Superação: Ele vivia no lixão em busca de comida. Encontrou livros velhos e se formou em Medicina

Hoje recebi esta bela história de superação lá no Facebook. É a história do Cícero, um cara que cresceu abandonado, vivendo de sobras e restos num lixão e que num esforço inacreditável, consegue se formar em Medicina.

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Ele tinha tudo para dar errado. Mas decidiu contrariar os paradigmas de um garoto pobre, negro e criado em meio à violência, drogas e alcoolismo. Cícero Pereira Batista tem 33 anos que podem ser triplicados pelas experiências que viveu. Após tirar literalmente do lixo sua esperança de uma vida melhor, hoje comemora a conquista do diploma de médico conquistado graças à obstinação, como ele mesmo define.

Foi na quadra 20 da QNL, mais conhecida como Chaparral e pelos altos índices de violência, que o então menino Cícero cresceu. Na época ainda era chamado de Juca pelos sete dos 20 irmão que conseguiram sobreviver à pobreza.

Quando tinha apenas três anos, o pai morreu e o futuro que já seria difícil se tornou pior. A mãe de Cícero encontrou no álcool a fuga para as mazelas da periferia que tomaram conta de sua casa. O irmão mais velho passou a traficar e usar drogas. Momentos que marcaram a mente de Juca.

— Meu pai, antes de morrer, pediu ao meu irmão mais velho que cuidasse de nossa família, mas ele não suportou. Ele se envolveu com as drogas e passou a usá-las dentro de casa. Isso aqui era cheio de gente drogada. Eu via meu irmão cheirando cocaína ao meu lado.

Em meio ao caos, Cícero buscou meios para sua própria subsistência. E o foi buscar no lixo o que comer. Entre lágrimas, ele lembra o que precisava fazer para comer e ajudar a irmã mais nova.

— Eu tinha que chafurdar no lixo para encontrar comida. E muitas vezes encontrava pedaço de carne podre, iogurte vencido, resto de comida que ninguém queria. Era aquilo que me alimentava. E no meio do lixo surgiu a minha oportunidade de uma vida melhor.

No meio aos restos, Cícero encontrava livros e discos de vinis velhos. Os livros passaram a ser o refúgio de tanta desgraça. Os vinis, a trilha de uma trajetória que ele jamais imaginava percorrer.

— Eu lia tudo que encontrava pela frente. Eram livros velhos manchados pelo chorume de lixeiras de supermercados, mas era a única coisa que eu tinha. Os vinis eu escutava na casa de um vizinho. Beethoven e Bach foram minhas inspirações.

A irmã de Cícero o matriculou na escola pública próxima a sua casa. Só conseguiu chegar ao ensino técnico graças à ajuda de professores e amigos. Decidiu fazer o curso de técnico em enfermagem que passou em segundo lugar na seleção feita pelo Cespe, banca que integra a UnB (Universidade de Brasília).

Ao concluir o curso logo veio a primeira vitória. Foi aprovado no concurso da Secretaria de Saúde para técnico em enfermagem e passou a trabalhar no HRT (Hospital Regional de Taguatinga). Mas ainda era pouco para quem estava acostumado com tanta dificuldade. Então ele buscou o que já procurava desde a infância. Passou para o vestibular de medicina em uma faculdade particular de Araguari.

Cícero estudava de segunda a sexta-feira e aos fins de semana tirava plantão de 40 horas no HRT. O salário que recebia ia todo para o pagamento da mensalidade. Sobrevivia de doação e da própria determinação.

Como a rotina estava muito difícil, Cícero decidiu fazer o Enem e tirou nota suficiente para lhe garantir uma bolsa de estudos em uma faculdade particular do DF. Passou a estudar medicina no Gama onde enfrentou o preconceito racial e a rotina de estudos.

— Eu nunca pensei em desistir. Meus companheiros sempre foram os livros e a música clássica me dava leveza de espírito para seguir em frente. Eu pensava que se Beethoven se tornou um dos grandes compositores da história eu também poderia me tornar um bom médico.

