Ronda

Já é tarde.

Um cachorro cheio de pulgas abana seu rabo e olha pra mim com seus olhos pidões. Eu olho para eles e depois torno a me virar sobre o balcão, dando-lhe às minhas costas. Torno a observar atentamente a nata que recobre o caldo de uma carne assada. Eu reconheço aquela travessa. Ela está ali há 15 dias. Intacta. Talvez isso talvez explique a nata.

Um velho gordo toma cerveja sozinho ao fundo do bar.

Ele pede um pedaço de carne assada e arroz. A moça olha pra mim e meio que sorri. Eu penso: ” mais um vai ter caganeira no mundo”.

Eu olho para o último pedaço de coxinha que estou comendo. É um pedaço seco e sem frango, que ainda recobre um palito de dente quebrado. Olho pra trás e não precisava, pois eu sabia que aqueles olhos pidões, famintos e mendicantes das míseras migalhas, que imploram por qualquer merda ainda estão apontados para mim.

Eu tiro o palito e jogo para o cão. O pedaço seco de coxinha nem toca o piso de ardósia fosco do bar. O cão pega no ar e dá cabo dele tão rapidamente que me intriga se de fato joguei alguma coisa ou foi apenas imaginação. Em seguida, é o cão que me dá as costas. Ele avança pelo bar e prostra-se em frente ao outro homem. Cão esperto.

Eu estou ali já tem quase uma hora e meia esperando um pessoa. E ela não vem.

Olho cada detalhe daquele lugar infecto. As paredes de azulejos azulados. O São Jorge sobre seu cavalo branco espeta um pedaço quebrado de dragão na imagem de gesso coberta com poeira escura. A poeira escura dá o tom ao local. Ela se acumula na fina teia de aranha que revoa no teto. Noto que o ventilador que está quebrado tem uns fios soltos. A mancha de gordura revela que em algum tempo no passado aqueles fios desciam pela parede até uma caixa de luz enferrujada que está parcialmente encoberta por caixas de cerveja vazias.

Podemos dar nota para um bar pé sujo pelo número de porcarias que pendem no teto e das caixas de cerveja vazias que ladeiam as portas de entrada enferrujadas e sujas de graxa. Aquele era um bar pé sujo profissional. Mesmo que as paredes e as portas não berrassem isso aos meus olhos já acostumados a restaurantes de estrada e becos infectos, os freqüentadores fariam isso.

Há uma fauna rica que freqüenta o lugar. No fundo do bar está o velho solitário, que bebe sozinho. Ele come uma garfada com vontade. Enfia um pedaço substancial de carne assada com nata bacteriana na boca e um pedaço de couve ainda fica pendurado no canto da boca, onde pontinhos de farofa lhe caem sobre a barriga.

No outro canto estão dois homens. Discutem futebol. Eles também estão ali todos os dias.

E na porta uma velha mesa de sinuca, ou bilhar. Empenada, mas em franca utilização. Ela é palco de uma guerra silenciosa entre os cobras do taco. Eles tomam cerveja segurando o copo pela borda. No dedo mindinho está sempre um cigarro a amarelar os dedos magros e os bigodes brancos. E na outra mão, o taco ensebado com o qual fazem suas jogadas.

Passa uma moça. É a empregada de um dos apartamentos do final da rua. Ela leva o menino e olha com o olhar comprido lá pra dentro. O jogo pára como num intervalo de futebol. Os olhos dela movem-se rapidamente, um a um, buscando em cada figura semi-viva daquela caverna urbana, alguém que ela conhece. Mas ele não está ali. E ela se vai, sem reduzir o passo, rebolando as ancas e levando o filho da patroa pela mão, e consigo, todos os nossos olhares transbordantes de desejo. O desejo… Eis a fraca chama de vida que ainda resta em cada um de nós.

Eu olho as horas. Peço mais uma branquinha.

Enquanto a moça enche o copinho à minha frente, eu continuo a observar meus companheiros do purgatório. Ali está um cara, olhando hipnotizado para uma televisão Telefunken com mais chuviscos que imagem, de onde inclusive pende na ponta de uma antena uma bolinha esfiapenta de bombril.

Ele olha atento para um jogo qualquer no Maraca.

