245Trioxina

Você não me conhece
Você nunca me viu
Você que já não passa
De uma presa no meu covil

De noite na escuridão
Em busca de qualquer caça
Meu corpo só podridão
Desesperança de uma carcaça

Em meio aos excrementos
Não tenho mais pensamento
Só a fome, a dor e a agonia
Caçando na noite, oculto de dia

O tempo não faz sentido
Pro meu corpo carcomido
Escuto um fraco gemido
de um jovem todo aturdido

Me arrasto pelo mangue
ouvindo os gritos desesperados
já sentindo o cheiro do sangue
de um infeliz apavorado

Você não me conhece
Você nunca me viu
Você que já não passa
De uma presa no meu covil

Quando alcanço a carnificina
Solto o urro ameaçador
Antes uma menina
É carne pra curar a dor

Ataco com dentadas e loucura
Mordo na carne despedaço a pele
Vou engolindo gordura
No frenesi que me impele

Quando os outros chegam já estou de saída
Só sobrou os ossos na poça de xixi
Já enchi meu bucho com a carne comida
Vou pro meu canto, sou morto, zumbi

Você não me conhece
Você nunca me viu
Você que já não passa
De uma presa no meu covil

Vou pro meu canto, sou morto, zumbi!

Vou pro meu canto, sou morto, zumbi!

Vou pro meu canto, sou morto, zumbi!

 

FIM

 

Esta é uma letra de metal pra banda da minha irmã. Mas se alguém quiser fazer uma podreira musical em cima disso aí, fique à vontade. Depois me manda que eu posto aqui pra galera ouvir no que deu.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Cara, vou fazer uma música com essa letra… tipo um heavy metal  melódico, o que você acha? Acho que tem tudo a ver, não acha? Hem… hem… hem… ?

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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