E deu certo. No dia 6 de junho deste ano, o menino Juca se tornou o Dr. Cícero Batista. Na formatura foi ovacionado por professores, colegas e os pais daqueles que costumavam discriminá-lo por ser negro e pobre.

Hoje faz questão de contar a própria história no lugar onde tudo começou. A casa ainda sem nenhum conforto na QNL 20 é o lugar que abriga a mãe e os livros achados no lixo e nas paradas de ônibus. Os planos agora são outros, mas sempre focados em dias melhores.

— Eu quero justificar a confiança que meus professores e meus amigos depositaram em mim. Por isso estou focado em me tornar um bom médico, dar uma vida melhor para minha mãe e depois me especializar em psiquiatria ou pediatria. Mas ainda penso estudar Direito, quem sabe.

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Você pode até pensar que este é um caso único, que Cícero é um “ponto fora da curva”. De fato é sim, mas é um erro pensar que esta é a única história de perseverança onde um cara que tinha tudo para dar errado vai lá e dá certo. Há milhares de outros casos parecidos de superação. Aqui tem dois casos emblemáticos de superação:

Albert Einstein

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A história dele é bem comum. Até a idade de três anos, ele não falou uma única palavra. Aos nove, tinha ainda tantas dificuldades de se expressar que seus pais temeram que pudesse ser retardado mental. Na escola, um professor profetizou que ele não seria nada na vida. Mesmo assim, Albert foi um garoto que sempre estudou em escolas públicas, quando entrou na adolescência, aos 10 anos, desenvolveu uma timidez imensa e por isso se envolvia em diversas confusões, por muitas vezes seus pais foram chamados na escola, principalmente quando Einstein estava cursando a 5ª serie. Nunca foi um aluno exemplar, sempre sofreu bullying, e ia muito mal na escola com notas ruins. Quando Albert entrou no 8º ano, ele surpreendeu a todos, pois conseguiu notas muito melhores como nota E em Física, E em Química, E em Matemática e D em Línguas Latinas. Este caso se repetiu por 3 anos consecutivos. Quando mais velho Einstein ingressou em um curso técnico, porém nunca terminou.

Então um dia Albert Einstein resolveu brincar de Física, começou a analisar os livros de Física que nunca tinha dado importância, alguns livros sobre a sua biografia dizem que o cientista lia rapidamente os livros e dali já tirava suas maiores conclusões.
Com apenas 26 anos, porém, publicaria sua Teoria Especial da Relatividade – uma das mais extraordinárias revoluções da história das ideias.

Einstein alcançou uma dimensão só comparável à do filósofo grego Aristóteles (século IV a.C.) e à do físico Isaac Newton (1643-1727). Sua Teoria da Relatividade seria o marco fundador da Física contemporânea, com profundas repercussões em outros ramos da ciência. Ela daria a chave para a explicação da origem do Universo e para a desintegração do átomo. Mas a bomba atômica é a filha indesejada das elocubrações desse pacifista radical.

Hoje em dia reconhecido como o maior físico de todos os tempos (há controvérsias), Einstein conseguiu conquistar todo o reconhecimento através da sua força de vontade, sendo assim considerado um gênio e um fenômeno, já que nunca tinha sido bom nos estudos.

Steve Jobs

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Outra história de superação que foi bem comentada em tempos recentes, foi a vida de Steve Jobs, ex-CEO da Apple.
Steve era filho de mãe solteira, poucos dias depois de seu nascimento foi oferecido para adoção, após rejeições de algumas famílias ele foi enfim adotado pela família Jobs. Desde muito novo já sabia que era adotado. Quando completou 17 anos Steve entrou no Reed College, porém com 18 meses dentro da faculdade, resolveu desistir já que achava que era uma instituição muito cara e que não valeria a pena com os planos que tinha para a sua carreira.