Atrás dele, na rua, numa mesa de metal da Kaiser, estão seis garrafas de cerveja vazias, um prato com uns ossos e outro com algo não identificado, mas que à primeira vista e do ângulo que estou, parece ser bolinho de bacalhau. Nesta mesa estão dois homens e duas mulheres.

Os homens aparentam ter entre trinta e três, trinta e quatro. Ou quem sabe um pouco além. Não mais que quarenta. Um é mais velho, a julgar pelos cabelos brancos.

Eles são negros. Um está de camisa. Uma camisa do vasco. O outro sem. Ambos usam anéis e pulseiras douradas. O sem camisa é o mais velho e tem um cordão grosso que parece ser de ouro, onde um anel pende a balançar quando ele se inclina para pegar a cerveja. Ele passa a mão no ombro da moça e ela sorri sem graça.

Eu fico olhando. Sempre estou ali. Estou ali olhando. Olho para fora para não ter que pensar. Olhar para dentro é sofrer.

Os homens contam piadas picantes. Eu tento escutar, mas a Tv Telefunken geme seu chiado alto e eu não ouço grandes coisas além de propagandas das Casas Pernambucanas.

As mulheres levantam-se. Elas vem juntas até o interior do bar. A moça sai de cima do balcão onde apóia os peitos e arrasta aquela carcaça cansada até aquele mini-biombo onde uma placa de papelão mal escrita deixa ver: Caixa.

Elas pedem cigarro. Uma pega um Halls. E eu sei o que vai acontecer.

O Halls é o signo materializado do prenúncio do beijo na Boca. É como quando a mulher mexe no cabelo alisado com Enê. E elas já fizeram isso a quarenta e dois minutos atrás, emitindo o primeiro sinal. O Halls sabor cereja. Eu me lembro por instantes de fragmentos do meu passado, quando sentia o sabor de Halls de cereja, cerveja e cigarro na boca de uma mulher. É um sabor ruim. Um sabor ruim que me faz lembrar da noite, da madrugada. De festas e de sexo. Então é um sabor ruim mas que é bom.

As moças voltam. E eu me lembro que esqueci de observá-las. De anotar mentalmente cada curva. Cada decote sensual de onde podem se ver dois potentes lacto-mísseis a ocultarem-se sob um decote minúsculo de malha. Elas usam sandálias baratas. Não são Havaianas, mas sandálias que imitam as Havaianas. E estão sujas. Um par é verde. O outro vermelho. Eles pendem balançando na ponta dos dedos. Os dedos tem um esmalte vermelho escuro. Uma pontinha descascada.

Um dos homens não para de olhar para os pés de uma delas.

Pobre fetichista. Todo homem é fetichista num certo grau. Fetiche e mentira. Eis a alma do homem.
Muitas vezes, o homem que diz que não tem fetiche por pés, é porque tem a mentira em maior grau no sangue.

E o pé da moça é belo, reconheço. Mas as coxas são mais. Elas estão enfiadas em apertadas calças de lycra suburbana, onde eu consigo prever onde estará cada uma das estrias e celulites ocultas e uma calcinha cor da pele. Mas isso não importa. As mulheres são belas apesar das calcinhas cor da pele.

Os cabelos negros foram alisados com fortes doses de Enê. A raiz revela umas voltinhas denunciadoras do cabelo negro. Apenas baseado nisso posso supor que são passistas. As passistas são as primeiras a alisar os cabelos, para ter o que balançar na avenida. Além disso, são mulatas. Quase como as do Sargentelli. Mas essas são as legítimas mulatas suburbanas do gueto pobre. Não posso dizer se são mulatas de nascimento, de praia ou de profissão. Só sei que são deliciosamente suburbanas nos modos. Riem alto. O sorriso é largo, cheio de dentes, branquíssimos. Os lábios, portadores de uma camada de batom de cor ainda mais escura que os esmaltes das unhas. Elas e eles se entreolham de um jeito sacana. A mais velha é mais esperta. Mais madura. Deve ser uns oito anos mais velha que a outra, novinha. A novinha tem os pés lindos. A mais velha, não. Ela tem uma pata de drácula. Porém, ainda assim, é mais sensual. Mais gostosa de corpo.

Mais atrevida. Atre-vida. Vida. Ela é vivida. Sim, bem mais. E sabe o que deve fazer, e quando. Até o momento em que deve rir e como a gargalhada dela termina num lento murmurar gosso, um ronronar que remete qualquer homem ao gemido de prazer feminino. O mais belo dos sons.

