau, falha.  Mas o que está em jogo é como você lida com a tela azul da criança.
A falha em educar seu filho é fato. Assuma, você falha, eu falho. Diante disso, é previsível o restaurante se resguardar de nossas falhas. Pra quem não tem filhos, é uma boa.

Pra todos os outros, existem as áreas kids.

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. “Você pode ser babaca com filho ou sem. ”

    Pode inclusive escrever posts preconceituosos em seu blog.

    Não sei qual medicação você anda tomando, mas ela está fazendo muito mal. O texto é extremamente contraditório. Troque criança por negro que você verá a diferença.

    Abraço pra quem fica, esse blog já deu.

  2. Meu deus cara!!! Vc existe?! Estou aplaudindo de pé aqui! E veja: mae de gemeas aqui passando para dizer que se eu fosse dona de um restaurante eu também proibiria crianças sim! Porque ninguém é obrigado a aguentar piti de criança sem limite.

  3. Não tenho filhos e posso estar dizendo bobagem, mas uma questão que já me chamou bastante a atenção é a diferença de comportamento em ambientes públicos entre crianças brasileiras e americanas, por exemplo (cito essas duas nacionalidades por ter maior vivências nos respectivos países). As brasileiras tendem a ser birrentas enquanto as americanas muito mais comportadas. Os pais brasileiros tendem a gritar mais com os filhos, os americanos tendem a conversarem mais, explicandos as coisas. Os americanos parecem criar as crianças para serem independentes, os brasileiros “prolongam” o cordão umbilical. Novamente, posso está dizendo bobagem, mas em termos de ambientes públicos, a diferença no comportamento médio é brutal.

  4. Quando eu era criança, eu sequer sonhava em fazer birra, bagunça e/ou barulho em qualquer lugar, porque sabia que com minha mãe eu apanharia muito na rua e o mesmo ou pior em casa. Puxões de orelha, beliscões, tapas na bunda, nas pernas e surra de cinto (este último era departamento do meu pai) eram certeza se eu andasse fora da linha. Nenhuma dessas punições me fez mal, me machucou ou traumatizou, eu fiz por merecer cada uma delas quando aconteceram. Agradeço demais aos meus pais por terem me dado lição tão valiosa, a de que meus atos tem consequências, muito grato por isso.

    • Hoje sou contra bater em criança. Apanhei tb na infância, e (ate agora) ainda não virei nenhum psicopata ou maníaco do parque por isso. Mas eu penso que existem maneiras de conduzir a educação da criança sem precisar apelar ao reforço negativo do adestramento. Talvez o mais importante seja a criança entender claramente as regras do jogo. O pai manda, o pai não pede, o pai não é amigo. “Ain, sou amigo do meu filho…” É o caralho! Pai está ACIMA, muito, MUITO ACIMA da maior amizade que um filho poderá ter. Amigos são ótimos, são fundamentais. Mas pai e mãe estão acima. Isso é um fato imutável (pelo menos aqui em casa) e quero que continue assim. A hierarquia é essa, pai está lá no topo. O filho deve respeito ao pai. Isso no entanto, eu tb acho que não se aplica a todo pai mesmo, pq ta cheio de pai bunda por aí. Não é pra ser ditador e fazer filho de escravo. Mas pra dar um norte. Se o pai diz não, não tem que ir na vovó, nem no titio ver se eles dirão diferente. Quando a regra do jogo está clara, o mundo da criança se estrutura de modo bem simples. Manha desaparece, porque criança não é burra. Ela logo vê que não só não resolve como ferra o que já ia bem pro lado dela. Fica mais simples, mas não fica mais fácil. Educar é uma merda. É trabalho eterno. Mesmo com os filhos crescidos o pai ainda educa e tem que ter isso bem claro na cabeça. Educa pelo exemplo.

  5. Sou mãe de duas meninas que são super inteligentes, independentes e barulhentas. Deixei de ir a missa, a festas, a lugares diversos porque acho sinceramente que ninguém tem obrigação de ouvir choro de criança. Mas também aprendi a dizer não. Dizer não é libertador, pra si mesma e para as crianças. Crianças não querem ser porraloca, elas querem limites, como nós adultos também queremos. Acho super justo o restaurante dizer não. Quero que minhas filhas cresçam no mundo real, onde há gente ruim e gente boa e saibam a diferença, e saibam respeitar a liberdade do outro, e saibam que se todo mundo se jogar da ponte elas vão dar as costas e fazer outra coisa. Criar gente independente dá trabalho, concordo com você, Philipe. Um baita trabalhão ferrado, escroto, cansativo e sem hora pra acabar. Mas se inventar tem que aceitar o fardo. Amar é assumir que tudo que realmente é bom exige dedicação, disciplina e amor. E amor de verdade educa. Abs.

  6. Philipe, concordo com você!

    Passei minha lua de mel em um resort onde não era permitido crianças e foi uma paz sobrenatural… e olha que eu adoro crianças. Mas realmente não é culpa delas, os pais educam cada vez pior… dias atrás estava em uma pizzaria e na mesa ao lado estava uma menina que se esguelava só pelo prazer de gritar… e a mãe achava lindo!!
    E sim, a educação e a atitude dos pais fazem a diferença… no tal resort, entrou apenas uma criança… uma menina japonesa. Nunca vi criança tão educada, não tinha nem 7 anos, ela brincava e conversava com os hóspedes (em japonês e inglês)… nunca vi nada igual.
    Todos nós já fomos crianças.. e fomos pestes que deram trabalho para nossos pais… fui educado de forma bem severa… e hoje sou um adulto até que normal.
    Abraço!

  7. Estou gargalhando com o seu texto, Philipe. Tenho vários amigos e familiares que dizem o que você escreveu. Gente, eu sou chata demais com a minha filha. Dizem que sou muito rigorosa, mas graças a Deus, por isso, posso levá-la a qualquer lugar e ela sabe entrar e sair sem que ninguém nos lance um olhar assassino. Minha filha nunca deu piti, nunca fez malcriação nem gritou em lugar público. Viajo com ela em avião desde que ela era um bebê. E até o pessoal de bordo comentava isso comigo: “gente!, que menina educada”. Alabado seja Deus? Não! Fui eu mesma que eduquei! Assim que graças a mim, a ter sido exigente e corrigir à exaustão, que ela hoje é uma pessoa educada e com sentido comum.
    Detesto criança mal educada, detesto ainda mais adulto mal educado e odeio pai sem noção, tipo “meu filho precisa de liberdade do contrário a gente limita a criatividade e a liberdade de expressão da criança”. Sempre disse para quem quis (e também para quem não quis) escutar: criança precisa de limite e de disciplina. O resto é mentira.
    Adoooro poder entrar hoje num restaurante ou qualquer outro lugar com a minha filha, ver uma criança ou uma família de mal educados e escutar a minha filha dizer: “Que horror! Quanta falta de educação”.

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