Ele sempre declarou que foi graças às aulas de caligrafia da faculdade (Jobs criou uma fonte) que ele ganhou reconhecimento de design, e isso fez toda a diferença na história da Apple. Jobs conheceu Steve Wozniak e juntos fundaram uma empresa totalmente inovadora, a famosa Apple.

Pouco depois de fundar a empresa ele foi despedido pelo sócio, o que para ele foi muito bom, pois foi assim que ele conheceu sua esposa, casou-se e fundou mais duas empresas a Pixar e a NeXt. A NeXt foi comprada pela Apple em 1996, com a compra Steve acabou voltando para a diretoria da Apple e continuou até Agosto de 2011. Steve Jobs se despediu da empresa quando viu que por conta do câncer, diagnosticado em 2004, já não conseguiria mais exercer o seu cargo na empresa. Uma das citações que Jobs deixou para os seus apreciadores foi : “A morte é a melhor invenção da vida. Ela tira o que é velho do caminho e abre espaço para o novo”.

 

Volta e meia vejo gente que teve oportunidades na vida desperdiçando-as. Histórias como a deste cara, que tinha tudo para dar errado e seguiu em frente, são ao mesmo tempo inspiradoras e norteadoras para todos aqueles que enfrentam dificuldades. Se um cara que vive no lixão consegue com sua força de vontade virar um médico, você não tem direito de ficar igual bobo reclamando da sua vida.

Meta a cara e vá em frente!

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Ok, acho que vou ser o primeiro a apontar isso: Albert Einstein não ia mal na escola. Lembro que vi em algum lugar que na época dele a nota 1 era a mais alta e algo como o 5, a mais baixa. Isso levou a essa confusão

  2. Independente de qualquer coisa, não tem mais desculpa. A vida é difícil? É sim!! Mas as pessoas vencem e dão a volta por cima!!

    Bom mesmo é a pessoa chegar e dizer “não tó a fim”.

  3. Aproveitando o gancho do Phil e para os concurseiros de plantão, vou contar duas histórias de superação:

    A primeira, é de Reinaldo Moura de Souza que de motorista, virou juiz de Direito em SP.

    Este cara não veio de família abastada, nunca estudou em universidade ou colégio caro nem se matriculou naqueles famosos cursinhos preparatórios para concurso na carreira jurídica. Ex-motorista do Tribunal de Justiça de São Paulo (cargo que ocupou por seis anos e meio), ele trilhou um caminho incomum até o cargo de juiz de Direito da maior e mais importante corte estadual do país.
    Até então, Souza, que hoje tem 33 anos, nunca cogitara entrar para a magistratura. Caçula entre os três homens de uma família de seis irmãos, pretendia formar-se em agronomia para ajudar o pai, um pequeno produtor de laranjas. Chegou a prestar vestibular na Universidade Federal de Sergipe, mas não foi aprovado. Por um ano, trabalhou na lavoura e estudou nos horários de folga. Foi justamente nessa época que surgiu o passeio a São Paulo.
    Já que havia decidido ficar na metrópole, ele achou por bem conseguir emprego fixo. "Já namorava há quatro anos e pensava em me casar, construir família." No mesmo dia em que prestou concurso para motorista do TJ, fez prova para a Companhia de Engenharia de Tráfego e para investigador da Polícia Civil. Aprovado pelo tribunal, voltou dias depois à cidade natal e pediu em noivado a garota que conhecera na 5ª série.
    A convivência com juízes e o dia-a-dia dos tribunais o encantaram. Seis meses depois de entrar no TJ, estava decidido a estudar direito. Para conseguir sustentar a casa e pagar a mensalidade, teve de pedir bolsa à faculdade. Mas esse não era o único empecilho. Um dos pré-requisitos do concurso era ter experiência de três anos em atividades jurídicas. A solução foi prestar novo concurso, para oficial de Justiça. "Como motorista eu tinha muito tempo ocioso. Enquanto esperava um magistrado, aproveitava para estudar." Num só dia, conta, passava até quatro horas lendo. Só no último semestre da faculdade, foi convocado a assumir o posto de oficial de Justiça. No fim daquele ano, prestou concurso como treineiro. "Consegui boa pontuação, mas não o suficiente para chegar à segunda fase." No ano seguinte, sem dinheiro, tirou cópia do exame e fez o simulado em casa. "Percebi que estava no caminho certo porque a nota já era suficiente para ser aprovado." Em dezembro do ano passado, após acumular a experiência exigida, prestou o primeiro concurso "para valer".
    Foram quatro fases eliminatórias, incluindo provas escrita e oral, além de entrevistas com desembargadores e exame psicológico. Souza obteve a 36ª posição, entre 86. "O que mais me chamou atenção nesse rapaz foi o português impecável", lembra o desembargador Camilo, que presidiu o 179º concurso para juiz do TJ.
    A posse de Souza ocorreu em agosto, diante dos pais e de alguns irmãos, que vieram de Boquim especialmente para assistir à cerimônia. Agora, ele quer mais é trabalhar. Afinal, ainda restam 24 prestações da faculdade. Mas está satisfeito. "Realizei meu sonho", resume.