A outra é mais inocente. Está ali aprendendo o ofício. Ela observa a amiga atentamente. Talvez sejam primas, eu penso. Parecem-se levemente. Então eu vejo algo com um brilho discreto na mesa. A mais nova pega na bolsinha pendurada na cadeira da Kaiser. Tira um maço de cigarros. Ela fuma Cigarros Vila Rica. Os cigarros do Gerson. Eu pensei que esta merda não existisse mais.

Um dos homens, apressa-se em futucar as calças. Ele retira um isqueiro e galantemente atende aos anseios de fogo da jovem. A mais velha faz um gracejo sobre ter ou não ter fogo. E toma um gole de cerveja. Eu vejo a marca indefectível dos lábios grossos na borda do copo e penso naquelas marcas em minha pele.

Eu torno a olhar as horas. Olho para o relógio de parede. O relógio está apoiado precáriamente em uma lata de massa de tomate, ao lado de uma folhinha. É um estreita prateleira de onde pende um mostruário de vários blisteres de Sonrisal e barbeadores. O bar é cheio de prateleiras. As mais altas ostentam empoeiradas garrafas de vinho Galiotto. Pinga e chonhaque vagabundo sem marca enchem as restantes. Todos os donos de bares desse tipo amam exibir pelas paredes essas garrafas feias de cachaça.

Homens entram e saem do bar. Um desses avulsos entra e senta-se ao meu lado. Ele tem uma suvaqueira que dá uma impressão de que esfregou um cadáver de gambá sob as axilas. O homem usa um boné todo respingado e eu sei que ele é pintor de parede. O homem estende uma nota de mil cruzeiros e pega um copinho de conhaque. Ele vira o copo e pede mais um. A moça esperta espera até que a nota saia da emboleira daquele bolso sujo e vá até o balcão. Só então ela enche novamente o copo. Ele toma. E se satisfaz. Pergunta sobre o jogo para o homem da tevê. O homem da Tevê toma um gole na cerveja, a esta altura quente, e confirma o placar de dois a zero.

O pintor solta um palavrão e sai.

Eu torno a observar a mesa de fora. Ali ainda estão os casais. Agora a mais nova está passando o pé dela sobre o pé do cara mais velho. É uma coisa discreta, sob a mesa. O outro ainda troca olhares com a mais velha. Eu acendo um cigarro. Estou sem isqueiro e a moça do balcão acende pra mim. A moça do balcão é a Regina – eu chamava ela de Gina até dois anos atrás, mas hoje ela já atende por Gi. A Gi quis casar comigo tem uns cinco anos. O pior é que eu também pensei em casar com ela. Só que o pai dela era matador. Eu tive medo. Hesitei. Este foi meu erro.

Outro corajoso arriscou e levou. Fez três filhos nela e depois sumiu. Foi comprar cigarro e não voltou mais. É por isso que a Gi me olha com olhar sofrido. Um olhar sofrido de abandono. De falta. De carência. Um olhar que não nega seu amor, seu carinho, nem diz que me esqueceu. Mas eu finjo de morto. Eu sei que a Gi está despertando alguma coisa num traficante da área. Nao sou bobo. Todo informante da civil sabe das coisas. Não que eu seja dedo. Mas sabe como é. Tenho amigos. Amigos que tem amigos. As coisas vazam. Antes da Gi, antes das crianças sem pai, está a minha vida. Então eu só vou ao bar. Olho pra ela, bebo e fumo no balcão. Eu mantenho a Gi ligada a aparelhos. Sei que se eu for embora ela morre. Talvez se mate. Mas eu finjo não notar isso.

Trago o cigarro. Olho novamente para fora.

Do outro lado da rua, onde os carros estão estacionados, eu vejo uma variante marrom e um Fusca. Como tem Fusca no Brasil… Puta que pariu.

Sorrio achando graça da minha rima infantil.

Eu vejo que o homem mais novo levanta-se e pega na mão da mulata mais velha. Eles saem, abraçados. A morena balança as ancas largas de parideira. O que é uma mulher senhora de sua própria sensualidade…

Os outros dois, continuam lá. O homem sem camisa, que traz a aliança pendurada no cordão de ouro olha em silêncio para a mocinha bonita. Ela morde a ponta da unha, displicentemente olhando para ele. Ele lentamente leva a mão como se fosse pegar o copo. Pega o dela. Ela apenas olha.

Ele bebe.

Ela sorri e diz algo sobre segredos. Agora quem sorri de um jeito sacana é ele.

No outro canto da porta, os três caras comemoram uma vitória no bilhar.

Do outro lado da rua, na porta do Fusca, está uma mulher parada. Uma mulher branca. Quarenta e poucos. Magra. Cabelo liso pintado. Ela tem lágrimas nos olhos. Está parada. Uma estátua de cera. Parece um fantasma. Olha fixamente para o bar. Eu tento fazer a balística daquele olhar sofrido e vejo que ela olha para o homem que bebe com outra mulher na mesa de bar mal iluminada.

É noite. A luz do poste ilumina a fachada daquele bar e alheio a tudo isso, está o casal na mesa.
Ali a mulatinha pega na mão dele. Ele sorri. Ela levanta-se Vai até ele e o beija. É um beijo longo. Delicado. Sensual, que vai esquentando. Eu percebo as línguas dançando num bailado erótico.

Volto-me para o fantasma do outro lado da rua, encoberta pelo poste, que pacientemente continua olhando a cena. Ela tenta limpar os olhos com as mãos. Trêmula. E vejo que ela segura uma bolsa de couro antiquada nos ombros.

Eu tenho pena daquela mulher. Mais uma a descobrir na pele a desgraça da vida. Olho as horas. A alta madrugada denuncia o drama familiar do homem que não voltou para casa.

A pobre mulher abre a bolsa para pegar o lenço.

Eu sinto pena. Penso na minha.

Ela retira algo. Algo que brilha. Um carro passa. Uma rural Willys. Quando o carro se vai, a mulher está vindo. Ela atravessa a rua, prostra-se à frente da mesa do casal, em silêncio marcial. A situação é de uma certa solenidade. Todos olham. O homem empalidece. Não há gritos, nem palavrões. Apenas o silencio. O Olhar frio. As lágrimas tremendo no interior das órbitas. A mulher se assusta ao ver que a outra aponta um revólver. Alguém grita. Os homens do bilhar jogam-se para dentro do bar. A garrafa cai da beira da mesa. O cão sai correndo.

O homem tenta levantar da mesa. Tenta segurar a mulher.

Dois tiros. No peito. A mulata grita. Gi abaixa-se sob o balcão. E eu vejo o corpo do homem tombar. A mesa vira. As garrafas caem em sonoro estardalhaço. Copos se quebram.

A mulata tenta correr para o bar. Mas ela tropeça na soleira e é alvejada nas costas. No primeiro tiro ela já cai. Cai na frente do velho da Tv. Ele cola o corpo no azulejo ensebado. Tem os olhos arregalados para o corpo. Corre os olhos para a mulher que avança armada na nossa direção. Eu me mantenho firme. Já o velho cobre a cabeça com as mãos e escorrega a bunda na cadeira tentando se proteger de um modo instintivo.
A mulher triste adentra o bar. Ela olha para o corpo da outra caído. Soca mais dois tiros nas costas da mulata dos pés bonitos. O corpo resfolegueia atingindo pelos tiros. O sangue se espalha no chão esverdeado.

Eu apenas observo.

Ela olha pra mim. A arma quente na mão. O cheiro de pólvora no ar. As lágrimas ainda correndo pelo rosto inchado. O olhar fundo. Os lábios tremendo devagar. Ela contém um vulcão em erupção interna. Um turbilhão de desejos e sentimentos. Uma sensação de nenhum futuro, nenhum presente. Apenas um passado que avança sobre suas memórias com lembranças tristes como uma faca afiada.

Nossos olhares se tocam num abraço triste.
Ela leva a arma até a têmpora. Eu estou imóvel. Ela fecha os olhos e dispara, estourando sangue, miolos e tufos de cabelo ruivo sobre o caixa. O corpo cai desfalecido. Quando o corpo bate no chão, ela abre a mão e dela cai uma aliança que rola pelo chão do bar na direção da rua.

E há um súbito silêncio. Num pequeno instante, um fragmento fugaz da realidade me faz notar que todos estão escondidos e apenas eu testemunhei aquela mulher transtornada assassinar duas pessoas e em seguida dar cabo da própria vida. O instante irrompe em gritarias, em pessoas correndo par as ruas. Vem um monte de gente correndo para ver. Gi chora de susto, medo e também de felicidade. Felicidade de saber que o tiro que ela ouviu atrás da geladeira não era a minha despedida.