    A segunda história é de Ubirajara Gomes da Silva que de mendigo, passou a ser funcionário do Banco do Brasil.

    Enquanto vivia de fazer bicos e pedir esmola, Ubirajara Gomes da Silva, de 27 anos, passou quase um ano carregando pelas ruas do Recife uma folha de papel dobrada com o comprovante de classificação no concurso do Banco do Brasil.
    Foi em 2008 que ele foi convocado para assumir o cargo de escriturário, cujo salário inicial é de R$ 942,90, mais gratificação de 25%.
    Silva ficou na 136ª posição, entre 171 classificados para trabalhar no Recife. A aprovação no concurso não significa apenas um emprego para ele. Morador de rua há 12 anos, Silva finalmente vai realizar o desejo de ter um lar.
    Na época em que passou, Ubirajara viveu dias de "celebridade" nas ruas da capital pernambucana e também no Orkut (Deus o tenha) – quase 400 recados foram postados em seu perfil com saudações pela conquista e votos de boa sorte, principalmente de candidatos a concursos. Mas como um morador de rua tem um perfil no Orkut? Silva diz que costuma usar computadores em bibliotecas públicas e lan-houses que cobram preços baixos pelo uso. “Eu escolho entre comer ou acessar a internet”, conta. E foi pela rede mundial de computadores que ele leu o edital do concurso, conseguiu material de estudo e trocou informações com outros candidatos.
    O concurso teve mais de 19 mil candidatos inscritos. A prova, realizada em agosto do ano passado, tinha 150 questões – ele acertou 116. “As pessoas me diziam para prestar para cargos de nível fundamental, mas eu sabia que podia tentar para nível médio”, diz.
    Silva fugiu da casa onde morava com a avó materna e quatro irmãos aos 15 anos. Ele estava na 6ª série, em 1995. Em 2001, decidiu voltar a estudar e recebeu diploma de ensino médio após ser aprovado no supletivo. Ele diz que passou a ler até três jornais diários de grande circulação por dia, além de livros sobre economia, um de seus assuntos preferidos. Ele sempre carregava uma pasta cheia de cópias de apostilas e provas anteriores e estudava em praças e bibliotecas. Hoje, Silva pensa em fazer universidade. Suas preferências são pelos cursos de ciências contábeis, economia e administração.

    Nunca desista. Tombos sempre existiram. Erga a cabeça e corra atrás de seus sonhos. Batalhe por eles. Supere-os. Vence-os. E só um detalhe: Não será fácil. =)

  4. Ok, histórias bonitas mas é um argumento que fomenta a visão burguesa de que a culpa de uma pessoa ser pobre é dela mesma.

    • Eu sinceramente não vejo porque a história de alguém que comia lixo e correu atrás de estudar seja uma história burguesa, até porque ele estudou em escola pública. Não teve papai para ajudar em nada. Agora, ele é um ponto fora da curva? Eu penso que sim. Penso que não é nem 1% da população que tem essa garra, esse ímpeto, mas não encontro nenhum elemento de natureza burguesa nesse cara, aliás essa conversa de burguesia é papo de professor de História militante, ou assecla do Lula, com sua famosa “elite branca” e anônima ao qual ele aponta e credita todos seus problemas e fracassos políticos. É fácil bater e culpar uma massa amorfa e invisível, que só ele vê, mas jamais teve a ousadia de nomear, porque ele mesmo faz parte desse seleto grupo de poderosos, e cansou de financiá-los com ajudas muito “amigas” aos banqueiros, aos amigões da Anfavea e etc.
      Você pode até argumentar que histórias de superação, sobretudo superação financeira estejam alinhados com uma “ideologia” segundo a qual, uma pessoa da classe mais pobre, mais miserável consegue ascender na pirâmide social por seus próprios méritos. Curiosamente, a história do ídolo máximo do PT é justamente uma história de superação, onde um cara pobre – e esperto pra cacete- chega a presidente do país. No entanto, nunca vi militante alegando que a história de vida do Lula é “argumento de visão burguesa”.

      • Philipe, só “clareando” um pouco o que o Danilo M quis dizer.
        Na verdade a “Burguesia” se utiliza de histórias como a do Cícero, para culpar a classe pobre por sua própria condição, ou seja, a culpa do pobre ser pobre é dele mesmo, pois ele não teve capacidade e/ou força de vontade para ascender. Não quer dizer que a história do Cícero seja burguesa, pelo contrário!
        É um dos argumentos para se manter o “status quo” da situação das classes sociais. É mais fácil acusar o pobre de seu próprio fracasso, do que assumir que a grande maioria dos que estão nas classes mais elevadas e/ou dominantes estão nesta situação porque o meio propiciou todas as condições necessárias para tal.
        É a velha história da meritocracia. Se pegarmos duas pessoas e as colocarmos em situações idênticas, muito provavelmente ambas obterão sucesso se se esforçarem, porém os “Cíceros” não estão em pé de igualdade com aqueles que nascem mais abastados. Daí ele ser o “ponto” fora da curva!
        Um vídeo legal sobre meritocracia:
        https://www.youtube.com/watch?v=kJu5BWsa1_0

      • Philipe, não estaria você também debatendo contra um “inimigo” imaginário? (Pelo menos no que se refere a esse comentário) O Danilo não incluiu o exemplo do post na burguesia, mas como um elemento a ser usado no discurso desta. À parte de concordâncias e discordâncias, infelizmente é um ponto longe, muito longe da curva.

      • Falou tudo Philipe, essa maldita visão de que todos somos vítimas do sistema corta na raiz a vontade de qualquer pessoa querer superar as dificuldades da vida. Se todos seguissem o que diz aquela música do Roberto Carlos, “é preciso saber viver”, o mundo seria bem melhor, “se o bem e o mal existem, você pode escolher”…

    • Eu acho que a moral da história é que a responsabilidade por sair da pobreza é da própria pessoa. Os militantes de esquerda e os partidos que defendem sempre tem essa visão “do passado”, de descobrir de quem é a culpa. Está na hora de começar a falar em futuro e o que fazer no presente para que o futuro venha da melhor maneira.

      Toda discussão política na internet gira em torno de “nós” e “eles”, “quem fez mais e melhor” e “quem rouba mais ou menos”. Aí quando o cara consegue algo por mérito próprio vem o esperto dizer que é culpa da burguesia.

  5. Bela história de luta, perseverança e amor aos livros e ao conhecimento. Parabéns, Cícero, que não desistiu e conquistou seu sonho de vida.

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