Eu me levanto do banquinho. Passo pelo corpo da pobre mulata caída na poça de sangue. Olho para o corpo do homem sob mesa. Os braços abertos entre os cacos de vidro e a poça de cerveja que ainda goteja da garrafa. O brilho da lâmpada do poste estoura e vejo que a aliança da mulher rolou e veio se alojar ao lado da pequena aliança de ouro amarrado no cordão do homem. Faço o sinal da cruz e ganho as ruas. Sumo na escuridão já ouvindo as sirenes surgindo ao longe.

FIM

Este foi um texto inspirado pela música RONDA interpretado pela Maria Bethânia. (no bom e velho método de criação à base de um copo de Coca-Cola )

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. É, meu caro Forrest, parece que assim como no filme, em que você estava em todos os lugares aonde aconteciam as coisas importantes, você deu uma passadinha nesse bar que o Vanzolini cantou.
    Parabéns, texto flúido e que prende a atenção… virei seu fã!!!
    Abraço!

  2. puta merda king kling.. cada dia q passa vc consegue me impressionar mais .. sinceramente essa foi uma das melhores que li, vc escreve de um jeito envolvente .. conta cada detalhe .. isso prende o leitor ..
    PARABENS cara ..

    Abraço do seu fã

    Leandro Carrasco

  3. Philipe meu amigo. Atrevo-me a te chamar assim por conhecê-lo de longa data, estive com você na torre com os “cana”, na aventura de bike, fui solidário com a sua dor quando abortou (o 8° passageiro)rs , conheço parte (bem pouquinho imagino) da sua imaginação, a exemplo : saci, dinossauros aventuras urbanas….
    Mas, até hoje, nunca havia me sentido compelido a comentar um post.
    Até hoje.
    Este texto caro amigo, está muito, mas muito bem escrito. Parabéns.
    Fico feliz e até orgulhoso por participar desde blog como leitor e ver que não perdeu sua essência Gump.
    Não desanima com a queda de ‘ibope’ não, sempre vão existir fábricas de Coca-cola pra consolar suas angústias….
    É isso, fica o abraço emocionado do seu amigo-leitor-fã.

  4. Cara! Mto Punk concordo com o cara ali! Mas acho que vc tinha que comprar uma máquina de coca cola daquelas de McDonald’s e deixar do seu lado… O texto prende mto a atenção… as imagens passam na nossa frente como se estivesse acontecendo… Show de bola!
    Parabéns!

  5. Cara q texto, q narrativa me levou a imaginar tintin por tintin tudo que havia no bar, todas as formas dos personagens porra me fez lembrar Sincity.
    Não querendo comparar, mais leve isto como um elogio pois Sincitty e uma das melhores narrações do cinema se não a melhor…

    Cara o texto esta perfeito…

  6. Estou aqui não para comentar o artigo, mas pra dizer que não vou para cama sem antes passar pelo MUNDO GUMP. Como internauta vicidíssima em buscar artigos e coisas interessantes pela internet, depois que descobri você, não fico sem passar por aqui para ler suas postagens! Mas não é só pela criativa forma de abordagem dos “posts”, mas pelo humor e críticas inteligentes. PARABÈNS! Tenho convidado aos meus amigos que estejam visitando aqui. Estarei linkando vc no meu BLOG. Abraço e Sucesso! Judite Dinorá – Budapeste/Hungria

  7. caramba cada dia que passa o philipe se supera.
    eu ja sou leitor de longas datas do mundo gump, e confesso que essa foi uma das melhores.
    o philipe descreve tao bem as cenas que conforme eu vou lendo vou criando as cenas na minha cabeça, me teletransportando para dentro da historia.
    philipe cara, vc é um gênio. agradeço por vc poder compatilhar essa sua criatividade e esses seus talentos conosco.
    ainda quero ver voce dando uma entrevista no programa do jo.

  8. Gente, que coca é essa que esse moço bebe…
    oO
    Eu já escrevi um texto inspirado no “Domingo no Parque”, do Gil.
    Nhá, mas é claro que não chego a seus pés, né, seu coiso.
    >=[

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